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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Venezuela será membro pleno do Mercosul

Lembro que o MERCOSUL tem a Bolívia e o Chile como observadores; em 29,09.92 no Acordo de Montevidéu Uruguai, os Presidentes do MERCOSUL, convencidos da necessidade de estimular o livre acesso aos mercados propuseram o que foi concretizado em 1.07.93, em Washington, EUA: o Acordo 4+1, com os EUA, face às opções do NAFTA, BID e GATT incorporou os quatro países"... etc. etc. (in "O Direito da Integração Européia e do MERCOSUL na Defesa da Concorrência Comercial", Editora Lumen Juris, RJ-RJ., lumenjuris@msm.com.br  ).
 
Assim, não se trata de "achismo", nem de opinião, não!: trata-se da decodificação de um discurso, fundamentada em dados, científicos, lógicos - indução, dedução - e empíricos, que disponibilizamos graciosamente, sem conotação político-partidária, objetivando fornecer argumentos para um melhor entendimento daqueles não compromissados com este tipo de pesquisa.
Entender ou não é questão de arbítrio. Concordar ou não, é uma opção, de "achismo".   
 
Lembro, ainda, o que já foi dito por estadista reconhecido..."Estados não têm amigos, Estados têm interesses"..., razão pela qual, além dos venezuelanos serem amigos -  a Venezuela responde por 30% do saldo Comercial do Brasil tendo respondido por 30% do superávit brasileiro no primeiro trimestre deste ano, se transformando no país que mais contribuiu para o resultado positivo da balança comercial brasileira: logo, por que não deveria a Venezuela entrar para o MERCOSUL para fortalecê-lo, face aos interesses poderosos dos que se encontram fora do Continente Sul-Americano? É lógico que deve, independentemente de seu eventual governante.
 
Obrigada, também, pela constatação inequívoca de que..."Não existe interferência externa (um dedo), sem conivência interna ( uma mão )". Comentário: esta, sim, é a maior corrupção, trilhões de vezes pior do que qualquer cahoeirazinho ou mensalãozinho, da vez!
 
Pois é, Direito é Direito, a César o que é de César, sem radicalismos, nem lateralismos.
 
Desse modo, também entendo que,  os brasilguaios são antes de mais nada, seres humanos, nascidos no Brasil, correndo atrás de melhores oportunidades de negócios. Compraram pelo melhor preço terras no Uruguai etc., mas, não se naturalizaram, continuaram cidadãos brasileiros. Logo tem que ter, sim, a proteção do Governo brasileiro, o qual não pode inovar, esquecendo que o Brasil tem a tradição diplomática da não-ingerência nos assuntos internos de seus vizinhos e outros Estados onde é chamado a arbitrar, desde o Barão do Rio Branco.
E devem parar de tentar fazer o "joguinho" dos interessados em ver o Brasil fornecer as razões de fato e de direito para aquelas providenciazinhas ridículas que eles, os interessados, costumam tomar  ao redor do mundo, quando têm a intenção de se apossarm, destruir o construído para depois, reconstruirem com as empresas de seus nacionais, os territórios alheios.
 
O joguinho da CIDH/OEA, por exemplo, somente engana a eles mesmos, porque, no Brasil, somente as torcidas do Vasco, Botafogo, Flamengo, América e Fluminese juntas (por ordem de preferência) é que não sabem como a Comissão e a própria Organização trabalham na defesa dos liberais democratas de bens públicos alheios.
 
Mas, que pareceu coisa preparada para chamar a atenção dos participantes da Rio+20 e de quebra, mandar um recado para o governo do Brasil, rrssrsrsrsr, penso que não há dúvidas, não! Daí porque, entendi as atitudes das presidentas do MERCOSUL.
 
As táticas e as estratégias de confundir objetivando dividir para se apossar, continuam as mesmas, repetitivamente pouco inteligentes, porque, continuam grosseira e ignorantemente, considerando os residentes nos países da América do Sul uma mera massa acéfa, sem interesse em conhecer e se aprofundar no que se encontra por trás dos discursos.
 
E viva a liberdade de Cátedra.
 
Saudações cordiais,
Guilhermina.