domingo, 18 de dezembro de 2016

DOM PEDRO II O melhor estadista que o Brasil já teve até os dias atuais.​

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   Dom Pedro II do Brasil

 Interessante e extremamente educativo.
O melhor Governo que já tivemos.



Quando D. Pedro II do Brasil subiu ao trono em 1840,
92% da população brasileira era analfabeta,
em seu último ano de reinado em 1889, essa porcentagem era de 56%,
devido ao seu grande incentivo a educação, a construção de Faculdades
e principalmente de inúmeras Escolas que tinham como modelo o excelente Colégio Pedro II.
Em 1887, a média da temperatura na cidade do Rio de Janeiro era 25° no ano.
No mesmo ano a máxima no verão carioca no mês de janeiro foi de 29°.
A Imperatriz Teresa Cristina
cozinhava as próprias refeições diárias da família imperial
apenas com a ajuda de uma empregada
(paga com o salário de Pedro II.
Em 1871,
a Imperatriz Teresa Cristina doou todas as suas joias pessoais
para a causa abolicionista, deixando a elite furiosa com tal ousadia.
No mesmo ano A Lei do Ventre Livre entrou em vigor,
assinada por sua filha a Princesa Imperial Dona Isabel.
(1880)
O Brasil era a 4º Economia do Mundo e o 9º Maior Império da História.
(1860-1889)
A Média do Crescimento Econômico era de 8,81% ao Ano.
(1880)
Eram 14 Impostos, atualmente são 98.
(1850-1889)
A Média da Inflação era de 1,08% ao Ano.
(1880)
A Moeda Brasileira tinha o mesmo valor do Dólar e da Libra Esterlina.
(1880)
O Brasil tinha a Segunda Maior e Melhor Marinha do Mundo.

Inferior apenas da Inglaterra.

(1860-1889)
O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensino especial para 
deficientes auditivos e deficientes visuais.
(1880)
O Brasil foi o maior construtor de estradas de Ferro do Mundo, com mais de 26 mil Km.
A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano
quanto para falar mal do nosso Imperador."Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam
a liberdade dos jornais brasileiros" conta o historiador José Murilo de Carvalho."Schreiner, ministro da Áustria,
afirmou que o Imperador era atacado pessoalmente na imprensa de modo que'causaria ao autor de tais artigos, em toda a Europa, até mesmo na Inglaterra,onde se tolera uma dose bastante forte de liberdade, um processo de alta traição'."Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura."Imprensa se combate com imprensa", dizia.
"Quanto às minhas opiniões políticas, tenho duas, uma impossível, outra realizada.A impossível é a república de Platão.
A realizada é o sistema representativo [a Monarquia].
É sobretudo como brasileiro que me agrada esta última opinião e eu peço aos deuses (também creio nos deuses)
que afastem do Brasil o sistema republicano, porque esse dia seria o do nascimento da mais insolente aristocracia que o sol jamais alumiou" 
MACHADO DE ASSIS
ESCRITOR E FUNDADOR DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
1. A média nacional do salário dos professores estaduais de Ensino Fundamental
em (1880) era de R$ 8.958,00 em valores atualizados.
2. Entre 1850 e 1890,
o Rio de Janeiro era conhecido na Europa como “A Cidade Dos Pianos” devido
ao enorme número de pianos em quase todos ambientes comerciais e domésticos.
3. O bairro mais caro do Rio de Janeiro, o Leblon, era um quilombo que cultivava camélias,
flor símbolo da abolição, sendo sustentado pela Princesa Isabel.

4. O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani
foi sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.

5. Pedro II tinha o projeto da construção de um trem
que ligasse diretamente a cidade do Rio de Janeiro a cidade de Niterói.
O projeto em tramito até hoje nunca saiu do papel.

6. Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência
por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a existir.

7. Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários
de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.

8. Descontruindo boatos, D. Pedro II e o Barão/Visconde de Mauá
eram amigos e planejaram juntos o futuro dos escravos pós-abolição.
Infelizmente com o golpe militar de 1889 os planos foram interrompidos.

9. Oficialmente,
a primeira grande favela na cidade do Rio de Janeiro, data de 1893,
4 anos e meio após a Proclamação da República
e cancelamento de ajuda aos ex-cativos.

10. D. Pedro II tinha 1,91m de altura,
quando a média dos homens brasileiros era de 1,70m e mulheres 1,60m.

11. Na época do golpe militar de 1889,
D. Pedro II tinha 90% de aprovação da população em geral.
Por isso o golpe não teve participação popular.

12. José do Patrocínio organizou uma guarda especialmente
para a proteção da Princesa Isabel, chamada “A Guarda Negra”.
Devido a abolição e até mesmo antes na Lei do Ventre Livre,
a princesa recebia diariamente ameaças contra sua vida e de seus filhos.
As ameaças eram financiadas pelos grandes cafeicultores escravocratas.

1. O Paço Leopoldina localizava-se onde atualmente é o Jardim Zoológico.

2. O Terreno onde fica o Estádio do Maracanã
pertencia ao Duque de Saxe, esposo da Princesa Leopoldina.

3. Santos Dumont almoçava 3 vezes por semana na casa da Princesa Isabel em Paris.

4. A ideia do Cristo na montanha do corcovado partiu da Princesa Isabel.

5. A família imperial não tinha escravos.
Todos os negros eram alforriados e assalariados, em todos imóveis da família.

6. D. Pedro II tentou ao parlamento a abolição da escravatura desde 1848.
Uma luta contra os poderosos fazendeiros por 40 anos.

7. D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que 17 era fluente.

8. A primeira tradução do clássico árabe “Mil e uma noites” foi feita por D. Pedro II,
do árabe arcaico para o português do Brasil.

9. D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual
para instituições de caridade e incentivos para educação
com ênfase nas ciências e artes.

10. D. Pedro Augusto Saxe-Coburgo era fã assumido de Chiquinha Gonzaga.

11. Princesa Isabel recebia com bastante frequência amigos negros
em seu palácio em Laranjeiras para saraus e pequenas festas.
Um verdadeiro escândalo para época.

12. Na casa de veraneio em Petrópolis,
Princesa Isabel ajudava a esconder escravos fugidos
e arrecadava numerários para alforriá-los.

13. Os pequenos filhos da Princesa Isabel
possuíam um jornalzinho que circulava em Petrópolis,
um jornal totalmente abolicionista.

14. D. Pedro II recebeu 14 mil votos na Filadélfia para a eleição Presidencial,
devido sua popularidade, na época os eleitores podiam votar
em qualquer pessoa nas eleições.

15. Uma senhora milionária do sul,
inconformada com a derrota na guerra civil americana,
propôs a Pedro II anexar o sul dos Estados Unidos ao Brasil,
ele respondeu literalmente com dois “Never!” bem enfáticos.

16. Pedro II fez um empréstimo pessoal há um banco europeu
para comprar a fazenda que abrange hoje o Parque Nacional da Tijuca.
Em uma época que ninguém pensava em ecologia ou desmatamento,
Pedro II mandou reflorestar toda a grande fazenda de café
com mata atlântica nativa.

17. A mídia ridicularizava a figura de Pedro II por usar roupas extremamente simples,
e o descaso no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da Boa Vista e Petrópolis.
Pedro II não admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades.
Alvo de charges quase diárias nos jornais,
mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.

18. Thomas Edison, Pasteur e Graham Bell fizeram teses em homenagem a Pedro II.

19. Pedro II acreditava em Allan Kardec e Dr. Freud,
confiando o tratamento de seu neto Pedro Augusto.
Os resultados foram excelentes deixando Pedro Augusto sem nenhum surto por anos.

20. D. Pedro II andava pelas ruas de Paris em seu exilio
sempre com um saco de veludo ao bolso
com um pouco de areia da praia de Copacabana.
Foi enterrado com ele.
...
Fontes:
Biblioteca Nacional,  IMS, Coleção Teresa Cristina, Diário de Pedro II, Correspondências do acervo do Museu Imperial de Petrópolis,
Biografias como As Barbas Do Imperador, Imperador Cidadão,Filho de uma Habsburgo, Chico Xavier e D. Pedro II, Cartas da Imperatriz,  Teatro de Sombras, Construção da Ordem, D. Pedro II Ser ou Não Ser,  Acervo Museu Histórico Nacional entre outros.


Na Monarquia Constitucional quem governava era o Gabinete Ministerial, sob a liderança de um Primeiro-Ministro. O Imperador era o Chefe de Estado e exercia o Poder Moderador. Havia apenas dois partidos: o Liberal e o Conservador. Não havia hereditariedade dos títulos de nobreza. O Estado era regido pelos direitos dinásticos da Família Imperial - todos seus membros sujeitos à rigorosa educação. Tivesse o Império cedido aos anseios liberais de descentralização política federalista , de maior liberdade religiosa e de aproveitamento profissionalizado da mão-de-obra libertada de escravos, o golpe oportunista e corporativo do  Exército sediado no Rio, sem nenhum Caxias para conte-lo na lealdade à bandeira, não teria prosperado. A substituição de Ouro Preto, um conservador decente mas empedernido, por Gaspar Silveira Martins, um liberal com visão das grandes linhas, foi interrompida pelo golpismo da seita positivista, na hora H...
Jorge Geisel.

Créditos: Aderval Pires

sábado, 17 de dezembro de 2016

Divisão nas FFAA! Intervenção Militar Constitucional! Impeachment! Que golpe é esse?

Faço crer, que os militares estão preparando um golpe para o Brasil com ajuda do jurista Ives Gandra Martins e  Olavo de Carvalho. Que golpe será esse?

Villas Bôas: estamos vivendo em “Desordem e Retrocesso”.

  As barbaridades que estão ocorrendo nos três poderes – executivo, legislativo e judiciário – este representado pelo Supremo Tribunal Federal, chegaram a tal nível de anarquia que estão levando uma parcela da sociedade civil (os chamados “intervencionistas”)  a cobrar dos militares uma  intervenção em Brasília. O  comandante do Exército, representante oficial das FFAA no Governo Temer, General Villas Bôas  (e representante do governo junto aos militares...) deu uma entrevista ao Estadão, no dia último dia 10, criticando agressivamente os civis  que estão cobrando essa intervenção das FFAA. A intenção dele era contribuir para manter a (des) ordem democrática vigente, mas o que acabou acontecendo é que ele JOGOU LENHA NA FOGUEIRA, acirrando os ânimos. Qualificou os civis que cobraram dele essa intervenção de malucos e tresloucados. PORÉM, SE REFERIU AOS MILITARES DA RESERVA DIZENDO QUE “AINDA ESTÃO SOB CONTROLE”. 
   
   O General da reserva, Presidente do Clube Militar do Rio de Janeiro,  General Gilberto Pimentel, dois dias após a entrevista de Villas Bôas,  rejeitando esse controle, publicou no site da entidade uma resposta indireta, que termina com essas palavras: Deixem espaço para que haja escoamento. Do contrário o caminho será aberto à força. Com todas as consequências.

 Além disso, o Prof. Ives Gandra Martins, um dos  constitucionalistas  mais respeitados do país, defende a tese de que uma intervenção dos militares pode ser sim constitucional, dependendo da gravidade da crise em que se encontra o país,  mas não com a finalidade de se instalarem no poder, e sim de defender o regime democrático. E para isso não precisam depender da solicitação de um dos 3 poderes.  Segundo Olavo de Carvalho, as FFAA só vão intervir se o povo fizer uma grande mobilização.
  
   Considerando que se as FFAA assumissem o Poder provisoriamente marcariam  a data para novas eleições, nada então mais lógico do que o próprio Congresso fazer isso – em tempo hábil.
    
   Por mais que não queiramos a intervenção militar, ela se fará necessária se a anarquia reinante no país não for contida. Mais do que necessária essa intervenção será inevitável. Urge portanto que os malucos  do poder (ou tresloucados, como disse o General Villas Bôas, referindo-se aos intervencionistas,) acabem com essa guerra de todos contra todos. Até que dimensão do caos a Nação poderá ser envolvida sem que haja uma intervenção militar constitucional
    
   O primeiro passo para evitarmos o agravamento da crise é a saída de Temer da Presidência. O 2º. é fazer mais uma emenda constitucional permitindo a realização de eleições diretas dois anos antes do término do mandato, o que a constituição de 88 não permite hoje.
    
   Entretanto, o país não dispõe de nenhuma liderança política com o perfil necessário para colocar ordem na “bagunça institucional” vigente, o que requer a implantação de reformas estruturais profundas para as quais há resistência generalizada, o que justifica o título do artigo do General Gilberto Pimentel postado abaixo :
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O PENSAMENTO DO CLUBE MILITAR:

“SEM SAÍDA”

Gen Gilberto Pimentel
Presidente do Clube Militar
12 de dezembro de 2016
Quem não viveu mais de meio século neste País não viu, nem de longe, crises que possam ser comparadas com as que hoje castigam nossa gente.
Elas começaram a tomar forma a partir da ascensão do petismo ao poder e parecem não ter fim. São políticas, sociais e econômicas e atingem todas as instâncias dos poderes constituídos.
São também, e sobretudo, crises morais e de valores. Uma herança trágica que, certamente, vai perdurar por muitos anos até que tenhamos condições de voltar a ser uma Nação séria e considerada pela comunidade internacional. Uma tragédia sem precedentes.
Há nessas crises um ingrediente a mais, explosivo, capaz de romper o já frágil equilíbrio entre os Poderes e de criar um cenário social que termine por propiciar o florescimento da anarquia.
Refiro-me aos episódios, quase em série, de claro desrespeito à Carta Magna. Leis e princípios constitucionais têm sido ignorados, interpretados ao sabor de interesses imediatos, pessoais, quase sempre escusos, exatamente pelas autoridades investidas de poderes para aplicá-los em nome de uma Justiça equânime, igual para todos. Até argumento de preservação da governabilidade tem sido invocado como razão para ignorar as leis. Isso não é nada razoável. É, sim, uma grave distorção.
Para não nos estendermos, já que os exemplos são muitos e bastante conhecidos, quero me referir, tão somente, a dois inacreditáveis que se seguem.
 Primeiro ao do julgamento do processo de impeachment da presidente da República, quando, incentivado pelo ministro do STF que o conduzia e pelo presidente do Senado, o plenário da Casa, simplesmente, fechou os olhos para o que determinava a CF e deixou de punir a transgressora na forma da lei. Ou seja, cassou seu mandato pelas irregularidades e crimes de que era acusada, mas deu-lhe um passaporte para exercer seus direitos políticos a partir do dia seguinte ou de quando lhe aprouvesse.
Mais recente, outra vez o presidente do Senado, num ato de enfrentamento à Justiça, recusou-se a receber ou reconhecer uma medida liminar expedida por um outro ministro do STF e, pior ainda, o plenário do Supremo, posteriormente, lavou as mãos diante do grave crime cometido. Caso único de abuso de autoridade e gravíssimo de desrespeito às leis.
A delação premiada de um funcionário da Odebrecht, que veio a público no final de semana, envolvendo quase uma centena de dirigentes, políticos e autoridades de todas as instâncias do poder, somados aos já investigados, reforça a nossa convicção de que a situação é crítica. É preciso encontrar uma saída. A realidade é que os interesses do Brasil, para essa gente, são irrelevantes. No que pensam mesmo é em livrar seu pescoço.
O que mais ansiamos hoje é que esses irresponsáveis, do alto de sua ambição desmedida, num rasgo de consciência, lembrem-se que a um povo não pode ser negada a chance de uma saída para suas dificuldades. Acuá-lo pode ser muito perigoso. Ao menos permitam que resolva seus problemas por si só. Deixem espaço para que haja escoamento. Do contrário o caminho será aberto à força.
Com todas as consequências.
http://clubemilitar.com.br/o-pensamento-do-clube-militar-67/]