terça-feira, 21 de abril de 2009

Projeto Jaíba: A Serviço de Quem? Agronegócio?


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Buscaremos na história analisar a construção do maior projeto de irrigação da América Latina, e no decorrer do tempo mostraremos que a política econômica implantada neste empreendimento não foi eficaz, isso por que os possíveis beneficiados na realidade foram utilizados como uma justificativa social pelo governo para conseguirem fundos juntos aos bancos e a aprovação da população local.

No início os pequenos produtores rurais foram iludidos pelos políticos, pois estes diziam que o projeto seria uma forma de praticarem a agricultura de subsistência, mas no final da década de 80 a iniciativa privada começa a se apoderar de várias terras e estes pequenos lavradores foram utilizados como mão de obra na agricultura.

Bunge, Cargill, Amaggi, Dreyfus, China, Ásia, o agronegócio vai embora levando os lucros, para o Tesouro Nacional o que fica, os grandes levam todo o lucro,  os pequenos agricultores são penalizados, não conseguem exportar, e o povo brasileiro paga os prejuízos.

O projeto Jaíba está inserido na região norte de Minas Gerais, região essa que faz parte do polígono das secas, caracterizado pelo clima seco e quente e em vários aspectos a região é parecida com o nordeste brasileiro, vário dos problemas enfrentados pelo norte de minas também são enfrentados pelos nordestinos, mas na busca de soluções encontramos os mesmos resultados: a falta de valorização dos menos favorecidos e políticas de beneficiamento, para tanto foi aos empresários mediante ação do governo.

"O plano de colonização do projeto previa ainda a constituição de um órgão que cuidasse da administração geral do Jaíba criado a RURALMINAS em 1996."

A invasão e depredação do Parque Estadual do Jaíba e da reserva legal da Etapa I do Projeto Jaíba (Norte de Minas) é o tema de reunião com convidados da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável desta terça-feira (17/11/09). A reunião, requerida pelo deputado Fábio Avelar (PSC), acontecerá no Auditório da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, às 10 horas.

Em seu requerimento, o deputado diz que o Parque Estadual da Jaíba, foi invadido, desmatado e transformado em
depósito de lixo. "A mata seca derrubada pelos invasores virou carvão para alimentar empresas de ferro gusa", afirmou o parlamentar. Já a reserva legal da Etapa I, que compõe o mosaico do Sistema de Áreas Protegidas do Jaíba, sofreu grave incêndio e, antes mesmo de se recuperar, foi também invadida. "A invasão, permanência e destruição da reserva pelos invasores são inaceitáveis, sob todos os pontos de vista. É algo ilegal e imoral, além de caracterizar descumprimento de condicionante do Copam

Canal principal de bombeamento do Projeto Jaíba, em Matias Cardoso-MG. Com sete quilômetros de extensão e capacidade de bombeamento de 80m³/s, irriga cerca de 28 mil hectares da região norte de Minas Gerais, uma das mais pobres do estado. A existência de diversos projetos de irrigação - com demandas consideráveis de água para execução - é um dos principais pontos alegados por ambientalistas e técnicos contra o projeto de transposição do Rio São Francisco

A implantação do Projeto Jaíba surgiu como um novo Eldorado no Norte de Minas Gerais. Quando concluído, com o sucesso que se espera, estará em funcionamento o maior projeto de irrigação da América Latina e um dos maiores do mundo

São milhares de hectares irrigados destinados a produções frutíferas e de olericultura.
O crescimento e desenvolvimento dos municípios abrangidos pelo Projeto Jaíba é algo que salta aos olhos. Em contra partida, os problemas também já surgem em uma proporção assustadora.

Não houve um planejamento antecipado que pudesse contemplar serviços essenciais para a sociedade daquela região. Percebe-se uma saturação da estrutura existente nos diversos seguimentos. Este fenômeno está refletindo com bastante intensidade na gestão dos serviços de polícia ostensiva.A organização Polícia Militar busca sobreviver no ambiente em que está inserida e, para tanto, tem de ocupar seu espaço de utilidade na produção de bens ou prestação de serviços, com excelência, e requer, para isso, adaptação às mudanças.

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Instituição de prestação de serviços na área de ordem pública, precisa sintonizar-se, permanentemente, com as mudanças que ocorrem no ambiente em que está inserida para assim, atender, da melhor forma possível, às aspirações e anseios da sociedade.

O Projeto Jaíba abrange principalmente o município de Jaíba e o município de Matias Cardoso, onde se localiza a principal reserva ambiental do projeto que está inserido na área de responsabilidade territorial da 12ª Companhia de Polícia Militar Independente (12ª Cia PM Ind). A extensão territorial abrangida pelo projeto é caracterizada pelo desenvolvimento agrícola, que, constantemente, está em expansão e, por isso, gerou o deslocamento de grande quantidade de pessoas para aquela região com interesses diversificados.

Esta migração sinaliza para um aumento de demanda das atividades de preservação da ordem pública, de responsabilidade da PMMG, uma vez que o acréscimo populacional já concorre para a maior incidência de crimes de toda natureza, facilitada pelo uso de bebidas alcoólicas e drogas, distância da família, geração de renda, circulação de moeda, incapacidade pública municipal para atender as necessidades sociais, dentre outros.

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