sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

FFAA EM 2019, gastou 36,24% com pessoal ativo e 63,76% com pessoal inativo.

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O uso abusivo dos “jatinhos” da FAB pelas autoridades governamentais e políticos, para deslocamentos  aéreos vinculados ao serviço, e mais ainda  para  fins políticos, particulares e até “familiares”, PASSOU DE TODOS LIMITES. 

Qualquer “merda-bosta” dos Três Poderes  de Brasília acha-se no direito inquestionável de requisitar aeronaves da FAB para seus deslocamentos aéreos, qualquer que seja o motivo , o destino, ou a distância.  Vale só  lembrar que só o espaço aéreo brasileiro tem mais de 8.000.000 Km/2. É  espaço aéreo  para ninguém botar defeito, voando com  políticos, autoridades e “amigos”. Por seu turno o Comando da Aeronáutica  se curva e atende, sem questionar nada. 


Recebido em: Qui 13/02/20 06:10


Gastos com Pessoal Militar das Forças Armadas – Fonte: MP

Base: Ano de 2019

Itens
Quantitativo
R$ Bilhões
%
Ativos
381.830
28,2
36,24
Reserva e Reforma
161.069
25,5
32,78
Pensionistas
226.783
24,1
30,98
Total Pessoal Militar
769.682
77,8
100,00


Em 2019 existiam 381.830 militares ativos das Forças Armadas, sendo que 212.543 eram recrutas rotativos que não faziam parte do RPPS (Regime Próprio da Previdência Social dos Militares), com isso o efetivo ativo contribuinte para o RPPS era de apenas 169.287 para um contingente de 387.852 inativos, gerando uma relação de 0,43 ativos para 1,00 inativos..

O quadro demonstrativo acima demonstra de forma clara e indiscutível a distorção causada pela pensão das filhas de militares nas contas nacionais, gerando uma aberração econômica, onde se gasta 36,24% com pessoal ativo e 63,76% com pessoal inativo (reserva, reforma e pensões).

Essa anomalia econômica foi encerrada em 2001, mas em função do maldito direito adquirido existente para os trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) seus efeitos financeiros somente ocorrerão em torno do ano de 2036.

Filhas solteiras de militares e servidores civis, a união paga pensão mensal milionária

Auditoria
A pensão para filhas solteiras não é benefício exclusivo do Legislativo. Desembolsos também são feitos para pensionistas da União e do Judiciário. Até 2014, a despesa total custava R$ 2,2 bilhões, incluindo pensões civis e militares. O valor foi levantado em auditoria recente feita pelo TCU. Em 2016, a Corte de Contas apontou 19 mil pagamentos com suspeitas de serem indevidos para filhas solteiras mapeadas em 121 órgãos da administração pública direta federal. A fiscalização ocorreu porque o TCU foi confrontado com denúncias de irregularidades na Câmara. As suspeitas estavam tanto na outorga quanto na manutenção de pensões especiais a filhas de ex-servidores e de e de ex-parlamentares. O acórdão atacou pagamentos a filhas solteiras que eram, ao mesmo tempo, beneficiárias e detentoras de atividades remuneradas nos setores público e privado. O TCU entendeu que a "dependência econômica" deveria ser comprovada para que os benefícios fossem mantidos. Qualquer remuneração superior ao teto do INSS representaria independência financeira e, portanto, no entendimento da Corte, suspenderia a pensão.
Sozinhos, os pensionistas das Forças Armadas custam anualmente quase duas vezes todo o gasto com pessoal do Legislativo federal, incluindo ativos, aposentados e pensionistas. O gasto com pensionistas militares é tão alto que esse grupo responde por 6% de toda a despesa do governo federal com pessoal.
Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.


Ricardo Bergamini
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