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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Dinastia Rothschild Poder Dominante

Há muitos anos,as palavras banqueiro internacional, Rothschild, dinheiro e ouro, exercem certo tipo místico de fascínio sobre muitas pessoas em todo o mundo.


Ao longo dos anos nos Estados Unidos, os banqueiros internacionais tornaram-se alvos de muitas críticas de uma ampla variedade de indivíduos que ocuparam cargos de alto escalão de atuação pública – homens que sabia o que estava acontecendo por trás dos bastidores da política e das altas finanças.


Andrew Jackson, o único dos presidentes americanos cuja administração aboliu totalmente o déficit público, condenava os banqueiros internacionais como um ‘ninho de víboras’ que ele estava decidido a ‘desenraizar’ do fulcro da vida americana. Jackson afirmava que se a população compreendesse como essas víboras operavam na cena americana, “haveria uma revolução antes do amanhecer”.

O congressista Louis T. McFadden, que por mais de dez anos foi presidente do Comitê dos Bancos e da Moeda, afirmou que os banqueiros internacionais são um “um tenebroso bando de piratas financeiros que cortariam a garganta de um homem para conseguir arrancar um dólar de seu bolso… Eles são predadores do povo destes Estados Unidos.”

Mayer Amschel Bauer nasceu em Frankfurt, na Alemanha, em 1743. Ela era filho de Moisés Amschel Bauer, um ourives itinerante que também emprestava dinheiro a juros que, cansado de suas peregrinações na Europa oriental, decidiu fixar-se na cidade em que seu filho primogênito nasceu. Ele abriu uma loja, ou escritório de contabilidade, na Judenstrasse (a Rua dos Judeus). Do lado de fora da porta da loja ele colocou um Escudo Vermelho bem grande.

Em uma idade precoce, Mayer Amschel Bauer mostrou que possuía imensa capacidade intelectual, e seu pai passava muito tempo ensinando-lhe tudo o que sabia sobre a atividade de emprestar dinheiro, e as lições que ele tinha aprendido de muitas fontes. O velho Bauer originalmente queria que seu filho estudasse para ser um rabino, mas a morte prematura do pai colocou um fim nesses planos.

Alguns anos após a morte de seu pai, Mayer Amschel Bauer foi trabalhar como escriturário em um banco dos Oppenheimers, em Hannover. Sua capacidade superior foi rapidamente reconhecida e seus progressos na firma foram rápidos. Ele recebeu uma participação minoritária.

Pouco tempo depois ele retornou a Frankfurt, onde conseguiu comprar o negócio que seu pai tinha aberto em 1750. O grande Escudo Vermelho ainda estava sendo exibido na porta. Reconhecendo o verdadeiro significado do Escudo Vermelho (seu pai tinha adotado esse emblema da Bandeira Vermelha, que era o emblema dos judeus de mente revolucionária na Europa Oriental), Mayer Amschel Bauer alterou seu nome para Rothschild; desse modo a Casa de Rothschild passou a existir.

A base para uma vasta acumulação de riqueza foi lançada durante os anos 1760 quando Amschel Rothschild renovou sua amizade com o general Von Estorff, para quem ele realizava alguns serviços enquanto trabalhava no banco Oppenheimer.

Quando Rothschild descobriu que o general, que era agora um adido na corte do príncipe Guilherme de Hanau, estava interessado em moedas raras, decidiu tirar proveito da situação. Oferecendo moedas valiosas e jóias por um bom desconto, ele logo caiu nas graças do general e de outros membros influentes da corte.

Um dia ele foi levado à presença do próprio príncipe Guilherme. Sua alteza comprou algumas de suas moedas e medalhas raras. Essa foi a primeira transação entre um Rothschild e um chefe de estado. 


Rothschild começou a fazer negócios com outros príncipes.
Não muito tempo depois, Rothschild tentou outro plano para garantir sua entrada diante de vários príncipes locais – e para levar adiante seus próprios objetivos! Ele escreveu cartas bajulando as vaidades dos príncipes, ao mesmo tempo em que pedia o patrocínio deles. Uma típica carta dizia mais ou menos assim: “Tem sido uma alta distinção para mim poder servir Sua Serena Alteza em várias ocasiões e para sua graciosíssima satisfação. Coloco-me à sua disposição para oferecer todas as minhas energias e toda minha fortuna para servir ao Sereno Príncipe sempre que desejar no futuro. Um incentivo especialmente importante para esse fim seria se sua Serena Alteza me distinguisse com uma indicação como um dos fornecedores da corte de Sua Alteza. É com ousadia que faço esse pedido, tendo porém certeza que com isso não estou causando nenhum problema; ao mesmo tempo, para mim tal distinção elevaria minha posição comercial e seria útil de muitas outras formas, que certamente abrirão meus caminhos e garantirão meu sucesso aqui na cidade de Frankfurt.”

Suas táticas funcionaram. Em 21 de setembro de 1769, Rothschild pôde afixar uma placa com o brasão de Hess-Hanau na frente de sua loja. Em letras douradas, a placa dizia: “M. A. Rothschild, por designação, fornecedor da corte de sua Serena Alteza, o Príncipe Guilherme de Hanau.”


Em 1770, Rothschild casou-se com Gutele Schnaper, que tinha dezessete anos. Eles tiveram uma grande família, consistindo de cinco filhos e cinco filhas. Os filhos eram Amschel, Salomão, Natã, Kalmann (Carlos) e Jacó (ou Jaime).

A história registra que Guilherme de Hanau, “cujo brasão tinha sido famoso na Alemanha desde a Idade Média”, era um negociante de carne humana. Por um preço, o príncipe, que tinha ótimas relações com várias famílias reais da Europa, alugava tropas de mercenários para qualquer país. Seu melhor cliente era o governo britânico, que queria tropas para projetos como tentar manter os colonos americanos na linha.
Ele se saia excepcionalmente bem em seu negócio de aluguel de tropas. Quando morreu, deixou a maior fortuna já acumulada na Europa naquele tempo, $ 200.000.000. O biógrafo de Rothschild, Frederick Morton, descreve Guilherme como “o tubarão de empréstimo de sangue azul mais frio da Europa”. (The Rothschilds, Fawcett Crest, 1961, pg 40)

Rothschild tornou-se um agente para esse negociante de‘gado humano’. Ele deve ter trabalhado diligentemente em seu novo cargo de responsabilidade porque, quando Guilherme foi forçado a fugir para a Dinamarca, deixou 600.000 libras (avaliadas então em $ 3.000.000) sob a custódia de Rothschild.
De acordo com o falecido comandante William Guy Carr, que foi um oficial da Inteligência da Marinha Real Canadense, e que teve excelentes contatos nos círculos de inteligência em todo o mundo, o fundador da Casa de Rothschild traçou os planos para a criação dos Illuminati e depois confiou a Adam Weishaupt a organização e o desenvolvimento.

Sir Walter Scott, no segundo volume de A Vida de Napoleão, diz que a Revolução Francesa foi planejada pelos Illuminati e foi financiada por banqueiros europeus. É muitíssimo interessante que esse livro (que este autor já leu) é o único de Walter Scott que não aparece sob seu nome em qualquer das obras de referência‘autorizativas’. Ele é agora um livro ‘não existente’!  Mais Fatos  “Típicos do Mundo dos Negócios”


Rothschild dinheiro escondido em tonéis de vinho escapando dos soldados
Para um relato do que aconteceu em seguida, voltemos-nos para a Jewish Encyclopedia, edição de 1905, vol. 10, pg 494: “De acordo com a lenda, esse dinheiro foi escondido em tonéis de vinho e, escapando da busca dos soldados de Napoleão quando eles entraram em Frankfurt, foi restaurado intacto nos mesmos tonéis em 1814, quando o príncipe eleitor retornou para seu território. Os fatos são um pouco menos românticos e mais típicos do mundo dos negócios.”

Preste atenção particularmente às últimas palavras, pois elas estão repletas de significado. Aqui, uma importante autoridade judaica diz o que Rothschild realmente fez com os $ 3.000.000 foi “mais típico do mundo dos negócios”, a partir de um ponto de vista judaico, do que foi dito na lenda.
A verdade da matéria é que Rothschild embolsou o dinheiro do príncipe Guilherme. Mas mesmo antes de o dinheiro chegar a Rothschild, ele não era limpo (não era ‘kosher‘). A vasta soma tinha sido paga a Guilherme de Hess pelo governo britânico pelos serviços de seus soldados. O dinheiro foi originalmente embolsado por Guilherme de suas tropas, que tinham legalmente o direito de receberem aquele pCom o dinheiro duas vezes embolsado como um sólido alicerce, Mayer Amschel Rothschild decidiu expandir vastamente suas operações – e tornar-se o primeiro banqueiro internacional.

Alguns anos antes, Rothschild tinha enviado seu filho Natã à Inglaterra para cuidar dos negócios da família naquele país. Após uma breve estadia em Manchester, onde operou como negociante, Natã, seguindo as instruções de seu pai, mudou-se para Londres e estabeleceu-se como um banqueiro mercantil. Para iniciar as operações, Rothschild deu a seu filho os três milhões de dólares que embolsara de Guilherme de Hess.
A Jewish Encyclopedia de 1905 nos diz que Natã investiu o saque em “ouro da companhia Índias Orientais, sabendo que ele seria necessário para a campanha de Wellington na península.” Com o dinheiro roubado, Natã fez “não menos do que quatro lucros: (1) Na venda do papel de Wellington (que ele comprou pela metade do preço e recebeu pelo valor integral; (2) na venda de ouro a Wellington; (3) na recompra; e (4) ao encaminhá-lo a Portugal. Este foi o início das grandes fortunas da casa.” (pg 494).
Sim, a Jewish Encyclopedia afirma que a grande fortuna acumulada pelos Rothschilds ao longo dos anos foi baseada no método da fraude “típico dos negócios”.

Com sua imensa acumulação de ganhos mal-adquiridos, a família estabeleceu filiais da Casa de Rothschild em Berlin, Viena, Paris e Nápoles. Rothschild colocou um filho a cargo de cada filial. Amschel foi colocado sob a responsabilidade da filial de Berlin; Salomão ficou responsável pela filial de Viena; Jacó (Jaime) foi para Paris, e Kalmann (Carlos) abriu o banco Rothschild em Nápoles. A sede da Casa de Rothschild estava, e está, em Londres. 
Natã
Um contemporâneo anônimo descreveu Natã Rothschild quando ele se apoiava no ‘Pilar do Rothschild’ na Bolsa de Valores de Londres, com suas mãos pesadas nos bolsos e começava a liberar uma silenciosa, impassível e implacável esperteza. “Os olhos são geralmente chamados de janelas da alma. Mas no caso de Rothschild, você concluiria que as janelas são falsas, ou que não há uma alma para ver dentro daqueles olhos. Não sai nem um filete de luz do interior, nem há um brilho que venha sem ser refletido em qualquer direção. O conjunto todo faz você pensar em uma pele vazia, sem conteúdo por dentro, e você fica se perguntando como ele se mantém ereto sem ter algo em seu interior. Após certo tempo outra figura se aproxima. Ele então dá dois passos para o lado e o olhar mais inquisitivo que você já viu, e um olhar mais inquisitivo que você poderia imaginar, sai dos olhos fixos e sem vida, como se ele estivesse tirando uma espada da bainha. O visitante, que parece ter vindo acidentalmente, e não de propósito, pára por apenas um ou dois segundos, no curso dos quais há uma troca de olhares que, embora você não possa traduzir, percebe que devem ser de significado muitíssimo importante. Após isso, os olhos retornam ao estado normal e a figura volta à sua postura de pedra.

Durante a manhã diversos visitantes vêm, e todos são recebidos de forma similar e desaparecem também de forma similar. Por último, a própria figura também se vai, deixando você profundamente perplexo.(Frederic Morton, The Rothschilds, pg 65)


O Testamento de Mayer Amschel

Quando morreu, em 19 de setembro de 1812, o fundador da Casa de Rothschild deixou um testamento que tinha sido redigido apenas alguns dias antes. Nesse testamento, ele definiu regras específicas pelas quais a Casa que trazia seu nome deveria operar nos anos seguintes.


As regras eram as seguintes:
(1) Todos os cargos-chave na Casa de Rothschild deveriam ser ocupados por membros da família, e não por pessoas contratadas. Somente membros da família do sexo masculino teriam a permissão de participar dos negócios.
O filho mais velho do filho mais velho deveria ser o chefe da família, a não ser que a maioria dos demais concordasse de forma contrária. Foi por essa razão excepcional que Natã, que era particularmente brilhante, foi designado como chefe da Casa de Rothschild em 1812.
(2) Os membros da família deveriam se casar com seus próprios primos de primeiro e segundo graus, preservando assim a vasta fortuna. Essa regra foi rigidamente obedecida no início, porém mais tarde, quando outras casas bancárias judaicas entraram em cena, ela foi afrouxada para permitir que alguns dos Rothschilds se casassem com membros seletos da nova elite.
(3) Amschel proibiu seus herdeiros “de forma bem explícita, de em quaisquer circunstâncias permitir que qualquer inventário de meu patrimônio seja tornado público pelas cortes, ou de qualquer outra forma … Também proibiu qualquer ação jurídica e qualquer publicação do valor da herança… Qualquer um que desrespeitar essas prescrições e tomar qualquer tipo de ação que entre em conflito com elas será imediatamente considerado como tendo disputado o testamento, e sofrerá as conseqüências de seu ato.”
(4) Rothschild ordenou uma perpétua parceria na família e prescreveu que os membros de sexo feminino da família, seus maridos e filhos receberiam seus juros no patrimônio, sujeitos à administração dos membros masculinos. Eles não teriam parte alguma na administração dos negócios. Qualquer um que disputasses esse esquema perderia seus juros no patrimônio. (Esta última estipulação era especificamente destinada a tapar a boca de qualquer um que porventura viesse a romper com a família. Rothschild obviamente achava que havia muitas coisas debaixo do tapete da família que nunca deveriam ver a luz do dia.)
A poderosa força da Casa de Rothschild estava baseada em diversos fatores importantes: 
(A) Um completo segredo resultante do total controle da família de todas as negociações comerciais.
(B) Uma estranha capacidade, pode-se até dizer quase sobrenatural, de ver o que estava à frente e tirar proveito daquilo. Toda a família era impulsionada por um desejo insaciável de acumulação de riquezas e de poder.
(C) Uma total frieza e rudeza em todas as transações comerciais.

O biógrafo Frederic Morton, em The Rothschilds, nos diz que Mayer Amschel Rothschild e seus cinco filhos eram“magos” das finanças, e “calculistas cruéis” que eram motivados por um “impulso demoníaco” para serem bem sucedidos em seus empreendimentos secretos.

Influência do Talmude


A partir da mesma fonte de autoridade, ficamos sabendo que “nas noites de sábado, quando a oração era feita na sinagoga, Mayer convencia o rabino a vir para sua casa. Eles se inclinavam um em direção ao outro no estofado verde, bebendo lentamente um cálice de vinho e discutindo sobre as primeiras e últimas coisas até a madrugada. Até mesmo em dias da semana… Mayer… pegava o grande livro do Talmude e leia porções dele… enquanto toda a família precisava sentar-se e ouvir calada.” (pg 31)
Poderia ser dito dos Rothschilds que “a família que preda unida permanece unida”. E eles realmente eram predadores! Morton diz que é difícil para a pessoa mediana “compreender Rothschild e a razão por que ele, tendo tanto, quisesse conquistar mais”. Todos os cinco irmãos estavam imbuídos desse mesmo espírito de esperteza e conquista.

Os Rothschilds não formavam nenhuma verdadeira amizade ou aliança. Seus associados eram apenas amizades que eram usadas para ampliar os interesses da Casa de Rothschild, e então lançados na lata de lixo da história quando já tinham servido seus propósitos ou perdido sua utilidade.
A verdade dessa afirmação é demonstrada por outra passagem do livro de Frederic Morton. Ele informa como, em 1805, Napoleão declarou que era “seu objetivo remover a casa de Hess-Cassel do governo e apagá-la da lista das potências.”  “Assim, o homem mais poderoso da Europa decretou a destruição da rocha sobre a qual a nova firma dos Rothschilds tinha sido construída. Curiosamente, porém, a excitação não diminuiu na casa do Escudo Vermelho… Os Rothschilds aguardavam sentados, ávidos e impenetráveis, com suas carteiras de investimentos apertadas entre o peito e os braços.  “Eles não viam paz nem guerra, nem slogans ou manifestos, nem ordens do dia, nem morte, nem glória. Eles não viam nada das coisas que cegavam o mundo. Eles viam somente degraus a galgar. O príncipe Guilherme tinha sido um. Napoleão seria o próximo.” (pg 38-39)  ‘Curioso’? Não exatamente! A Casa de Rothschild estava ajudando a financiar o ditador francês e, como resultado, tinha livre acesso aos mercados franceses o tempo todo. Alguns anos mais tarde, quando a França e a Inglaterra estavam bloqueando as linhas costeiras uma da outra, os únicos negociantes que tinham a permissão de furar livremente o bloqueio eram – sim, você adivinhou – os Rothschilds. Eles estavam financiando os dois lados!  “A eficiência que energizava os filhos de Mayer produziu uma enorme limpeza econômica da primavera: a remoção fiscal da madeira morta; uma renovação das antigas estruturas de crédito e a invenção de novas estruturas; uma formação – implícita na pura existência de cinco diferentes bancos Rothschilds em cinco países diferentes – canais de dinheiro fresco via câmaras de compensação; um método para substituir a antiga e incômoda remessa de barras de ouro por um sistema internacional de débitos e créditos.”  “Uma das principais contribuições foi a nova técnica de Natã para os empréstimos internacionais flutuantes. Ele não estava muito interessado em receber dividendos em todos os tipos de estranhas e inconvenientes moedas.  “Agora Natã atraiu a ele – a mais poderosa fonte de investimento do século dezenove – tornando os bônus estrangeiros pagáveis em libras esterlinas”. (pg 96)

A Batalha de Waterloo

À medida que a riqueza e o poder dos Rothschilds cresceram em tamanho e influência, assim também cresceu a rede de coleta de informações de inteligência. Eles tinham seus ‘agentes’ posicionados estrategicamente em todas as capitais e centros comerciais da Europa, coletando e desenvolvendo vários tipos de inteligência. Como a maioria dos negócios da família, ela era baseada em uma combinação de trabalho duro com pura esperteza.

O sistema de espionagem singular deles iniciou quando os ‘meninos’ começaram a enviar mensagens entre si por meio de uma rede de mensageiros. Ele logo se transformou em algo muito mais elaborado, eficiente e de maior alcance. Era uma rede de espionagem por excelência. Sua impressionante velocidade e eficiência deu aos Rothschilds uma clara vantagem em todas suas negociações em nível internacional.

“As carruagens dos Rothschilds percorriam velozmente as estradas; os barcos dos Rothschilds velejavam rapidamente pelo Canal da Mancha; os agentes dos Rothschilds eram sombras rápidas nas ruas. Eles transportavam dinheiro, ações, apólices de seguro, cartas e notícias. Acima de tudo, notícias – as mais recentes notícias exclusivas para serem vigorosamente processadas na Bolsa de Valores e na Bolsa de Mercadorias.

“E não havia notícia mais preciosa do que o resultado da batalha de Waterloo…” (The Rothschilds, pg 94)
Da Batalha de Waterloo dependia o futuro do continente europeu. Se o Grande Exército de Napoleão emergisse vitorioso, a França seria a senhora de tudo o que tinha ocupado na frente européia. Se Napoleão fosse esmagado e levado a se submeter, a Inglaterra teria o poder na Europa, e estaria em condições de expandir grandemente sua esfera de influência.

O historiador John Reeves, um partidário de Rothschild, revela em seu livro The Rothschilds: Financial Rulers of the Nations, 1887, pg 167, que “uma causa do sucesso de Natã foi o segredo com que ele ocultava, e a tortuosa política com a qual enganava aqueles que o observavam bem de perto.”
Havia vastas fortunas a serem feitas – e perdidas – dependendo do resultado da Batalha de Waterloo. A Bolsa de Valores em Londres fervilhava, à medida que os operadores aguardavam as notícias do resultado dessa batalha de gigantes. Se a Grã-Bretanha perdesse, os papéis ingleses mergulhariam em uma baixa sem precedentes. Se a Grã-Bretanha fosse vitoriosa, o valor dos papéis rapidamente atingiria as alturas.

À medida que os dois imensos exércitos se aproximavam para a batalha mortal, Natã Rothschild tinha seus agentes trabalhando freneticamente em ambos os lados da linha para coletar as informações mais exatas possíveis durante o transcorrer da batalha. Agentes adicionais dos Rothschilds estavam de plantão para levar os boletins da inteligência para um posto de comando localizado estrategicamente nas imediações.
No fim da tarde de 15 de junho de 1815, um representante dos Rothschilds embarcou em um barco especialmente fretado e partiu apressadamente para o canal, em direção à costa inglesa. Em sua posse estava um relatório confidencial dos agentes do serviço secreto dos Rothschilds sobre o progresso da batalha crucial. Esse dado de inteligência seria indispensável para Natã tomar algumas decisões vitais.

O agente especial foi recebido em Folkstone no amanhecer do dia seguinte pelo próprio Natã Rothschild. Após ler rapidamente os pontos principais do relatório, Rothschild novamente pegou a estrada, indo depressa para Londres e dirigindo-se à Bolsa de Valores.


O Golpe dos Golpes

Chegando à Bolsa de Valores entre uma frenética especulação sobre o resultado da batalha, Natã tomou sua posição habitual ao lado do famoso ‘pilar do Rothschild’. Sem qualquer indício de emoção, sem a menor mudança na expressão facial, o chefe da Casa de Rothschild, com sua cara e olhos de pedra deu um sinal predeterminado para seus agentes que estavam posicionados ali por perto.

Os agentes de Rothschild imediatamente começaram a vender os papéis no mercado. À medida que papéis no valor de centenas de milhares de dólares começaram a serem despejados no mercado, o valor deles começou a cair. Pouco tempo depois, o valor começou a afundar.
Natã continuava inclinado contra seu ‘pilar’; impassível, sem qualquer expressão facial diferente. Ele continuou a vender, vender e vender. O valor dos papéis continuava caindo. Uma palavra começou a se espalhar pelo pregão da Bolsa de Valores: “Rothschild sabe; Rothschild sabe; Wellington foi derrotado em Waterloo.”

A venda se transformou em pânico, à medida que os investidores se apressavam em se desfazer de seus papéis ‘sem qualquer valor’ e comprar ouro e prata, na esperança de reter pelo menos parte de sua riqueza. Os papéis continuavam em sua queda vertiginosa em direção ao pó. Após várias horas de fervilhante negociação, os papéis estavam em ruínas; sendo vendidos por aproximadamente cinco centavos a cada dólar do valor original.

Natã Rothschild, impassível como sempre, ainda estava inclinado contra seu pilar. Ele continuou a dar sinais sutis. Mas agora os sinais eram outros. Eram tão sutilmente diferentes que somente os agentes altamente treinados de Rothschild podiam detectar a mudança. Ao sinal de seu chefe, dezenas de agentes de Rothschild dirigiram-se aos balcões na Bolsa e compraram todos os papéis por apenas uma fração do valor original deles!

Pouco tempo depois, a notícia ‘oficial’ chegou à capital britânica. A Inglaterra era agora a mestra da cena européia.
Em segundos, o valor dos papéis disparou para cima do valor original. À medida que o significado da vitória britânica começou a ser compreendido pela consciência popular, o valor dos papéis subiu ainda mais.
Napoleão tinha ‘encontrado seu Waterloo’. Natã tinha obtido o controle da economia britânica. Da noite para o dia, sua já vasta fortuna tinha sido multiplicada por vinte.

The Jewish Encyclopedia – Vol. X, 1905 (pg 494)


Devido à tomada da Holanda em 1803 por Napoleão, os líderes da liga anti-napoleônica escolheram Frankfurt como centro financeiro a partir de onde receber as forças da guerra. Após a batalha de Jena em 1806, o landgrave de Hesse-Cassel fugiu para a Dinamarca, onde ainda tinha depositada uma grande parte de sua riqueza por meio de Mayer Amschel Rothschild, deixando nas mãos deste dinheiro e obras de arte no valor de 600.000 libras. De acordo com a lenda, esses foram escondidos em tonéis de vinho e, escapando da busca dos soldados de Napoleão quando eles entraram em Frankfurt, foram restaurados intactos nos mesmos tonéis em 1814, quando o príncipe eleitor retornou para seu território (veja Marbot, Memoirs, 1891, pg 310-311). Os fatos são um pouco menos românticos e mais típicos do mundo dos negócios. Rothschild, longe de estar em perigo, tinha tão boas relações com o nomeado de Napoleão, o príncipe Dalberg, que foi indicado em 1810 membro do Colégio Eleitoral de Darmstadt. O dinheiro do príncipe eleitor tinha sido enviado para Natã em Londres, que em 1808 o utilizou para comprar 800.000 libras em ouro da Companhia Índias Orientais, sabendo que seria necessário para a campanha peninsular de Wellington. Ele lucrou não menos de quatro vezes com isso: (1) na venda dos papéis de Wellington; (2) na venda do ouro a Wellington; (3) na recompra e (4) ao encaminhá-lo a Portugal. Este foi o início das grandes fortunas da família.


Limpeza na França

Após a fragorosa derrota em Waterloo, os franceses lutaram para se colocar em pé financeiramente outra vez. Em 1817, eles negociaram um empréstimo substancial da prestigiosa casa bancária de Ouvrard e dos bem-conhecidos banqueiros Baring Brothers, de Londres. Os Rothschilds foram deixados de lado.

No ano seguinte, o governo francês precisou novamente de outro empréstimo. Como os títulos emitidos em 1817 com a ajuda dos bancos Ouvrard e Baring Brothers estavam aumentando de valor no mercado de Paris, e em outros centros financeiros europeus, parecia certo que o governo francês continuaria usando os serviços dessas duas distintas casas bancárias.

Os irmãos Rothschild tentaram todos os estratagemas em seu vasto repertório para influenciar o governo francês a lhes entregar o negócio. Os esforços foram em vão.

Os aristocratas franceses, que se orgulhavam de sua elegância e linhagem superior, viam os Rothschilds como meros camponeses, novos-ricos que precisavam ser colocados em seu devido lugar. O fato de os Rothschilds terem vastos recursos financeiros, viverem em casas luxuosas e vestirem-se da forma mais elegante e dispendiosa não impressionava a nobreza francesa, que dava muita importância à origem social das famílias. Os Rothschilds eram vistos como pouco refinados – sem a graça social. Se formos acreditar na maioria dos relatos históricos, a avaliação da primeira geração dos Rothschilds provavelmente era válida.
Uma peça importante do armamento no arsenal dos Rothschilds que os franceses ignoraram ou negligenciaram era a esperteza sem paralelos no uso e na manipulação do dinheiro.

Em 5 de novembro de 1818, algo muito inesperado ocorreu. Após um ano de contínua elevação, o valor dos bônus do tesouro francês começou a declinar. A cada dia o declínio no valor se tornava mais acentuado. Depois de um breve espaço de tempo, outros títulos do governo também começaram a sofrer uma perda do valor.

A atmosfera na corte de Luís XVIII tornou-se tensa. Aristocratas com a cara severa começaram a se preocupar com o futuro do país. Eles esperaram pelo melhor, mas temiam o pior! As únicas pessoas em volta da corte francesa que não estavam profundamente preocupadas eram Jaime e Carlos Rothschild. Eles riam – mas não diziam nada!

Lentamente, uma crescente suspeita começou a se formar na mente de alguns observadores. Poderiam esses irmãos Rothschild serem a causa dos problemas econômicos do país? Poderiam eles ter manipulado secretamente o mercado de títulos e planejado o pânico?  Eles tinham feito exatamente isto! Durante o mês de outubro de 1818, agentes dos Rothschilds, usando os recursos ilimitados de seus mestres, compraram enormes quantidades de títulos do tesouro francês por meio de seus rivais Ouvrard e Baring Brothers. Eles fizeram o valor dos títulos subir de preço. Depois, em 5 de novembro, começaram a despejar os bônus em enormes quantidades no mercado aberto nos principais centros comerciais da Europa, provocando pânico no mercado.

Subitamente, a cena no Palácio de Aix mudou. Os Rothschilds, que estavam paciente e silenciosamente aguardando nas ante-salas, foram levados à presença do rei. Eles eram agora o centro das atenções. As roupas deles eram agora a última moda. “O dinheiro deles era o querido dos melhores tomadores.” Os Rothschilds tinham obtido o controle da França… e controle é o nome do jogo!  Benjamin Disraeli, que foi primeiro-ministro britânico, escreveu um livro intitulado Coningsby. A Jewish Encyclopedia, vol. 10, pg 501, 502 descreve o livro como“um retrato ideal” do Império Rothschild. Disraeli caracterizou Natã (em conjunto com seus quatro irmãos) como “o senhor e mestre dos mercados financeiros do mundo e, é claro, senhor e mestre virtualmente de tudo o mais. Ele literalmente mantinha a receita do governo do sul da Itália sob penhor, e monarcas e ministros de todos os países cortejavam seus conselhos e se deixavam dirigir por suas sugestões.”


Tornando sua Presença Inaudível e Invisível

Os golpes financeiros executados pelos Rothschilds na Inglaterra em 1815 e na França três anos mais tarde são apenas dois dos muitos que eles realizaram pelo mundo afora ao longo dos anos.
Entretanto, houve uma grande mudança nas táticas usadas para tosquiar o público de seu dinheiro suado. De serem descaradamente abertos em seu uso e exploração dos povos e países, os Rothschilds se afastaram do foco da atenção pública e agora operam por meio e por trás de uma ampla variedade de frentes.
A abordagem ‘moderna’ deles é explicada pelo biógrafo Frederic Morton:
“Os Rothschilds gostam de brilhar. Mas para tristeza dos socialmente ambiciosos, os Rothschilds brilham somente em particular, quando estão diante de seus próprios pares.”

“Uma predileção deles pelo comportamento reservado e reticente parece ter crescido nas gerações recentes. O fundador da casa impôs esse comportamento um longo tempo atrás; mas alguns de seus filhos, embora invadindo os bastiões mais internos de poder da Europa, puseram suas mãos em todas as armas, incluindo a mais explícita publicidade. Hoje, a família procura tornar sua presença inaudível e invisível. Conseqüentemente, alguns acreditam que pouco restou além de uma grande lenda. E os Rothschilds estão bem contentes em ter a lenda como relações públicas.

“Embora eles controlem inúmeras corporações industriais, comerciais, empresas de mineração e de turismo, nem uma delas leva o nome Rothschild. Sendo sociedades privadas, as empresas da família não precisam publicar balanços ou qualquer outro relatório de sua condição financeira.”(The Rothschilds, pg 18-19).

Em toda sua longa história, os Rothschilds esforçaram-se para criar uma impressão de que operam dentro da estrutura da ‘democracia’. Essa postura é planejada para enganar e levar as pessoas para longe do fato que o objetivo real deles é a eliminação de toda a concorrência e a criação de um monopólio em escala mundial. Escondendo-se atrás de inúmeras ‘frentes’, eles fazem um trabalho genial de dissimulação.


Os Rothschilds e a América

Seria extraordinariamente ingênuo considerar a possibilidade que uma família tão ambiciosa, tão esperta e de mentalidade tão monopolista quanto os Rothschilds poderiam resistir à tentação de se tornarem fortemente envolvidos na frente norte-americana.

Após sua conquista da Europa no início do século XIX, os Rothschilds lançaram seus olhos cobiçosos na gema mais preciosa de todas – os Estados Unidos.

Os EUA eram singulares na história moderna. Eram o segundo país na história que tinha sido formado com a Bíblia como seu livro da lei. Sua Constituição singularmente magnífica foi especificamente planejada para limitar o poder do governo e manter os cidadãos livres e prósperos. Os cidadãos americanos eram basicamente imigrantes esforçados que ‘anelavam respirar o ar da liberdade’ e que não pediam nada mais do que a oportunidade de viver e de trabalhar em um ambiente maravilhosamente estimulante.
Os resultados – o ‘fruto’ – dessa experiência singular foram tão indescritivelmente brilhantes que os EUA tornaram-se uma lenda em todo o mundo. Milhões de pessoas em todos os continentes viam a América como a terra prometida.

Entretanto, os grandes banqueiros na Europa – os Rothschilds e outros – viam os resultados maravilhosos gerados por essa experiência singular de uma perspectiva totalmente diferente; eles a viam como uma grande ameaça para seus planos futuros. O Times de Londres, um jornal do sistema, dizia: “Se essa política financeira indisciplinada que teve sua origem na República norte-americana (isto é, dinheiro honesto constitucionalmente autorizado sem dívida),se tornar consolidada de forma permanente, então esse governo fornecerá seu próprio dinheiro sem custo. Ele pagará suas dívidas e ficará sem dívidas (junto aos banqueiros internacionais). Ele alcançará uma prosperidade sem precedentes na história dos governos civilizados do mundo. Os cérebros e a riqueza de todos os países irão para a América do Norte. Esse governo precisa ser destruído, ou destruirá cada uma das monarquias no mundo.”

Os Rothschilds e seus amigos enviaram seus cupins financeiros para destruir os EUA por que eles “estavam alcançando uma prosperidade sem precedentes”.
A primeira evidência documentada do envolvimento dos Rothschilds nas questões financeiras dos EUA surgiu no fim dos anos 1820 e início dos anos 1830 quando a família, por meio de seu agente Nicholas Biddie, lutou para derrotar a tentativa de Andrew Jackson de colocar restrições aos banqueiros internacionais. Os Rothschilds perderam a primeira rodada quando em 1832, o presidente Jackson vetou a tentativa de renovar a carta patente do ‘Banco dos Estados Unidos’ (um banco central controlado pelos banqueiros internacionais). Em 1836 o banco fechou as portas.


O Plano de Destruição

Nos anos após a Independência, um sólido relacionamento comercial tinha se desenvolvido entre a aristocracia produtora de algodão no sul e os fabricantes de algodão na Inglaterra. Os banqueiros europeus decidiram que essa conexão era o calcanhar de Aquiles da América, a porta por meio da qual a jovem República Americana poderia ser atacada e vencida.

The Illustrated University History, 1878, pg 504, nos diz que os estados do sul estavam repletos de agentes britânicos. Esses agentes conspiraram com políticos locais para trabalhar contra os melhores interesses dos Estados Unidos. Eles cuidadosamente semearam e alimentaram propaganda transformada em rebelião aberta, que resultou na secessão da Carolina do Sul em 29 de dezembro de 1860. Algumas semanas mais tarde, seis estados aderiram à conspiração contra a União e romperam, para formar os Estados Confederados da América, com Jefferson Davies como presidente.

Os conspiradores atacaram exércitos, tomaram fortes, arsenais, a Casa da Moeda, e outras propriedades da União. Até mesmo membros do gabinete do presidente Buchanan conspiraram para destruir a União, danificando o crédito público e trabalhando para levar o país à bancarrota. Buchanan afirmava deplorar a secessão, mas não tomou medidas para impedi-la, até que um navio da Marinha foi atacado por baterias antinavais na costa da Carolina do Sul.

Logo em seguida, Abraham Lincoln tornou-se presidente e foi empossado em 4 de março de 1861. Lincoln imediatamente ordenou um bloqueio aos portos do sul para cortar os suprimentos que chegavam da Europa. A data ‘oficial’ para o início da Guerra Civil é 12 de abril de 1861, quando o Forte Sumter, na Carolina do Sul, foi bombardeado pelos confederados, mas ela obviamente começou em uma data muito anterior.

Em dezembro de 1861, tropas européias (britânicas, francesas e espanholas) entraram em grande número no México, em desafio à Doutrina Monroe. Isto, junto com a ampla ajuda européia à Confederação indicava fortemente que a Coroa estava se preparando para entrar na guerra. O cenário para o Norte, e o futuro da União, eram realmente muito sombrios.

Nessa hora de crise extrema, o presidente Lincoln apelou para o inimigo perene da Coroa, a Rússia, em busca de ajuda. Quando o envelope que continha o apelo urgente de Lincoln foi entregue ao czar Alexandre II, ele o segurou fechado em suas mãos e disse: “Antes de abrirmos este documento ou de conhecermos seu conteúdo, atendemos a qualquer pedido que ele possa conter.”
Sem ser anunciada, uma frota russa, sob o comando do almirante Liviski, entrou no porto de Nova York, em 24 de setembro de 1863, e ancorou ali. A frota russa do Pacífico, sob o comando do almirante Popov, chegou a San Francisco em 12 de outubro. Sobre esse ato dos russos, Gideon Wells escreveu: “Eles chegaram quando a maré estava alta do lado da Confederação e baixa no lado do Norte, fazendo a Inglaterra e a França hesitarem tempo o suficiente para virar a maré para o Norte.” (Empire of ‘The City’, pg 90)

A história revela que os Rothschilds estavam fortemente envolvidos em financiar ambos os lados na Guerra Civil. Lincoln atrapalhou as atividades deles quando, em 1862 e 1863, recusou-se a pagar as taxas de juros exorbitantes exigidas pelos Rothschilds e emitiu, autorizado pela Constituição, notas do tesouro sem juros. Por este e por outros atos de patriotismo Lincoln recebeu um tiro a sangue frio de John Wilkes Booth, em 14 de abril de 1865, exatamente cinco dias após o general sulista Robert E. Lee render-se ao general Ulysses Grant, em Appomattox Court House, na Virgínia.

A neta de Booth, Izola Forrester, diz em This One Mad Act que o assassino de Lincoln tinha estado em contato bem próximo com europeus misteriosos antes do assassinato, e tinha feito pelo menos uma viagem à Europa. Após o assassinato, Booth foi colocado em segurança por membros dos Cavaleiros do Círculo Dourado. De acordo com a autora, Booth viveu ainda por muitos após seu sumiço.


Os Banqueiros Internacionais Perseguem Seus Objetivos

Não desanimados por seus fracassos iniciais ao tentarem destruir os Estados Unidos, os banqueiros internacionais buscaram seus objetivos com zelo implacável. Entre o fim da Guerra Civil e 1814, seus principais agentes nos Estados Unidos foram Kuhn, Loeb and Company e J. P. Morgan and Company.
Uma breve história de Kuhn, Loeb and Co. apareceu na revista Newsweek de 1 de fevereiro de 1936:

“Abraham Kuhn e Salomon Loeb eram negociantes de produtos gerais de Lafayette, Indiana, em 1850. Como é comum em regiões recém-colonizadas, a maioria das transações era à base de crédito. Eles logo descobriram que eram banqueiros… Em 1867, fundaram Kuhn, Loeb and Co., banqueiros, na cidade de Nova York, aceitando um jovem imigrante alemão, Jacob Schiff, como sócio. O jovem Schiff tinha importantes conexões financeiras na Europa. Após dez anos, com a aposentadoria de Kuhn, Jacob Schiff tornou-se presidente da Kuhn, Loeb and Co. Sob a direção de Schiff, a casa trouxe capital europeu em 
contato com a indústria americana.”

As “importantes conexões de Schiff na Europa” eram os Rothschilds e seus representantes alemães, os M. M. Warburg, de Hamburgo e Amsterdã. Dentro de vinte anos, os Rothschilds, por meio de sua conexão com os Warburg, tinham fornecido o capital que permitiu a John D. Rockefeller expandir grandemente seu império da Standard Oil (companhia petrolífera). Eles também financiaram as atividades de Edward Harriman (estradas de ferro) e Andrew Carnegie (siderurgia).
Na virada para o século XX, os Rothschilds, não satisfeitos com os progressos feitos por suas operações americanas, enviaram um de seus principais especialistas, Paul Moritz Warburg, para Nova York para assumir o controle direto do assalto ao único país que era um verdadeiro campeão da liberdade e da prosperidade individual – os Estados Unidos.

Em uma oitiva no Comitê Sobre Bancos e Moeda do Congresso, em 1913, Warburg revelou que ele era“membro da firma bancária Kuhn, Loeb and Co. Vim a este país em 1902, nasci e fui educado no negócio da atividade bancária em Hamburgo, na Alemanha, e estudei atividade bancária em Londres e Paris, e viajei por todo o mundo…”

No fim dos anos 1800, as pessoas não estudavam atividade bancária em Londres e em todo o mundo a não ser que tivessem uma missão especial a realizar!
No início de 1907, Jacob Schiff, o chefe controlado pelos Rothschilds, da Kuhn, Loeb and Co., em um discurso na Câmara de Comércio de Nova York, advertiu que “a não ser que tenhamos um Banco Central com controle adequado dos recursos de crédito, este país passará pelo mais severo e amplo pânico financeiro na história.”
Pouco tempo depois, os EUA mergulharam em uma crise monetária que teve todas as características de um‘serviço’ habilmente preparado pelos Rothschilds. O pânico que se seguiu minou financeiramente dezenas de milhares de pessoas inocentes em todo o país – e gerou bilhões para a elite bancária. 

O propósito da ‘crise’ foi duplo:
(1) Fazer um ‘assassinato’ financeiro para os Insiders, e(2) convencer o povo americano da ‘grande necessidade’ de um banco central.
Paul Warburg disse ao Comitê de Bancos e Moeda: “No pânico de 1907, a primeira sugestão que fiz foi ‘que tenhamos uma câmara de compensação nacional’ [um Banco Central]. O Plano Aldrich [para a criação de um Banco Central] contém muitas coisas que são simplesmente regras fundamentais da atividade bancária. O objetivo dos senhores precisa ser o mesmo…”  Mexendo bem no fundo de sua bolsa de práticas enganosas, os banqueiros internacionais tiraram o maior de todos os seus golpes – a criação do sistema da Federal Reserve, que pertence à iniciativa privada, e que colocou o controle das finanças dos Estados Unidos seguramente nas mãos dos monopolistas do dinheiro ávidos por poder. Paul Warburg tornou-se o primeiro presidente do ‘Fed’!
O congressista Charles Lindbergh colocou seu dedo firmemente na verdade quando declarou, logo após a Lei da Federal Reserve ter sido aprovada por um Congresso esvaziado, em 23 de dezembro de 1913: “A Lei estabelece o mais gigantesco truste do planeta. Quando o presidente Wilson assinar essa Lei, o governo invisível do poder monetário estará legalizado… O maior crime de todos os tempos será perpetrado por essa lei da moeda e dos bancos.”


O Plano Para Conquistar o Mundo

Tendo consolidado seu domínio financeiro sobre a maioria dos países europeus por volta de meados do século XIX, os banqueiros internacionais trabalharam freneticamente para estender sua esfera de influência até os confins da Terra em preparação para o assalto final aos Estados Unidos – um país que, por meio de sua singular Constituição, permanecia livre.

Nas décadas que se seguiram, tornou-se aparente que, de modo a alcançar seu objetivo de domínio mundial, eles teriam de instigar uma série de guerras mundiais que resultariam no nivelamento do velho mundo em preparação para a construção da Nova Ordem Internacional. Esse plano foi delineado de forma explícita por Albert Pike, o Soberano Grande Comandante do Rito Antigo e Aceito da Maçonaria e o iluminista de mais alto nível na América. Em uma carta a Guisseppe Mazzini, datada de 15 de agosto de 1871, Pike afirmou que a Primeira Guerra Mundial deveria ser fomentada de modo a destruir a Rússia czarista e colocar aquele vasto país sob o controle direto de agentes iluministas. A Rússia seria então usada como o bicho-papão para expandir os objetivos dos Illuminati em todo o mundo.

A Segunda Guerra Mundial seria fomentada por meio da manipulação do antagonismo que existia entre os nacionalistas alemães e os sionistas políticos. Isso resultaria em uma expansão da influência russa e o estabelecimento do Estado de Israel no Oriente Médio.


O General da Wehrmacht (Exército Nazista alemão) Reinhard Gehlen recebeu a maior honraria concedida pelos Cavaleiros de Malta logo após a Segunda Guerra Mundial por “serviços prestados”. Gehlen foi creditado com a ajuda de muitos ex-oficiais nazistas das famigeradas tropas de elite S.S. em novas posições dentro do Escritório  de Serviços Estratégicos dos EUA (OSS) e, posteriormente, participou da criação da Agência Central de Inteligência (C.I.A.) nos EUA.  Os Jesuitas de Georgetown University controlam a CIA, FBI, NSA, FEMA etc, e todos as outras agências de  inteligência. 

A Terceira Guerra Mundial foi planejada para resultar do antagonismo provocado pelos agentes dos Illuminati entre os sionistas e os árabes. 

O conflito foi planejado para se alastrar mundialmente. Os Illuminati, dizia a carta, planejavam “lançar os niilistas e os ateístas” e“provocar um formidável cataclismo social que em todo seu horror mostrará claramente para as nações os efeitos do ateísmo absoluto, origem da selvageria e da mais sangrenta agitação. Então, em todo o lugar, os cidadãos, obrigados a se defenderem da minoria mundial dos revolucionários, exterminará esses destruidores da civilização, e a multidão, desiludida com o cristianismo, e cujos espíritos deístas estarão a partir daquele momento sem bússola (sem direção), ansiosas por um ideal, mas sem saber onde depositar sua adoração, receberá a verdadeira luz por meio da manifestação universal da pura doutrina de Lúcifer, trazida finalmente à vista do público, uma manifestação que resultará do movimento reacionário geral que seguirá a destruição do cristianismo e do ateísmo, ambos conquistados e exterminados ao mesmo tempo.”

No tempo em que Pike escreveu essas palavras impressionantes existiam cinco diferentes ideologias na cena mundial que estavam envolvidas em uma luta por espaço e poder. Eram elas:
1.       A ideologia secreta dos banqueiros internacionais, ou os Illuminati, conforme delineada no Quarto Reich dos Ricos. O objetivo deles era a criação de um Governo Mundial Único a ser governado pelos“iluminados” no topo.
2.      A ideologia “pan-eslava” dos russos, que foi originalmente concebida por Guilherme, o Grande, e exposta em seu testamento. De acordo com A. H. Granger, autor de England World Empire, 1916, pg 173, essa ideologia propunha a eliminação da Áustria e da Alemanha, depois a conquista da Índia e da Pérsia e termina com estas palavras: “… o que garantirá que a Europa seja subjugada.”
3.      A ideologia da “Ásia para os Asiáticos” conforme exposta pelos japoneses. Propõe uma confederação de nações asiáticas dominadas pelo Japão.
4.      A ideologia do pangermanismo, que prevê o controle político alemão sobre o continente europeu, liberdade das restrições da Coroa nos altos mares e a adoção de uma política de “portas abertas” no comércio e trocas com o resto do mundo.
5.      O pan-americanismo, ou a ideologia da “América para os Americanos”. Prevê “comércio e amizade com todos, mas alianças com ninguém”. O Secretário de Estado Root afirmou em 1906 que, sob essa ideologia, que recebeu expressão na Doutrina Monroe de 1823, estamos “impedidos de compartilhar as responsabilidades, os objetivos e os interesses políticos da Europa, da mesma forma como pela doutrina igualmente potencial, agora com quase um século de idade, as potências européias estão impedidas de compartilharem ou de interferirem nos interesses dos estados soberanos no Hemisfério Ocidental.”
Para que os planos da cabala internacional dos banqueiros/Illuminati pudessem frutificar, a Rússia, Alemanha, Japão e os Estados Unidos teriam de ser colocados de joelhos em entrega, pobreza e ignomínia incondicionais.

O plano dos Illuminati para a conquista mundial, referenciado por Albert Pike, foi uma obra-prima diabólica de genialidade luciferiana que tiraria a vida de centenas de milhões de seres humanos e custaria centenas de bilhões de dólares para sua realização.

O plano que os Illuminati conceberam para concretizar seu objetivo de conquista mundial é tão simples quanto eficiente. Ao longo do caminho para o cumprimento do objetivo final esse plano tem sido adaptado pelos banqueiros internacionais e seus camaradas de armas em todo o mundo para amealhar vastas fortunas em patrimônio. Como veremos, a implementação do plano foi tão bem executada que ele freqüentemente recebe o aplauso até mesmo daqueles que estão sendo destruídos. O plano deles pode ser chamado de Renovação Urbana.

Dizem que existem três tipos de pessoas no mundo:
(1) Aquelas que fazem as coisas acontecer; (2) aquelas que observam as coisas acontecerem e (3) aquelas que ficam se perguntando o que aconteceu.
A vasta maioria da humanidade encontra-se nas duas últimas categorias. A maioria tem “olhos para ver”, mas não enxerga o que está acontecendo. A maioria tem “ouvidos para ouvir”, mas não compreende o que está acontecendo – LOCALMENTE, NACIONALMENTE, ou INTERNACIONALMENTE.
Tradução de: (Condensado de ‘Descent Into Slavery‘, de Des Griffin, Cap. 5

sábado, 8 de agosto de 2009

"DI" A síntese do Poder Mundial seria composta pelos "controladores"


A síntese do Poder Mundial seria composta pelos "controladores", pelos agentes conscientes (lideranças político-partidárias) e agentes inconscientes. Os instrumentos de dominação seriam as ideologias, o terrorismo, diferenças raciais e regionais, o ambientalismo, o indigenismo, com incentivo aos movimentos de secessão.

O Clube Bilderberg (CB) foi criado entre 29 e 31 de maio de 1954, na cidade de Oosterbeckl, Holanda. Desde então,os mais importantes banqueiros, industriais, donos de comunicação, políticos, famílias reais europeias e outras personalidades se reúnem anualmente para traçar os rumos do planeta, dentro dos moldes do que seria um governo mundial secreto.
O CB teria sido criado pelo príncipe Bernhard, da Holanda. As reuniões do CB seriam anuais e durariam 04 (quatro) dias e os participantes seriam convidados pelo Conselho Diretivo do Clube, com um máximo de 130 delegados, sendo 2/3 europeus e o restante dos EUA e do Canadá. Essa elite das nações ocidentais é composta de financistas, industriais, banqueiros, políticos, líderes de corporações multinacionais, presidentes, primeiros-ministros, ministros das Finanças, secretários de Estado e lideranças militares. Em 1991, Clinton teria sido enviado a Moscou pelo CB para que "enterrassem" os relatórios da KGB sobre sua juventude e suas atividades contra a Guerra do Vietnã, de modo a pavimentar seu caminho à presidência dos EUA.
O objetivo maior do CB seria a construção de uma era pós-nacionalista, na qual prevaleceriam:
1) uma economia global,
2)  um governo global 
3) e uma religião também global.
Há duas hipóteses que abordam as ditas pretensões do CB.
A primeira hipótese seria a reunião da elite econômica e política do mundo Ocidental, para fazer face ao avanço do Comunismo no século XX. Preocupado com o crescimento do anti-americanismo na Europa Ocidental, o polonês Joseph Retinger propôs uma conferência internacional - formalizada com a criação do Clube Bilderberg - em que líderes europeus, dos Estados Unidos e do Canadá, discutiriam seus  problemas  em comum, envolvendo representantes tanto liberais quanto conservadores (no sentido norte  americano) dos países-membros. Posteriormente, as decisões dessas reuniões seriam repassadas para o G-8 e os encontros anuais de Davos.
A outra hipótese, hoje mais propalada, vê o CB dentro do que se convencionou chamar como "teoria da conspiração", cujo movimento teria pretensões de dominar todo o planeta, estabelecendo um governo mundial, o célebre "governo sombra". 
Esse objetivo seria alcançado pela Organização das Nações Unidas (ONU) - onde atualmente prevalecem teses esquerdistas -, na construção de uma nova ordem mundial, com moeda, exército e religião comuns, para quebrar a espinha dorsal da soberania das nações emergentes ou subdesenvolvidas - especialmente aquelas detentoras de: reservas estratégicas, como minerais, água e biodiversidade, onde o Brasil se destaca em primeiro plano.
Isso seria conseguido com o trabalho das ONG - especialmente as ambientalistas
a)descaracterização cultural, 
b)internacionalização dos costumes, 
c)drogas, 
d)guerras localizadas, 
e)corrupção de políticos, 
f)controle da Educação,
 g)terrorismo etc.
A síntese do Poder Mundial seria composta pelos "controladores"
1) pelos agentes conscientes (lideranças político-partidárias) 
2) e agentes inconscientes. 
Os instrumentos de dominação seriam
a)as ideologias, 
b)o terrorismo, 
c)diferenças raciais e regionais,
d) o ambientalismo, 
e)o indigenismo, com incentivo aos movimentos de secessão. 
Enfim, estaria sendo empregada a guerra permanente de 5ª geração, que, no Brasil, teria como objetivo a "balcanização" da Amazônia, com a criação de inúmeras "nações indígenas", depois que forem demarcadas e homologadas todas as Terras Indígenas (TI) da região, que ocultariam imensuráveis reservas minerais e rica biodiversidade. 
Entre os principais atores frente à "defesa da Amazônia" estaria a realeza britânica, na pessoa do Príncipe Philip e sua ONG Fundo Mundial para a Natureza (WWF). A presença do Príncipe Charles na região, tanto no período da criação da TI Ianomâmi, quanto no da TI Raposa Serra do Sol, seria uma prova irrefutável dessa cobiça, e em  agosto/2009.
Junto do CB e da ONU, podem ser citados outros grupos tidos como "controladores", como:
1) o Diálogo Interamericano,
2) a Comissão Trilateral,
3)  o Clube de Roma,
4)  o Fundo Monetário Internacional (FMI), 
5) o Conselho de Relações Internacionais (Council on Foreign Relations - CFR),
6)  o Grupo dos 30, cujos objetivos seriam varrer do mapa a ideia de soberania nacional e eliminar as Forças Armadas nacionais. 
Não se pode esquecer o próprio Foro de São Paulo, criado em 1990 por Fidel Castro e Lula da Silva, para "recuperar na América Latina tudo o que foi perdido no Leste europeu", ou seja, transformar o mundo latino americano em uma nova União Soviética, tendo por modelo Cuba e o "socialismo do século XXI" do bolivarianismo de Hugo Chávez, presidente da Venezuela. A criação da União de Nações Sul  americanas  seria o primeiro passo para atingir esse objetivo estratégico.
Diálogo Interamericano
Em 1982, o Centro Acadêmico Woodrow Wilson, subordinado ao Congresso dos EUA, organizou três seminários em Washington para debater as repercussões da Guerra das Malvinas. Como resultado, foi criado o Diálogo Interamericano (DI), cuja ata de fundação foi subscrita, entre outros, por Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
Desde sua fundação, o DI difunde teses como:
a) soberania limitada (ou relativa) das nações,
 b) direito de ingerência e da interdependência entre as Nações.
FHC  pede: 
"esquecer o que havia escrito"

Quando FHC foi eleito presidente, a "dependência subalterna" do Brasil ao capital mundial deu-se dentro do conceito da "teoria da dependência", tese defendida por ele nos meios acadêmicos dos tempos em que ainda não pedia para "esquecer o que havia escrito".
1995 FHC  obediente ao DI, cria o Ministério da Defesa
 Em 1995, durante sua visita ao Brasil, o Secretário de Defesa dos EUA, William Perry, declarou ao jornal O Globo (06/05/1995) "que o seu governo quer que as Forças Armadas de cada país passem a ser lideradas por um Ministro de Defesa que seja civil. A liderança civil do sistema de defesa fortalece tanto a democracia quanto as próprias Forças Armadas. Nós vamos incentivar isso, assim como a idéia de que haja uma transparência cada vez maior no intercâmbio de informações militares entre as três Américas".
1999 FHC  obediente ao DI, tira todo o poder político dos antigos comandantes das três Forças Armadas.
 Isso explica por que FHC atendeu prontamente o DI, criando o Ministério da Defesa, em 1999, tirando todo o poder político dos antigos comandantes das três Forças Armadas.
FHC obediente ao DI sucateou as FA brasileiras  e tem mais...
1) diminuiu fortemente os orçamentos militares, 
2) restringiu aumentos de vencimentos, 
3) sucateou as FA, 
4) cortou verbas para alimentação, 
5) diminuiu efetivos, 
6) escasseou recursos para pesquisas militares, 
7) paralisou o Programa Calha Norte, 
8) assinou o tratado de não-proliferação Nuclear, 
9) paralisou o desenvolvimento do submarino nuclear, assinou o vergonhoso acordo 505 e o acordo para o não desenvolvimento de mísseis, 
10) afastou as FA do centro das decisões nacionais e privatizou áreas estratégicas para a Defesa. O conjunto da sua obra, sem dúvida, é crime de lesa-Pátria por servir a interesses estrangeiros, prejudicando a Nação" (general Marco Antonio Felicio da Silva)  http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=10598&cat=Ensaios&vinda=S).
Nova ordem mundial :
Na verdade, observa-se que existem muitos grupos de interesses, além do Clube Bilderberg e do Diálogo Interamericano, que envolvem nações diversas, que se unem em acordos para preservar seus interesses políticos e comerciais. Além do G-8, da imponente força anglo americana (EUA e Reino Unido), da União Européia, outros atores de vulto surgiram nos últimos anos, como o Japão e a China, esta última à frente dos países emergentes de extensão continental, o chamado "BRIC" (Brasil, Rússia, Índia e China). O incremento do recente acordo EUA-China, iniciado durante o governo George W. Bush, dá a exata medida do que será esse gigantesco G-2 nas próximas décadas. Contrariando a doutrina da "nova ordem mundial", de George Bush (pai), que surgiu após a Guerra do Golfo (1991) e que previa a conversão maciça de nações em democracias - o mesmo "profetizado" por Francis Fukuyama em seu ensaio O Fim da História -, com a implementação da globalização, o que de fato ocorreu foi o contrário, uma volta ao tribalismo, com o esfacelamento de federações, como a União Soviética e a antiga Iugoslávia, e de países, como a então Tchecoslováquia. Até nações prósperas como a Espanha (País Basco) e o Canadá (Questão do Quebec francófono) se vêem às voltas com movimentos separatistas.
Mesmo desconsiderando as teorias conspiratórias, como as do Clube Bilderberg e do Diálogo Interamericano, não se deve esquecer das recentes doutrinas americanas que envolvem direta ou indiretamente o Brasil.
Relatório Kissinger  1975  adotando  estratégias para o desenvolvimento do Brasil
Em 24 de abril de 1975, o Secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger assinou um documento intitulado Memorando de Estudo para a Segurança Nacional n° 200. Implicações do crescimento da População Mundial para a Segurança dos Estados Unidos da América e seus interesses ultramarinos (NSSM 2000), que passou a ser conhecido como Relatório Kissinger. Entre outras coisas, dizia tal documento:
"A assistência para o controle populacional deve ser empregada principalmente nos países em desenvolvimento de maior e mais rápido crescimento onde os EUA têm interesses políticos e estratégicos especiais. Estes países são: Índia, Bangladesh, Paquistão, Nigéria, México, Indonésia, Brasil, Filipinas, Tailândia, Egito, Turquia, Etiópia e Colômbia".
Ao Brasil o Relatório Kissinger dedica um parágrafo inteiro:
"América Latina. Prevê-se que haverá rápido crescimento populacional nos seguintes países tropicais: Brasil, Peru, Venezuela, Equador e Bolívia. É fácil ver que, com uma população atual de mais de 100 milhões, o Brasil domina demograficamente o continente; lá pelo fim deste século, prevê-se que a população do Brasil chegará aos 212 milhões de pessoas, o mesmo nível populacional dos EUA em 1974. A perspectiva de um rápido crescimento econômico - se não for enfraquecida pelo excesso de crescimento demográfico - indica que o Brasil terá cada vez maior influência na América Latina nos próximos 25 anos".
Durante o Governo de Bill Clinton, já havia uma doutrina próxima à chamada "Doutrina Bush" - que Barack Obama prometeu enterrar -, a "Doutrina Lake". Propagada em 1996 por Anthony Lake, Assessor de Segurança Nacional de Clinton, essa Doutrina estabelecia que as Forças Armadas americanas deveriam ser utilizadas em 7 circunstâncias: 
1) para defender o país contra ataques diretos; 
2) para conter agressões; 
3) para garantir os interesses econômicos do país; 
4) para preservar e promover a democracia; 
5) para prevenir a propagação de armas de destruição em massa, terrorismo, crime internacional e tráfico de drogas; 
6) com fins humanitários para combater a fome, desastres naturais e grandes abusos de direitos humanos; 
7) em defesa da ecologia e do meio ambiente. 
Não custa lembrar que os itens 5, 6 e 7 caem como uma luva para o Brasil, caso Uncle Sam chegue à conclusão de que: 
a) a Amazônia está sendo devastada ("defesa da ecologia"), 
b) de que os ianomâmis estão sendo massacrados ("defesa dos 'direitos humanos' ") 
c) e de que o narcotráfico tomou conta de nosso País ("prevenção do tráfico de drogas").
Defesa Nacional
O Brasil, país de dimensão continental e riquíssimo em recursos naturais, não pode se descuidar de sua Segurança, tendo em vista a cobiça internacional, especialmente sobre os minerais e a biodiversidade da Amazônia e as riquezas ainda não-dimensionadas do petróleo na região do pré-sal. No passado recente, o País abriu mão de se tornar uma potência nuclear (Projeto Solimões) - fortíssimo argumento dissuasório -, embora tenha o domínio do processo de enriquecimento do urânio desde a década de 1980. Em pouco tempo deverá ter também o domínio da tecnologia espacial, fabricando seus próprios foguetes e satélites geoestacionários, processo retardado devido à explosão do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1) em Alcântara, MA, ocorrida em 2003, ocasião em que morreram 21 cientistas brasileiros.
Atualmente, o Brasil está para fechar importante acordo militar com a França, no valor de 6,7 bilhões de euros, para aquisição de 4 (quatro) submarinos convencionais, a transferência de tecnologia francesa para construção do submarino nuclear brasileiro, a fabricação de helicópteros e a construção de uma base naval em Sepetiba, RJ. Com a vinda dessa "Segunda Missão Francesa" ao Brasil, presidida pessoalmente pelo presidente Nicolas Sarkozy, não será surpresa se o Brasil fechar acordo em agosto para a compra de pelo menos 36 caças Rafale, da francesa Dassault, para o projeto F-X2 da Força Aérea Brasileira (FAB), ao custo de US$ 5,4 bilhões. A proposta da Dassault inclui fabricação do Rafale no Brasil.
Com a eleição de Barack Obama, considerado menos "belicista" do que George W. Bush, há setores do Ministério da Defesa que não apoiam a compra de caças de última geração. Esses estrategistas acham que os Super Tucanos e o avião-radar RC-99, fabricados pela Embraer, são suficientes para as necessidades reais do País, o que é um erro grave para um país continental que pretende se fazer respeitar internacionalmente e ocupar assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Durante a Guerra Fria, predominavam dois blocos político-econômicos, o socialista, representado pela União Soviética, e o capitalista, presidido pelos EUA. Com o fim do império soviético, atenuou-se o perigo comunista e outras composições políticas começaram a ser feitas, como o G-20, em que os emergentes do BRIC passaram a ser também ouvidos em fóruns internacionais.
Compete ao Brasil defender sua soberania nacional
Com o fim da Guerra Fria e a ascensão da esquerda em vários países latino americanos, um novo "inimigo" foi identificado nos meios acadêmicos civis e militares brasileiros: os EUA. A prova mais recente disso seriam as novas bases aéreas cedidas pela Colômbia aos EUA (Malambo, Apiay e Palanquero, acrescidas às já existentes bases de Larandia e Tolemaida), depois que foi desativada a base americana em Manta, Equador. A aparente parceria Colômbia-EUA para o combate ao narcotráfico e à guerrilha teria outros fins, não declarados, como um possível ataque dos ianques contra a Amazônia ou o governo de Hugo Chávez, financiador das FARC que a Colômbia e os EUA combatem. Na verdade, tudo isso não passa de puro antiamericanismo foro-são-paulino, pois os EUA não necessitam de tais bases para atacar países sul americanos. Os ataques, se forem feitos no futuro, seriam a partir dos porta-aviões estacionados no Pacífico, no Atlântico e no Caribe, exatamente como fizeram nos ataques contra o Afeganistão e o Iraque.
Ameaças imperialistas à parte, compete ao Brasil defender sua soberania nacional, seja na Amazônia Verde, seja na área dos 3,5 milhões de km2 da "Amazônia Azul", com destaque para as reservas petrolíferas subaquáticas. Para isso, é necessário que o País modernize rapidamente suas Forças Armadas, atualmente obsoletas.
Inicialmente, deveria ser reativado o Projeto Calha Norte, para que a região amazônica seja efetivamente integrada à nação brasileira, com a criação de vários batalhões de selva e vilarejos, onde os serviços de Educação e Saúde se fariam também presentes, além da presença dos militares que fazem a Segurança das fronteiras.
Ao mesmo tempo, urge reequipar nossas Forças Armadas, de modo que o Brasil tenha efetiva capacidade de dissuasão frente a uma possível incursão estrangeira, notadamente na Amazônia. O acordo militar Brasil-França poderá suprir, em parte, essas necessidades. Há relatos de que a França tem pretensões de se aliar militarmente ao Brasil e a países africanos e árabes, no intuito de aumentar sua força político-militar frente aos gigantes da atualidade, como os EUA, a Rússia e a China. A Cúpula América do Sul-Países Árabes (ASPA), criada em Brasília em 2005, seria o embrião dessa política de alianças.
Como se pode deduzir frente às atuais alianças políticas e militares, o mundo atual é muito mais complexo do que aquele imaginado pelos "teóricos da conspiração", que vêem no Clube Bilderberg e em outros organismos "controladores" uma grave ameaça à soberania das nações. Ao Brasil cabe a obrigação de não descuidar de sua Segurança Nacional, o que vem ocorrendo nas últimas décadas, de modo até criminoso. Se não formos capazes de defender o óbvio, que são nossas imensuráveis riquezas, tanto da Amazônia, como do pré-sal, não temos o direito de acusar conspiradores que estariam de olho nesses recursos naturais. Os culpados pela perda dessas riquezas e de nossa autonomia seríamos nós, somente nós.
Fonte: Félix Maier | 07 Agosto 2009  Artigos - Globalismo