sábado, 27 de novembro de 2021

Militares brasileiros no Haití - Minustah

 

um bloco articulado, inegavelmente para a tirania. Não é nenhuma novidade o envolvimento dos militares com a política no Brasil. “As pessoas estão um pouco surpresas com os militares na política. Os militares nunca deixaram de estar na política e nunca deixaram de estar envolvidos ou serem envolvidos com a política”. Fora do quartel, no Supremo Tribunal Federal (STF), o general Ajax Porto Pinheiro cumpre o cargo de Assessor Especial do presidente da corte, o ministro Dias Toffoli. Ele foi comandante da MINUSTAH Haiti entre outubro de 2015 e outubro de 2017. Além de Peixoto e do general Augusto Heleno, outros três ministros estiveram no país caribenho: general Fernando Azevedo e Silva (Defesa), general Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) e o capitão Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura). Além dos ministros, quatro secretarias estratégicas são ocupadas por militares que participaram da missão no Haiti: os coronéis José Arnon dos Santos Guerra e Freibergue Rubem no Nascimento, do Ministério da Justiça, o general Edson Leal Pujol, da Defesa, e o porta-voz oficial da Presidência da República, ligado à Secretaria de Governo, o general Otávio Santana do Rêgo Barros. A Ação de denúncia da (CIDH) abusos, impuniade,violência.

Observatório das Migrações, Luis Felipe Magalhães: A Minustah está lá, produziu conflitos não sabe como operar, não conhece a dinâmica política e das disputas territoriais locais, e a partir do momento que ela entra e faz ações sem estratégia, ela piora o conflito'. Isso eu ouvi de diversos pesquisadores e diversas pessoas que eu entrevistei lá”, inoperância da Minustah na manutenção da paz e o agravamento dos conflitos justamente abusos, impuniade,violência.. “A Minustah não havia criado nenhuma logística territorial de manutenção da segurança alimentar, que é um aspecto indispensável para a manutenção de paz, para diminuição dos conflitos. A Minustah não tinha desenvolvido essa logística, não sabia como levar operativos, doações, tudo aquilo que o mundo estava doando e transferindo para Porto Príncipe. E nesse caso ela manifestou os mesmos erros que manifestava em ações militares pontuais: eles pioravam a questão”.

https://www.brasildefato.com.br/2019/03/18/fantasmas-de-massacre-no-haiti-assombram-generais-do-governo-bolsonaro

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