O sistema de poder estabelecido sobre o mundo pela aliança atlantista controlada por toda a canalha anglo-saxônica e seus capatazes de todas as raças (Ban Ki Moon, Obama etc.).
O que é valido para a Grécia não é obviamente transponível para outros países da zona euro. Às condições objectivas peculiares somam-se ali condições subjectivas inexistentes noutros países. A disponibilidade para a luta dos trabalhadores gregos é inseparável de uma herança histórica de sofrimento acumulado desde as lutas contra a ocupação turca no século XIX. Em 1945 a insurreição grega, após a expulsão dos alemães, quase levou ao poder os trabalhadores. Foi a bárbara repressão do exército britânico que restabeleceu a monarquia e impediu há mais de sessenta anos a construção na Grécia de um Poder.
Os mentores da "União" Europeia querem ter a certeza de que a Grécia continuará a pagar sua dívida pública, sobre a qual grandes lucros foram feitos[?]. A receita para garantir isso é simples: forçar a Grécia a privatizar o que restou de seus serviços públicos, e atacar os direitos dos trabalhadores. Assim os rendimentos tributários gregos continuariam a fluir para os cofres alemães e franceses, e a permitir que as multinacionais, lá instaladas, possam extrair lucros ainda maiores, graças aos salários e direitos reduzidos.
Os resultados desse "plano de resgate" são miséria, suicídio e desespero entre os jovens.
O povo unido na Grécia |
O povo grego foi vítima de uma fraude de proporções épicas, perpetrada pelos imperialismos centrais europeus, com a cumplicidade dos banqueiros, grandes empresários e políticos do país.
O "canto da sereia" do mercado único e da moeda única levou a economia grega ao naufrágio. Os poucos que lucraram com isso já começam a abandonar o navio, levando consigo todo o lucro que obtiveram durante os "anos de prosperidade". Só a classe trabalhadora grega, a única interessada em realmente salvar o país, pode tomar o leme do barco e realizar um verdadeiro plano de resgate dos trabalhadores e da economia.
Os trabalhadores não podem pagar por uma crise que não é deles. A continuidade da atual política econômica levará à destruição do que ainda resta do setor produtivo grego e à submissão social e política do país, com custos catastróficos para o povo.
Quando a Grécia se juntou à zona do euro, em 2002, apesar de um súbito aumento no custo de vida, a economia cresceu - o PIB grego teve uma elevação de 51% entre 2002 e 2010 (segundo dados do Banco Mundial "Privativista"). Entretanto, o PIB gera uma impressão enganosa do estado de uma economia.
Os gastos governamentais e privados foram encorajados pelos empréstimos fáceis, fornecidos prontamente por bancos franceses, alemães e suíços, o que criou uma ilusão de crescimento.
tramam e ficam bilionários... |
Contudo, enquanto a economia grega parecia se expandir, o déficit comercial passou de 17,8 bilhões de dólares, em 2001 (pouco antes da entrada no euro) para mais de 39 bilhões em 2011. Os benefícios para Alemanha e França foram óbvios, já que mais de 25% das importações gregas vêm desses países. Enquanto a Alemanha paga taxas de juros de aproximadamente 1,3 % em um empréstimo de três anos, os empréstimos 'baratos' que são agora oferecidos à Grécia pelo Banco Central Europeu cobram taxas de 5%. Antes da crise essas taxas eram ainda mais altas. A Grécia deve urgentemente sair da União Europeia e do euro.
Grécia corte nas aposentadorias... |
Enquanto o PIB grego despencou nos últimos anos, a economia alemã continua a crescer e a taxa de desemprego se manteve estável. Um aposentado se suicidou na praça Syntagma, em frente ao Parlamento, o que gerou uma onda de indignação em toda Atenas.
Ele deixou uma carta onde dizia preferir tirar a própria vida a "ter de revirar lixo para comer", devido aos cortes na sua aposentadoria. Sua morte, por culpa de um governo que aniquila sistematicamente as esperanças dos jovens e a tranquilidade dos velhos. Nas escolas do interior, crianças desmaiam de fome e as aulas são suspensas durante o inverno, por falta de sistemas de aquecimento. Nesse mesmo país, a taxa de desemprego supera os 21% (e de mais de 50%, entre os jovens). Para Y. T., uma jovem grega empregada no setor de turismo nunca vimos esse dinheiro ser usado a nosso favor. Temos que pagar por nossa saúde, pois o sistema de saúde público nunca foi bom... e é a mesma coisa com o sistema de ensino público, onde temos de pagar por aulas de reforço se queremos ter alguma chance de entrar na universidade.
Continuar na UE significa dar condições totais à Troika de sabotar qualquer tentativa séria de resolver os problemas estruturais da economia grega e de reprimir a luta dos trabalhadores contra os planos de austeridade. Para que o barco não afunde, o povo grego precisa lançar ao mar os piratas que estão levando o país ao abismo e mudar a rota em direção a uma economia socialista. Nessa luta, eles podem contar com a solidariedade e apoio dos trabalhadores revolucionários de todo o mundo contra esse inimigo dos trabalhadores que é a União Europeia.
VEJAM, DECLARAÇÕES CONTUNDENTES DA TROIKA
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=0KkmZoNXbwM#! VEJAM, DECLARAÇÕES CONTUNDENTES DA TROIKA
No Brasil, o povo brasileiro também precisa lançar no mar os piratas que estão levando o país ao abismo.
deolhonoclick.com
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