Naquele ano – em que a Itália insultava
publicamente o Brasil devido ao Caso Battisti – já causara estranheza a
carona aceita pela Marinha Brasileira, ao embarcar, em Fortaleza, em um
navio aeródromo italiano, helicópteros e marinheiros brasileiros destinados ao
Haiti.
Agora, estoura na imprensa italiana, com grande
destaque, a investigação sobre a projetada venda de fragatas FREMM,
franco-italianas, ao Brasil, o “canal direto” que existiria entre o
ex-ministro do Desenvolvimento do Governo Berlusconi, Claudio Scajola – acusado
de propósito de corrupção em uma malograda venda de fragatas italianas ao
Brasil – depoentes confirmaram que Scajola era muito ligado ao peemedebista gaúcho Nelson Jobim, que ocupou o Ministério da Defesa no governo do ex-presidente Luiz Inácio da Silva em 2010.
“Você acha que se tivesse recebido algo como 225 milhões de euros, eu passaria meus dias entre papeladas e tribunais?”, questionou Jobim, que voltou a exercer a profissão de advogado.
A única certeza é que não foi assinado “nenhum acordo com a Itália sobre fragatas e que sobre a ‘comissão’ nunca se falou nada da nossa parte”, completou Jobim.
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