Bolsonaro já deixou
claro, ao longo da campanha, seus planos para incentivar o ensino fundamental à
distância, o que contradiz a argumentação.
A
vice-presidente da Anup é irmã, do economista Paulo Guedes. Elizabeth Guedes,
no entanto, disse
ao O Globo que não vê conflito de interesse na sua atuação junto
ao poder público por conta do parentesco com o “posto Ipiranga” de
Bolsonaro, ainda que a associação represente grandes grupos educacionais
privados, como Anhanguera, Uninove e Pitágoras. Ela disse ainda ao jornal
que não pretende integrar o governo, mas que seguirá “militando” na área do
ensino superior "NÃO PÚBLICA SIM, PRIVADA".
(PERGUNTO: poderia informar a Sra. Elizabeth Guedes por que o FIES acumulou rombo de R$13bilhões?; por que os alunos das universidades particulares ou privadas e formados através do erário mantido pelo FIES, não conseguem emprego devido a baixa instrução e conhecimento, o despreparo intelectual? por que o Sr. Paulo Guedes AINDA insiste em privatizar as universidades públicas; por que e para quem, autorizando por decreto o Sr. Bolsonaro permite o ensino domiciliar no Brasil? É O LOBBY DO SISTEMA PRIVADO DE EDUCAÇÃO afetando os pobres jovens brasileiros?)
Guedes foi mais uma vez buscar inspiração
na ditadura de Pinochet, no Chile. O país sul-americano adotou os sistema de
vouchers na década de 80, quando o militar governou. A medida não foi capaz de
melhorar o ensino, segundo especialistas, e provocou um ‘apartheid
educacional’, uma vez que, com a lógica de mercado dos vouchers, os alunos mais
pobres e com mais carências de aprendizagem acabaram preteridos às piores
escolhas. A separação foi causada pelo filtro dos processos seletivos ou pela
incapacidade de muitas famílias de arcarem com as mensalidade superiores aos
valores dos vouchers.
O pesquisador da
Unicamp acredita que a adaptação do sistema ao Brasil pode causar profundas
distorções. “O voucher não garante que o aluno seja aceito em
uma instituição de ensino subsidiada pelo Estado. Isso pode agravar a
desigualdade e a segregação social nas escolas”
Para o pesquisador
e professor aposentado da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Luiz
Carlos de Freitas, o ensino fundamental à distância causa prejuízos à
formação da criança, já que limita a socialização e ainda pode representar uma
dor de cabeça aos pais, que deixariam de contar com a estrutura física das
escolas para abrigar crianças. “Não há paralelos em outros países de EaD aplicado
no ensino infantil e fundamental. No ensino médio, experiências em alguns
estados americanos carecem de um controle de qualidade e, na maioria dos casos,
as escolas não têm boa avaliação”,
Nenhum comentário:
Postar um comentário