sexta-feira, 7 de junho de 2019

Pesquisa sobre o ódio bolsonarista


Nota minha: Jamais, os bolsonaristas falam ou criticam os governos anteriores a Lula; os neoliberais privativistas por que? que ligação tem FHC com Paulo Guedes?

Prezados Bolsonaristas de todos os estilos, tais como:  sensatos, agressivos, neuróticos, revoltados, indignados, de boa índole e de má índole.

Demorei algumas horas para montar a tabela abaixo. O objetivo deste trabalho em curso é associar os transtornos emocionais aos conflitos políticos que hoje se acirram no Brasil e no mundo entre a esquerda e a direita. Atualmente no Brasil a direita é representada de forma mais impactante pelo Presidente Bolsonaro e seus seguidores e a esquerda continua fortemente vinculada a Lula que é o seu maior representante. Verifica-se hoje uma forte ascensão da direita na Europa que se deve em grande parte ao fracasso da esquerda que não conseguiu atender (ou fazer atender) as aspirações das camadas mais pobres da população. Em meio às graves crises econômicas o povo apoia ora a direita ora a esquerda. Por isso no Brasil até uma parte das camadas menos favorecidas votou em Bolsonaro, o que se deve ao fracasso do governo Dilma.
Pelo mesmo motivo Trump foi eleito nos Estados Unidos, acenando para os pobres e desempregados com uma proteção nacionalista.
Não coloquei os nomes dos bolsonaristas indignados ou revoltados porque a intenção não é fazer uma disputa pessoal. Entretanto peço àqueles que queiram se identificar a gentileza de colocar seus nomes ao lado dos números 1 a 8. Lembro que o anonimato é um dos procedimentos em qualquer pesquisa.
Os depoimentos apresentados constituem perfeitamente uma  “pesquisa qualitativa” realizada com um grupo de 8 participantes, e que poderá se estender com a participação de outros bolsonaristas de qualquer um dos estilos mencionados acima.  
Trabalho semelhante realizaremos com os petistas.
Obrigado pela colaboração. Afinal o ódio bolsonarista aparece de forma eloquente nas manifestações agressivas dos depoentes.
Mtnos Calil

   Textos  criticando o ódio     dos bolsonaristas

O ódio que muitos de vocês vêm manifestando contra Lula e os petistas é neurótico. Mesmo que Lula fosse o maior ladrão da história do Brasil esse ódio não contribui para a solução dos graves problemas que enfrentamos. O que Lula fez foi dar continuidade a um processo de corrupção instalado no país há muito tempo. Do ponto de vista da corrupção o que temos que fazer agora é um trabalho focado nos atuais donos do poder. A corrupção continua instalada em todos os estados e municípios do Brasil, salvo raras exceções. Ela faz parte do jeitinho brasileiro de se fazer política. O Governo Bolsonaro já elaborou um projeto nacional de combate à corrupção? E a deputada Janaina Paschoal, vai fazer alguma coisa para combater a corrupção? Ou vocês só queriam expulsar os corruptos petistas do poder?
 Mtnos Calil
 Ps. Obviamente não estou defendendo Lula. O que quero é que ele não seja utilizado como bode expiatório, o que é produto de um transtorno psico-ideológico.













              Respostas de alguns bolsonaristas

     Bolsonarista 1

       Eu não consigo entender a sua benevolência com essa equipe de governo (PT) que quase faliu o Brasil, e certamente demoraremos muitos anos para voltar ao normal, trabalhando muito apenas para cobrir o rombo feito pelos maiores corruptos de toda a história do Brasil, Eu não acredito que o senhor não saiba disso. Corrupção sempre houve em todos os governos e continuará havendo, mas o senhor precisa entender que o PT chefiado peço bandido Lularápio abusou da ladroagem.
       Eu não me iludo, o Bolsonaro deverá cometer erros no seu governo mas lhe desafio fazer uma comparação com os coitadinhos da equipe do Lularápio, O Bolsonaro é violentamente combatido exatamente por estar de pé firme contra os viciados em apoderar o alheio, mídia, políticos e até alguns  ministros de justiça STF, STJ, STE tendo alguns sujos no seu currículo o querem ver bem longe.
      Sr Calil, eu não tenho ódio de ninguém, mas sou bem franco: eu quero ver todos os ladrões que existem bem longe de mim, jamais com simpatia.
       Não confunda os que prezam pela honra e não aceitam os desleais, com ódio. Eu procuro estar sempre do lado da retidão cumprindo com lealdade as leis vigentes no país e abomino os que são contra.
       Desculpe eu desabafar isto com senhor que eu tanto respeito, mas eu me senti ofendido com a sua inverídica acusação.
Abraços.

Bolsonarista 2

LOGICO QUE VC ESTA DEFENDENDO LULARÁPIO, O FAZ DE FORMA SUBLIMINAR CULPANDO OUTRO!!!!!
SEU BOSTINHA PETISTA

Bolsonarista 3
 Vc somente tenta justificar o LULARÁPIO que na sua arrogância de imbecil se julgava um estadista!!!! E na realidade é um semi-analfabeto, oportunista e sem caráter....pois um presidente da República tem a obrigação de ser correto e ele não o foi em momento algum e POR ESTA RAZÃO DEVE SER EXECRADO E PUNIDO POR TODO O POVO BRASILEIRO PARA QUE NUNCA MAIS COMETA ESTE ERRO....APESAR QUE GENTE SEM CARATER TEM A CARACTERISTICA LOMBROSIANA DE REPETIR A MESMA MENTIRA A VIDA INTEIRA ACHANDO QUE ESTÁ CERTO!!!!!!

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Bolsonarista 4
Calil, 
(abaixo comentamos (em azul) alguns dos teus petardos 
peripatéticos a explicar roubalheira, ódio e outros quetais)

Você sabe que Freud era um cara muito esquisito - ou não seria Freud. Se ele examinasse um paciente desta manada de bestas que cultuam Santo Lula como
uma divindidade profanada, descambaria logo para explicar esta psicopatologia,
disfarçada de ideologia, como uma forte fixação na fase anal. Na melhor das hipóteses enquadraria o militonto num quadro de neurose obsessivo-compulsiva.

"Transtorno psico-ideológico" é uma dessas expressões usadas por analfabetos mentais que acham aqui e ali uma palavrinha para chamar de sua. De qualquer ponto de vista, tendo como parâmetro a  sanidade mental, ideologia é o transtorno
Tente imaginar como funciona a cabeça de islamita em relação a um católico - 
e vice-versa... Sim, porque religião é ideologia, só ideologia, por excelência. 

Levando para o terreno da Política, não necessariamente acima da Filosofia como Socrates a via, mas como uma ferramenta essencial que gerou as sociedades, os 
Estados, enfim, a Civilização. É a ela que se refere Ortega y Gasset, quando afirma 
que quem se assume como intransigente - fanático, no caso do crente lulopetista - 
se colocando à esquerda ou à direita, no mínimo sofre de hemiplegia moral. Traduzindo: lobotomia .

Calil, esqueça Lula como alguém que um dia te fez a cabeça e te frustou brutalmente. Saia dessa adolescência empedernida e, se for possivel, expresse seu perdão. Dá para entender esta angústia que faz com que a vítima nunca esqueça do seu algoz. E aí entra o auto-engano que faz o enganado (e mal pago) alterar seu senso de realidade. 

E nem dói. Você não está entre os mais de 100 milhões de brasileiros que não têm em casa água trata e esgotamento sanitário. E com certeza não está entre os 30 milhões - ou mais - sem emprego, sem qualquer horizonte, a quem o Regime Lula negou alfabetização, alguma formação técnica..

Depois de 15 anos de propaganda sobre institutos federais e outras fantasias, ainda importamos operadores de empilhadeira do Uruguai e até a Bolívia. 

E aí está, o legado de 40 mil pessoas mortas no trânsito e 60 mil assassinadas todos os anos deveria chocar, revoltar qualquer ser dotado de uma consciência ....
Não. O que se vê é uma elite - aí de todas as cores - enfurecidas diante do 
direito de todo o cidadão à legítima defesa. Como se um cidadão de bem se habilitasse a possuir uma arma para cometer crimes. 
Armas que matam têm seu registro raspado...

Lula, como você está cansado de saber - pelos fatos acachapantes - é só mais um entre tantos condenados que usaram a Política como ferramenta do crime. 
Uma diferença aceitável, porque legítima e razoável, é  o agravante de
ter usado a democracia, o voto popular, para degradar moralmente uma nação
já humilhada e ofendida pela doença do subdesenvolvimento que, tem no 
Catolicismo o seu principal fundamento. 

Você sabe que se alguém pregou o ódio - sem qualquer disfarce - nas últimas 
décadas foi o PT e seu profeta de compota. Tente lembrar alguma fala de improviso em que Lula não começou atacando o "eles" porque não aceitavam que um pobre como ele chegasse ao topo do poder. Depois foi traduzindo: o "eles" seria a imprensa e os tucanos.
Mas seu apartheid mental, jogando negros contra brancos, nordestinos contra sulistas, sem esquecer exaltar o culto à ignorância contra os letrados, os
acadêmicos, enfim chegou à síntese do "eles", o inimigo a ser extirpado: 
A elite branca de olhos azuis


O ódio que muitos de vocês vêm manifestando contra Lula e os petistas é neurótico.
(É uma boa contribuição para a Psicanálise :'O ódio é neurótico').

 Mesmo que Lula fosse o maior ladrão da história do Brasil 
(O tempo do verbo diz tudo. O que os fatos, o pronunciamento dos tribunais reverbera é que ficaria melhor dizer: mesmo sendo)  esse ódio não contribui para a solução dos graves problemas que enfrentamos 

(Algum fiapo de honestidade intelectual não permitiria falar em solução para os graves problemas. O correto seria reconhecer que Lula é o principal responsável pela maior crise já vivida por nossa gente. A dívida que, em 2003, estava em torno de 800 bilhões, hoje passa dos cinco trilhões, nenhuma das obras anunciadas e iniciadas no Regime Lula foram concluídas. Só a Transposi&c cedil;ão, incompleta custou R$ 9 bilhões e só entregou um filete de água, a Transnortina,outros R$ 6 bilhões e mesmo com duas festivas inaugurações não liga nada a coisa nenhuma.) 

O que Lula fez foi dar continuidade a um processo de corrupção instalado no país há muito tempo.(

Errado. Lula já era chefe de organização criminosa muito antes de chegar ao Planalto.Junto com Okamoto e Roberto Teixeira montaram uma empresa para tomar propina do lixo e das empresas de ônibus, onde o PT chegou ao poder. Ribeirão Preto, com Palocci e Santo André com Celso Daniel foram os casos mais flagrantes.Os detalhes, você conhece)

Do ponto de vista da corrupção o que temos que fazer agora é um trabalho focado nos atuais donos do poder...
 Peraí, você tá dando por encerrada a Lava Jato? E as historinhas contadas, documentadas e já comprovadas do ícone da era petista, Antonio Palocci? Por que será que a PGR mandou mais uns 30 reforços e o ministro Moro, outro tantos federais para Curiba.
Esqueceu do Cerveró, da Dilma, da Gleisi, do Renan. A lista é muito grande e não se sabe de nenhum nome dos "atuais donos do poder". "Donos do poder"é assim que os lulopetistas viam Lula, Dilma e seus asseclas comandando a república deles. E por serem "donos" porque levar lucros e dividendos...) 
A corrupção continua instalada em todos os estados e municípios do Brasil, salvo raras exceções. Ela faz parte do jeitinho brasileiro de se fazer política. O Governo Bolsonaro já elaborou um projeto nacional de combate à corrupção? 
(Sim. E para isso escolheu o cara que meteu Lula na cadeia, só pra começar. Satisfeito?) 
E a deputada Janaina Paschoal, vai fazer alguma coisa para combater a corrupção? Ou vocês só queriam expulsar os corruptos petistas do poder?

(Expulsar corruptos, taí um negócio que se esperava mais diligência e urgência. 21 mil cargos já foram extintos, falta ainda desinfetar outros 50 mil. Mas até para desratizar é preciso alguns procedimentos prévios.Mas pode ter certeza que esta corja não vai ter chance de recorrer à ONU, ao papa, ao escambau. Vai pro pau...)  


Ps. Obviamente não estou defendendo Lula.

(Não, Calil, imagina se você defenderia um criminoso que já foi julgado em três instâncias por cerca de 20 magistrados...) 

O que quero é que ele não seja utilizado como bode expiatório,(???) o que é produto de um transtorno psico-ideológico.

(
Sua vocação para Freud da capoeira não lhe  cai bem. É feio. Já pensou se algum filho ou neto pega isso e mostra na escola...Vai parecer bulling do vovô!!!) 

Bolsonarista 5

LOGICO QUE VC ESTA DEFENDENDO LULARÁPIO, O FAZ DE FORMA SUBLIMINAR CULPANDO OUTRO!!!!!

SEU BOSTINHA PETISTA


Textos abordando a psicanálise de Bolsonaro
 Finalmente aparece alguém para falar sobre "psicanálise de Bolsonaro". Eu fui um dos primeiros internautas a propor a psicanálise de Bolsonaro. (mas não a psicanálise ortodoxa e sim a psicanálise como ferramenta de uma análise multidisciplinar e científica.)
A palestra desta professora Amnéris Maroni, entretanto revela alguns equívocos que são suficientes para colocar em dúvida a contundência de seu diagnóstico que se resume na certeza de que o Presidente Bolsonaro é um psicopata. Ora se o camarada é psicopata não há psicanálise neste mundo que possa curá-lo. Muito menos a nossa "logicoterapia". A principal característica de um psicopata é  a FRIEZA EMOCIONAL, que a profa. Anméris sequer comentou em sua palestra!
Bastaria portanto provar que Bolsonaro não é uma pessoa emocionalmente fria para anular o diagnóstico da professora lulista. Bolsonaro demonstrou amor no relacionamento com os filhos quando eram crianças? Qualquer pessoa capaz de amar não será um psicopata.
 A profa. se precipitou ao se atribuir a competência suficiente para apresentar um diagnóstico definitivo que deveria ser produzido por uma equipe de profissionais, sendo alguns especializados em psicopatia. 
 Além disso, vários conceitos adotados pela Profa. para justificar seu diagnósticos foram demasiado genéricos, a exemplo da "mente povoada" que seria uma virtude dos não psicopatas. Eu poderia me estender longamente na avaliação do diagnóstico da psicanalista lulista para justificar minha avaliação do caso Bolsonaro, que resumo a seguir: 
 a)  É evidente que Bolsonaro e os filhos sofrem de alguns transtornos emocionais relevantes.
b) Se a psicopatia é ou não o principal transtorno do Bolsonaro pai é uma questão que precisa ser avaliada em profundidade por uma equipe de profissionais que concordem em fazer um diagnóstico que não seja baseado em entrevistas clínicas com o paciente. De qualquer modo seria preciso obter informações sobre a vida pessoal do paciente, inclusive de sua infância. Dependendo da quantidade e da qualidade destas informações o diagnóstico apresentaria um grau de segurança aceitável
c)  Numa democracia civilizada, todos os políticos deveriam passar por um psico-diagnóstico para se habilitarem ou não a participarem do processo eleitoral.  
Mtnos Calil
Ps1. Recado para a profa. lulista:  análise científica exige isenção ideológica.
Ps2. Bolsonaro pode ser um "entreguista" ou "vendilhão da pátria" sem precisar da psicopatia para cometer essa barbárie.
Ps3. Quando Lula sorriu durante o enterro da esposa essa frieza emocional não seria um sinal claro de psicopatia? 



Respostas de alguns bolsonaristas

Bolsonarista 6

Uma vez petista sempre petista 








































1. Eu não sou petista. Entrei e saí logo do PT em 1980. Desconfiei que algo estava errado na gestação deste partido. Não precisei ficar nele mais do que alguns dias para intuir o que alguns ex-petistas demoraram anos para descobrir. 

2. Quando os sintomas de uma pessoa desequilibrada emocionalmente vêm a público não há necessidade de "inúmeras"  sessões de psicanálise para se ter certeza de que algum (ou alguns) transtorno emocional está presente.

3. Bolsonaro deveria se submeter a um diagnóstico psicanalítico - 10 sessões seriam suficientes - se quiser ter uma boa noção a respeito  dos seus transtornos. Se fosse ele eu escolheria 3 profissionais de primeira linha para fazer esse diagnóstico. Seria provavelmente a 1a. vez na história da psicanálise que um diagnóstico de um mesmo paciente fosse feito por 3 profissionais, sem nenhum deles ter conhecimento do trabalho dos outros colegas. 

4. Na política os transtornos emocionais muitas vezes acabam sendo essenciais para uma carreira exitosa. Ocorre que os eleitores muitas vezes deixam-se se levar pelas emoções que o candidato carismático desperta neles. 

5. Negar com veemência que Bolsonaro sofre de algum transtorno emocional é um mecanismo de defesa que fere o senso comum. 

Mtnos Calil - Nem esquerda nem direita: realidade volver! 

Bolsonarista 7

Cara de pau


Bolsonarista 8

VC ESTA FALANDO ASNEIRAS....PODES ATÉ ACREDITAR NO QUE FALA DA MESMA FORMA QUE OS PETISTAS ACREDITAM QUE LULA É ILUMINADO, MAS NA REALIDADE É UM LADRÃO E CORRUPTO, COM UM EGO DESCOMUNAL....ENTERROU O BRASIL PARA SE PROJETAR INTERNACIONALMENTE, ....QUERIA SER VISTO COMO UM GRANDE ESTADISTA E COMPROU PESSOAS E CORROMPEU A TRES POR DOIS PARA SER FAMOSO, .......E CONSEGUIR SER O MAIOR CORRUPTO DAS REPUBLICAS QUE SE DIZEM DEMOCRÁTICAS.....CORRUPTO E LADRAVAZ.....SÓ ISTO É O QUE ELE É......

BOLSONARO É UM MILITAR DE REPUTAÇÃO ILIBADA, APESAR DE VOCES TENTAREM COLAR NELE ROTULO DE TUDO....TUDO QUE É PORCARIA QUE VCS IMAGINAM , O ACUSAM.....MAS É PERDA DE TEMPO....POIS O TEMPO MOSTRARÁ A VOCÊ AOS DEMAIS LULO PETISTAS LOMBROZIANOS QUE É O QUE O BRASIL PRECISA, E SE O CONGRESSO LADRÃO E CORRUPTO NÃO ATRAPALHAR, AVANÇAREMOS DECADAS COM ELE.


por e-mail:

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Quem de fato é Paulo Guedes, o ministro ¨adorado¨ de Bolsonaro


Paulo Roberto Nunes Guedes, mais conhecido pelo grande público como PAULO GUEDES, ou como diz o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro: ¨OH Pau-lo GUEEDESS¨

Esse post visa acabar com qualquer narrativa seja de direita ou de esquerda. Iremos falar a verdade, pois estaremos usando a mesma métrica que a atual ELITE GLOBAL, usa para seus lacaios, isso é seus serviçais que estão abaixo da pirâmide. 

A Ligação de Paulo Guedes com George Soros: 

Paulo Guedes é um progressista incubado — nem tão incubado assim: ele se assume às vezes, em algumas entrevistas.
Resumidamente, o fundador do Banco Pactual, instituição responsável por gerenciar os interesses e investimentos de George Soros no Brasil. Todas as operações de Soros, aqui, inclusive algumas das mais noticiadas no passado (como a aquisição de parte da Petrobrás e da Vale), passam pela atuação do Banco Pactual.
Interessantemente, Armínio Fraga, que é parte do “conselho de técnicos” organizado por Guedes para assessorar a economia brasileira em caso de vitória eleitoral, além de ter sido presidente do Banco Central no governo FHC, também era diretor do Soros Fund Management.
Outro seguidor de Soros na campanha de Bolsonaro é Sérgio Werlang, responsável pela adaptação da estratégia de adequação — desenvolvida por Soros — do Brasil ao Consenso de Washington, no governo FHC.
Além de fundador do Banco Pactual, Guedes é também fundador do Instituto Millenium, um dos principais think-tanks liberais do Brasil, que recentemente foi agraciado pela Open Society, fundação de Soros (seu principal instrumento para fomentar revoluções coloridas e influenciar a mídia ao redor do mundo), com o reconhecimento de sua importância.
A proximidade é natural, já que Armínio Fraga, funcionário de Soros, é uma das principais figuras do Instituto Millenium. Entre financiadores do Instituto Millenium estão conglomerados corporativos como a Abril, a Gerdau e as Organizações Globo. O próprio José Roberto Marinho, herdeiro do clã Marinho e atual vp das Organizações Globo é um dos mais importantes associados e mantenedores do Instituto Millenium. Não deve ser lido de outra forma o recente encontro, organizado por Paulo Guedes, entre Jair Bolsonaro e José Roberto Marinho.

Enxerga a História como algo linear e que ruma a um “progresso”. Para ele, os governos anteriores não foram um problema, mas apenas uma “escada”, uma etapa numa linha contínua de “aperfeiçoamento das instituições”.
Essa divisão da História em geral, e da História do Brasil em particular, entre “Era Fechada” e “Era Aberta” é uma influencia tipicamente popperiana (George Soros é o mais famoso popperiano, não por acaso, batizou sua fundação de Open Society, ou seja, Sociedade Aberta). Paulo Guedes enxerga a inserção do Brasil no modelo liberal, nas regras da ONU, do FMI, como uma etapa rumo ao progresso-do-sei-lá-o-quê. Comparem os discursos dele com os de George Soros sobre o “aperfeiçoamento das instituições democráticas”. Não é muito diferente de tucanos e de suas gestões que aceleram a submissão do Brasil a organismos internacionais (que, dentre outras coisas, preconizam o controle das armas, por exemplo).
Entendam que até mesmo o liberalismo de Paulo Guedes, na verdade, é apenas uma “ferramenta” rumo a tal “Sociedade Aberta”. Nisso, ele mesmo se assume, em algumas entrevistas, não como um liberal radical, mas como um progressista radical. E o que o difere de progressistas de esquerda? A divergência é apenas sobre qual “motor” leva ao tal Progresso: para liberais de esquerda, são medidas mais keynesianas — para progressistas de direita, a la George Soros (com quem o guru econômico de Bolsonaro compartilha princípios e convicções), é o liberalismo econômico.
Os Neoconservadores não tem nada de Conservadores, são apenas esquerdistas envergonhados com a esquerda radical isto é a confessa. Restam à eles se ocultarem e enganarem muita gente. É pelos frutos produzidos que conhecemos que uma árvore é boa. Como pode um Conservador real, negociar e receber ordens de um dos maiores criminosos de todos os tempos: George Soros. Paulo Guedes não tem nada de um Conservador Real, está apenas servindo a Agenda da Elite Global, não é atoa que tem seu nome vinculado com, pasmem a Open Society de George Soros. 
Ele é num neoliberal, um seguidor da cartilha da Escola de Chicago. Guedes se formou em Economia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), passou pela Fundação Getúlio Vargas em sua pós e fez mestrado na University of Chicago, em 1979. Um excelente currículo, certo? Bem, eu chamaria isso de instrução - instrução no sentido mais tacanho do termo.

Guedes, como toda a geração de economistas que migram de países do Terceiro Mundo para "aprender o segredo do sucesso" em centros de economia localizados nos EUA, aprendeu um receituário simplório, uma "receita de bolo" que gera riqueza "instantânea" - abertura econômica irrestrita, privatizações indiscriminadas, retirada de direitos trabalhistas, anulação de todas as medidas protecionistas, "livre concorrência", etc. 

A Universidade de Chicago é um polo de formação e irradiação de economistas neoliberais. Ela recebe economistas dos países periféricos e prolonga nesses economistas todo o script neoliberal. Eles retornam aos seus países e influenciam seus governos, não sem a ajuda de fortes grupos (Guedes está associado à Open Society, por exemplo), a adotar essa profilaxia milagreira. 

Essa é a missão da Universidade de Chicago e Guedes é um androide fabricado naquela linha de montagem, executando os códigos de programação e os comandos que foram inseridos nele.

Em tempos de Universidade tanto Paulo Guedes, como Fernando Henrique Cardoso foram considerados pelos banqueiros entre eles: George Soros, David Rockefeller e Henry Kissinger como os ¨garotos de Washington¨ mesmo ambos tendo estudado em Chicago. Os banqueiros elogiaram ambos, pois queriam dizer que ambos iriam longe. 

A Escola de Chicago

A chamada Escola de Economia de Chicago é uma linha de pensamento vinculada ao liberalismo, iniciada e irradiada na University of Chicago. Apesar de um de seus slogans ser o "debate acadêmico aberto", esse núcleo é radicalmente liberal e vorazmente oposto a quaisquer medidas ou pautas que fujam minimamente desse escopo.

A Escola de Chicago nasceu como uma reação ao modelo econômico Keynesiano. Em termos simples, ela se opõe radicalmente a qualquer ação governamental na economia, a qualquer papel estratégico por parte do Estado e a tudo aquilo que se possa considerar como dificultação ao processo de liberação da economia.

Aliás, essa liberação econômica, nos próprios termos da Escola de Chicago (o que também já era reforçado desde o Liberalismo Clássico), exige a liquefação das fronteiras entre as nações - a convulsão dos apoiadores de Jair com a situação das fronteiras nacionais e a "entrada irrestrita de imigrantes" deveria deixar de existir, já que a linha econômica de Guedes está inteiramente harmonizada com o enfraquecimento das fronteiras e o livre trânsito de pessoas.

Dentre os principais nomes da Escola de Chicago, destacam-se os teóricos Frank Knight, Richard Posner, Gary Becker, Ronald Coase, Milton Friedman, Friedrich Hayek, Robert E. Lucas, Eugene Fama, Lars Peter Hansen, Robert Fogel, George Stigler, D. Gale Johnson e Theodore Schultz, dentre outros mais.

Alguns dos elementos de Guedes se encontram num radicalismo ainda maior que o da Escola de Chicago, a chamada Escola Austríaca, da qual Ludwig von Mises, uma divindade para os liberais, é o maior símbolo. Mas, aqui, os elementos austríacos são muito menos catalisados do que os de Chicago, já que a linha de Guedes e a de grande parte de economistas, mesmo os liberais, não aceita totalmente a leitura austríaca.

Críticas à Escola de Chicago e algumas aplicações práticas da teoria

As críticas à Escola de Chicago e à linha ortodoxa liberal dominante nos centros econômicos não parte exclusivamente de marxistas, mas de economistas do próprio meio acadêmico e do ambiente político que cercam esse núcleo.

Paul Douglas, senador estadunidense do Illinois, chegou a criticar o próprio ambiente acadêmico e o "nível de discussões" na Universidade de Chicago, declarando estar:

"[...] incomodado ao descobrir que os economistas e políticos  conservadores haviam adquirido um domínio quase total sobre o departamento e aprendido que as decisões de mercado são sempre corretas e que os valores dos lucros são os valores supremos [...]. As opiniões dos meus colegas teriam confinado o governo às funções típicas do século XVIII (justiça, polícia e forças armadas), as quais eu via como tendo sido insuficientes mesmo naquela época e que, certamente, continuavam a sê-lo para nós. Esses homens não usavam dados estatísticos para desenvolver a teoria econômica nem aceitavam análises críticas ao sistema econômico [... ] Knight passou a ser abertamente hostil e seus discípulos pareciam estar por toda parte. Se eu ficasse ali, estaria num ambiente hostil "[3].

Não se trata, como podemos ver, de um centro de debate acadêmico e proposição de ideias multifacetadas, mas de orientação, repetição, aprofundamento e doutrinação da ideologia neoliberal em essência. Ponto. Guedes não foi um aluno de Economia, foi um aprendiz da cartilha neoliberal de Chicago. Simples assim. 

Aliás, o já citado Ha-Joon Chang também afirma que esses núcleos acadêmicos de Economia não debatem a Economia num sentido amplo, mas sim repetem os discursos condicionados e aceitos pela cúpula de economistas liberais. É um processo contínuo de autoafirmação de um pensamento.

O grande jogo é afirmar que absolutamente todas as outras linhas são ideologias, e que somente o liberalismo não é uma ideologia, mas sim o reflexo natural e inquestionável do mundo real, dos fenômenos observáveis, enquanto que todas as outras ideias são adulterações da realidade. Mas o próprio Chang já explicitou com inúmeros fatos que a visão e a retórica liberais são, em grande parte, adulterações históricas e negações dos efeitos e fenômenos reais.

É preciso entender o liberalismo não como a economia ou a realidade, mas como uma linha de análise que, como todas as outras, também contém elementos falhos e não reflete nem abarca toda a realidade econômica, muito menos toda a realidade humana.

O que ele pretende aplicar não são proposições condizentes com necessidades mutáveis de mercado, mas sim com um receituário pronto, inflexível e irredutível. Se há um manual dizendo que você vai apagar fogo com gasolina, você o ignora. Paulo não fez isso: sua ideia mirabolante é usar a gasolina no incêndio. E isso será explicado adiante.

O economista Brad DeLong, formado pela University of California, afirma que a Escola de Chicago é um "colapso intelectual" - Paul Krugman, ganhador de um prêmio Nobel e formado pela Princeton University, também diz que os comentários dos economistas de Chicago são "produtos da Idade das Trevas da macroeconomia, na qual o conhecimento duramente adquirido foi rejeitado". Krugman chega a demonstrar que muitas das pesquisas feitas pelos economistas de Chicago em meados dos anos 1960 foram feitas com dados adulterados.

Apesar de ostentar algumas "vitórias" como o dito Milagre Econômico do Chile (que, com boa análise histórica e factual, se mostra não ser tão milagroso assim), grande parte das políticas de Chicago se mostraram negativas em governos como o de Reagan e Thatcher, ambos com forte agravamento do desemprego e da desvalorização do trabalho em preferência ao capital, ao rentismo.

O que vemos agora com o colapso previdenciário do Chile, a crise na Argentina, a ruína da economia grega, as reformas na Espanha, em Portugal e na França - e em outras políticas semelhantes - é, em grande parte, o resultado da aplicação prática das teorias de Chicago.

O México, o quintal estadunidense na Latinoamérica, é um dos exemplos perfeitos dessa metodologia: uma economia extremamente aberta aos EUA, desnacionalizada e com aprofundamento das desigualdades sociais, do narcotráfico e da falência governamental - além de, é claro, não ser nenhuma potência econômica. Grande parte dos países da América Central, em grande parte, também são exemplos disso. 

O reforço do Brasil como país periférico

Paulo Guedes não é o único economista latino formado em Chicago. Aníbal Quijano, importante intelectual peruano, desenha a ideia de Colonialidade do Saber, na qual argumenta que o verdadeiro imperialismo não está exclusivamente no campo da economia ou da força militar direta, mas sim das ideias, da formação das mentalidades.

Para ele, os países desenvolvidos mantêm a predominância intelectual e servem como polos dessa formação, submetendo as nações pobres a uma "dependência mental" em relação a esses polos de saber. Assim, essas nações são obrigadas a "aprender", repetir e adotar ideias que são criadas não por elas, mas por esses polos.

A formação de Guedes numa escola econômica estadunidense e a adoção de uma visão econômica que não foi pensada no Brasil e para o Brasil é uma ilustração perfeita da análise de Aníbal. Somos colonizados na formação econômica e toda nossa história nacional é pautada na dependência de projetos econômicos externos.

No período Colonial, toda nossa matriz econômica foi determinada por Portugal; com a Independência, iniciamos uma fase de submissão econômica à Inglaterra (com um espasmo iniciado por D. Pedro II que, com o Barão de Mauá, iniciou alguma industrialização nacional, devidamente morta na fonte com o início da República, que foi marcadamente um período de re-agrarização do Brasil). 

Com a exceção de pequenos lapsos em determinados momentos, como em D. Pedro II, Vargas e Lula, em projetos sem consistência e continuidade e precocemente interrompidos, toda nossa trajetória econômica é a trajetória da imposição de projetos econômicos que nos são alheios.

É a dependência política, econômica e intelectual.

Breve histórico

O que Paulo Guedes propõe é, quer ele tenha ciência disso ou não, o condicionamento do Brasil como uma nação periférica, marginalista, que, dentro da ideia de Sistema Mundo desenhada por Immanuel Wallerstein, cumpre seu papel de fornecedora de matérias primas baratas numa economia essencialmente agroexportadora. 

As propostas econômicas de Guedes são uma continuidade do governo Temer. O próprio Guedes afirmou que vai manter parte da equipe econômica de Michel Temer

Uma das mirabolantes ideias dele é capitalizar, rapidamente, cerca de R$2 trilhões com a venda de absolutamente todas as empresas estatais do país. Com esse montante, o governo pagaria a dívida e equilibraria as contas fiscais. 


Essa afirmação é falsa, um recurso retórico desonesto de Guedes. Em primeiro lugar, mesmo que todo esse montante da venda das estatais fosse direcionado para o pagamento da dívida, isso seria insuficiente, já que a dívida, hoje, passa os R$3.5 trilhões. E o valor só cresce.

Numa economia desmantelada, o valor das empresas decresce. É impossível assegurar que o valor calculado hoje para um montante de R$2 trilhões será o mesmo na época dessas vendas. A dívida não seria totalmente paga e, descapitalizados e sem condições de captar investimentos externos, nosso governo seria obrigado a adotar medidas suicidas e se submeter ao FMI, adquirindo uma nova e monstruosa dívida.

Essa "ideia genial" do Guedes já foi colocada em prática por FHC com o mesmíssimo discurso e com o mesmo objetivo: pagar a dívida. Mas, estranhamente, ela nunca é paga. E nenhum economista dessa linha terá objetivo real de quitar isso, porque a manutenção dessa dívida é um imperativo geopolítico para anular o Brasil.

Ele pretende aprofundar as medidas de austeridade e de teto de "gastos" - leia-se diminuição do retorno justo dos impostos cobrados e desmantelamento de serviços públicos essenciais. Aliás, austeridade e "limite de gastos" que não inclui a elite política, já que Guedes nunca fala sobre os privilégios políticos e o próprio Bolsonaro afirma que não vai cortar os privilégios salariais da classe.

Guedes foi cogitado para assumir a Fazenda durante o governo Lula (ele chegou a elogiar as medidas econômicas do ex-presidente). Aliás, ele tem profundas ligações com George Soros -  o nome que invoca medo e terror na Direita brasileira, que o associa a absolutamente todos os elementos da Esquerda, mas que está convenientemente ignorando essa ligação com o "Posto Ipiranga" de Bolsonaro. 

Há fortes indícios de irregularidades fiscais envolvendo Paulo Guedes. Ele é sócio do Grupo Bozano, uma empresa do ramo financeiro que é uma sociedade de doleiros ligada a inúmeras operações irregulares e suspeitas de fraudes, com vários nomes envolvidos na Lava Jato pela operação "Câmbio, Desligo".
Guedes se associou a Julio Bozano após este ter vendido seu banco, o Bozano Simonsen, para o Santander, em 2000. Guedes chegou a incorporar a BR Investimentos, que era dele, ao grupo de Bozano, formando a Bozano Partners. Sanchez participou da Assembleia Geral para formar a Partners. Guedes é sócio e membro dos comitês executivo e estratégico.

No período de 29 de janeiro de 2008 a 19 de maio de 2016, o Ministério Público Federal aponta que Sanchez e outros membros do grupo movimentaram U$29,847 milhões em ações no exterior. O grupo Bozano tenta comprovar que não estava envolvido diretamente nas transações ilegais dos doleiros invstigados na Lava Jato.

É muito improvável que Guedes, cuja empresa BR Investimentos foi crucial para a fusão e a criação da Bozano Partners, assumindo cargos de chefia no grupo, não tivesse conhecimento das operações - inclusive por ser um economista tão "fantástico". Se as investigações realmente prosseguirem, não é improvável que o nome dele seja envolvido em algum desses esquemas. 
Aliás, a mídia em geral tem se mantido em silêncio em relação a isso - principalmente porque os grupos de especuladores são quase intocáveis, especialmente no Brasil.
 Além das operações pelo Grupo Bozano/Bozano Partners, Guedes está envolvido em transações na Bolsa de Valores no montante de R$600 mil - operações que, segundo a Justiça Federal do Rio de Janeiro, foram ilegais.

Toda a proposta econômica definida por Guedes depende de um fator: capital externo (ou seja, investimentos estrangeiros). Entretanto, a tentativa de executar um "saldão do Brasil", uma liquidação patrimonial, vem sendo feita desde 2016, com Temer. 
O fracasso se deve a um fator: a economia nacional perdeu confiabilidade no cenário global e os investidores estrangeiros não querem investir num país politicamente instável, economicamente quebrado e sem massa apta a consumir (quase 1/3 dos brasileiros se encontram endividados).

Não adianta transformar o país num brechó instantâneo se não há condições mínimas de atrair investimentos externos. E não adianta atrair investimentos externos sem transformar esses investimentos em conquistas sólidas para o país. Basta observar o papel que o governo de Singapura tem na captação de recursos do exterior e o gerenciamento desses recursos para a população local (o "paraíso liberal" aplica uma receita diametralmente oposta ao receituário de Chicago adotado por Guedes).
Conclusões finais
O plano de Guedes é mais do mesmo. É a mesma fraseologia neoliberal para a Latinoamérica, é a mesma prescrição para manter o Brasil como país de Terceiro Mundo, jamais desenvolvido, com 0% de competitividade global, agroexportador, importador de produtos de alto valor agregado e exportador decommodities baratas.
É possível fazer uma lista das possíveis (e lógicas) consequências do prosseguimento de um plano como esse proposto por Guedes:

- Medidas de austeridade (só pros pobres) 
- Favorecimento do rentismo, da especulação e dos bancos (Guedes nunca fala em cobrar as dívidas dos bancos e do agronegócio - mas os admiradores dele debocham das propostas de Ciro sobre renegociação de dívidas de pobres e da classe média junto ao SPC)
- Aprofundamento da desindustrialização (Guedes não fala absolutamente nada sobre reverter isso)
- Dependência total de capital externo (nenhuma intensificação das capacidades nacionais para promover a recuperação econômica numa eventual ausência desse capital)

- Aprofundamento das desigualdades sociais
- Desvalorização completa do trabalho e do trabalhador (regredindo e anulando uma série de conquistas trabalhistas em nome da "modernização das relações trabalhistas"[4])
- Intensificação dos déficits sociais (continuidade e aprimoramento dos "tetos de gastos", ou seja, diminuição dos investimentos em saúde, educação, segurança - setor tão alardeado por Bolsonaro -, infraestrutura, pesquisa, etc.)

- Intensificação da dívida 

- Destruição da capacidade produtiva do país

Mas o importante é repetir mantras vazios de "Estado Mínimo" sem se dar conta do que isso realmente significa. Ao que parece, o "patriotismo" brasileiro exige uma grande medida de subserviência, entreguismo e destruição das estruturas nacionais. E Gudes consegue fornecer esse conteúdo de profundo niilismo, ausência total de valorização ou de construção do Brasil enquanto potência geopolítica.
Mais do mesmo. 

Se escavarmos mais, acharemos ainda mais conexões, mas já parece estar claro quais são os reais interesses por trás de Jair Bolsonaro ser o escolhido para vencer nas últimas eleições. 
Paulo Guedes, lembremos, foi ademais o responsável por convencer Bolsonaro a defender a privatização de TODAS as estatais e de que não há tal coisa como “estatais estratégicas”. E tudo indica que Bolsonaro ficou bastante convencido.
E agora Paulo Guedes irá lutar para que a Reforma da Previdência seja aprovada no Brasil, já que aqueles que o mantém pede isso. Para que num futuro nada distante clamem por uma: Nova Ordem Mundial. 

Referências bibliográficas:

[1] Cordell Hull, ''The Memoirs of Cordell Hull" ("As Memórias de Cordell Hull"), vol. 1 (New York: Macmillan, 1948), p. 81.

[2] Ha-Joon Chang, ''Kicking Away the Ladder: Development Strategy in Historical Perspective'' ("Chutando a Escada ‑ A Estratégia do Desenvolvimento numa Perspectiva Histórica"), Anthem Press (1 de julho de 2002).

[3] Paul H. Douglas, "In the Fullness of Time" (Na Plenitude do Tempo"), 1972, pgs. 127–128.

[4] É ilógico falar em "modernização trabalhista" sem antes efetivar uma modernização da capacidade produtiva do país, da ampliação de sua competitividade global e da reformulação de elementos tão graves para o Brasil, como a falta de reorganização da terra (o fim dos latifúndios), reforma política e fim de privilégios das castas altas do país. O que existe é o sucateamento de relações trabalhistas num país já defasado
https://bastidoresdanet.blogspot.com/2019/02/quem-de-fato-e-paulo-guedes-o-ministro.html?fbclid=IwAR000b_CmmrVmfFSyQq3KskJPevGBB-WWKjS5ExV4gPkQRJM339G2jZQR9I

https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/09/26/perfil-paulo-guedes-economista-bolsonaro.htm

http://novaresistencia.org/2018/09/21/paulo-guedes-e-lacaio-de-george-soros/?fbclid=IwAR0EtKA5McEi5VgFEp5zwuLH_9mU25dnsACE3YHyNeSxs6UQ3sOb28B08mY