O “Buraco Negro Amazônico”
"O alinhamento diplomático com os Estados Unidos
gera conflitos. Você pode ver a questão da Venezuela, que é clara. Uma coisa
que não seria levada normalmente como uma fonte de conflito, como uma disputa
política interna, se transformou numa questão continental".
"as pressões de conflito dentro da América Latina
são externas e são causadas pela diplomacia norte-americana". Ele destacou
que a "nova diplomacia brasileira está totalmente subjugada aos interesses
norte-americanos".
"Os Estados Unidos estão de olho na Venezuela. Então
a gente nunca sabe o que pode acontecer. O governo americano em época eleitoral
adora um conflito para justificar uma reeleição. Você unifica o povo com uma guerra.
Isso aconteceu no passado e pode acontecer agora";
A repressão e os EUA
·
Por trás da repressão "há uma questão fundamental:
hoje os protestos sociais questionam o modelo neoliberal, que está sendo
implementado pelos Estados Unidos com as empresas transnacionais que financiam
a política naquele país", conclui o funcionário do Observatório para o
Encerramento da Escola das Américas.
A base NAMRU-6, na Amazônia peruana, tem sido um centro
de pesquisa de armas biológicas por parte dos EUA na região, afirma um ativista
chileno, O Observatório para o Encerramento da Escola das Américas alertou
sobre pesquisas bacteriológicas e de doenças tropicais que estão sendo
realizadas no Peru, Amazônia, pela base NAMRU-6 da Marinha dos EUA. "No
Peru, os Estados Unidos têm uma série de bases militares, algumas supostamente
envolvidas no tráfico de drogas", disse Pablo Ruiz, o porta-voz do
observatório. Mas ele enfatizou "uma base militar que estamos monitorando,
que pertence à Marinha" dos EUA, referindo-se à NAMRU-6, a Unidade Seis de
Pesquisa Médica Naval [4].
"Na situação que a humanidade está vivendo
atualmente, seria muito bom se o órgão da ONU que garante que nenhum país seja
produtor de armas de destruição em massa pudesse visitar esta base e ver o que
eles estão fazendo aí com doenças infecciosas",
Disse Pablo Ruiz, porta-voz do Observatório para o
Encerramento da Escola das Américas acredita que não é surpreendente que,
enquanto a América Latina encerrava 2019 com um ciclo de protestos sociais sem
precedentes, o comandante do Comando Sul norte-americano, Craig Faller,
anunciou no Congresso de seu país que aumentará a presença militar na região.
O Observatório também está trabalhando para fechar a
Escola das Américas, onde foram treinados dezenas de milhares de militares do
continente que participaram em ditaduras latino-americanas das décadas de 1970
e 1980.
Foi fundada no Panamá em 1946 e é conhecida como Escola das Américas desde 1963. Em 1984 mudou-se para Fort Benning, Geórgia, nos Estados Unidos, após a assinatura dos Tratados Torrijos-Carter, que devolveram o Canal do Panamá ao país centro-americano. Em 2001, esta instituição de instrução militar e policial foi renomeada Instituto do Hemisfério Ocidental para a Cooperação em Segurança (Western Hemisphere Institute for Security Cooperation). No entanto, "seu propósito não mudou". Leiam, o “Conselho das Américas” o Fórum das Américas” “O Conselho das Américas a mão invisível: Mas o que é? quem exatamente está por trás do Conselho das Américas? a CIA? [2].
A Sociedade das Américas é a principal organização dedicada à educação, debate, e diálogo nas Américas. Estabelecida por David Rockefeller em 1965, nossa missão é fomentar o entendimento de questões políticas, sociais, e econômicas contemporâneas na América Latina, Caribe e Canada,
Brian Winter diretor de redação da revista Americas Quarterly, alertava que a eleição de Bolsonaro era um perigo à democracia no Brasil. The Council of the Americas (AS-COA) O Conselho das Américas (AS-COA) foi fundado em 1965; a relação dessa entidade privada com a complexa e preocupante conjuntura eleitoral de 2018 no Brasil. O Conselho promoveu ou incentivou iniciativas diretamente voltadas para as eleições, como o RENOVABR, grupo, ideologicamente liberal tanto na economia como nos costumes, reflexionou e atuou perante a ascensão de Jair Bolsonaro. “Temos que ressuscitar o Hélio Beltrão [Ministro do Planejamento da ditadura militar de 1964], né, mas revigorado, para desburocratizar o Brasil”. Garantiu que teria maioria na Câmara, pois contaria com “um sentimento muito grande que pode unir o Parlamento brasileiro”, principalmente as bancadas da segurança, evangélica e do agronegócio (conhecidas como da bala, da bíblia e do boi). Em Nova York, Jair Bolsonaro delineou uma visão básica para um Estado com menos tentáculos, com privatizações e impostos mais baixos, ele uma vez sugeriu que um presidente fosse fuzilado por promover privatizações — mas o candidato como fantoche, afirmou que sua visão evoluiu. “Não sou economista”
O Racketeer influenciado e Corrupt Organizations Act ,
comumente referida como a Lei RICO:
As demandas dos equatorianos afetados começaram em 1993,
quando colonos e indígenas cofan, sequoya e quéchua das províncias de Orellana
e Sucumbíos denunciaram perante um tribunal de Nova York, EUA, a então Texaco
(adquirida pela Chevron em 2001) por ter afetado negativamente a saúde das
populações durante a exploração de petróleo que realizou na área de Amazônia
entre 1964 e 1990.
Entre 1964 e 1990 a empresa multinacional norte-americana
Chevron extraiu petróleo em territórios orientais do Equador, na Amazônia PROVOCANDO
A Chernobyl da Amazônia equatoriana (O BURACO NEGRO). Manobras da Chevron para
fugir do pagamento aos indígenas, dos vazamentos tóxicos feitos durante a
exploração de petróleo, e casos de câncer, pois a contaminação atingiu as
reservas de água que abasteciam a população. A lei RICO, aprovada em 1970 nos
Estados Unidos para processar membros da máfia, alegando que estava sendo
extorquida por uma alegada organização criminosa composta por indígenas,
advogados e operadores judiciais equatorianos[5].
"Estamos todos preocupados que o estatuto RICO, uma
lei destinada a combater a máfia, esteja sendo utilizada como arma pelas corporações
para intimidar ativistas indígenas e os advogados que se atrevem a
representá-los", advertem os autores ativistas, advogados dos prejudicados [3].
Adendo 16/09/2020
Na quarta-feira 16/09/2020, o Tribunal de Haia INDEFERIU um
recurso do governo equatoriano e RATIFICOU a conclusão de que a demanda contra
a empresa petrolífera havia sido
fraudulenta.
Uma "advertência" contra a política militar de
Bolsonaro[1] para os índios brasileiros, as entidades Comissão Arns e o
Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos pedem que o TPI investigue ações do
atual governo que podem ameaçar a sobrevivência da população indígena, entregue
a Fatou Bensouda, chefe da Procuradoria do TPI, que funciona de modo
independente ao tribunal em si e terá a atribuição de pedir informações ao
Estado brasileiro e a outras organizações que considere relevantes. Partindo dos anglo-americanos, da CIA
dentro do Brasil, do governo e militar
brasileiro que seguem os projetos dos angloamericanos, boatos surgiram de que
pediram a retirada da corte da Procuradora Fatou Bensouda, Tribunal Penal
Internacional (TPI), corte localizada em Haia, na Holanda, por estar em suas
mãos, uma "investigação preliminar" das ações do presidente
brasileiro Jair Bolsonaro, por "incitação ao genocídio e ataques
sistemáticos contra populações indígenas" [1].
NOTAS:
[1] O pedido de investigação foi entregue a Fatou
Bensouda, chefe da Procuradoria do TPI: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50595551
[2] “O Conselho das
Américas a mão invisível: Mas o que é? quem exatamente está por trás do
Conselho das Américas? a CIA? - https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2020/09/o-conselho-das-americas-mao-invisivel.html
[3] O Racketeer
influenciado e Corrupt Organizations Act , comumente referida como a Lei RICO https://pt.qwe.wiki/wiki/Racketeer_Influenced_and_Corrupt_Organizations_Act
[6] Governo deixa
orientação da atividade militar em segundo plano, a ampliação dos recursos para
a defesa atenderia somente os interesses corporativos dos militares com os
altos soldos “salários” determinados pelo atual governo. "Cerca de 70% do
orçamento da defesa fica comprometido com a folha de pagamento. Desses 70%,
também 70% vão para o pagamento de inativos. Ou seja, em torno de 50% do
orçamento da defesa já está comprometido com o pagamento de inativos, sem
dinheiro suficiente para pesquisa e desenvolvimento de novos equipamentos: satélites,
radares, sistema de controle integrados, veículos blindados e aviões de combate
-https://www.gov.br/defesa/pt-br/arquivos/estado_e_defesa/livro_branco/livrobranco.pdf
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