segunda-feira, 31 de julho de 2017

A OAB está morta mas se esqueceu de deitar para ser enterrada

A OAB MORREU. MNBD ENTERRA…

CHEGOU A HORA DE ACABAR A ESCRAVIDÃO
O REINADO DA OAB CHEGA AO FIM
 OAB MORREEm 1930, com o Decreto 19.408 – Clique aqui e leia – o Presidente Getúlio Vargas criava por Decreto Presidencial a Ordem dos Advogados do Brasil, que por iniciativa do Congresso Nacional, não tinha acontecido ainda.
Projetos de criação foram propostos em 1911 por Celso Bayma e em 1914 por Alfredo Pinto. Mas só com a Ditadura de Vargas, no meio (art.17) de um decreto de readequação do Tribunal de Apelação (2ª instância recursal da época) é que a Instituição Corporativa dos Advogados foi criada em substituição ao Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) que foi criado em 07 de agosto de 1843. O Instituto congregava os advogados formados no Brasil após a criação dos cursos jurídicos em 11 de agosto de 1827 em São Paulo e Olinda/PE. (A organização maçônica revolucionária judaica da BUCHA, ligada a máfia da aristocracia de toga, A Burschenschaft que tomou conta do Brasil desde 1822).
A criação da OAB foi obra do Desembargador André de Faria Pereira, influente junto à Osvaldo Aranha(que no mesmo ano assinou na ONU a criação do Estado de Israel), colocado por Vargas como Ministro da Justiça. Ao remodelar o Tribunal de Apelação, para parecer “acidental”, a criação da OAB foi colocada (um verdadeiro jabuti político) lá no artigo 17, sem ligação nenhuma com o texto principal do Decreto Presidencial.
Senador Fernando Collor PTB ALEm 1.991, o Presidente Fernando Collor de Mello, em janeiro lança o Decreto 11 – Clique e leia aqui –  reestruturando o Judiciário Nacional. No Anexo IV deste decreto (faça download do Anexo no fim do Decreto para conferir) se revogava expressamente toda a legislação anterior e no meio foi o Decreto 19.408 que criou a OAB e também o Decreto 20.784 de 1.931 – Clique e leia aqui –  que criou o primeiro Estatuto da OAB.
Sem alarde, sem chamar a atenção de ninguém, nem dos líderes da OAB, a “certidão de nascimento” era revogada expressamente pelo Presidente da República como determina o Artigo 161 da Constituição Federal vigente e a OAB “morria” aos 61 anos de existência. O instituto dos Advogados Brasileiros “viveu” 87 anos até a manobra de André Pereira e Osvaldo Aranha no Decreto 19.408 em 1.930. A OAB “morreu” em 1.991 com o Decreto 11, mas só vai ser “enterrada” agora, aos iguais 87 anos de vida.
Primeira Dama Marcela e Presidente ichel TemerSerá responsabilidade do Presidente Michel Temer criar a nova Instituição Corporativa profissional dos advogados brasileiros agora, com o diferencial de que ele é um jurista constitucional consagrado e a Primeira Dama Marcela Temer é uma bacharel em Direito destacada e que uma Entidade de bacharéis em Direito em lide com sua Autarquia Federal divulgue sua “morte” jurídica e promova seu “sepultamento”, forçando o “nascimento” de uma nova Instituição de classe jurídica.
Desejamos que a nova Instituição tenha os mesmos 87 anos de vida e que seja uma digna representante da classe no século XXI, assim como foi o Instituto dos Advogados no século XIX, a Ordem dos Advogados foi destaque no século XX.
OS FATOS QUE MARCARAM ESTA HISTÓRIA,
A OAB começou em 1.963 com seu estatuto baseado na lei 4.215/63 a elitizar a assistência jurídica e “matou” a classe dos Rábulas, profundos conhecedores do Direito sem formação universitária.
Depois de manobras políticas obtiveram um novo Estatuto em 1.994, a lei 8.906/94, criando o Exame de Ordem como “porta de entrada suplementar” e controlando assim quem – mesmo com formação universitária – poderia advogar.
Presidente Reynaldo com Senador Gilvam Borges frente do SenadoIsto criou uma multidão de excluídos em seus direitos de exercer a advocacia, calculados por Cézar Britto – ex-presidente da OAB – em 2007 em 3 milhões de bacharéis. O assunto ficou nacional após o Senador Gilvam Borges (PMDB/AP) apresentar um projeto de lei (PLS 189/2007) no Senado e o relator da matéria, Senador Magno Malta (PR/ES) promover em outubro, em Vitória/ES, uma audiência pública no auditório da Tevê Gazeta (Rede Globo) entre os líderes da OAB e os representantes de uma Entidade que surgia, o MNBD, o Movimento Nacional dos Bacharéis em Direito.
No início de novembro, a audiência em Vitória provoca uma reunião de urgência na OAB em Brasília e Cézar Britto pede que haja o máximo de cuidado com o MNBD, pois “a questão exame de ordem e os bacharéis eram um barril de pólvora”.
Com audiências públicas no Senado (2), na Câmara (6), e nas Assembleias Legislativas de São Paulo e Rio de Janeiro, com 5 decisões de inconstitucionalidade do exame de ordem no 1º Grau da Justiça Federal, uma decisão no TRF 5 (em 2.010) a questão chegou ao Supremo Tribunal Federal e foi a julgamento em 26 de outubro de 2.011.
Reynaldo e Dr. Janot olhos nos olhos closeMarco Aurélio de Mello que publicamente dizia que o exame era inconstitucional e com parecer do então Sub Procurador Geral da República Rodrigo Janot de inconstitucionalidade material, no dia do julgamento – marcado por singularidades… – Marco Aurélio relatou que não via inconstitucionalidades, rejeitou a ação processual vinda do Rio Grande do Sul (ação do colega João Volante) como paradigma para a análise da Repercussão Geral do julgamento e na Ementa afirmaria que o exame era “consentâneo” com a Constituição.
A OAB que já se via derrotada, se reanimou, usou sua influência para alardear que o STF declarou o exame constitucional e a luta dos bacharéis prosseguiu.
A OAB depois dos sucessivos “sustos” tentou fazer mudanças aparentes no exame, de forma a dar “anéis para preservar os dedos”. O exame passou a ser nacional em 2.010, depois mudaram de 100 para 80 questões na 1ª fase, aumentaram o tempo de aplicação da prova de 4 para 5 horas e por fim, admitiram 1 repescagem para quem fosse para a 2ª fase e não fosse aprovado.
O valor da taxa, porém, só aumentou (em 2.014 era R$ 200 e já está em R$ 260) exponencialmente, passou a “esconder” o número de inscritos, seguiu como sempre a não dar acesso nem a Conselheiros Federais sobre o destino dos valores arrecadados e as taxas de aprovação – com muitas manipulações de resultados – seguiram na média histórica entre 8 e 12% no final de cada exame.
Em 2.012 o MNBD obteve documentos oficiais da OAB mostrando como as manipulações eram feitas. A divulgação dos documentos mudou as posições de parlamentares no Congresso Nacional e mudanças profundas começaram a ter apoio no Legislativo.
Bolsonaro 1 a assinar closeParceiro dos Bacharéis contra o exame desde 2.007 (PL 2.429) o Dep. Jair Bolsonaro (PSC/RJ) ganhou a companhia de dezenas de parceiros, em todos os partidos e de todas as vertentes, desde o Dep. Vicentinho (PT/SP) em 2.010 até ao ex-Presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB/RJ) a partir de 2.011.
Em 2.014, após a OAB e seu Presidente Marcus Vinicius terem se movimentado ativa e nacionalmente para derrubar na Câmara a emenda 95 do então Relator Eduardo Cunha na Medida Provisória 627, que previa gratuidade da taxa no exame de ordem sob o argumento inverídico de que a Emenda na MP seria um “jabuti” de Cunha, o MNBD inovou no Legislativo Nacional e entrou com o PL 8.220/14 Dep. Cunha e Reynaldoliderado por Cunha na Câmara (com 52 deputados como autores) e no Senado com o PLS 341/15 liderado pelo Senador Marcelo Crivella (PRB/RJ) e mais 21 senadores como autores, ambos os projetos de lei com o mesmo texto legal, ou seja, determinando a gratuidade do exame de ordem.
A OAB nacional passou a promover reuniões nos estados com bancadas de deputados para pedir ao “pé do ouvido” que os projetos não andassem, pois bancar o exame faliria os cofres da OAB. Os projetos ainda não andaram significativamente até hoje.
HORA DE “ENTERRAR” A OAB.
kaka jaudy MT 2Em 2.013 um bacharel em conversa com o Presidente estadual do MNBD Antonio Carlos “Kaká” Jaudy disse que pesquisando a origem da OAB teria constatado que o Decreto de sua criação teria sido revogado expressamente. O colega não vislumbrou a magnitude da informação, os líderes do MNBD viram e foram mais fundo…
Como desde o início, o MNBD sempre agiu em grupo, a informação foi passada à Direção Nacional e analisada. Era verdade. Analisando-se o momento político, a informação foi guardada, pois por causa do apoio do então líder da bancada do PMDB na Câmara Eduardo Cunha, o então presidente da OAB Nacional Ophir Cavalcante estava mais que aliado da então Presidente Dilma Rousseff e a recriação do Conselho Federal dos advogados, uma autarquia – por força do Art. 161 da Constituição Federal – é ato pessoal do Presidente da República.
Com os movimentos de rua contra Dilma em todo o país e uma forte instabilidade política, decidiu-se aguardar um momento político onde o efeito político nacional de se “enterrar” a OAB e forçar a criação de nova autarquia fosse mais favorável.
Vem as eleições de 2.014, Dilma se reelege e o momento era de aguardar. Eduardo Cunha no início de 2.015 se elege Presidente da Câmara e equilibra a disputa. Movimentos de rua se avolumam, Cunha aceita o pedido de impeachment de Dilma, em maio de 2.016 o Senado inicia o julgamento e Dilma é afastada, Michel Temer assume interinamente.
Poster grande Cunha PresidenteA expectativa passa a ser Eduardo Cunha como substituto de Temer assumir e ai usar a base para recriar um novo Conselho Federal. Mas Cunha já está com problemas, afastado ilegalmente e acaba renunciando, perdendo o mandato e sendo preso…
Fomos até o final ao lado de Cunha, mas não deu. Hora de reformular a estratégia.
Chegou-se a conversas sobre o MNBD ter acesso ao Presidente Temer para lhe expor os “podres” da OAB, de forma a levar ao presidente informações que permitissem Cunha agir na primeira vez que o substituísse no Planalto. Não houve tempo ou oportunidade.
O MNBD reformulou as estratégias de ação e no fim de 2.016 o caminho delineado seria por meio da Primeira Dama Marcela Temer. Bacharel em Direito e ligada a causas sociais, ela passou a ser o caminho viável para nossa luta. Contatos dentro do Planalto o MNBD tinha vários e se preparou para usar.
Dia 1º de janeiro conversa entre Reynaldo e os líderes paulista – Mario Soares – e o carioca – Vanderson Claudino – ocorre um AVC em Reynaldo, que perde totalmente a voz e a fala… Como Reynaldo está em Brasília com parcos recursos, o tratamento é pela rede pública e a recuperação lenta.
Mas assim que consegue concatenar palavras e se comunicar, os contatos com o Planalto são reativados. O primeiro é com o assessor direto da Presidência Sandro Mabel, deputado que não disputou reeleição mas que sempre foi um dos líderes do PMDB no Congresso.
Juncal ESO segundo caminho é encetado com o Vice Presidente Nacional José Juncal, amigo há décadas do Ministro Geddel Vieira Lima, com quem teve empreitadas juntos na Bahia. O contato Juncal e Geddel – acompanhado por Reynaldo – acontece e se inicia um trabalho. Duas semanas depois e o embate com o Ministro da Cultura derruba Geddel…
No mês seguinte, Sandro Mabel pede demissão da assessoria não remunerada que exercia e tudo volta a estaca zero.
Vêm as gravações de Joesley Batista da Friboi com o Presidente (com informações ainda deturpadas e sem divulgação dos áudios) e com 3 dias da divulgação (ainda sem as gravações) pela imprensa e a OAB define que entrará com pedido de impeachment.
No sábado em que a OAB se definiu, advogados do Presidente Temer e o Deputado Carlos Marun (PMDB/MS) estiveram na OAB para defenderem o Presidente Temer. São humilhados e a OAB toma uma decisão política em pedir o impeachment, protocolado poucos dias depois.
Na 2ª feira logo após o embate do sábado, Reynaldo se reúne com o Deputado Marun e ouve dele que o Presidente Temer Temer está entristecido e até depressivo com a “facada” que a OAB tinha lhe aplicado. Marun destacou que apesar de tudo Temer não retaliaria a OAB por ser muito correto e um verdadeiro diplomata. Mas destacou que ele – Marun – estava enraivecido com a postura política de seu Conselho Federal (ele é advogado atuante), que a maior parte da bancada governista estava profundamente aborrecida com a postura da OAB e que ele se colocava a disposição para empreender ações que colocassem a OAB nos “eixos” !!!
Deputado carlos marunImediatamente após esta conversa, o MNBD conversa entre seus líderes e define ter chegado o momento político apropriado para usar a “carta na manga” da revogação expressa da “certidão de nascimento” da OAB, divulgar que a mesma não era uma autarquia desde 91 e portanto, jogar no “colo” do Presidente Temer a recriação do Conselho Federal de Advocacia e sua reformulação, já que a criação ou extinção de autarquias é privativo do Presidente, a base é o Art, 161 da Constituição, como destacamos acima.
A questão foi exposta ao Dep. Marun, que disse que iria levar a questão ao Planalto para o Presidente Temer não ser pego de surpresa. Disse que passaria o tema ao Ministro Elizeu Padilha e ao próprio Presidente Temer. Dias depois , não informando com quem falou, disse que a orientação era para esperar (estava amplamente noticiada a intenção de Janot entrar com a 1ª denúncia) a Câmara derrubar a denúncia e que, no momento seguinte o assunto seria o impeachment e nós estaríamos juntos para agir.
INFORMAÇÃO OAB pag 1Paralelamente, foi feito contato com assessores da liderança do Democratas, informando que o MNBD iria agir e apresentando os fundamentos de nossa ação. Os fundamentos foram considerados inquestionáveis e sem dizer sim ou não, os assessores deixaram nas mãos do MNBD a ação e só ficaram prontos para receber oficialmente a informação.
Durante a tramitação da 1ª denúncia na Câmara, muitas conversas foram entabuladas, outros líderes e parlamentares foram informados de que iríamos agir e todos permaneceram no aguardo.
Neste ínterim, levamos a informação ao Palácio do Planalto – conversa com Dr. Engels Muniz, chefe de gabinete da Subchefia de Assuntos Jurídicos – que disse que só poderia agir em caso concreto, mas que nos agradecia a informação antecipada.
Com a derrubada da 1ª denúncia, voltamos a nos movimentar, o Dep. Carlos Marun, por motivos particulares informou que não teria como nos auxiliar mais.
INFORMAÇÃO OAB pag 2Tivemos outros contatos com parlamentares da base governista, mas uns se recusaram a agir contra a OAB por medo de represálias e outros dificultaram as conversas. Os bastidores políticos normais… Dos contatados, uns mesmo não querendo agir abertamente nos incentivaram a prosseguir e outros se colocaram à nossa disposição para ajudar, se houvessem obstáculos. Muitos contatos foram mantidos, mas o MNBD estava tranquilo, pois tinha tudo já planejado e organizado.
Foi então que a OAB questionou junto ao STF a demora de Rodrigo Maia em se pronunciar sobre os pedidos de impeachment. Era o sinal que aguardávamos para agir. Foi quando definimos protocolar a informação. O texto da Informação na íntegra abaixo, ao fim da matéria.
No dia 23 de agosto, protocolamos a peça e no mesmo dia, horas depois, a notícia de que o Ministro Alexandre de Moraes havia indeferido o pedido da OAB (e de outros parlamentares) para obrigar Rodrigo Maia a se posicionar sobre os pedidos de impeachment.
Protocolamos a seguir, a mesma informação na Subchefia de Assuntos INFORMAÇÃO OAB pag 3Jurídicos do Palácio do Planalto, formalizando a questão e preparando o Governo para agir quando o tema fosse tornado público.
Iniciamos novo período de espera e de contatos com assessores do Presidente Rodrigo, que nos informavam sobre o andamento da Informação. Com duas semanas, tudo havia caminhado e o documento estava pronto (como está) para ser analisado e deliberado pelo Presidente Rodrigo para despachar.
Aí vem as viagens do Presidente Temer que tiram Rodrigo da Câmara e o levam ao Planalto: China e Estados Unidos.
No meio uma semana de correria para Rodrigo na Câmara, com reforma política e questões ambientais com ampla movimentação de artistas em seu gabinete.
Passado um mês do protocolo, o MNBD delibera por agir e define divulgar a informação para a imprensa nacional que se concentra no Congresso.
Isto foi feito na manhã deste dia 27 de setembro. Agora quem vai pressionar o Presidente Rodrigo Maia para agir e despachar será a Imprensa, os fatos que surgirem da divulgação (como o Poder Judiciário por exemplo…) da informação, os bacharéis, os acadêmicos, os próprios advogados que saberão que seu órgão de classe está “morto e insepulto” juridicamente e até os parlamentares que exigirão uma solução para esta anomalia…
Deputado Rodrigo Maia closeAgora será uma nova fase, pois divulgado com nossos fundamentos inquestionáveis que a OAB está “morta e se esqueceu de deitar”, a pressão será em cima do Presidente Temer também, pois é dele a responsabilidade de acabar com esta anomalia jurídica e recriar o Conselho Federal dos Advogados, com o nome que desejar.
Entendemos que, face a anomalia jurídica da Autarquia Corporativa dos Advogados brasileiros estar “morta há 26 anos” e ninguém ter se apercebido e corrigido, o caminho para o Presidente Temer é o de recriar o Conselho/Autarquia, nomear um interventor nacional para fazer a transição até um novo estatuto passar pelo Congresso e poder ditar as regras para a eleição de novos dirigentes.
Legalmente, as regras iniciais do novo Conselho/Autarquia, deverão ser os vigentes em 1.930, reativadas com a revogação expressa da criação da OAB (dec. 19.408/30) e de seu Estatuto (Dec. 20.784/31). Assim todos os bacharéis em Direito deverão se inscrever no novo Conselho, assim como os acadêmicos que vão estagiar, esperamos que se abra inscrição para os paralegais também e vamos ver as medidas tomadas pelo interventor, as regras que o novo estatuto – vamos trabalhar no Congresso durante sua tramitação – vai definir e, adiantamos que os membros do MNBD irão postular cargos no novo Conselho para que esta Autarquia tenha tudo deste século XXI e seja modelo de organização e democracia, para que possamos auxiliar também o Poder Judiciário e se modernizar e ser a fonte de Justiça que o País merece.
Como medida imediata, vamos agora saber o número exato de bacharéis impedidos criminosamente de trabalharem pelas manipulações que a “defunta” OAB aplicava nas correções, sendo que o novo Conselho deverá obrigatoriamente a fiscalizar o exercício profissional, coisa que a OAB nunca fez, e assim centenas de milhares de empregos serão criados com as vagas deixadas pelos bacharéis, que vão ser operadores do Direito e ajudarem o Brasil com sua atuação.
O futuro e uma nova fase se iniciam e o Presidente Michel Temer que mostrou gostar tanto de reformas, tem mais uma que o MNBD coloca em suas mãos. Que o resultado engrandeça o Brasil.

TEXTO DA INFORMAÇÃO PROTOCOLADA PELO MNBD NA ÍNTEGRA.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA DE DEPUTADOS FEDERAIS DO CONGRESSO NACIONAL
A ORGANIZAÇÃO DOS ACADÊMICOS E BACHARÉIS DO BRASIL (OABB), entidade de representação de categoria sem fins lucrativos, pessoa jurídica com cadastro CNPJ nº 09.582.855/0001-42, mantenedora do MOVIMENTO NACIONAL DOS BACHARÉIS EM DIREITO (MNBD), por seu presidente nacional infra firmatário, vem mui respeitosamente á vossa honorável presença apresentar a presente
INFORMAÇÃO DE INEDOINEIDADE E INEXISTÊNCIA LEGAL
contra a ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, por seu CONSELHO FEDERAL, em peça firmada por seu presidente nacional, senhor CLAUDIO LAMACHIA, que apresentou junto a esta Presidência denúncia formal, sob as regras dos Artigos 14 e 16 da Lei 1.079 de 1.950, para abertura de processo de impeachment contra o Excelentíssimo Presidente da República Federativa do Brasil, Doutor MICHEL TEMER.
OS FATOS
01 – O Ministro da Justiça OSVALDO ARANHA do Governo Provisório de Getúlio Vargas em 1.930, reformulando o Estado Brasileiro agiu para que fosse editado o Decreto Presidencial 19.408 em 18 de novembro de 1.930, que em seu Artigo 17, criava legal e formalmente a ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL em substituição ao então histórico INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS – IAB. Em
verbis:
Art. 17. Fica criada a Ordem dos Advogados Brasileiros, órgão de disciplina e seleção da classe dos advogados, que se regerá pelos estatutos que forem votados pelo Instituto da Ordem dos Advogados Brasileiros, com a colaboração dos Institutos dos Estados, e aprovados pelo Governo.
02 – Tratou-se de uma armação política, atualmente conhecida no mundo parlamentar como “JABUTÍ”. Ou seja o Decreto versava sobre a organização da Corte de Apelação da época e a criação da entidade representativa dos advogados foi “colocada” no meio do texto para passar desapercebida. Isto porque, em três oportunidades – 1.880, 1.911 e 1.914 – tentou-se por anteprojetos de lei e não se obteve êxito na criação da OAB. Osvaldo Aranha foi o “Eduardo Cunha” de sua época.
03 – O Estatuto da Entidade, conforme determinado, foi oficializado pelo Decreto Presidencial do ditatorial Governo Vargas nº 20.784 de 14 de dezembro de 1.931.
04 – Em 1.991, o Governo democraticamente eleito pelo voto popular de FERNANDO COLLOR DE MELLO, promoveu uma reorganização do Poder Judiciário Nacional por meio do Decreto Presidencial nº 11 editado em 18 de janeiro de 1.991. No Anexo 4 do decreto. REVOGOU-SE EXPRESSAMENTE os decretos 19.408/30 (criação) e 20.784/31 (estatuto inicial) da Entidade em questão.
05 – Apenas para registro formal, o Dec. 11/91 foi revogado pelo Dec. 761/93 e em sucessão pelos decretos 1.796/96, 2.802/98, 3.382/00, 3.698/00, 4.063/01, 4.685/03, 4.720/03, 4.991/04, 5.536/05, 5.834/05, 6.061/07 e atualmente pelo vigente Decreto 8.668/16.
06 – NÃO HOUVE NOVO ATO PRESIDENCIAL DE CRIAÇÃO, RECRIAÇÃO, ADEQUAÇÃO OU QUALQUER SIMILAR POSTERIOR A REVOGAÇÃO EXPRESSA NO DECRETO 11/91.
07 – Portanto, em escorreita síntese, existe uma entidade de fato mas não de Direito a representar os nobres profissionais da Advocacia Nacional, pois com a revogação expressa de sua criação – e também de seu primeiro estatuto – todos os atos posteriores são nulos de pleno direito.
08 – Com sua “certidão de nascimento” revogada expressamente, legalmente não há existência e desta forma, não há Conselhos Regionais ou Nacional, seus representantes não representam nada, sendo repetitivo, a ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL existe de fato e não de Direito e não tem qualquer validade legal os atos da Entidade, inclusive a Denúncia para fins de abertura de processo de impeachment do Presidente da República Federativa do Brasil.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
01 – Caberá ao levianamente Acusado pela Entidade sem existência legal, o Excelentíssimo Presidente, Doutor MICHEL TEMER, promover por ato de sua lavra exclusiva e indelegável a recriação de uma entidade que represente a classe dos profissionais do Direito, determine seus direitos e deveres e quiçá, a reformule para ser uma Instituição com a modernidade do século XXI.
02 – Que a Entidade seja criada sem os vícios, mal feitos e defeitos apresentados pela OAB em sua história recente, exterminando os rábulas (lei 4.215/63), impedindo inconstitucionalmente a inscrição de bacharéis na entidade (lei 8.906/94), lutando contra a criação dos ajudantes de nível médio, os paralegais, não prestando contas de suas milionárias receitas ao Tribunal de Contas da União como os demais Conselhos de Classe, agindo como partido político e não cumprindo suas funções devidas: representar os interesses de seus membros e interagir com o Poder Judiciário visando Justiça para a Nação Brasileira.
03 – A soberba de seus líderes eleitos nos estados com campanhas milionárias, com inúmeras denúncias de corrupção nunca apuradas e com um líder nacional eleito indiretamente por um “colégio eleitoral”, agindo hora como Autarquia Federal para usufruir direitos, hora como entidade privada para contratar sem concurso seus funcionários, não licitar suas obras, não ser fiscalizada pelo TCU e gerir seu patrimônio (que é dos advogados) de forma pessoal e ditatorial, fez com que esta entidade cometesse uma falta capital: não observasse que não existe legalmente há 26 anos, pois trabalha apenas em aumentar o ego de seus dirigentes e foge de cumprir suas obrigações e deveres, dentre eles, a dinâmica da Legislação Nacional.
04 – Que a nova entidade dos ADVOGADOS DO BRASIL seja verdadeiramente dos advogados e tenha as bases deste século para ser uma entidade que busque ser justa e perfeita.
DOS PEDIDOS
01 – Face ao supra exposto, de inexistência legal da entidade denunciante, requeremos à esta nobre Presidência que INDEFIRA por inidoneidade legal a denúncia para abertura de processo de impeachment protocolada nesta Casa de Leis pela ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
Brasília, 23 de agosto de 2.017
Reynaldo Arantes
Presidente Nacional da OABB/MNBD

OAB extinta, mas continua habitando entre nós é uma afronta à inteligência da população brasileira.

OAB enterro nota de falecimento chega ao MEC

https://inaciovacchiano.com/2017/09/30/bomba-criacao-da-oab-foi-um-jabuti-logo-nao-existe-segundo-mnbd-fimdareservademercadodaoab/

sábado, 29 de julho de 2017

Ricardo Barros afinado com Janene, fazer de sua família a nova oligarquia do Paraná

  •  Adendo outubro/2021: José Janene - Presidente do partido PP (morreu!). Sua esposa Stael Fernanda Janene, que vive no Paraná, e que, segundo o presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta, teria dito a várias pessoas que não viu seu marido morto, o caixão estava lacrado. Hugo Motta, que é médido irá enviar uma equipe de parlamentares ao Paraná e pedirá ajuda do Instituto Médico legal nessa apuração; a colônia muçulmana não permitiu a abertura do caixão. Quem carregou o caixão lacrado, transportado em um avião particular do Incor em SP, foi o doleiro Yousseff em delação premiada na Lava Jato de Moro!. Hoje, o seu sócio Ricardo Barros - Presidente do PP Paraná, reaparece na CPI da Pandemia. Alguém será punido? Acredito que não! https://www.diariodecanoas.com.br/_conteudo/2015/05/noticias/pais/164485-filha-e-viuva-do-ex-dirigente-do-pp-reagem.html

Recente edição do semanário curitibano Impacto Paraná concluiu que o discípulo (o maringaense Ricardo Barros, o conhecido leitão vesgo) superou o mestre (José Janene, o homem do mensalão e do petrolão). Independentemente de existir quem acredite que isso é algo elogioso, serve a pergunta: alguém duvida? [2]



O CÉU É O LIMITE

Os movimentos do camaleônico ministro da Saúde, Ricardo Barros, para fazer de sua família a nova oligarquia do Paraná

RAFAEL MORO MARTINS
27jul2017_19h35
Com a baixa de lideranças locais, como Roberto Requião e Álvaro Dias, Barros anteviu uma oportunidade de alçar voo. A mulher (Cida Borghetti, na foto) e a filha estão no plano. “Ele tem algo da personalidade do Eduardo Cunha. Não se irrita, não vibra, não se entristece”, diz um aliado.
Com a baixa de lideranças locais, como Roberto Requião e Álvaro Dias, Barros anteviu uma oportunidade de alçar voo. A mulher (Cida Borghetti, na foto) e a filha estão no plano. “Ele tem algo da personalidade do Eduardo Cunha. Não se irrita, não vibra, não se entristece”, diz um aliado. FOTO: HENRY MILLEO_GAZETA DO POVO

Otrajeto entre a igreja e o salão de festas era curto – coisa de poucos metros de caminhada –, mas havia se formado um inesperado e incontrolável corredor polonês. De um lado, manifestantes gritavam “Fora Temer”, cuspiam, jogavam ovos, garrafas e até pedras portuguesas nos convidados da festa – que, no outro extremo, tentavam se proteger dos ataques com as mãos, abaixando-se. Com guarda-chuvas, seguranças contratados para o evento tentavam socorrer os convidados do bombardeio. No meio, a noiva ria amarelo, o rosto transparecendo contrariedade, tentando sublimar o que acontecia.

Em uma noite fria de julho, o casamento da deputada estadual paranaense Maria Victoria havia se transformado numa batalha campal. Quando ela cruzou a trincheira e adentrou os salões da Sociedade Garibaldi, um clube de descendentes de italianos localizado no Centro histórico de Curitiba, recolheu-se. Oficialmente, fora retocar a maquiagem. No salão, sua mãe, a vice-governadora do Paraná, Cida Borghetti, em prantos, era consolada por amigos. Mais adiante, o pai da noiva, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, implorava aos seguranças que reforçassem a vigília nas portas. A família Barros – filiada ao Partido Progressista – tinha um problema.

Naquela semana, o casamento da deputada havia dominado as rodas de conversa na cidade. Tudo começou quando o jornal Gazeta do Povo informou que a montagem da estrutura necessária para dar conta dos mais de mil convidados – e que ocultou a fachada tombada pelo patrimônio histórico – fora erguida sem autorização. Em seguida, veio à tona a lista de presentes pedidos pelos noivos: garrafa térmica de prata de 2,3 mil reais, açucareiro de 400 reais, só para se ter uma ideia. Os manifestantes contrários ao governo do qual o pai da noiva faz parte viram no evento uma oportunidade.

No dia do casamento, os militantes organizados contaram com a participação de indignados casuais. A Sociedade Garibaldi fica no Largo da Ordem, no qual, aos fins de semana, jovens de bairros pobres e da região metropolitana se divertem entornando garrafas de vinho barato ou destilados misturados a refrigerantes, sorvidos em embalagens PET chamadas de “tubão”.

“Quem organizou o casamento não tem noção do que é o Largo da Ordem à noite. Um casal comum teria problemas para fazer a pé o percurso que eles pretendiam”, resumiu um jornalista que acompanhou a manifestação. Maria Victoria, uma jovem bonita, de sorriso fácil, foi saudada com gritos pouco usuais em protestos de esquerda. “Vagabunda” e “puta” eram ouvidos a todo momento. Um dos convidados replicou aos manifestantes: “Pobres”, gritou. A polícia interveio com o cardápio habitual: bombas e cassetetes.

“Não foi por falta de aviso”, disse-me um deputado estadual paranaense que esteve na festa. “Quando eles me contaram onde iam fazer o casamento, eu não disse que estavam loucos porque não sou indelicado. Mas falei que haveria manifestações. Eles até pediram que não se votasse [na Assembleia] nada polêmico naquela semana, para não acirrar os ânimos. Mas o país está conflagrado”, contou.

Os planos do clã Barros para se tornar a nova oligarquia paranaense coincidem com o ocaso de velhos líderes do Estado. O ex-governador e atual senador Alvaro Dias, prestes a completar 50 anos de vida pública, tenta se apresentar como novidade para a disputa pelo Palácio do Planalto pelo Podemos, novo nome do velho e obscuro PTN – cujo maior feito em sua história de 70 anos foi ter sido a sigla que levou Jânio Quadros à presidência. Antes, militou em um improvável Partido Verde. Seu irmão, o ex-senador Osmar Dias, deve disputar o governo do Estado sob o desgaste de ter ocupado uma diretoria do Banco do Brasil durante os anos Dilma Rousseff, quando a instituição foi enrolada na Lava Jato. Os Dias são adversários antigos dos Barros.

O senador Roberto Requião, do PMDB, também vive um momento de baixa. Em 2014, quando concorreu ao governo do Estado, sequer foi ao segundo turno. Ele perdeu para o atual governador, o tucano Beto Richa, que – mesmo aspirando uma vaga ao Senado – é pressionado por aliados para completar seu mandato como governador para não deixar o governo nas mãos de Cida Borghetti. Com os Dias e Requião em baixa, assim como os manifestantes, Barros também enxergou uma oportunidade.

As convicções políticas de Barros parecem tão sólidas quanto prego em pudim. Depois de quase dez anos na base de apoio das gestões Lula e Dilma – do qual chegou a ser vice-líder do governo –, ele abandonou Dilma sem aviso e apoiou Michel Temer, votando a favor do impeachment.

A quatro dias da votação que tiraria a presidente do cargo, a vice-governadora Cida Borghetti foi a Brasília participar de uma cerimônia no Palácio do Planalto na qual se anunciaria investimentos no porto de Paranaguá. Pouco antes do evento, estava no gabinete do marido – que ainda era apenas deputado federal –, quando recebeu um telefonema. Sua assessora informava que a presidente lhe pedia um encontro reservado de última hora – talvez uma última tentativa de manter o casal ao seu lado.

“E agora, Ricardo?”, afligiu-se, repassando a questão ao cônjuge. Havia dias, a imprensa noticiara que Dilma Rousseff – num último suspiro para tentar manter-se no cargo – cogitava entregar a Barros o desejado Ministério da Saúde. No entanto, na véspera, o PP havia anunciado que deixaria a base de apoio da presidente, da qual Barros era o vice-líder na Câmara.

“Cida ficou muito nervosa. Pelo telefone, deu pra ouvir o Ricardo dizer a ela: ‘Você toma a decisão. Mas não é pra ir’, contou-me a jornalista Ruth Bolognese, a assessora que ligou para a vice-governadora naquele dia. Ela não só declinou do encontro com a presidente, como faltou ao evento em que deveria discursar e que era o motivo de sua ida a Brasília. Queria evitar qualquer chance de encontrar com Dilma. Só seria vista, por sua entourage, à noite, já no aeroporto, quando voltava a Curitiba.

Naquele mesmo dia, Ricardo Barros desembarcou da base de apoio do governo petista. Mal anunciou sua saída da base, ele passou a conspirar contra a presidente, em apoio explícito a Michel Temer, culminando, no domingo seguinte, com a votação pelo prosseguimento do processo de impeachment. Menos de um mês depois, com a ascensão de Temer, veio a recompensa. Ele foi empossado ministro da Saúde.

O casal Ricardo Barros e Cida Borghetti confirma a presença dela em Brasília naquele dia, mas negam a conversa sobre a desistência de ir ao encontro da então presidente. Confrontada com a negativa do casal, Ruth Bolognese, hoje ex-assessora de Cida, foi enfática: “Sustento o que eu disse. Eu vivi o episódio.”

Ricardo Barros e Cida Borghetti se conheceram nos primeiros dias de 1989 numa festa em Caiobá, o pomposo enclave das famílias tradicionais curitibanas na praia de Matinhos. Com 30 anos incompletos, Barros fora eleito prefeito de Maringá, sua cidade natal, meses antes, pelo Partido da Frente Liberal. Ela, que mal chegara aos 24, escrevia, apresentava e dirigia programas em uma produtora de vídeo.

“Cida costuma contar que perguntou a um amigo que estava na festa quem era o padre, apontando para Barros, que estava todo de preto”, disse-me uma fonte próxima ao casal. A hoje vice-governadora, segundo a fonte, era à época “uma socialite muito admirada pela beleza”. Mas já mostrava algum pendão pela política – era filiada ao antigo Partido Democrático Social Jovem, a versão matinê da legenda que sucedeu a Arena. O casamento, dali a dois anos, seria o segundo do ministro da Saúde. Com a primeira mulher, Barros teve duas filhas – todas vivem afastadas dos holofotes e da política. Com Cida, veio a terceira herdeira – Maria Victoria Barros, eleita deputada estadual no Paraná aos 22 anos, em 2014, e candidata a prefeita de Curitiba dois anos depois, quando ficou em quarto lugar com 5,66% dos votos.

Cida Borghetti também foi deputada estadual, entre 2003 e 2010. Sua assessoria disse que ela é “recordista de leis estaduais no Paraná”: em dois anos, apresentou 101 projetos. O mais lembrado é o que criou o Dia Estadual de Luta contra o Câncer de Mama. Em 2011, elegeu-se deputada federal, ocupando o lugar do marido, que disputara (e perdera) uma vaga no Senado. Seu projeto mais emblemático em Brasília, apresentado em 2011, mexia no Estatuto da Criança e do Adolescente. Dizia o seguinte: “Na condição de estudante, é dever da criança e do adolescente observar os códigos de ética e de conduta da instituição de ensino a que estiver vinculado, assim como respeitar a autoridade intelectual e moral de seus docentes.” Previa, como penas, suspensão por prazo indeterminado e, até, “encaminhamento a autoridade judiciária competente.” Acabou arquivado.

Apesar dos ovos, garrafadas e pedradas vistos do lado de fora, a festa do casamento de Maria Victoria foi descrita pelos presentes como “um sucesso”. Numa transmissão ao vivo, no Facebook, o colunista social Reinaldo Bessa – único jornalista a circular no local –, entrevistou Dudu Sperandio, chef de cozinha de alguma fama em Curitiba. Ele parecia espantado com o que via no bufê – trazido de Campo Mourão, cidade próxima a Maringá, em duas carretas e dois ônibus. “Vi uma lagosta fantástica, devia pesar uns dois quilos e meio. A lagosta mais linda que já vi aqui em Curitiba”, disse na transmissão. A família não revela quanto gastou na festa.

Mesmo sem a presença de Michel Temer – que foi convidado –, o incerto futuro de seu governo dominou a conversa nas rodas de políticos. No dia anterior, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara rejeitara a primeira denúncia de Rodrigo Janot contra o peemedebista. “O casamento foi um ato político. Não foi um evento do Ricardo, da Cida e da Maria Victoria, mas do ministro, da vice-governadora e da deputada estadual. A escolha do local foi proposital. Fazendo uma festa pequena, eles não iam chamar atenção”, comentou um aliado do ministro, para quem o banquete simbolizou a chegada definitiva dos Barros à capital.

“Para o sujeito comum, o que ficará desse casamento? Uma noiva agredida no dia mais importante de sua vida. Será que os Barros perderam algo com isso?”, prosseguiu. Confrontei o ministro com essa versão. Recebi, por escrito, uma resposta: “Quando seu adversário está cometendo um erro, não o interrompa.”

A transferência do núcleo de poder dos Barros de Maringá para Curitiba é um movimento iniciado em 2014, com a eleição de Cida Borghetti como vice-governadora do tucano Beto Richa, e aprofundado dois anos depois com a candidatura de Maria Victoria à prefeitura. À época, o ministro ouviu de aliados pedidos para que reconsiderasse: temia-se que a jovem deputada não desse conta do recado. Saiu-se mal, mas chegou à frente do candidato do Partido dos Trabalhadores, o deputado estadual Tadeu Veneri, e do filho do senador Roberto Requião. Os poucos votos foram alardeados pelos críticos da família e podem ter ecoado em Maringá. Após vencer o primeiro turno no QG político da família, Silvio Barros II perdeu a moral – e a prefeitura para o pedetista Ulisses Maia. 

Erguida sobre o solo vermelho e fértil que fez do noroeste do Paraná uma potência agropecuária, Maringá é uma cidade jovem – fará 70 anos em 2017 –, planejada – as ruas arborizadas protegem do calor sufocante –, desenvolvida – ostenta um Índice de Desenvolvimento Humano superior ao da capital paulista – e rica – com pouco mais de 400 mil habitantes, tem o 59º maior PIB do país. E tem filhos ilustres: o juiz federal Sérgio Moro, ícone da operação Lava Jato, nasceu e se formou em direito na cidade.

Como é comum nas jovens cidades do norte e noroeste do Paraná, Maringá trata seus pioneiros com reverência. Bárbara Cecily Netto Barros, mãe de Ricardo Barros, é um deles. Bárbara é filha de Odwaldo Bueno Netto, herdeiro de uma quatrocentona família paulistana que resolveu correr o mundo e acabou na Ilha de Santa Helena – uma possessão britânica no Atlântico, a meio caminho entre as costas da África e da América do Sul, onde, em 1821, morreu exilado Napoleão Bonaparte. Ali, se casou e teve filhos, entre eles a mãe de Ricardo Barros.

Após uma passagem por Nova York, Bueno Netto e a família voltaram ao Brasil a tempo de participar da colonização do noroeste do Paraná, onde a abundância de terra fértil e barata atraía gente do Brasil todo. Caso do mineiro Silvio Magalhães Barros, que vivia em São Paulo mas decidiu tentar a vida no Sul como ajudante de agrimensor.

À medida que cravava raízes em Maringá, o pai do ministro da Saúde começou a se fazer influente na política local. “Nossa casa estava sempre aberta a uma boa reunião”, relembrou Bárbara, num vídeo disponível na internet.

Em 1960, Silvio Magalhães Barros se elegeu vereador pelo partido conservador União Democrática Nacional. Com a imposição do bipartidarismo pelo AI-2, mudou de lado e foi para o Movimento Democrático Brasileiro. Pelo partido de oposição à ditadura, se fez deputado estadual e federal. Em 1973, por fim, saiu das urnas eleito prefeito de Maringá. Dois anos após completar o mandato, em 1979, um infarto fulminante matou-o. Tinha 51 anos.

A morte do pai teve impacto profundo na vida de Ricardo Barros. “Ele era estudante [de engenharia civil], ainda muito jovem, a gente achava que ele era muito irresponsável, que só queria saber de namorar e andar de moto. Mas ele virou o homem da casa”, relatou o irmão mais velho do ministro, Silvio Barros II, numa entrevista concedida em 2016 ao jornalista Aroldo Murá no livro Vozes do Paraná. O irmão, também político, foi prefeito de Maringá entre 2005 e 2012.

Silvio Barros II já descreveu o pai como um homem “muito rigoroso, em todos os sentidos”. A ponto de proibi-lo de estudar biologia, como desejava. Silvio Barros, o pai, tinha duas máximas, segundo o biólogo frustrado: “Os filhos devem superar o pai para melhor” era uma. “O que é justo não se agradece”, a outra.

A personalidade do pai parece ter sido herdada integralmente pelo ministro Ricardo Barros. Amigos, políticos e observadores têm uma impressão convergente sobre ele: “extremamente pragmático”, “um trator”, “homem que acorda cedo e trabalha muito”. Um amigo próximo me disse: “Ele tem um meio sorriso… não é um sujeito expansivo. Uma pessoa me disse que não gosta do Ricardo porque sempre ouve um ‘muito prazer’ quando se encontram, ele nunca lembra dela, o que não é muito próprio de políticos.”

“Ele não perde tempo com devaneios políticos”, disse-me outro amigo. “Ele tem algo da personalidade do Eduardo Cunha. Não se irrita, não vibra, não se entristece. É um homem extremamente frio. E é de chegar chutando as canelas”, relatou um antigo aliado.

Os adversários prescindem de eufemismos: “boçal” é um adjetivo repetido com frequência quando o ministro é citado. Um veterano e respeitado político paranaense – interlocutor frequente de Fernando Henrique Cardoso e José Serra – e um provável candidato ao governo do Estado se recusaram a falar sobre Barros por não terem “nada de bom” a dizer sobre ele.

A descrição que o próprio Barros faz de si mesmo é sucinta: “Sou sincero e corajoso, obstinado na busca por meus objetivos. E um político de resultados”, jactou-se, por escrito, em um e-mail enviado na semana seguinte ao caos do casamento da filha. Não apenas o ministro recusou o pedido de entrevista, mas também a vice-governadora Cida Borghetti e Silvio Barros II, em uma ação que pareceu conjunta. “Ricardo Barros é o comandante do clã. Não se faz nada sem passar por ele”, falou Ruth Bolognese, a ex-assessora da família.

Aamigos, Cida Borghetti gosta de dizer que “agradece a Deus” por Ricardo Barros ter tido um inimigo histórico no PP: o ex-deputado federal José Janene, morto em 2010 e figura recorrente nas delações premiadas da operação Lava Jato. A Janene se atribui a nomeação de Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras, que assumiu com a missão de arrecadar propina para o partido.

Cida Borghetti, que costuma se referir a Janene sempre com apelidos que fazem menção à ascendência árabe dele, acredita que isso livrou o marido de figurar no escândalo de corrupção que ganhou as manchetes em 2014. Barros foi direto quando perguntei qual era sua relação com Janene: “Inimigos políticos.”

“Aparentemente, Barros dorme tranquilo mesmo com a Lava Jato nas ruas. A razão disso é o controle que Janene tinha do partido no Paraná. Barros só cresceu após a morte dele”, narrou uma fonte. A operação, até agora, só atingiu o ministro de raspão: ele aparece numa lista com nomes de duas centenas de políticos que receberam dinheiro da Odebrecht – o que, a princípio, não é ilegal. Nas planilhas da empreiteira, o ministro é identificado como “Areia”. A campanha dele em 2014, financiada com declarados R$ 3,13 milhões, não traz registros de doações da mega-empreiteira. Por outro lado, há dinheiro doado ao PP, e repassado a Barros, por Galvão Engenharia, JBS e BTG Pactual (do banqueiro André Esteves) – todos enroscados nas investigações.

Ricardo Barros filiou-se ao então PPB, embrião do PP, no início dos anos 90. Saíra do PFL por desavenças com a cúpula nacional do partido. Encontrou a nova legenda dominada por Janene – paranaense de Santo Inácio, mas que fez carreira política em Londrina, cidade que mantém com Maringá uma rivalidade ao estilo Rio x São Paulo. Mas tratou de cavar seu próprio espaço. Logo, era empossado vice-líder do governo Fernando Henrique Cardoso na Câmara.

Com a eleição de Lula, em 2003, se colocou na oposição, mas por pouco tempo. Logo, foi nominado vice-líder da bancada do petista – cargo que repetiu sob Dilma. “Barros não tem, e faz questão de não ter, um compromisso ideológico. Ele tem para si que a política é um jogo, jogado quase sempre nos bastidores, do qual quer sempre fazer parte”, disse-me uma fonte.

Os holofotes inerentes ao cargo de ministro parecem ter dado vazão a uma faceta até então desconhecida de Ricardo Barros: a capacidade de fazer declarações desastradas. Em pouco tempo, criticou pacientes do SUS por “inventar” doenças; falou que homens não iam ao médico por falta de tempo, por trabalharem mais que as mulheres – essa ganhou uma reprimenda pública da filha dele, então em campanha pela prefeitura de Curitiba –; falou que médicos fingem trabalhar, e com isso ganhou a inimizade de entidades da categoria.

Perguntado se algumas delas lhe causou arrependimento, Barros tergiversou. “Tiraram minha fala do contexto”, argumentou. Segundo uma pessoa próxima, os dissabores não parecem incomodá-lo. “Ele adora ser ministro. Certa vez, me disse não se importar com quem não gosta dele. O que importa, para Ricardo Barros, é ser importante.”

Assim que foi empossado no cargo, numa quinta-feira, Barros marcou eventos oficiais para o fim de semana em Curitiba e Maringá. Naturalmente, estava acompanhado da mulher. Ele repetiria a estratégia ao longo de setembro, com a campanha eleitoral nos municípios a todo vapor, visitando cidades em que apoiava candidatos para prometer recursos para a Saúde. A prática se manteve desde então. Em julho, o ministro marcou dois eventos oficiais na região de Curitiba, ambos às sextas-feiras, quando costuma ir à cidade para o fim de semana.

No dia seguinte ao casamento, a noiva distribuiu uma nota à imprensa. “A pré-candidatura de Cida Borghetti ao governo do Paraná foi a motivação dos protestos incentivados e financiados pelos partidos e sindicatos de esquerda”, escreveu. Em entrevista a uma emissora de rádio local, o ministro Ricardo Barros disse que os manifestantes tentaram “produzir uma insatisfação que de fato não existe” contra Michel Temer. Pedi que ele comentasse a aprovação do presidente, que estava em pífios 7%, segundo o Datafolha. “Não há pressão popular para a saída dele”, limitou-se a dizer. É um mistério imaginar qual seria a postura de Barros no dia seguinte a uma eventual queda de Temer.*

Errata: versão anterior deste texto trazia a informação de que o ex-deputado federal José Janene havia sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal no processo do mensalão. Janene morreu em 2010. Nesses casos, o processo é arquivado.

NOTAS:

1. https://piaui.folha.uol.com.br/o-ceu-e-o-limite/

2. https://angelorigon.com.br/tags/jose-janene/

2.1Considerado um dos principais operadores do esquema de corrupção envolvendo o PP, desde os tempos de José Janene, Genu vier de fato fazer uma delação premiada fará muita gente do partido de Ricardo Barros tremer na base.

2.2O brasileiro Hermes Magnus obteve asilo político em Ottawa, Canadá. Ex-sócio de José Janene, foi o primeiro a fazer as denúncias que originaram a Operação Lava Jato.

2.3  o esquema de propina nas licitações da Petrobras nasceu numa reunião com o deputado José Janene, “dono do PP”.

3. Edição do dia 13/04/2017 13/04/2017 08h54 - Atualizado em 13/04/2017 13h02 Autor das revelações que originaram Lava Jato vive escondido fora do país  - http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2017/04/autor-das-revelacoes-que-originaram-lava-jato-vive-escondido-fora-do-pais.html

quinta-feira, 27 de julho de 2017

ligação do movimento MBL pela nova "extrema direita" brasileira com os irmãos Koch; Imprensa internacional revela

Adendo março/2018. - Analisem: Fábio Ostemann Presidente Estadual do PSL no RGS, presidente do MBL - Movimento Brasil Livre representando o  Livres no PSL.  Revelado abaixo, o  envolvimento de Fábio Ostemann com os banqueiros Irmãos Koch. Fábio Ostemann que lutou pelo impeachment da Dilma junto com Bolsonaro, deixou o PSL  à disposição do Bolsonaro,  fazendo doces críticas a Bolsonaro como: militarismo,...intervencionismo,....assim dizendo, não fico junto!  A análise final, deixo para os cidadãos conscientes julgarem.
  • “Quando teve os protestos em 2013 pelo Passe Livre, vários membros do Estudantes pela Liberdade queriam participar, só que, como a gente recebe recursos de organizações como a Atlas e a Students for Liberty, por uma questão de imposto de renda lá nos EUA, eles não podem desenvolver atividades políticas. Então a gente falou: ‘Os membros do EPL podem participar como pessoas físicas, mas não como organização para evitar problemas. Aí a gente resolveu criar uma marca, não era uma organização, era só uma marca para a gente se vender nas manifestações como Movimento Brasil Livre. Então juntou eu, Fábio [Ostermann], juntou o Felipe França, que é de Recife e São Paulo, mais umas quatro, cinco pessoas, criamos o logo, a campanha de Facebook. E aí acabaram as manifestações, acabou o projeto. ”.E a gente estava procurando alguém para assumir, já tinha mais de 10 mil likes na página, panfletos. E aí a gente encontrou o Kim [Kataguiri] e o Renan [Haas], que afinal deram uma guinada incrível no movimento com as passeatas contra a Dilma e coisas do tipo. Depois, entraram os partidos, os políticos, e a coalizão foi total.
  • quem banca essa turma?
  

Irmãos Koch, os banqueiros da direita radical nos EUA


Irmãos Koch e a judaização do Brasil
O sobrenome “Koch” é de origem Judeo-alemã Ashkenazic

Os irmãos David e Charles Koch, que através de seu poder financeiro e industrial tem movido as energias que podem para COMPRAR o sistema democrático americano e de países como o Brasil. Através de grandes somas de dinheiro, cheques, comissões e grandes quantias em milhões de dólares a maquina dos Koch tem comprado empresários, senadores, infiltrado-se em associações de bairro, financiadores de movimentos de extrema-direita nos EUA, como o Tea Party, e no mundo, possivelmente em breve, devem alcançar também a presidência de países do mundo todo; voltam a aparecer em reportagens sobre a "extrema direita" brasileira. (Que direita é essa? direita, ou esquerda? ou as duas juntas?)

Reportagem do Guardian publicada ontem, 26/7/2017 enfatiza que diversos membros do MBL, um dos principais agentes dessa nova direita, responsável pelas manifestações de rua em favor do golpe em 2016, foram treinados e financiados por organizações que recebem fundos dos irmãos Koch, proprietários de indústrias ligadas ao setor de petróleo e derivados.
Trecho da matéria do Guardian:
The Free Brazil Movement began from an “anxiety to create a simple language and spread and transform economic and political liberalism into a relevant political force in Brazil,” said Kim Kataguiri, 21, another of its young leaders, who plans to stand for Congress in next year’s elections.
He said some Free Brazil Movement coordinators had received training by Students for Liberty, a free-market advocacy network that is part of the Atlas Network, an American not-for-profit organisation that spreads free market ideals. Students for Liberty and the Atlas Network have received funding from Charles Koch, who with his brother David, controls Koch Industries – the US energy, fossil fuels and petrochemicals behemoth.
Fabio Ostermann, an independent political scientist based in Porto Alegre in the south of Brazil, helped found the Free Brazil Movement and was also a member of the Brazilian branch of Students for Liberty. He was a Koch summer fellow at the Institute for Humane Studies in Virginia for three months.
Tradução (minha):
O Movimento do Brasil Livre começou a partir de uma “ansiedade para criar uma linguagem simples e espalhar e transformar o liberalismo econômico e político em uma força política relevante no Brasil”, disse Kim Kataguiri, 21, outro dos seus jovens líderes, que planeja se tornar deputado federal nas eleições do próximo ano.
Ele disse que alguns coordenadores do Movimento do Brasil Livre receberam treinamento da Student for Liberty, uma rede em defesa do mercado livre, que faz parte da Atlas Network, uma organização americana sem fins lucrativos que difunde ideais de mercado livre. Students for Liberty e Atlas Network receberam financiamento de Charles Koch , que com seu irmão David, controlam as indústrias Koch, que opera no campo de combustíveis fósseis, derivados de petróleo e petroquímicos.
Fabio Ostermann, cientista político independente, residente em Porto Alegre, no sul do Brasil, ajudou a fundar o Movimento do Brasil Livre e também foi membro do ramo brasileiro de Estudantes para a Liberdade. Ele foi bolsistas de verão no Institute for Humane Studies, na Virgínia, por três meses.
ATENTOS!  após o golpe de 2016 movimentado pelos meninos, os Estados Unidos aumentaram em quase 200% as exportações de óleo diesel para o Brasil, assumindo o controle sobre 83% das nossas importações desse produto.
Um detalhe estranho: a matéria no site do Guardian tem uma propaganda do governo brasileiro (?). Abaixo, um print.
Fonte:
https://www.ocafezinho.com/2017/07/27/imprensa-internacional-revela-ligacoes-da-nova-direita-brasileira-com-os-irmaos-koch/