Os
militares abriram a Rota 174, a 163, sacrificaram vidas e povos em seu habitar original; criaram a zona “FRANCA” de Manaus, (cheia de
fraudes, de sonegação de impostos), permitiram
para o Amazônas o capital transnacional,
o capital externo, povos estrangeiros, indiferentes aos costumes
local, NUNCA, os senhores militares “os guardiões da floresta”, se preocuparam
com o saneamento básico do povo amazonense, viventes nas palafitas sem
saneamento básico, sem higiene, sem água potável de boa qualidade, sem terem a
quem recorrer.
Os empresários tiram os
lucros da Zona Franca levando para fora do país, e o que eles até hoje,
ofereceram de progresso para Manaus? NADA!, permitindo que o povo que a eles
serve, morram pela falta da higiene, da
infra-estrutura inexistente na cidade, o povo morrendo, pelo coronavírus.
A
geopolítica para o Amazônas do General Golbery de Couto
e Silva na ditadura militar, à frente do IPES Instituto
de Pesquisas e Estudos Sociais e reativando o Ibad Instituto Brasileiro
de Ação Democrática, abastecidos
financeiramente por empresas estrangeiras e empresários brasileiros, cuja doutrina foi usada mais tarde para
criar, em 13 de junho de 1964, o Serviço Nacional de Informações (SNI),
responsável pela caça aos adversários do regime militar, Golbery, o General carrasco, o fundador do SNI, que comandou o serviço secreto da ditadura contra a oposição,
usando a teoria do Ibad e do Ipes. É a matriz teórica básica a partir da qual se
pensa e se projeta a Segurança Nacional, o que aparece no Planejamento
Estratégico, construído e posto em prática em seus variados níveis – econômico,
psicossocial, militar – pelo Estado, objetivando a realização do potencial da
nação e o confronto permanente com seus inimigos e obstáculos, (SILVEIRA, 2013, p. 160).
Os militares alocaram na Amazônia, o “flagelados da seca”, ou, submetendo os indígenas aos ideais
rígidos de nacionalidade determinados pela ditadura. Exemplos disso são a transformação dos índios
em militares tirando-os da sua catequização original, do seu babitat, da sua
cultura, da sua terra.
A
“Amazônia brasileira” precisa ser livre para encontrar sua orientação, sem
imposições e arbítrios; as populações tradicionais e indígenas devem ter
direito a sua terra, sem tutela, sem paternalismo. Os amazônidas são sujeitos
históricos, capazes.
As
heranças autoritárias da ditadura precisam ser deixadas para trás na Amazônia e
em todo o Brasil. Por isso, é fundamental reconhecer onde estão essas heranças
e as memórias forjadas sobre o período. Só a partir daí, é possível caminhar
por uma trilha diferente, a trilha do progresso, da soberania.
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