Sede do Instituto Tavistock, no condado de Sussex, Londres – Reprodução
A nossa vida física é corolário de nossa atitude mental, portanto o cidadão médio, muitas vezes embrutecido não tanto pela diversidade de fontes de conhecimento, mas pela multiplicidade de informações não explicadas satisfatoriamente, pereça ante posturas inadequadas frente à vida, gerando se não a infantilidade em corpos adultos, sem dúvida as tristes cenas de depressão, niilismo e descaso perante a existência. Tal montante de desinformação é diretamente proporcional às altas taxas de suicídio nas metrópoles dos países considerados mais desenvolvidos e à imbecilidade e ao escapismo das massas.
Nos EUA, que trouxe à luz os métodos utilizados pelo instituto localizado no condado de Sussex, Inglaterra, O Tavistock, geralmente as imagens terrificantes expostas pela mídia é contrabalanceada com a imagem do “super-presidente” que irá salvar a nação do caos. No Brasil, a roupa de super-homem geralmente é vestida por analistas financeiros e demais agentes do mercado. O esvaziamento da política associando-a a tudo o que há de mal e perverso no mundo tem um só objetivo: enfraquecer a democracia corrente, dos políticos escolhidos pela população e da dialética desta com aqueles, e legitimar por outro lado o discurso produzido pelo “deus mercado” (produtor da crise financeira internacional) e seus analistas e especialistas, como também fortalecer os homens públicos porta-vozes da mesma ideologia, mas cujo poder está em franco declínio no país.
Os Bilderberger comandam o espetáculo, amparado pelo Instituto Tavistock, a Fundação Rockfeller, a Fundação Ford, o WWF do Príncipe Charles, o Instituto Aspen, o Clube de Roma, o MIT e todos que estão montados na mentira mais bem elaborada, a que melhor colou para justificar o novo império: AMBIENTALISMO.
A "engenharia social" vem moldando crenças e padrões de comportamento no mundo inteiro, atingindo o controle dos meios de comunicação de massa, no sentido de padronizar a informação e neutralizar o raciocínio. Resultado: irracionalidade coletiva. Vejam um pequeno exemplo no vídeo, neste endereço: http://www.youtube.com/watch?v=Ee0xS1OSGLg&NR=1
Em maio de 1967, os "engenheiros sociais" do mundo reuniram-se em Deauville, França, e chegaram às diretrizes consensuais para promover a contracultura do rock, drogas e sexo, encerrando o que apelidaram “Era de Peixes” e abrindo a “Era de Aquário”. Resultado: fim da supremacia da civilização cristã no ocidente.
E o lançamento do terrorismo ambientalista com uma sucessão de notícias “cientificamente fundamentadas”. A Amazônia foi tomada por centenas de ONGs, capitaneadas pela WWF. Todas considerando o homem um animal arrogante, como o descreve o documento do Clube de Roma, intitulado The Human Quality, que destaca os perigos da “agressão do homem” contra a natureza que deve ser preservada.
As vastas operações do Instituto Tavistock estão presentes nas nossas Universidades. Cada dia mais estudantes são treinados no “Método Tavistock”, tomando o controle de grandes instituições governamentais, trabalhistas, educacionais e empresariais a partir de seu interior. Já as diretrizes do movimento ambientalista, buscaram um substituto para a guerra, capaz de mobilizar a conduta humana.
Tal operação não é somente aquela que ficou conhecida pela contratação de nazistas para ajudar no programa atômico norte-americano. Sabedores dos conflitos que naquele contexto geopolítico iria se travar entre EUA e URSS, os artífices da política em Washington contrataram desde especialistas em tecnologia de armas nucleares a médicos, especialistas em guerras psicológicas nazistas (junto com a organização Gehlen), espias, assassinos e sabotadores.
As memórias de Wulff, astrólogo de Himmler, diz ter os nazistas o desejo de criar um programa dentro do Reich que reproduzisse o estado mental de um soldado japonês, “um ser humano ávido e desejoso de arriscar a vida por seu país sem fazer perguntas” (ESTULIN, 2011: 67), e do soldado comunista chinês, “capaz de lançar-se sem pensar rumo a uma morte segura” (ESTULIN, 2011: 67). Os cientistas nazis, entre eles Friedrich Hoffmann, um químico nazista que assessorou a CIA no uso de substâncias psicotrópicas de lavagem de cérebro, estiveram trabalhando em programas de controle mental com militares e a CIA.
“o truque radicava em fazer desaparecer os nazis, mas não seus ideais. O Estado e os valores nazis, mas sem a bagagem nazi. Mickey Mouse e Hiltler. Compreende o paralelismo?”(ESTULIN, 2011: 168).
O montante de desinformação é diretamente proporcional às altas taxas de suicídio nas metrópoles dos países considerados mais desenvolvidos e à imbecilidade e ao escapismo das massas.
A mídia de massa foi usada para induzir estados mentais regressivos, atomizando indivíduos e produzindo crescente sujeição. (Esse condições mentais induzidas chamadas dentro do próprio Tavistock de estados de “cérebro lavado”, e o processo de o induzir chamado “lavagem cerebral”) (WOLF, 1997).
Somente do sinarquismo ou do nazi-fascismo, sua elite geneticamente superior, não sabemos o que fez para mereceram alcançar alguma espécie de topo na grade do poder , e a base dos servos da gleba, intercambiáveis e partilhando entre si as migalhas vindas do alto. O mesmo sinarquismo ou nazi-fascismo que querem nos impor através dos “organismos globais”, tais como ONU, OTAN, FMI ou ONGs internacionais. A política de crescimento zero dos ambientalistas e dos economistas lacaios do Banco Mundial e do BIS. A política de desenvolvimento intelectual nulo de nossa imprensa e academia, profundamente comprometidos com os cânones mais retrógrados e perversos. A mesma inteligência “globalista” fundou nosso sistema televisivo e impôs um governo militarista, como o de Stálin, para usar a força, quando necessário. E depois abriram os mercados e "desmilitarizaram" o poder. Hoje, com a crise internacional, podemos enxergar com mais clareza no que consistiu a “liberdade de mercado” e a “liberdade de imprensa”. Esta justifica as guerras e a opressão criadas por aquela, numa operação dupla, tal como os banqueiros que financiavam os dois lados da guerra mundial e os empresários que em plena Guerra Fria saiam de Wall Street para construir fábricas na URSS (SUTTON, 1976). Quantos soldados americanos morreram por tanques americanos construídos em solo inimigo? Nossos estatísticos talvez ainda não tenham tempo para fazer esse tipo de conta.
As ligações da CIA, Escola de Frankfurt e o Instituto Tavistock na fabricação nos modelos de manipulação de massas, principalmente através de estudos de engenharia social.
ROGÉRIO REIS CARVALHO MATTOS | professor e tradutor da revista Executive Intelligence Review. Formado em História, mestre em Letras pela UERJ e doutorando em Filosofia pela mesma faculdade. Mantém o site http://www.oabertinho.com.br, onde publica alguns de seus escritos.
BIBLIOGRAFIA
ESTULIN, Daniel. El Instituo Tavistock. Barcelona: Ediciones B, Barcelona, 2011.
ESTULIN, Daniel. Los secretos del Club Bilderberg. Barcelona: Editorial Planeta, 2006.
FERGUSON, Marilyn. A Conspiração Aquariana. Rio de Janeiro: Editora Nova Era, 2006.
ROHM, Wendy Goldman. “O caso Microsoft: a história secreta de como Bill Gates construiu seu império”. São Paulo: Geração Editorial, 2001.
SUTTON, Anthony. “Wall Street and the rise of Hitler”. Nova Iorque: Buccaneer Books, 1976.
WOLFE, Lonnie. “Brainwashing: How The British Use The Media for Mass Psychological Warfare”. The American Almanac, 5 de maio de 1997.
WOLFE, Lonnie. “Turn off your TV”. New Federalist, 28 de agosto de 2007.
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WOLFE, Lonnie. “Turn off your TV”. New Federalist, 28 de agosto de 2007.
Arlindo Montenegro
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