sábado, 15 de fevereiro de 2014

“O BRASIL À MERCÊ DAS INTEMPÉRIES: SÓ TERÁ ENERGIA SE CHOVER“

  
Profa. Guilhermina Coimbra*
Declarações de autoridades sobre o fornecimento de energia são demonstrações expressas e explícitas da ausência  de previsão e planejamento do  setor.  Entre as manchetes recentes (13.2.2014) que tratam de energia e "apagões"não encontramos nenhuma informação, comentário, sobre a necessária e urgente agilização da utilização da energia nuclear em larga escala no Brasil (”Governo deixa pelo menos 17 hidrelétricas do PAC de fora de plano de energia”, “Consumidor poderá arcar com alta no custo de energia”, “Espírito Santo tem segundo apagão em uma semana”, “Bolívia aumenta fornecimento de gás para Petrobras usar em térmicas”, em O Globo;  “Petrobras compra mais gás da Bolívia”, na Folha de São Paulo; “Petrobras compra mais gás da Bolívia”, Estado de São Paulo; “Com a seca, empresas já pagam mais até por energia negociada para 2015”, no Correio  Braziliense; “Energia sem segurança”, “ Falta de gás preocupa”,  “Brasiliense sofre com apagões”, no Valor  Econômico; “Queda na conta de luz não aumentou consumo de energia”, ”Ministério descarta novas medidas para conter demanda”; “Carvão "suja" matriz energética do país”; “Preço do WTI sobe 9% no ano e fica perto dos US$ 100”; “Prévias indicam resultados melhores no 4º tri mestre” ; “Mercado fica mais pessimista com risco de racionamento”, em Brasil Econômico; “Recursos naturais: combater o desperdício”, “Especulação com chuva ainda por vir”, “Brasil acerta a compra de mais gás boliviano”; “Investimentos das estatais cresceram 15,9% em 2013”). As informações omitem que a energia nuclear tem, com sucesso, fornecido 77% de toda a energia elétrica, econômica e segura da Região Sudeste do Brasil. 
Constata-se que o conluio do silêncio sobre a utilização da energia nuclear como solução eficaz, econômica e segura, para os "apagões" etc., continua. O silêncio dá a impressão de que se trata de uma estratégia, uma espécie de “reserva de mercado” para clientes de lobistas (aqueles que trabalham contra os interesses do Brasil).
Entretanto, como matéria paga – muito bem paga em página inteira de jornal de grande circulação a forte campanha de propaganda terrorista enganosa com o objetivo de paralisar o funcionamento das usinas nucleares brasileiras (O Globo, 9.2.2014, domingo, Economia).  Entretanto a insidiosa propaganda terrorista enganosa esbarra na inteligência da população brasileira e quanto mais enganosa a propaganda mais conscientizada se tornam os consumidores brasileiros sobre a indispensabilidade da energia elétrica originada das usinas nucleares brasileiras. Em termos de energia nuclear no Brasil - toda a atenção é preciso, mas, é para abortar a sabotagem nuclear, haja vista a sabotagem contra o Programa Aeroespacial Brasileiro em Alcântara, no Maranhão.
*Curriculum Lattes; Mestrado em Direito e Desenvolvimento/Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/PUC/RJ, Brasil; Doutorado em Direito e Economia/UGF/Rio de Janeiro, Brasil;  Professora-Adjunto de Direito Constitucional, Teoria Geral do Estado, Direito Internacional, Instituições de Direito Público e Privado, Legislação Profissional e Social, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro-UFRRJ, Brasil, 1988-2012; Professora-Assistente de Direito Teoria Geral do Estado e Introdução ao Estudo do Direito da Universidade Candido Mendes/Prof. Jose Baptista de Oliveira Jr., R.J, Brasil, 1983-1988 ; Advogada da Divisão Trabalhista da Cia. Docas do Rio de Janeiro, 1983-1985; Membro Coordenadora da Comissão Permanente de Direito Internacional/Presidente Dilermando de Castello Cruz; Membroda Comissao Permanente de Direito Constitucional/Presidente Bernardo Cabral e Celio Borja; e Membro da Comissão Permanente de Direito Ambiental/Presidente Adherbal de Meira Mattos, todas do Instituto dos Advogados Brasileiros/CPDI/CPDA/IAB, RJ, Brasil, comissao@iabnacional.org.br ;www.iabnacional.org ; Membro da International Nuclear Law Association/INLA/Bruxelas, Bélgica, desde 1979; Presidente do Instituto Brasileiro de Integração das Nações-IBIN, Advogada, Escritório: Rua Debret, n.23 - grupo 801-802, Castelo, Rio de Janeiro, Brasil - CEP 20030-080 - /RJ, Brasil; Membro do Conselho da Federação Interamericana de Advogados desde 1997, Washington, D.C.; Membro do Conselho Editorial do International Journal of Nuclear Law, Paris, França; Livros publicados, “Urânio Enriquecido, o Combustível do Século”, “O Direito da Integração Europeia e do MERCOSUL na Defesa da Concorrencia Comercial e Fiscal”, Ed. Lumen Juris;   Participações  em Livros, E.mail: coimbra@ibin.com.brr      Home page: www.ibin.com.br

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