quinta-feira, 6 de junho de 2019

Quem de fato é Paulo Guedes, o ministro ¨adorado¨ de Bolsonaro


Paulo Roberto Nunes Guedes, mais conhecido pelo grande público como PAULO GUEDES, ou como diz o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro: ¨OH Pau-lo GUEEDESS¨

Esse post visa acabar com qualquer narrativa seja de direita ou de esquerda. Iremos falar a verdade, pois estaremos usando a mesma métrica que a atual ELITE GLOBAL, usa para seus lacaios, isso é seus serviçais que estão abaixo da pirâmide. 

A Ligação de Paulo Guedes com George Soros: 

Paulo Guedes é um progressista incubado — nem tão incubado assim: ele se assume às vezes, em algumas entrevistas.
Resumidamente, o fundador do Banco Pactual, instituição responsável por gerenciar os interesses e investimentos de George Soros no Brasil. Todas as operações de Soros, aqui, inclusive algumas das mais noticiadas no passado (como a aquisição de parte da Petrobrás e da Vale), passam pela atuação do Banco Pactual.
Interessantemente, Armínio Fraga, que é parte do “conselho de técnicos” organizado por Guedes para assessorar a economia brasileira em caso de vitória eleitoral, além de ter sido presidente do Banco Central no governo FHC, também era diretor do Soros Fund Management.
Outro seguidor de Soros na campanha de Bolsonaro é Sérgio Werlang, responsável pela adaptação da estratégia de adequação — desenvolvida por Soros — do Brasil ao Consenso de Washington, no governo FHC.
Além de fundador do Banco Pactual, Guedes é também fundador do Instituto Millenium, um dos principais think-tanks liberais do Brasil, que recentemente foi agraciado pela Open Society, fundação de Soros (seu principal instrumento para fomentar revoluções coloridas e influenciar a mídia ao redor do mundo), com o reconhecimento de sua importância.
A proximidade é natural, já que Armínio Fraga, funcionário de Soros, é uma das principais figuras do Instituto Millenium. Entre financiadores do Instituto Millenium estão conglomerados corporativos como a Abril, a Gerdau e as Organizações Globo. O próprio José Roberto Marinho, herdeiro do clã Marinho e atual vp das Organizações Globo é um dos mais importantes associados e mantenedores do Instituto Millenium. Não deve ser lido de outra forma o recente encontro, organizado por Paulo Guedes, entre Jair Bolsonaro e José Roberto Marinho.

Enxerga a História como algo linear e que ruma a um “progresso”. Para ele, os governos anteriores não foram um problema, mas apenas uma “escada”, uma etapa numa linha contínua de “aperfeiçoamento das instituições”.
Essa divisão da História em geral, e da História do Brasil em particular, entre “Era Fechada” e “Era Aberta” é uma influencia tipicamente popperiana (George Soros é o mais famoso popperiano, não por acaso, batizou sua fundação de Open Society, ou seja, Sociedade Aberta). Paulo Guedes enxerga a inserção do Brasil no modelo liberal, nas regras da ONU, do FMI, como uma etapa rumo ao progresso-do-sei-lá-o-quê. Comparem os discursos dele com os de George Soros sobre o “aperfeiçoamento das instituições democráticas”. Não é muito diferente de tucanos e de suas gestões que aceleram a submissão do Brasil a organismos internacionais (que, dentre outras coisas, preconizam o controle das armas, por exemplo).
Entendam que até mesmo o liberalismo de Paulo Guedes, na verdade, é apenas uma “ferramenta” rumo a tal “Sociedade Aberta”. Nisso, ele mesmo se assume, em algumas entrevistas, não como um liberal radical, mas como um progressista radical. E o que o difere de progressistas de esquerda? A divergência é apenas sobre qual “motor” leva ao tal Progresso: para liberais de esquerda, são medidas mais keynesianas — para progressistas de direita, a la George Soros (com quem o guru econômico de Bolsonaro compartilha princípios e convicções), é o liberalismo econômico.
Os Neoconservadores não tem nada de Conservadores, são apenas esquerdistas envergonhados com a esquerda radical isto é a confessa. Restam à eles se ocultarem e enganarem muita gente. É pelos frutos produzidos que conhecemos que uma árvore é boa. Como pode um Conservador real, negociar e receber ordens de um dos maiores criminosos de todos os tempos: George Soros. Paulo Guedes não tem nada de um Conservador Real, está apenas servindo a Agenda da Elite Global, não é atoa que tem seu nome vinculado com, pasmem a Open Society de George Soros. 
Ele é num neoliberal, um seguidor da cartilha da Escola de Chicago. Guedes se formou em Economia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), passou pela Fundação Getúlio Vargas em sua pós e fez mestrado na University of Chicago, em 1979. Um excelente currículo, certo? Bem, eu chamaria isso de instrução - instrução no sentido mais tacanho do termo.

Guedes, como toda a geração de economistas que migram de países do Terceiro Mundo para "aprender o segredo do sucesso" em centros de economia localizados nos EUA, aprendeu um receituário simplório, uma "receita de bolo" que gera riqueza "instantânea" - abertura econômica irrestrita, privatizações indiscriminadas, retirada de direitos trabalhistas, anulação de todas as medidas protecionistas, "livre concorrência", etc. 

A Universidade de Chicago é um polo de formação e irradiação de economistas neoliberais. Ela recebe economistas dos países periféricos e prolonga nesses economistas todo o script neoliberal. Eles retornam aos seus países e influenciam seus governos, não sem a ajuda de fortes grupos (Guedes está associado à Open Society, por exemplo), a adotar essa profilaxia milagreira. 

Essa é a missão da Universidade de Chicago e Guedes é um androide fabricado naquela linha de montagem, executando os códigos de programação e os comandos que foram inseridos nele.

Em tempos de Universidade tanto Paulo Guedes, como Fernando Henrique Cardoso foram considerados pelos banqueiros entre eles: George Soros, David Rockefeller e Henry Kissinger como os ¨garotos de Washington¨ mesmo ambos tendo estudado em Chicago. Os banqueiros elogiaram ambos, pois queriam dizer que ambos iriam longe. 

A Escola de Chicago

A chamada Escola de Economia de Chicago é uma linha de pensamento vinculada ao liberalismo, iniciada e irradiada na University of Chicago. Apesar de um de seus slogans ser o "debate acadêmico aberto", esse núcleo é radicalmente liberal e vorazmente oposto a quaisquer medidas ou pautas que fujam minimamente desse escopo.

A Escola de Chicago nasceu como uma reação ao modelo econômico Keynesiano. Em termos simples, ela se opõe radicalmente a qualquer ação governamental na economia, a qualquer papel estratégico por parte do Estado e a tudo aquilo que se possa considerar como dificultação ao processo de liberação da economia.

Aliás, essa liberação econômica, nos próprios termos da Escola de Chicago (o que também já era reforçado desde o Liberalismo Clássico), exige a liquefação das fronteiras entre as nações - a convulsão dos apoiadores de Jair com a situação das fronteiras nacionais e a "entrada irrestrita de imigrantes" deveria deixar de existir, já que a linha econômica de Guedes está inteiramente harmonizada com o enfraquecimento das fronteiras e o livre trânsito de pessoas.

Dentre os principais nomes da Escola de Chicago, destacam-se os teóricos Frank Knight, Richard Posner, Gary Becker, Ronald Coase, Milton Friedman, Friedrich Hayek, Robert E. Lucas, Eugene Fama, Lars Peter Hansen, Robert Fogel, George Stigler, D. Gale Johnson e Theodore Schultz, dentre outros mais.

Alguns dos elementos de Guedes se encontram num radicalismo ainda maior que o da Escola de Chicago, a chamada Escola Austríaca, da qual Ludwig von Mises, uma divindade para os liberais, é o maior símbolo. Mas, aqui, os elementos austríacos são muito menos catalisados do que os de Chicago, já que a linha de Guedes e a de grande parte de economistas, mesmo os liberais, não aceita totalmente a leitura austríaca.

Críticas à Escola de Chicago e algumas aplicações práticas da teoria

As críticas à Escola de Chicago e à linha ortodoxa liberal dominante nos centros econômicos não parte exclusivamente de marxistas, mas de economistas do próprio meio acadêmico e do ambiente político que cercam esse núcleo.

Paul Douglas, senador estadunidense do Illinois, chegou a criticar o próprio ambiente acadêmico e o "nível de discussões" na Universidade de Chicago, declarando estar:

"[...] incomodado ao descobrir que os economistas e políticos  conservadores haviam adquirido um domínio quase total sobre o departamento e aprendido que as decisões de mercado são sempre corretas e que os valores dos lucros são os valores supremos [...]. As opiniões dos meus colegas teriam confinado o governo às funções típicas do século XVIII (justiça, polícia e forças armadas), as quais eu via como tendo sido insuficientes mesmo naquela época e que, certamente, continuavam a sê-lo para nós. Esses homens não usavam dados estatísticos para desenvolver a teoria econômica nem aceitavam análises críticas ao sistema econômico [... ] Knight passou a ser abertamente hostil e seus discípulos pareciam estar por toda parte. Se eu ficasse ali, estaria num ambiente hostil "[3].

Não se trata, como podemos ver, de um centro de debate acadêmico e proposição de ideias multifacetadas, mas de orientação, repetição, aprofundamento e doutrinação da ideologia neoliberal em essência. Ponto. Guedes não foi um aluno de Economia, foi um aprendiz da cartilha neoliberal de Chicago. Simples assim. 

Aliás, o já citado Ha-Joon Chang também afirma que esses núcleos acadêmicos de Economia não debatem a Economia num sentido amplo, mas sim repetem os discursos condicionados e aceitos pela cúpula de economistas liberais. É um processo contínuo de autoafirmação de um pensamento.

O grande jogo é afirmar que absolutamente todas as outras linhas são ideologias, e que somente o liberalismo não é uma ideologia, mas sim o reflexo natural e inquestionável do mundo real, dos fenômenos observáveis, enquanto que todas as outras ideias são adulterações da realidade. Mas o próprio Chang já explicitou com inúmeros fatos que a visão e a retórica liberais são, em grande parte, adulterações históricas e negações dos efeitos e fenômenos reais.

É preciso entender o liberalismo não como a economia ou a realidade, mas como uma linha de análise que, como todas as outras, também contém elementos falhos e não reflete nem abarca toda a realidade econômica, muito menos toda a realidade humana.

O que ele pretende aplicar não são proposições condizentes com necessidades mutáveis de mercado, mas sim com um receituário pronto, inflexível e irredutível. Se há um manual dizendo que você vai apagar fogo com gasolina, você o ignora. Paulo não fez isso: sua ideia mirabolante é usar a gasolina no incêndio. E isso será explicado adiante.

O economista Brad DeLong, formado pela University of California, afirma que a Escola de Chicago é um "colapso intelectual" - Paul Krugman, ganhador de um prêmio Nobel e formado pela Princeton University, também diz que os comentários dos economistas de Chicago são "produtos da Idade das Trevas da macroeconomia, na qual o conhecimento duramente adquirido foi rejeitado". Krugman chega a demonstrar que muitas das pesquisas feitas pelos economistas de Chicago em meados dos anos 1960 foram feitas com dados adulterados.

Apesar de ostentar algumas "vitórias" como o dito Milagre Econômico do Chile (que, com boa análise histórica e factual, se mostra não ser tão milagroso assim), grande parte das políticas de Chicago se mostraram negativas em governos como o de Reagan e Thatcher, ambos com forte agravamento do desemprego e da desvalorização do trabalho em preferência ao capital, ao rentismo.

O que vemos agora com o colapso previdenciário do Chile, a crise na Argentina, a ruína da economia grega, as reformas na Espanha, em Portugal e na França - e em outras políticas semelhantes - é, em grande parte, o resultado da aplicação prática das teorias de Chicago.

O México, o quintal estadunidense na Latinoamérica, é um dos exemplos perfeitos dessa metodologia: uma economia extremamente aberta aos EUA, desnacionalizada e com aprofundamento das desigualdades sociais, do narcotráfico e da falência governamental - além de, é claro, não ser nenhuma potência econômica. Grande parte dos países da América Central, em grande parte, também são exemplos disso. 

O reforço do Brasil como país periférico

Paulo Guedes não é o único economista latino formado em Chicago. Aníbal Quijano, importante intelectual peruano, desenha a ideia de Colonialidade do Saber, na qual argumenta que o verdadeiro imperialismo não está exclusivamente no campo da economia ou da força militar direta, mas sim das ideias, da formação das mentalidades.

Para ele, os países desenvolvidos mantêm a predominância intelectual e servem como polos dessa formação, submetendo as nações pobres a uma "dependência mental" em relação a esses polos de saber. Assim, essas nações são obrigadas a "aprender", repetir e adotar ideias que são criadas não por elas, mas por esses polos.

A formação de Guedes numa escola econômica estadunidense e a adoção de uma visão econômica que não foi pensada no Brasil e para o Brasil é uma ilustração perfeita da análise de Aníbal. Somos colonizados na formação econômica e toda nossa história nacional é pautada na dependência de projetos econômicos externos.

No período Colonial, toda nossa matriz econômica foi determinada por Portugal; com a Independência, iniciamos uma fase de submissão econômica à Inglaterra (com um espasmo iniciado por D. Pedro II que, com o Barão de Mauá, iniciou alguma industrialização nacional, devidamente morta na fonte com o início da República, que foi marcadamente um período de re-agrarização do Brasil). 

Com a exceção de pequenos lapsos em determinados momentos, como em D. Pedro II, Vargas e Lula, em projetos sem consistência e continuidade e precocemente interrompidos, toda nossa trajetória econômica é a trajetória da imposição de projetos econômicos que nos são alheios.

É a dependência política, econômica e intelectual.

Breve histórico

O que Paulo Guedes propõe é, quer ele tenha ciência disso ou não, o condicionamento do Brasil como uma nação periférica, marginalista, que, dentro da ideia de Sistema Mundo desenhada por Immanuel Wallerstein, cumpre seu papel de fornecedora de matérias primas baratas numa economia essencialmente agroexportadora. 

As propostas econômicas de Guedes são uma continuidade do governo Temer. O próprio Guedes afirmou que vai manter parte da equipe econômica de Michel Temer

Uma das mirabolantes ideias dele é capitalizar, rapidamente, cerca de R$2 trilhões com a venda de absolutamente todas as empresas estatais do país. Com esse montante, o governo pagaria a dívida e equilibraria as contas fiscais. 


Essa afirmação é falsa, um recurso retórico desonesto de Guedes. Em primeiro lugar, mesmo que todo esse montante da venda das estatais fosse direcionado para o pagamento da dívida, isso seria insuficiente, já que a dívida, hoje, passa os R$3.5 trilhões. E o valor só cresce.

Numa economia desmantelada, o valor das empresas decresce. É impossível assegurar que o valor calculado hoje para um montante de R$2 trilhões será o mesmo na época dessas vendas. A dívida não seria totalmente paga e, descapitalizados e sem condições de captar investimentos externos, nosso governo seria obrigado a adotar medidas suicidas e se submeter ao FMI, adquirindo uma nova e monstruosa dívida.

Essa "ideia genial" do Guedes já foi colocada em prática por FHC com o mesmíssimo discurso e com o mesmo objetivo: pagar a dívida. Mas, estranhamente, ela nunca é paga. E nenhum economista dessa linha terá objetivo real de quitar isso, porque a manutenção dessa dívida é um imperativo geopolítico para anular o Brasil.

Ele pretende aprofundar as medidas de austeridade e de teto de "gastos" - leia-se diminuição do retorno justo dos impostos cobrados e desmantelamento de serviços públicos essenciais. Aliás, austeridade e "limite de gastos" que não inclui a elite política, já que Guedes nunca fala sobre os privilégios políticos e o próprio Bolsonaro afirma que não vai cortar os privilégios salariais da classe.

Guedes foi cogitado para assumir a Fazenda durante o governo Lula (ele chegou a elogiar as medidas econômicas do ex-presidente). Aliás, ele tem profundas ligações com George Soros -  o nome que invoca medo e terror na Direita brasileira, que o associa a absolutamente todos os elementos da Esquerda, mas que está convenientemente ignorando essa ligação com o "Posto Ipiranga" de Bolsonaro. 

Há fortes indícios de irregularidades fiscais envolvendo Paulo Guedes. Ele é sócio do Grupo Bozano, uma empresa do ramo financeiro que é uma sociedade de doleiros ligada a inúmeras operações irregulares e suspeitas de fraudes, com vários nomes envolvidos na Lava Jato pela operação "Câmbio, Desligo".
Guedes se associou a Julio Bozano após este ter vendido seu banco, o Bozano Simonsen, para o Santander, em 2000. Guedes chegou a incorporar a BR Investimentos, que era dele, ao grupo de Bozano, formando a Bozano Partners. Sanchez participou da Assembleia Geral para formar a Partners. Guedes é sócio e membro dos comitês executivo e estratégico.

No período de 29 de janeiro de 2008 a 19 de maio de 2016, o Ministério Público Federal aponta que Sanchez e outros membros do grupo movimentaram U$29,847 milhões em ações no exterior. O grupo Bozano tenta comprovar que não estava envolvido diretamente nas transações ilegais dos doleiros invstigados na Lava Jato.

É muito improvável que Guedes, cuja empresa BR Investimentos foi crucial para a fusão e a criação da Bozano Partners, assumindo cargos de chefia no grupo, não tivesse conhecimento das operações - inclusive por ser um economista tão "fantástico". Se as investigações realmente prosseguirem, não é improvável que o nome dele seja envolvido em algum desses esquemas. 
Aliás, a mídia em geral tem se mantido em silêncio em relação a isso - principalmente porque os grupos de especuladores são quase intocáveis, especialmente no Brasil.
 Além das operações pelo Grupo Bozano/Bozano Partners, Guedes está envolvido em transações na Bolsa de Valores no montante de R$600 mil - operações que, segundo a Justiça Federal do Rio de Janeiro, foram ilegais.

Toda a proposta econômica definida por Guedes depende de um fator: capital externo (ou seja, investimentos estrangeiros). Entretanto, a tentativa de executar um "saldão do Brasil", uma liquidação patrimonial, vem sendo feita desde 2016, com Temer. 
O fracasso se deve a um fator: a economia nacional perdeu confiabilidade no cenário global e os investidores estrangeiros não querem investir num país politicamente instável, economicamente quebrado e sem massa apta a consumir (quase 1/3 dos brasileiros se encontram endividados).

Não adianta transformar o país num brechó instantâneo se não há condições mínimas de atrair investimentos externos. E não adianta atrair investimentos externos sem transformar esses investimentos em conquistas sólidas para o país. Basta observar o papel que o governo de Singapura tem na captação de recursos do exterior e o gerenciamento desses recursos para a população local (o "paraíso liberal" aplica uma receita diametralmente oposta ao receituário de Chicago adotado por Guedes).
Conclusões finais
O plano de Guedes é mais do mesmo. É a mesma fraseologia neoliberal para a Latinoamérica, é a mesma prescrição para manter o Brasil como país de Terceiro Mundo, jamais desenvolvido, com 0% de competitividade global, agroexportador, importador de produtos de alto valor agregado e exportador decommodities baratas.
É possível fazer uma lista das possíveis (e lógicas) consequências do prosseguimento de um plano como esse proposto por Guedes:

- Medidas de austeridade (só pros pobres) 
- Favorecimento do rentismo, da especulação e dos bancos (Guedes nunca fala em cobrar as dívidas dos bancos e do agronegócio - mas os admiradores dele debocham das propostas de Ciro sobre renegociação de dívidas de pobres e da classe média junto ao SPC)
- Aprofundamento da desindustrialização (Guedes não fala absolutamente nada sobre reverter isso)
- Dependência total de capital externo (nenhuma intensificação das capacidades nacionais para promover a recuperação econômica numa eventual ausência desse capital)

- Aprofundamento das desigualdades sociais
- Desvalorização completa do trabalho e do trabalhador (regredindo e anulando uma série de conquistas trabalhistas em nome da "modernização das relações trabalhistas"[4])
- Intensificação dos déficits sociais (continuidade e aprimoramento dos "tetos de gastos", ou seja, diminuição dos investimentos em saúde, educação, segurança - setor tão alardeado por Bolsonaro -, infraestrutura, pesquisa, etc.)

- Intensificação da dívida 

- Destruição da capacidade produtiva do país

Mas o importante é repetir mantras vazios de "Estado Mínimo" sem se dar conta do que isso realmente significa. Ao que parece, o "patriotismo" brasileiro exige uma grande medida de subserviência, entreguismo e destruição das estruturas nacionais. E Gudes consegue fornecer esse conteúdo de profundo niilismo, ausência total de valorização ou de construção do Brasil enquanto potência geopolítica.
Mais do mesmo. 

Se escavarmos mais, acharemos ainda mais conexões, mas já parece estar claro quais são os reais interesses por trás de Jair Bolsonaro ser o escolhido para vencer nas últimas eleições. 
Paulo Guedes, lembremos, foi ademais o responsável por convencer Bolsonaro a defender a privatização de TODAS as estatais e de que não há tal coisa como “estatais estratégicas”. E tudo indica que Bolsonaro ficou bastante convencido.
E agora Paulo Guedes irá lutar para que a Reforma da Previdência seja aprovada no Brasil, já que aqueles que o mantém pede isso. Para que num futuro nada distante clamem por uma: Nova Ordem Mundial. 

Referências bibliográficas:

[1] Cordell Hull, ''The Memoirs of Cordell Hull" ("As Memórias de Cordell Hull"), vol. 1 (New York: Macmillan, 1948), p. 81.

[2] Ha-Joon Chang, ''Kicking Away the Ladder: Development Strategy in Historical Perspective'' ("Chutando a Escada ‑ A Estratégia do Desenvolvimento numa Perspectiva Histórica"), Anthem Press (1 de julho de 2002).

[3] Paul H. Douglas, "In the Fullness of Time" (Na Plenitude do Tempo"), 1972, pgs. 127–128.

[4] É ilógico falar em "modernização trabalhista" sem antes efetivar uma modernização da capacidade produtiva do país, da ampliação de sua competitividade global e da reformulação de elementos tão graves para o Brasil, como a falta de reorganização da terra (o fim dos latifúndios), reforma política e fim de privilégios das castas altas do país. O que existe é o sucateamento de relações trabalhistas num país já defasado
https://bastidoresdanet.blogspot.com/2019/02/quem-de-fato-e-paulo-guedes-o-ministro.html?fbclid=IwAR000b_CmmrVmfFSyQq3KskJPevGBB-WWKjS5ExV4gPkQRJM339G2jZQR9I

https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/09/26/perfil-paulo-guedes-economista-bolsonaro.htm

http://novaresistencia.org/2018/09/21/paulo-guedes-e-lacaio-de-george-soros/?fbclid=IwAR0EtKA5McEi5VgFEp5zwuLH_9mU25dnsACE3YHyNeSxs6UQ3sOb28B08mY

Fundos de Pensão e os Argentários em ação.

  • Período em que os fundos de Pensão ficou à disposição dos Argentários aonde oportunistas "os ricos novos" como esse velho Chicago boys Paulo Guedes fazia parte; investiu recursos dos fundos de pensão entre eles Funcef, Previ(Banco do Brasil) Petros(Petrobras) e Postalis(correios) além do BNDESPAr)braço de investimentos do BNDES, aproveitando a promiscuidade, o roubo da máfia criminosa que tinha tomado de assalto a nação e ganhando, armazenando recursos espúrios, roubando o suor do trabalho do povo brasileiro, deixando os fundos de previdência social desfalcada, sem os fundos para custear as aposentadorias. Jamais, o Chicago boys denunciou a operação de desmonte social realizado nos governos anteriores e enriqueceu. Hoje, Paulo Guedes bate no peito à frente do seu banco BTG Pactual, desfazendo, humilhando o povo brasileiro.  https://piaui.folha.uol.com.br/materia/sergio-rosa-e-o-mundo-dos-fundos/


"Auditorias veem ágio sem justificativa em compras de fundos geridos por Guedes
Auditorias da Funcef —entidade de previdência complementar dos funcionários da Caixa— afirmam que FIPs (fundos de investimento em participações) geridos pelo hoje ministro da Economia, Paulo Guedes, pagaram, sem justificativa técnica adequada, R$ 385 milhões de ágio para adquirir empresas.
Os investimentos foram feitos com recursos captados de fundos de pensão patrocinados por estatais e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Guedes montou, por meio de sua empresa de gestão de ativos, FIPs que receberam, entre 2009 e 2014, R$ 1 bilhão em recursos dos institutos que administram os planos de pensão e aposentadoria dos empregados de empresas públicas.
Entre eles estão Funcef, Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Postalis (Correios), além do BNDESPar —braço de investimentos do BNDES.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, participa de audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, na terça-feira (4)
O agora ministro fundou a gestora BR Educacional em 2007, empresa que, em 2013, passou a integrar o grupo Bozano, que ele deixou no ano passado, após a eleição do presidente Jair Bolsonaro.
As auditorias da Funcef, de fevereiro deste ano, foram feitas a pedido do MPF (Ministério Público Federal), que conduz duas investigações sobre fraudes nos negócios, supostamente praticadas em consórcio por Guedes e dirigentes dos fundos de pensão.
A principal suspeita, baseada em relatórios da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), é de que eles tenham gerado ganhos excessivos ao ministro, em detrimento dos cotistas dos FIPs.
Um dos fundos, o Brasil de Governança Corporativa, pagou R$ 278 milhões de ágio ao comprar participação em quatro empresas cujos valores patrimoniais somavam R$ 210,9 milhões.
Outro FIP, o BR Educacional, desembolsou extra de R$ 107 milhões por três companhias, enquanto o patrimônio delas somados era de R$ 73 milhões.
Os relatórios da Funcef, obtidos pela Folha, registram que, para justificar o ágio pago, a gestora de ativos de Guedes deveria ter apresentado laudos de avaliação técnica de escritórios especializados, o que não ocorreu.
Eles atestariam se, de fato, houve "fundamento econômico-financeiro" para o pagamento do valor sobressalente.
Um documento da própria empresa do ministro registra a necessidade dos estudos, mas só foram apresentados levantamentos que ela mesma produzira. (...)"

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06/auditorias-veem-agio-sem-justificativa-em-compras-de-fundos-geridos-por-guedes.shtml?fbclid=IwAR0rkto2y8wau1sqA-AeagSA_yVS2u9HM3tRd02-8Wzz2jqZMeBWllV3whY

Amazon logística liberado seu aeroporto?

Privatizarão os correios e permitirão a Amazon agir livremente em todo o território nacional; Quem é o verdadeiro dono? e a Serviço de quem? PENSEM: Fernandinho Beira Mar declarou que os Produtos FBM serão feitos por dependentes químicos[!!]; Com o site de vendas que ele planejou, a ideia do traficante é oferecer produtos que serão confeccionados por dependentes químicos que estão sob tratamento oferecido por uma organização não-governamental (ONG) ligada a uma IGREJA EVANGÉLICA. ... -


Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/05/20/fernandinho-beira-mar-planeja-site-para-vender-produtos-com-a-sua-marca.htm?cmpid=copiaecola -
https://www.istoedinheiro.com.br/amazon-comeca-a-construcao-de-seu-aeroporto-de-us-15-bilhao/ - https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/05/20/fernandinho-beira-mar-planeja-site-para-vender-produtos-com-a-sua-marca.htm -

Resultado de imagem para fERNANDINHO bEIRA mAR VAI CONSTRUIR AEROPORTO?

sábado, 1 de junho de 2019

Relatórios piloto da Marinha dos EUA sobre OVNIs são populares

US Navy Pilot reports of UFOs go mainstream
ESCRITO POR DR MICHAEL SALLA EM 28 DE MAIO DE 2019. POSTADO EM PROGRAMAS ESPACIAIS E ESPACIAIS

Em 26 de maio de 2019, o New York Times publicou uma reportagem sobre cinco pilotos da Marinha dos EUA relatando avistamentos de OVNIs em 2014 e 2015 na costa da Flórida. A história cita suas descrições de embarcações desconhecidas que poderiam voar a velocidades hipersônicas e pairar sobre o oceano. Seus relatórios foram entregues ao Programa Avançado de Identificação de Ameaça Aérea (AATIP) do Pentágono.

Os cinco pilotos da Marinha foram entrevistados pelos repórteres do New York Times sobre os avistamentos de OVNIs que ocorreram enquanto eles realizavam manobras de treinamento no porta-aviões Theodore Roosevelt antes de serem enviados para o Oriente Médio. Os repórteres do Times disseram que, devido aos avistamentos de 2014 e 2015, a Marinha atualizou suas orientações classificadas de como os pilotos devem informar os UFOs, que agora são oficialmente chamados de Fenômenos Aéreos Inexplicáveis ​​(UAP).

Um vídeo foi incluído em um dos incidentes OVNI onde os pilotos podiam ser ouvidos exclamando: “Uau, o que é isso, cara? Olhe para ele voar! ”O vídeo foi lançado mais de um ano antes e foi tema de entrevista de 12 de março de 2018 com Luis Elizondo, ex-funcionário do Pentágono, que chefiou a AATIP de 2007 até 2017 quando se aposentou. em protesto pela falta de apoio que o programa estava recebendo.

Na história do Times, os pilotos deixaram claro que nenhum avião pilotado conhecido poderia realizar as complexas manobras aéreas do OVNI:

O que era estranho, disseram os pilotos, era que o vídeo mostrava objetos acelerando a velocidade hipersônica, fazendo paradas repentinas e curvas instantâneas - algo além dos limites físicos de uma tripulação humana.

Eles especularam que os OVNIs podem ser parte de um programa de drones altamente avançado que levantou vários problemas de segurança devido à possibilidade de uma colisão no ar. Eles se recusaram a especular mais sobre as origens do OVNI. No início de abril de 2019, a Marinha publicou novas diretrizes para relatar avistamentos de OVNIs e citou preocupações de segurança como um fator para a necessidade de melhorar o processo de relatório.

Há vários tópicos importantes desta última reportagem do New York Times que segue uma história de 16 de dezembro de 2017 que analisou avistamentos semelhantes reportados por pilotos da Marinha em 2004.

A primeira é que a Marinha dos EUA está permitindo que seus pilotos atinjam o registro público sobre avistamentos de OVNIs que têm implicações na segurança nacional. Isso efetivamente reverteu uma política militar de décadas que remonta a 1954, chamada JANAP 146 (C), que proibia pilotos militares e civis que discutiam avistamentos de OVNIs que eram considerados como tendo implicações de segurança nacional. O JANAP 146 referiu-se a um possível processo sob as Leis de Espionagem para a transmissão não autorizada de avistamentos de OVNIs relatados por pilotos militares e civis que se enquadravam no mecanismo de relatório oficial estabelecido pelo JANAP.

O segundo argumento é que o Pentágono está permitindo que o vídeo de vigilância militar oficial vaze para o público sobre um fenômeno que na superfície parece desconhecido, pelo menos para os pilotos que os presenciaram. É mais do que provável, no entanto, que o fenômeno é muito bem conhecido da hierarquia militar que sancionou o vazamento dos vídeos, que precisam ser enfatizados são os vídeos oficiais da Marinha, cuja divulgação não autorizada traz severas penalidades, conforme deixa claro o JANAP 146.

Terceiro, o fato de o New York Times ter divulgado a história está enviando um sinal claro para outras fontes da mídia que está certo discutir os avistamentos de OVNIs e suas implicações na segurança nacional. Podemos, portanto, esperar muito mais histórias da mídia sobre UFOs / UAPs no futuro próximo, como evidenciado por várias fontes de notícias que relatam imediatamente a história do Times.

O que pode ser concluído sobre o recente entusiasmo da mídia dominante em discutir os relatórios-piloto sobre OVNIs?

É importante enfatizar que não há como o Pentágono reverter sua política de décadas (JANAP 146), a menos que esteja convencido de que poderia explicar adequadamente as implicações de segurança nacional dos avistamentos de OVNIs. É mais do que provável que os vazamentos de vídeo e as entrevistas-piloto façam parte de um processo oficial de divulgação de tecnologias aeroespaciais avançadas que são bem conhecidas dos líderes militares dos EUA.

O Pentágono está lentamente educando o público sobre as tecnologias avançadas que desenvolveu secretamente. Há evidências abundantes e convincentes de que tanto a USAF quanto a Marinha dos EUA desenvolveram programas espaciais secretos que utilizam o tipo de tecnologias aeroespaciais avançadas testemunhadas pelos pilotos da Marinha nos incidentes de 2014/2015 e 2004.

É mais provável, no entanto, que o arsenal de tecnologias aeroespaciais avançadas da Força Aérea dos EUA seja o primeiro programa espacial secreto a ser revelado, dada a abundância de provas que comprovam sua existência, como documentado no Programa Espacial Secreto da Força Aérea dos EUA. Enquanto o programa da Marinha concentrava-se nas operações do espaço profundo, a Força Aérea concentrou-se nas operações próximas à Terra, e seu ofício empregou tecnologias que serão mais fáceis de explicar como engenharia humana.

Isso ajudará muito ao desdobramento da narrativa sobre a revelação dos OVNIs se os pilotos da Marinha dos EUA ficarem perplexos com as tecnologias avançadas que estão testemunhando, indicando assim que tais tecnologias pertencem a outro serviço militar. Isso desviará a atenção do SSP da Marinha para o SSP da Força Aérea.

Está ficando claro que o Pentágono decidiu seguir adiante preparando o público em geral para futuros anúncios de tecnologias aeroespaciais avançadas que foram desenvolvidas secretamente em programas altamente confidenciais. Isso será usado para explicar as origens de muitos avistamentos de OVNIs ao longo das décadas, incluindo aqueles testemunhados por pilotos militares que foram estudados pela AATIP. Eu, pelo menos, não acredito que todos os avistamentos de OVNIs possam ser explicados como tecnologias avançadas terrestres, mas certamente muitas são.

As tecnologias aeroespaciais avançadas secretamente desenvolvidas pela Força Aérea, como explicarei no Programa Espacial Secreto da Força Aérea dos EUA, serão gradualmente divulgadas com o lançamento oficial da Força Espacial, que faz parte de um plano estratégico de longo prazo para eventualmente divulgar e fundir todos tecnologias aeroespaciais avançadas desenvolvidas por diferentes ramos das forças armadas dos EUA. Enquanto isso, para obter mais informações sobre a AATIP e vários relatórios de pilotos militares de OVNIs desde 2007, você pode sintonizar nesta sexta-feira o lançamento oficial do History Channel, “Unidentified: Inside America’s UFO Investigation”.
© Michael E. Salla, Ph.D. Copyright Notice

sexta-feira, 31 de maio de 2019

A Fiat investindo R$ 8 bilhões no Brasil? "Os limites do crescimento"

Decisões mundiais?  NOM? O que tem ha ver com a economia do governo atual?

Em 1966, Dr. Aurélio Peccei, top manager da Fiat e Olivetti e diretor da Italconsult, manifestou sua preocupação com a economia e o desejo de ter "algumas" respostas. Recebeu donativos da Volswagen, Ford, Olivetti e outras. O Clube de Roma foi fundado em 1968 pelo industrial italiano Aurelio Peccei e pelo cientista escocês Alexander King, cientistas, industriais e políticos.
  • O Clube conta com membros efetivos, honorários e associados, oriundos de diferentes países. Os membros honorários são personalidades notáveis, tais como: Jacques Delors, da França, Belisario Betancur, da Colômbia, César Gaviria, da Colômbia, Fernando Henrique Cardoso, do RJ Brasil, Mikhail Gorbachev, da Rússia, Vaclav Havel, da República Tcheca, Enrique Iglesias, do Uruguai, Helio Jaguaribe(fundador do PSDB), do RJ Brasil, o Rei Juan Carlos I, da Espanha, a Rainha Beatrix, da Holanda, Cândido Mendes de Almeida, do RJ Brasil, Mário Soares, de Portugal,  José Aristodemo Pinotti, de SP Brasil, Heitor Gurgulino de Souza, de MG Brasil, entre outros,
O tradicional Clube de Roma – grupo de líderes da academia, indústria, diplomacia e sociedade civil formado em 1968 na capital da Itália para discutir problemas mundiais – irá reunir-se no próximo dia 29 de agosto de 2009, na sede da Fiesp. Inédito no Brasil, o fórum discutirá o tema “Globalizando a Democracia & Democratizando a Globalização”. A ocasião marcará também o lançamento do “Capítulo Brasileiro” do Clube de Roma, agrupando 80 personalidades nacionais, e o primeiro encontro no Brasil do Think Tank 30 (TT30), segmento do Clube de Roma que tem objetivos semelhantes aos seus e é formado por membros com, em média, 30 anos. Para saber mais sobre o evento e ver a programação, clique aqui. Membros brasileiros do Clube de Roma - Fernando Henrique Cardoso – Sociólogo, ex-presidente da República. - José Sarney – Senador, ex-presidente da República. - Heitor Gurgulino de Souza – vice-presidente da Associação Internacional de Reitores Universitários. - José Aristodemo Pinotti – Médico, Secretário de Educação do Município de São Paulo. - Eda Coutinho Barbosa – Diretora, Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), Brasília. - Paulo Alcântara Gomes – Presidente da Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro. - Edna Roland – Socióloga, presidente de honra da ONG Fala Preta!* Fonte: Fernanda Cunha Agência Indusnet Fiesp [8]
Ex-presidentes Julio Maria Sanguinetti (Uruguai), Felipe Gonzalez (Espanha,) Fernando Henrique Cardoso (Brasil) e Ricardo Lago (Chile) Foto: Marcos Alves / Agência O Globo
O relatório limites do crescimento, por debaixo do belo discurso ambiental há uma trama envolvendo econômica e política, o Protocolo de Quioto, a Eco 92, a Rio+20,  aquecimento global, efeito estufa e extinção de espécies de animais e plantas, Co2,...

Alguns cientistas e estudiosos denunciaram que por trás do documento apocalíptico havia interesse muito maior, principalmente no campo da economia, tais como:

1. Os dados referentes aos recursos naturais mostrariam interesse nos países desenvolvidos em se apossarem de áreas estrategicamente importantes em países subdesenvolvidos, como a Amazônia, sob o pretexto de “preservação para o bem mundial”;

2. A análise de que o planeta não suportaria grande número de pessoas esconderia a preconceituosa Teoria Neomalthusiana, que afirma que a diminuição da população em países pobres seria benéfica para fazer um “equilíbrio” de forças onde os mais bem alimentados – dos países desenvolvidos – teriam mais chances de viver próximo à escassa produção de alimentos;

3. A questão referente à poluição nos países subdesenvolvidos evitaria o desenvolvimento destes em suas indústrias e economias, como são os casos do Brasil, Índia e China, por exemplo, enquanto o documento não tratava dos Estados Unidos (maior poluidor do planeta), Europa e da União Soviética (enorme potência da época);

4. Por trás do discurso dito benéfico de ajuda ao planeta e manutenção dos povos estaria um grupo seleto de pessoas que, arbitrariamente, decidiria o rumo do planeta junto a outros seletos grupos de interesses econômicos e pouco sociais. O Clube de Roma, por exemplo, estaria escondido por trás do debate ambiental, enquanto seus membros montariam estratégias para se fortalecerem mutuamente.

Alguns historiadores apontam outras dezenas de tópicos que tornam suspeita a ação do Clube de Roma sobre o planeta Terra e seu pensamento ambientalista. Entretanto, é importante salientar que há duas vertentes nisso: a primeira, que tais pressupostos poderiam ser reflexo de uma histeria coletiva contra o capitalismo, vendo nele todo tipo de ação “demoníaca” em favor do próprio lucro; e uma segunda, que aponta alguns tópicos que realmente deveriam ser revistos pela sociedade e pela comunidade acadêmica, a fim de evitar desgastes futuros – tais como o interesse internacional sobre a Amazônia, por exemplo.

"Os Limites do crescimento" No estudo, a ONG fazendo uma projeção para cem anos (sem levar em conta o progresso tecnológico e a possibilidade de descoberta de novos materiais) apontou-se que, para atingir a estabilidade econômica e respeitar a finitude dos recursos naturais é necessário congelar o crescimento da população global e do capital industrial. Tal posição significava uma clara rediscussão das velhas teses de Malthus sobre os perigos do crescimento da população mundial. A tese do Crescimento Zero era um ataque direto às teorias de crescimento econômico contínuo propalados pelas teorias econômicas.
  • O Clube de Roma  é  uma ONG organização não governamental formada por cientistas, economistas, empresários, altos servidores públicos e ex-chefes de Estado. Possui 24 sedes no mundo. Tem como premissa que se pode intervir no futuro da humanidade, pois, o futuro não está pré-determinado. 
  • O Clube de Roma tem como Presidente Internacional o Príncipe jordaniano O Hassan Bin Talal. Continua atuando no entendimento das complexidades que se expressam pelos dilemas políticos, sociais, econômicos, tecnológicos, ambientais, psicológicos e culturais que as sociedades no mundo todo enfrentam.
  • Resultado de imagem para Príncipe jordaniano O Hassan Bin Talal Club of romeImagem relacionada
A publicação, em 1962, do livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson [1], surge como o começo das discussões internacionais sobre o meio ambiente. No entanto, por ser um estudo acadêmico, sua importante contribuição foi restrita. 
(Rachel Carson em A Primavera Silenciosa: Além da penetração do DDT na cadeia alimentar, Rachel mostrou que uma única aplicação de DDT em uma lavoura matava insetos por semanas e meses e atingia um número incontável de outras espécies, permanecendo tóxico no ambiente mesmo com sua diluição pela chuva.Resíduos do pesticida foram encontrados no leite de vaca e materno, em algumas regiões dos EUA, e em tecidos gordurosos dos pingüins e ursos polares do Ártico e em baleias da Groenlândia. Rachel não conseguiu continuar o seu trabalho morreu aos 58 anos de idade!!!)   Outra influência nas discussões ocorreu, em 1968, em Paris, com a Conferência Intergovernamental de Especialistas sobre as Bases Científicas para Uso e Conservação Racionais dos Recursos da Biosfera, conhecida como Conferência da Biosfera, que foi organizada pela UNESCO. 

O Clube de Roma  tornou-se muito conhecido a partir de 1972, ano da publicação do relatório intitulado Os Limites do Crescimento, elaborado pela equipe chefiada por Dana Meadows. Os pesquisadores elaboraram o relatório “2052 - UMA PREVISÃO GLOBAL PARA OS PRÓXIMOS 40 ANOS”. 
O lançamento de 2052 está sincronizado com a reunião do Wildlife Fund (mais conhecido por sua sigla em inglês, WWF) de 6 a 11 de maio, que com suas operações globais está fazendo todo o possível para reduzir as condições para que continue humanidade existente, em nome dos interesses oligárquicos que prevêem a extinção da espécie humana, aonde Yolanda Kakadbadse, presidente da WWF, junto com um painel de capangas  disse que "a humanidade excedeu os recursos da Terra. [4]
Detectaram que os maiores problemas eram: industrialização acelerada, rápido crescimento demográfico, escassez de alimentos, esgotamento de recursos não renováveis, deterioração do meio ambiente. Tinham uma visão ecocentrica e definiam que o grande problema estava na pressão da população sobre o meio ambiente.

O relatório teve repercussão internacional, principalmente, no direcionamento do debate caloroso que ocorreu, no mesmo ano de 1972, na Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, conhecida como Conferência de Estocolmo coordenado por Dennis Meadows (1972) de maneira sucinta, são:

1. Se as atuais tendências de crescimento da população mundial industrialização, poluição, produção de alimentos e diminuição de recursos naturais continuarem imutáveis, os limites de crescimento neste planeta serão alcançados algum dia dentro dos próximos cem anos. O resultado mais provável será um declínio súbito e incontrolável, tanto da população quanto da capacidade industrial.

2. É possível modificar estas tendências de crescimento e formar uma condição de estabilidade ecológica e econômica que se possa manter até um futuro remoto. O estado de equilíbrio global poderá ser planejado de tal modo que as necessidades materiais básicas de cada pessoa na Terra sejam satisfeitas, e que cada pessoa tenha igual oportunidade de realizar seu potencial humano individual.

3. Se a população do mundo decidir empenhar-se em obter este segundo resultado, em vez de lutar pelo primeiro, quanto mais cedo ela começar a trabalhar para alcançá-lo, maiores serão suas possibilidades de êxito.

Surgiram, imediatamente, várias críticas em diversas áreas. Entre os teóricos que defendiam as teorias do crescimento tem-se o Prêmio Nobel em Economia, Solow, que criticou com veemência os prognósticos catastróficos do Clube de Roma (Solow, 1973 e 1974). Também intelectuais dos países subdesenvolvidos manifestaram-se de forma crítica. Assim Mahbub ul Haq (1976) levantou a tese de que as sociedades ocidentais, depois de um século de crescimento industrial acelerado, defendiam o congelamento do crescimento (desenvolvimento) com a retórica ecologista, o que atingia de forma direta os países pobres, que tendiam a continuarem pobres.
Embora tenha se passado mais de 35 anos, ainda, essa argumentação é freqüentemente levantada, claro que com argumentos mais sofisticados [5]. 

pesquisas:
[1] Rachel Carson A Primavera Silenciosa: Além da penetração do DDT na cadeia alimentar, Rachel mostrou que uma única aplicação de DDT em uma lavoura matava insetos por semanas e meses e atingia um número incontável de outras espécies, permanecendo tóxico no ambiente mesmo com sua diluição pela chuva.Resíduos do pesticida foram encontrados no leite de vaca e materno, em algumas regiões dos EUA, e em tecidos gordurosos dos pingüins e ursos polares do Ártico e em baleias da Groenlândia.   https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2014/04/rachel-carson-primavera-silenciosa.html
[2]https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/meio-ambiente/onu-da-ultimo-alerta-para-evitar-catastrofe-climatica-23139274
[3]http://fatoefarsa.blogspot.com/2013/09/clube-de-roma-o-que-voce-conhece-desse.html
[4]https://es.larouchepac.com/es/node/16619
[5] 
[6] https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-um-novo-contrato-social-para-uma-nova-geracao-democratica-20114500
[7] https://www.otempo.com.br/economia/com-r-8-5-bi-investimento-da-fiat-%C3%A9-o-maior-da-hist%C3%B3ria-1.2186485
[8] http://italcam.com.br/noticias/2498/fiesp-sediara-primeira-reuniao-do-clube-de-roma-no-brasil
[9] https://docplayer.com.br/11294107-Clube-de-roma-relatorio-meadows.html
[10] http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=148&infoid=12080#.XPUMiRZKiM8
[11] http://www.ippdh.mercosur.int/pt-br/ippdh-participara-do-6-encontro-latino-americano-de-think-tanks/
[12] https://portal.fgv.br/noticias/fgv-promove-encontro-principais-think-tanks-mundiais
[13)  1987: Paulo Nogueira Neto representa ao Brasil na Comissão Brundtland
1988
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente de SP e a CETESB , publicam a edição piloto do livro “Educação Ambiental” Guia para professores de 1o e 2o Graus.
1989
Criação do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), pela fusão da SEMA, SUDEPE, SUDEHVEA e IBDF. Nele funciona a Divisão de Educação Ambiental.
http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacao-ambiental/historico-brasileiro.html

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Filhas de militares recebem pensões que superam R$ 5 bilhões

BRASÍLIA - Pensões  pagas às filhas de militares mortos, muitas delas casadas e em idade produtiva, custam aos cofres públicos mais de  R$ 5 bilhões por ano, mais do que toda a receita previdenciária das Forças Armadas em 2017, que ainda resistem em apresentar dados detalhados sobre um dos benefícios mais polêmico.

Cientistas proteína VDAC2, fatos que leva a morte, e o corte de verbas públicas

Cortar verbas das Pesquisas Científicas pelos governantes omissos, genocidas, quando os rios contaminados pela omissão genocida das mineradoras dentro do Brasil está condenando à morte a água, os aquíferos, contaminando os brasileiros que morrem sem saberem que foi pela contaminação dos rios, da água pelos minérios tóxicos!
Contato da ceramida que induz à morte celular ao ativar VDAC2 – proteína de membrana da mitocôndria (Clique na imagem[2]). Fonte: Guilherme Razzera/CCB/UFSC

(A VDAC é a proteína mais abundante da membrana mitocondrial 
externa. Possui diversas funções, tais como o controle da troca de metabólitos, 
através da membrana, e a participação no maquinário apoptótico)

Vários metais são citotóxicos e induzem morte celular. O manganês é um desses metais, mas seus mecanismos de ação ainda não estão definidos. Cientistas descobrem que  uma parte de uma proteína (chamada VDAC2), essa morte não acontecia mais e sem ajuda do governo as pesquisas serão suspensas, e o governo avisou estar suspensa verbas para as  pesquisas científicas.
Resultado de imagem para apoptose em células
Apoptose é uma forma de morte celular programada, ou "suicídio celular". É diferente de necrose, na qual as células morrem por causa de uma lesão. A apoptose é um processo ordenado, no qual o conteúdo da célula é compactado em pequenos pacotes de membrana para a "coleta de lixo" pelas células do sistema imunológico.

Todo esse trabalho tem como objetivo investigar a indução de morte celular pelo manganês em células tumorais e seus mecanismos. O manganês também é capaz de induzir apoptose em células B (morte da célula por lesão) (Schrantz et al., 1999). Existe ainda a possibilidade de que o manganês induza morte celular por vias diferentes da apoptose, no entanto nenhuma dessas vias alternativas de morte celular foi avaliada até o momento.                              
Assim sendo, é extremamente importante definir as vias de morte celular utilizadas pelo manganês, e novas formas de amplificar a ativação destas vias, viabilizando a utilização do manganês ou compostos miméticos como novas abordagens terapêuticas contra o câncer, sobretudo em formas agressivas ou que ainda carecem de tratamento apropriado                                                                                                                                 
pesquisa:
[1]Extração por solventes aplicada à remoção de metais pesados presentes no licor de lixiviação do minério de manganês da Mina do Azul (PA)     http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672001000300011