O Grupo RBS, a Gerdau, os bancos Bradesco, Santander, Safra,
Pontual e Bank Boston, as montadoras Ford e Mitsubishi e um grupo de outras
grandes empresas estão sendo investigados pela suspeita de pagamento de propina
a integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), para
anular multas tributárias milionárias. A revelação foi feita pelo
jornal O Estado de São Paulo em uma matéria sobre as investigações em curso na
Operação Zelotes, desencadeada por diversos órgãos
federais para desbaratar um esquema de fraudes tributárias envolvendo grandes
empresas brasileiras e multinacionais. As investigações são conduzidas por uma
força-tarefa formada pela Receita Federal, Polícia Federal, Ministério Público
Federal e Corregedoria do Ministério da Fazenda.
Entre os crimes investigados na Zelotes, estão advocacia
administrativa, tráfico de influência, corrupção, associação criminosa e
lavagem de dinheiro. Segundo nota divulgada pelo Ministério da Fazenda, “o
esquema envolveria a contratação de empresas de consultoria que, mediante
trânsito facilitado junto ao CARF, conseguiam controlar o resultado do
julgamento de forma a favorecer o contribuinte autuado. Constatou-se que muitas
dessas consultorias tinham como sócios conselheiros ou ex-conselheiros do
CARF”. “O termo ZELOTES, que empresta nome à Operação”, dsse ainda a Fazenda,
“tem como significado o falso zelo ou cuidado fingido. Refere-se a alguns
conselheiros julgadores do CARF que não viriam atuando com o zelo e a
imparcialidade necessárias”.[4]
Desde 2009, Gerdau integra o conselho consultivo do escritório brasileiro do
David Rockfeller Center for Latin American Studies, da Universidade de Harvard, que atua em lobbies do setor petrolífero. Ex-presidente da Febraban e do Santander, Fábio Coletti Barbosa, atuava em outros dois poderosos conselhos de administração: da PIFCo (Petrobras International Finance Company) e da Br Distribuidora – ambas subsidiárias integrais da Petobrás. Gerdau e Barbosa ainda fazem parte do poderoso Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Governo Dilma Rousseff – que na gestão Lula, além de ministra da Casa Civil, também presidia o Conselho de Administração da Petrobrás. O Grupo Gerdau terão que desembolsar R$ 5 bilhões, segundo os cálculos do procurador Frederico Paiva.
O Senhor X é um personagem com influência
direta no governo brasileiro, ditando regras na Petrobrás desde a gestão de
José Sérgio Gabrielli. O tal Senhor X em nome do qual lobistas
condicionavam a participação nos futuros empreendimentos, para que tudo fosse
viabilizado. O Senhor X não é Eike Batista que também tem empresa petrolífera e
que gosta de usar a letra X em seus negócios.
Investidores sugerem que um dos alvos da auditoria internacional, feita a pedido da Justiça de Nova York, seja a PFICo (Petrobras International Finance Co) que é uma das grandes caixas-pretas no sistema Petrobrás. O presidente da PFICo é Almir Guilmerme Barbassa, que também era o diretor financeiro da Petrobras desde a gestão de Gabrielli apadrinhado de Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que é presidente do Conselho de Administração da Petrobrás sucedendo a Dilma Rousseff. Investidores querem saber como acontece a rolagem diária de dívidas da Petrobrás com bancos internacionais, para formar caixa trabalho que é feito por Barbassa.
Para
analisarmos a função, objetivos dos institutos que agregam, comparamos
seus membros expostos abaixo:
O Instituto Milenium é um organização político-empresarial
bancada por líderes de grandes coorporações (Gerdau, Globo, Abril, Folha de SP,
O Estado de SP, Banco Pactual, Banco BBM, Banco CSFB, Grupo Ultra,
Petropar, Odebrecht, JP Morgan, entre outras), com um fundo gerido por Armínio
Fraga, que diz ter como objetivo “difundir conceitos como liberdade individual,
propriedade privada, meritocracia, estado de direito, economia de mercado,
democracia representativa, responsabilidade individual, eficiência e
transparência.” !!!
Fórum do Pensamento Millenium 7/05/2014 reuniu Fábio Coletti
Barbosa, Gaudêncio Torquato jornalista autor Instituto Millenium, Jorge Gerdau
e José Goldemberg ex-ministro minas e energia.
Instituto Innovare Da Rede Globo: Identificar, premiar e disseminar
práticas, "disfarçada de boa".
O presidente do Conselho Superior do Instituto Innovare, Ayres Britto, ministro aposentado do Supremo e ex-presidente do STF. Ele saiu diretamente do supremo – no qual teve trágico papel no julgamento do mensalão para os braços do Instituto Innovare, portanto da Globo. Márcio Thomaz Bastos, O advogado dos políticos corruptos e que lhes concedia os Habeas Corpus, era presidente do Conselho Superior do Instituto Innovare.
Fontes:
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