segunda-feira, 6 de maio de 2019

Lobby do sistema privado de educação


Bolsonaro já deixou claro, ao longo da campanha, seus planos para incentivar o ensino fundamental à distância, o que contradiz a argumentação.

A vice-presidente da Anup é irmã, do economista Paulo Guedes. Elizabeth Guedes, no entanto, disse ao O Globo que não vê conflito de interesse na sua atuação junto ao poder público por conta do parentesco com o “posto Ipiranga” de Bolsonaro, ainda que a associação represente grandes grupos educacionais privados, como Anhanguera, Uninove e Pitágoras.  Ela disse ainda ao jornal que não pretende integrar o governo, mas que seguirá “militando” na área do ensino superior  "NÃO PÚBLICA SIM, PRIVADA". 
(PERGUNTO: poderia informar a  Sra.  Elizabeth Guedes por que o FIES acumulou rombo de R$13bilhões?; por que os alunos das  universidades particulares ou privadas e formados através do erário mantido pelo FIES, não conseguem emprego devido a baixa instrução e conhecimento, o despreparo intelectual? por que o Sr. Paulo Guedes AINDA insiste em privatizar as universidades públicas; por que e para quem, autorizando por decreto o Sr. Bolsonaro permite o ensino domiciliar no Brasil? É O LOBBY DO SISTEMA PRIVADO DE EDUCAÇÃO afetando os pobres jovens brasileiros?)

Guedes foi mais uma vez buscar inspiração na ditadura de Pinochet, no Chile. O país sul-americano adotou os sistema de vouchers na década de 80, quando o militar governou. A medida não foi capaz de melhorar o ensino, segundo especialistas, e provocou um ‘apartheid educacional’, uma vez que, com a lógica de mercado dos vouchers, os alunos mais pobres e com mais carências de aprendizagem acabaram preteridos às piores escolhas. A separação foi causada pelo filtro dos processos seletivos ou pela incapacidade de muitas famílias de arcarem com as mensalidade superiores aos valores dos vouchers.
O pesquisador da Unicamp acredita que a adaptação do sistema ao Brasil pode causar profundas distorções.  “O voucher não garante que o aluno seja aceito em uma instituição de ensino subsidiada pelo Estado. Isso pode agravar a desigualdade e a segregação social nas escolas”

Para o pesquisador e professor aposentado da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Luiz Carlos de Freitas, o  ensino fundamental à distância causa prejuízos à formação da criança, já que limita a socialização e ainda pode representar uma dor de cabeça aos pais, que deixariam de contar com a estrutura física das escolas para abrigar crianças. “Não há paralelos em outros países de EaD aplicado no ensino infantil e fundamental. No ensino médio, experiências em alguns estados americanos carecem de um controle de qualidade e, na maioria dos casos, as escolas não têm boa avaliação”,

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