quarta-feira, 3 de junho de 2020

Ives Gandra, Exército, STF, Sérgio Moro, Comissão de Ética da Presidência

Para quem sabe interpretar um texto, entenderá embasado em quem, os militares além de insistir na Intervenção, cassam os poderes do ex-Ministro da Justiça, o Juíz Sérgio Moro, Mandetta, mas, não Teich por que?
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A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu proibir que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, advogue por um período de seis meses. Ele, no entanto, foi autorizado a dar aulas e escrever artigos para a imprensa. No período em que durar a proibição, Moro seguirá recebendo o salário de R$ 31 mil, pago aos integrantes do primeiro escalão.  O conselho havia determinado uma quarentena para o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o impedindo de atuar na iniciativa privada por seis meses. No entanto, o mesmo não aconteceu com o ex-Ministro da Saúde Nelson Teich que nomeou 37 militares para a pasta no Ministério da SaúdeNo período, o salário de ministro segue sendo pago. Mandetta está recorrendo da decisão e quer atuar em consultoria e palestras. O pedido de reconsideração foi apresentado na reunião da Comissão de Ética hoje, mas houve pedido de vista.
O impedimento de exercer atividades profissionais imposto aos ex-ministros tem como justificativa o fato de eles terem tido informações privilegiadas no governo.
Moro e Mandetta deixaram o governo rompidos com o presidente Jair Bolsonaro em abril. Os dois são vistos como adversários políticos, inclusive com chances de entrarem em uma disputa eleitoral em 2022[1]

Jurista Ives Gandra Martins (Leiam abaixo, o membro 5 da Comissão de Ética)
Faço notar que: o Jurista Ives Gandra Martins, Jurista e professor enemérito da Universidade Mackenzie; Professor Emérito da ECEME – Escola de Comando de Estado Maior do Exército  foi contra Sergio Moro ter denunciado o vídeo de 22/04/2020; Gandra Martins é apoiador declarado de Bolsonaro e pai de Ângela Gandra, secretária Nacional da Família, subordinada à ministra Damares Alves;; Ives Gandra defendeu as posições exóticas sobre o papel das forças armadas em um artigo e em um vídeo que vêm sendo compartilhados em larga escala pela tropa bolsonarista nas redes sociais, como forma de ataque ao STF. Segundo ele, o STF não é a última instância decisória no país e, em caso de conflito entre poderes, as Forças Armadas entrariam em cena para “repor a ordem”, como um poder moderador; (Na avaliação de alguns dos maiores juristas do país, porém, a posição de Gandra Martins é completamente equivocada. “Discordo radicalmente dessa posição, que não tem amparo nem no texto constitucional, nem na jurisprudência do STF e nem na literatura do constitucionalismo brasileiro ou internacional”, afirma Gustavo Binenbojm, professor titular de direito constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj))  o artigo 142 não permite a interpretação feita por Gandra Martins. “Se assim fosse, a democracia, ao fim e ao cabo, dependeria de um poder armado. Ives Gandra Martins, foi professor de direito econômico e direito constitucional da Universidade Mackenzie; Dr.  Ives Gandra Martins membro  supernumerário da prelazia Opus Dei,   membro da Academia Brasileira de Filosofia, foi contra      a denúncia do Sérgio Moro entregando o vídeo de 22 de abril de 2020. O Dr. Ives Gandra  é um think tank neoliberal que faz parte da rede Atlas Network, uma organização sem fins lucrativos estadunidense, propagadora do libertarianismo; Foi diagnosticado em 28 de março de 2020 com COVID-19 durante a pandemia da doença no Brasil, quando já estava internado em um hospital por complicações pós-cirurgicas no esôfago, já recebeu alta.

Comissão de Ética da Presidência da República – Membros:

1)Paulo Henrique dos Santos Lucon
Sócio do Escritório Lucon Advogados. Professor Associado de Direito Processual Civil
Posse: 25.04.2018
Fim do Mandato: 24.04.2021
2)André Ramos Tavares
Bucheiro  Jurista, Professor Titular da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco
Posse: 8.10.2018
Fim do Mandato: 7.10.2021
3)Ruy Martins Altenfelder da Silva
Foi Superintendente, Conselheiro, e atualmente Curador dos Prêmios da Fundação Bunge.
Posse: 30.10.2018
Fim do Mandato: 29.10.2021
4)Gustavo do Vale Rocha
Secretário de Estado de Justiça e Cidadania do Distrito Federal
nomeado pelo Presidente da República Michel Temer para exercer a função de membro da Comissão de Ética Pública, com mandato de três anos.[11]
Advogado
Posse: 19.12.2018
Fim do Mandato: 18.12.2021
5)Milton Ribeiro   (leia o Jurista Ives Gandra Martins acima:)
Jair Bolsonaro nomeou o pastor reverendo Milton Ribeiro, da Igreja Presbiteriana de Santos, para integrar a Comissão de Ética Pública da Presidência. Esta é a primeira indicação de Bolsonaro no colegiado, responsável por investigar ministros e servidores do governo. Ribeiro tomou posse no último dia 21. O evangélico tem mandato de três anos, podendo ser reconduzido pelo mesmo período. A comissão – formada por sete advogados – tem ainda seis indicados pelo ex-presidente Michel Temer.
Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Presbiteriana Mackenzie;
Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo;
Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Presbiteriana Mackenzie;
Especialista em Administração Acadêmica pelo CRUB (Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras) com estágio em Joplin, Universidade do Estado de Kansas;
2Ten/Inf/R2 pelo Exército Brasileiro;
Bel. em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul;
Ex-reitor em exercício e ex-vice-reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie; superintendente da Pós Graduação Lato Sensu;
Membro do Conselho Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie;
Membros da Comissão de Ética e Compliance do Instituto Presbiteriano Mackenzie;
Representante da Universidade Mackenzie na Conferencia New Frontiers in the Figth Against Corruption in Brazil at Columbia Law School;
Interventor Judicial da Fundação José Manuel da Conceição em SP no ano de 2002 por indicação do sr. Curador de Fundações de SP;
Diretor Administrativo da Luz Para o Caminho, agência de produção de mídias da Igreja Presbiteriana do Brasil;
Posse: 21.05.2019
Fim do Mandato: 20.05.2022

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