quinta-feira, 7 de setembro de 2017

treinamento do Exército ianque na Amazônia é crime de alta traição!

O gerenciamento semicolonial de Temer/PMDB/PSDB e sua quadrilha dá mais um passo no sentido de acabar com o que resta de nossa soberania nacional e de aprofundar, ainda mais, a subserviência do país ao jugo do imperialismo estadunidense. Trata-se do AmazonLog, operação conjunta entre as tropas dos Exércitos ianque e brasileiro em pleno coração da floresta amazônica. 

Senado Federal: Tabatinga, região em que ficará a base militar da AmazonLog
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PONTA DO ICEBERG

O AmazonLog é o mais escandaloso dentre os recentes ataques a nossa soberania nacional, em se tratando de acordos militares entre o Brasil e a superpotência hegemônica única USA, mas não é o único. É a ponta do iceberg de uma série de medidas definidas a portas fechadas por burocratas e militares de alto escalão.

Em março de 2017, o chefe do Comando Sul do Exército do USA, Clarence K.K. Chinn, foi condecorado em Brasília com a Medalha do Mérito Militar pelo comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, e visitou as instalações do Comando Militar da Amazônia, onde serão realizados os exercícios do AmazonLog.

Ainda em março, um dia antes de o Exército norte-americano inaugurar um centro de tecnologia em São Paulo para “desenvolver parcerias com o Brasil em projetos de pesquisa com foco em inovação”1, no dia 24/03, o Ministério da Defesa do Brasil e o Departamento de Defesa do USA assinaram o Convênio para Intercâmbio de Informações em Pesquisa e Desenvolvimento ou MIEA (Master Information Exchange Agreement), na sigla em inglês.

Em abril, a empresa brasileira Bradar Savis, do grupo Embraer Defesa & Segurança, especializado em radares para defesa e sensoriamento remoto, fechou um acordo com a americana Rockwell Collins, também da área aeroespacial.

O próprio exercício militar na Amazônia é parte de um projeto maior, chamado Operação “Culminating”, que envolve cinco anos de manobras conjuntas entre os dois Exércitos, que culminará num treinamento envolvendo grande número de soldados dos dois países. O Brasil deve enviar um batalhão, entre 300 e 500 militares, para integrar uma brigada do Exército americano, no Joint Readiness Training Center, centro de instrução localizado em Fort Polk, no Estado da Louisiana, no segundo semestre de 2020. [1]

1. https://anovademocracia.com.br/no-194/7317-amazonlog-treinamento-do-exercito-ianque-na-amazonia-e-crime-de-alta-traicao

2. Adendo


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