terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sociedade Fabiana: Quem são? A quem serve? Seus objetivos?

“A Sociedade Fabiana tem como propósito o avanço do Socialismo.”
Fabian Tract No. 3, 1885

tradução google se não perfeita, o suficiente para o entendimento.

A verdadeiro origem, intenção e propósito do Socialismo 

Poucos Britânicos estão cientes da existência da Sociedade Fabiana e menos ainda estão familiarizados com a sua ideologia, os seus objectivos, a sua influência e o seu poder. Tal como os seus próprios documentos revelam, a Sociedade sempre teve como plano estabelecer um regime Socialista controlado pela própria Sociedade. Ao contrário da mitologia (ou desinformação) política actual que afirma que o Socialismo era um movimento da classe operária, o facto é que este movimento teve as suas origens dentro das classes médias liberais capitalistas onde a Sociedade Fabiana se sentia em casa.

As figuras principais do capitalismo liberal - homens de negócios, industrialistas e banqueiros - que haviam amassado uma fortuna enorme às custas da revolução industrial, tinham como plano fortalecer a sua posição de poder e influência através de duas formas: (1) monopolizando a finança, a economia e a política; e (2) controlando a crescente classe operária urbana.

Embora o monopólio da finança, da economia e da política só pudesse ser atingido através da centralização do capital, dos meios de produção, etc., a classe operária só poderia ser controlada através da organização e de promessas de uma maior fatia dos recursos. Estas medidas formaram o cerne do livro de Karl Marx e de Friedrich Engels com o título de "O Manifesto do Partido Comunista" (1848). Ambos os autores eram da classe média, e Engels, o financiador de Marx, era um abastado industrialista do ramo têxtil.

A conexão entre a Sociedade Fabiana e os interesses financeiros subversivos.

Os fundadores, os líderes e os financiadores da Sociedade Fabiana estavam intimamente ligados com o mesmos interesses:

Hubert Bland, um empregado bancário convertido em jornalista, trabalhou para o Sunday Chronicle (Londres), jornal cujo o dono era o magnata do mundo jornalístico Edward Hulton, que havia pertencido ao Liberal Manchester Guardian. Bland foi um dos co-fundadores da Sociedade Fabiana em 1884 e tornou-se membro do seu executivo e tesoureiro de longa data. Foi também ele que recrutou o colega jornalista Bernard Shaw.

Bernard Shaw trabalhava para o Pall Mall Gazette de Londres, onde o Liberal renomeado William T. Stead ocupava a posição de editor e Alfred (mais tarde Lorde) Milner era o seu assistente. Tanto Stead como Milner tinham relações próximas com o magnata dos diamantes e associado dos Rothschild Cecil Rhodes, e ambos estiveram envolvidos na formação da organização secreta influente com o nome de "Grupo Milner". Havendo sido recrutado para a Sociedade Fabiana pelo seu amigo Hubert Bland, Shaw recrutou em 1885 e em 1886 Annie Besant e os seus amigos Sidney Webb, Sydney Olivier e Graham Wallas.

Para além da sua intriga política, os Fabianos trabalhavam também formas de assegurar uma posição social e financeira mais elevada para eles próprios. O amigo e companheiro de Shaw, e líder da Sociedade Fabiana, Sidney Webb casou-se com Beatrice, filha de Richard Potter, um financista rico com conhecimentos internacionais e alguém que foi presidente da "Great Western" e "Grand Trunk Railways of England and Canada". Beatrice era também amiga próxima de Arthur Balfour, associado dos Rothschild e Primeiro Ministro do Partido Conservador.

O próprio Shaw casou-se com Charlotte, filha de Horace Payne-Townshend, um rico investidor da Bolsa de Valores. Ele foi contratado pelo milionário William Waldorf (mais tarde Lorde) Astor, dono do Pall Mall Gazette, e tornou-se amigo próximo de filho deste último (e líder do Grupo Milner) bem como da sua esposa Nancy. Entrevistas a Shaw e a Webb (provavelmente escritas pelo próprio Shaw) foram publicadas pelo Pall Mall e pelo St. James’s Gazettes (Ratiu, 2012).

Á medida que Shaw, Webb, Olivier e Wallas se tornaram no dominante "Big Four" dentro da Sociedade Fabiana, tornou-se claro que a Sociedade era uma organização privada dirigida por elementos no emprego de meios de comunicação representando os interesses dos capitalistas liberais. De facto, na lista de financiadores da Sociedade estavam nomes como John Passmore Edwards - associado de Richard Cobden, fabricante têxtil e líder da Liberal “Escola de Manchester”. Disto se deduz que tanto Karl Marx como a Sociedade Fabiana foram financiados por interesses industriais com ligações à esquerdista Escola de Manchester e ao mundo dos média.

Estes interesses já de si poderosos eram aliados do Grupo Rothschild, que tinha ligações duvidosas não só com os média e a indústria esquerdista de Manchester, mas também ao mundo da finança da mesma cidade; o primeiro porto de escala dos Rothschild na Inglaterra foi em Manchester, onde o patriarca do grupo Nathan Meyer Rothschild deu início à sua carreira de comerciante têxtil.

A Sociedade Fabiana estava em contacto permanente com os Rothschild, mas usava também intermediários como Lorde Arthur Balfour. Os Balfours encontravam-se entre os principais representantes do poder financeiro da Grã-Brtanha, e estiveram envolvidos na criação de organizações que avançavam com os interesses dos poderosos financeiros, desde a Liga Anglo-Americana e a Sociedade dos Peregrinos, até à Liga das Nações. Ao mesmo tempo que o seu irmão era o Presidente do "Board of Trade",  Arthur Balfour serviu como o Presidente do "Local Government Board" e mais tarde como Primeiro Ministro e  Ministro dos Negócios Estrangeiros. Enquanto se encontrava nestas posições, ele estava em comunicação regular tanto com Lorde Rothschild como também com Sociedade Fabiana, e usou a sua posição para avançar com os interesses de ambos.

A Sociedade Fabiana tem também estado próxima dos Rockefellers, que são Socialistas Fabianos dissimulados. David Rockefeller escreveu uma tese simpatética ao Socialismo Fabiano quando se encontrava em Harvard, e estudou economia esquerdista na Fabiana "London School of Economics". Sem surpresa alguma, desde os anos 20 que os Rockefellers têm financiado inúmeros projectos Fabianos, incluindo a "London School od Economics" (Ratiu, 2012).

A Sociedade Fabiana continua a ser financiada por entidades subversivas tais como a Comissão Europeia e a "Foundation for European Progressive Studies" (FEPS), uma operação levada a cabo por toda a União Europeia por parte do Parlamento Europeu, que trabalha para a Europa Socialista. E isto ocorre em parceria com companhias globais tais como a Pearson, uma associada de longa data da Lazard e dos Rothschild (desde os início do século 20 que Pearson tem sido um accionista principal no banco Lazard, que faz parte dos Grupo Milner, e é, juntamente com os Rothschilds, co-proprietário do "The Economist Group").

A Sociedade Fabiana, o Partido Trabalhista, e o controle Fabiano da classe operária 

Os Rothschild, os Rockefeller e uma aliança de interesses foram as forças motoras por trás de iniciativas "liberais" (isto é, esquerdistas) tais como "comércio livre", "paz mundial", "fraternidade universal", e "organização mundial", o que inexoravelmente leva à abolição da soberania nacional e à imposição do governo mundial. Eles estiverem também por trás do Socialismo como forma de subornar e controlar a classe operária através de operações tais como a Sociedade Fabiana e o Grupo Milner.

Que a classe operária Britânica não iria "correr de braços abertos para o Socialismo" era algo que a liderança da Sociedade Fabiana já havia descoberto - tal como o admitiu de forma cândida o Secretário da Sociedade Fabiana Edward R. Pease. Devido a isto, o primeiro passo para a Sociedade era o de conquistar a classe operária para os seus próprios fins. Um passo rumo a isto foi a formação do Partido Trabalhista Independente ("Independent Labour Party" - ILP).

O ILP foi fundado durante uma conferência Fabiana em 1893, e foi formado com a união de 70 sociedades Fabianas locais e liderado pelo Fabiano Keir Hardie, que antes disso tinha co-fundado a Segunda Internacional com Friedrich Engels. O propósito do ILP de controlar o movimento laboral e Socialista para os seus próprios fins é algo evidente a partir do livro de Beatrice Webb com o título de "Diary", bem como outros documentos Fabianos (Ratiu, 2012).

Outra organização política que tem em vista o mesmo propósito Fabiano é o Partido Trabalhista. 
 criado em 1900 por Keir Hardie e por outros Socialistas, durante os primeiros dois nos da sua existência o Partido Trabalhista era conhecido como o “Labour Representation Committee”.

Que este partido não representava os trabalhadores é evidente pelos número de Fabianos da classe média envolvidos na sua formação - que iam desde Bernard Shaw, Sidney Webb até Edward R. Pease. Desde o princípio, Pease, como um dos fundadores da Sociedade Fabiana, instalou-se como o Executivo do Partido Trabalhista, seguido de Sidney Webb e outros.

Desde então, a Sociedade Fabiana mantém o controle sobre o Partido Trabalhista: a constituição deste Partido, bem como o manifesto e a política do mesmo, foram todos escritos por vários Fabianos tais como Arthur Henderson e Sidney Webb; todos os governos Trabalhistas desde 1924 a 1997-2000 eram compostos quase exclusivamente por membros da Sociedade Fabiana; isto também se aplica aos Primeiros-Ministros do Partido Trabaalhista, com a única excepção sendo Ramsay MacDonald (que se demitiu da Sociedade em 1900 devido a discórdias em torno da Guerra Boer; mas mesmo assim, permaneceu como colobarador próximo e nomeou colegas Fabianos para posições importantes dos seus governos).

A Sociedade Fabiana e o seu controle da sociedade moderna

O impulso dos Fabianos para o controle total não se limitou à classe operária. O propósito declarado da Sociedade era o de conquistar e controlar os cidadãos Britânicas, "para lucro seu, e para o seu próprio bem" (Fabian News, Setembro de 1897). Tendo em vista este propósito, e para não ser só falar a política, a Sociedade determinou-se a controlar a educação, a cultura, a economia, o sistema legal e até a medicina e a religião. Isto foi realizado através duma vasta gama de organizações sociedades e movimentos interligados:
  • Educação: sociedades universitárias e escolas tais como a "London School of Economics"
  • Cultura: o movimento Nova Era, a "Central School of Arts and Crafts", a "Leeds Arts Club", o "Fabian Arts Group" e a "Stage Society"
  • Economia: a "London School of Economics" e a "Royal Economic Society"
  • Sistema Lega: a Sociedade Haldane
  • Medicina: a Liga Médica Socialista
  • Religião: o movimento de Igrejas Trabalhista (mais tarde, Socialista), a "Christian Socialist Crusade", a "Christian Socialist League" e a "Christian Socialist Movement", etc. (Ratiu, 2012).
A Sociedade Fabiana e a ditadura

Apesar de todo o seu discurso hipócrita em torno da "democracia", as intenções ditaturiais da Sociedade Fabiana foram revelados bastante cedo através de declarações e acções da sua liderança. No ano de 1927, o líder Fabiano Bernard Shaw declarou abertamente que os Fabianos têm que libertar o movimento Socialista "das suas antiquadas amarras democráticas", e que eles "não tinham qualquer tipo de relação com a liberdade", que a democracia era "incompatível com o Socialismo" - tal como provado pelo Estalinismo, uma sub-corrente do Socialismo muito admirada pela liderança Fabiana.

Os Webbs e os Shaws juntamente com os Astors visitaram a Rússia Soviética no início dos anos 30 e voltaram cheios de elogios para com Estaline e para com o seu regime assassino. Os Webbs escreveram um enorme documento de propaganda, listando as "conquistas" do Comunismo Russo, com o título de  "Soviet Communism: A New Civilization". Em 1948, dois anos antes da sua morte, Shaw disse que "Estaline era um bom Fabiano."

A Sociedade Fabiana e o Governo Mundial

Fora da Grã-Bretanha, o objectivo final da Sociedade Fabiana - que é buscado através do Partido Trabalhista e através de outras organizações de fachada tais como a Internacional Socialista e as Nações Unidas - tem sido o de estabelecer um Governo Mundial Socialista (Ratiu, 2012).

As Nações Unidas foram criadas em 1944 como sucessora da Liga das Nações Milner-Fabiana, e com o envolvimento dos Fabianos Socialistas Rockefellers e o seu "Council on Foreign Relations" (CFR); desde o princípio que a organização Nações Unidas se encontrava dominada por Socialistas com ligações à Internacional Socialista tais como Paul-Henri Spaak, Trygve Lie, Dag Hammarskjold e muitos outros. A própria Internacional Socialista foi criada em 1951 pela Sociedade Fabiana Londrina como sucessora da Primeira Internacional de Karl Marx. A sua função principal tem sido a de coordenar o movimento Socialista por todo o mundo em particular, tendo em vista o estabelecimento do governo mundial e promovendo as Nações Unidas como um instrumento central para que isso seja levado a cabo:

O objectivo final dos partidos da Internacional Socialista é nada menos que um governo mundial. Como passo inicial rumo a isto, buscamos formas de fortalecer as Nações Unidas de modo a que isto se torne cada vez mais eficaz .... A adesão às Nações Unidas tem que ser tornada universal. (“The World Today: The Socialist Perspective,” Declaration of the Socialist International Oslo Conference, 2-4 June 1962).

Isto foi repetido pelos partidos (e governos) Socialistas por todo o mundo, tendo o Partido Trabalhista Britânico estado na linha da frente:

O Partido Trabalhista permace fiel à sua crença a longo prazo de estabelecimento duma co-operação Este-Oeste como base para que uma reforçada Nações Unidas se desenvolva rumo ao governo mundial ... Para nós, o governo mundial é o objectivo final e as Nações Unidas são o instrumento escolhido....  (Labour Party manifesto 1964).

A Sociedade Fabiana e o Grupo de Bilderberg

É interessante ressalvar o que os membros mais importantes do Grupo Bilderberg disseram acerca do Grupo. David Rockefeller escreve que,

.... as reuniões Bilderberg têm que induzir visões apocalípticas de banqueiros internacionais omnipotentes conspirando com oficiais governamentais sem escrúpulos para impor esquemas ardilosos sobre um mundo desconhecedor e confiante. (Rockefeller, pp. 410-1).

Denis Healey escreve:

Nos EUA eles [os membros do Grupo Bilderberg] foram atacados como um esquema esquerdista criado para subverter os EUA, mas na Europa eles foram atacados como um esquema capitalista feito para fragilizar o socialismo.  (Healey, p. 196)

Na verdade, ambas as declarações estão correctas, exceptuando a estranha ideia - sem dúvida, criada pelos Socialistas como manobra de diversão - de que as actividades do Grupo iriam, se alguma forma, "fragilizar o Socialismo". A realidade dos factos é que o Grupo Bilderberg tem sido uma operação Socialista desde a sua criação: levando em conta tudo o que se sabe, o Grupo Bilderberg é uma ideia do Socialista Polaco Joseph Retinger, que era um colaborador próximo da Sociedade Fabiana. 

Sediado em Londres, Retinger havia sido responsável pela co-ordenação de vários ministros Europeus que se encontravam no exílio durante a guerra. Depois da guerra, ele foi nomeado como secretário-geral de várias organizações que promoviam projectos Socialistas tais como a "Independent League for European Co-operation" (ILEC) e a "European League for Economic Co-operation" (ELEC). Estas organizações foram financiadas por David Astor, e por interesses associados, e elas tornaram-se na força motora por trás do movimento por uma Europa unida (Ratiu, 2012).

O envolvimento de figuras de topo do mundo financeiro revela que Grupo Bilderberg foi de facto a criação de interesses financeiros. A diferença é que estes interesses não eram "capitalistas" mas Socialistas. David Astor, que se tornou membro, era um dos líderes do pró-Socialista Grupo Milner.

Outras figuras do mundo financeiro que participaram nos encontros Bilderberg desde a primeira conferência (1954) eram Socialistas Fabianos de longa data tais como David e Nelson RockefellerJoseph E. Johnson, presidente do "Council on Foreign Relations" (CFR), criado pelos Rockefellers, e presidente do "Carnegie Endowment for International Peace", também controlado pelos Rockefellers; e Dean Rusk, director do CFR, director da Fundação Rockefeller, co-presidente do Grupo Bilderberg e (começando em 1961) Secretário de Estado Democrata.

A única pessoa mais ou menos capitalista presente era o presidente do Grupo, o Príncipe Bernhard da Holanda. No entanto, ele era controlado por Retinger que, como um antigo membro dos serviços secretos, tinha na sua posse informação relativa à vida pessoal Bernhard (de Villemarest, p. 15) e claramente o tinha escolhido para esconder a trilha socialista.

O lado político era também dominado por Socialistas tais como Denis Healey e Hugh Gaitskell do comité executivo da Sociedade Fabiana. Healey era também membro e mais tarde presidente do "Fabian International Bureau Advisory Committee" bem como conselheiro do "Chatham House" (RIIA). O seu colega "Conservador" no comité de liderança era Reginald (“Reggie”) Maudling, Secretário do Tesouro de Churchill, e alguém que havia sido um apoiante chave do programa de nacionalização do Partido Trabalhista. Membros Franceses incluíam pessoas como Guy Mollet, Vice-Presidente da Internacional Socialista controlada pela Sociedade Fabiana, líder da Secção Francesa do Partido Internacional (mais tarde, Socialista) dos Trabalhadores (SFIO), e alguém que mais tarde se tornou Primeiro Ministro de França, e o seu assistente Jacques Piette comité executivo do SFIO.

A Sociedade Fabiana ocupou uma posição dominante na cena Socialista internacional não apenas devido às suas ligações com os Rockefellers e com outros aliados poderosos Americanos, mas também graças ao facto de ter sido uma das poucas organizações Socialistas na Europa que permaneceu intacta durante a ocupação Alemã.  Esta posição única permitiu que ela desse início à Internacional Socialista depois da guerra, e isso claramente se reflectiu dentro do Grupo Bilderberg.
Igualmente clara é a relação entre os líderes Socialistas Fabianos e os interesses financeiros envolvidos. Enquanto que Retinger era subsidiado por David Astor, tal como já dito, Healey e Gaitskell desfrutavam de favores tais como incursões no estrangeiro pagas por organizações controladas pelos Rockefeller (associado de longa data dos Astors), nomeadamente, a Fundação Ford, a FundaçãoRockefeller, e a CIA.

Os interesses dos Rothschild também não estavam ausentes do comité de liderança do Grupo Bilderberg. Eles têm sido fortemente representados por figuras tais como Sir Evelyn de Rothschild da "N. M. Rothschild & Sons", e o seu primo Edmond de Rothschild, líder do grupo bancário privado "Edmond de Rothschild Group", com filiais em Paris e em Genebra.

David Rockefeller alega que o Grupo Bilderberg discute assuntos importantes "sem atingir qualquer tipo de consenso". Healey, que qualificou as conferências Bilderberg  de "muito valiosas", explica que o valor real de tais encontros está "nos contactos pessoais fora das salas de conferência".

De facto, estes contactos levam as coisas para outro lado, onde o consenso é de facto atingido. Foi num dos encontros Bilderberg que David Rockefeller se encontrou com o presidente do "Royal Dutch Petroleum", John Loudon, a quem ele nomeou presidente do "Chase Bank International Advisory Committee" (IAC) nos finais dos anos 60.

Oportunidades para se atingir consensos são também disponibilizadas pelos encontros anuais da Comissão Trilateral, outra operação Rothschild-Rockefeller que, para alegria expressa de Rockefeller, é um "vigoroso e eficaz colaborador na cena mundial" (Rockefeller, p. 418).

Isto leva-nos a inferir, então, que a função principal de Grupo Bilderberg é o de servir de fórum preliminar para os encontros da Comissão Trilateral e eventos relacionados. Mas isto não quer dizer que as conferências Bilderberg são só conversa. Elas já produziram projectos favorecidos pelos interesses financeiros internacionais, tais como o Tratado de Roma de 1957, que criou a Comunidade Económica Europeia (CEE), isto é, "mercado comum" (Aldrich, p. 216). e continua a ser um ponto de encontro importante onde projectos similares (que levam ao governo mundial) são discutidos sem a participação ou conhecimento do público geral.

O papel do Grupo Bilderberg nos esforços feitos rumo ao governo mundial foi confirmado pelo importante Fabiano Healey, co-fundador da Internacional Socialista e do Grupo Bilderberg, que admitiu que o grupo tem como propósito atingir “um governo mundial unido” (Birrell, 2013).

À luz dos factos mencionados em cima, a identidade e os objectivos da Sociedade Fabiana representados pela Internacional Socialista e pelos partidos tais como o Partido Trabalhista, por um lado, e os objectivos e interesses financeiros internacionais representados pelas Nações Unidas e pelo Grupo Bilderberg, por outro lado, tornam-se indisputáveis. (Ratiu, 2012)
https://fabiansociety.wordpress.com/2012/11/15/hello-world/

domingo, 18 de novembro de 2012

“Há um sistema da dívida pública”, critica Maria Lucia Fattorelli

Maria Lucia Fattorelli coordena o movimento Auditoria Cidadã da Dívida | Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Samir Oliveira
Auditora da Receita Federal durante 29 anos, Maria Lucia Fattorelli se dedica, desde 2001, à coordenação do movimento Auditoria Cidadã da Dívida. A organização vem buscando informações sobre a dívida pública brasileira e demanda a realização de uma ampla auditoria em seus contratos.
Para Maria Lucia, existe um “sistema da dívida” no Brasil. Nesta entrevista ao Sul21, ela explica que esse sistema foi orquestrado pelo aparato financeiro internacional com a anuência de diversos governos desde a ditadura militar.
“O sistema consiste na usurpação do instrumento de endividamento público. Em vez de ser um instrumento que aporta recursos ao Estado, passou a ser um ralo para escoar esses recursos. É esse sistema que influencia o modelo econômico. Quais são as metas econômicas do governo federal? Não são metas de bem estar social. São metas de controlar a inflação e atingir o superávit primário. Se não há recurso para pagar a dívida e atingir o superávit, então o governo corta o orçamento de diversas áreas”, critica.
A auditora aposentada foi uma das seis estrangeiras escolhidas pelo presidente do Equador, Rafael Correa, para realizar uma auditoria da dívida pública do país, em 2007. Com essa atitude, o Equador reduziu em 70% o gasto com a dívida. “Foi uma lição de soberania ao mundo”, defende Maria Lucia.
Ela esteve em Porto Alegre nesta semana para participar do XXII Congresso da Federação Nacional das Entidades dos Servidores dos Tribunais de Contas do Brasil (FENASTC).
“A dívida brasileira hoje, somando a externa e a interna, está em quase R$ 3,5 trilhões e absorve quase meio orçamento por ano. Em 2011, o governo pagou R$ 708 bilhões”
Sul21 – Como surgiu o movimento?
Maria Lucia Fattorelli - O movimento existe desde 2000, quando houve o grande plebiscito popular da dívida no Brasil. Esse plebiscito foi convocado por entidades da sociedade civil, igrejas, partidos políticos, sindicatos e associações. Foi realizado em mais de 3,3 mil municípios em todo o país e colheu mais de 6 milhões de votos. Em toda a década de 90, vínhamos debatendo esse assunto. Se o Brasil é tão rico, por que temos tantos problemas sociais? Chegamos à conclusão de que a mãe das dívidas sociais era a dívida externa. Na época, a face da dívida era a externa. O plebiscito que organizamos tinha três perguntas e uma delas era: “Você concorda em continuar pagando a dívida sem a realização da auditoria prevista na Constituição?”. A Constituição de 1988, no artigo 26 das disposições transitórias, prevê a realização de uma ampla auditoria por uma comissão mista convocada pelo Congresso Nacional. Terminado o plebiscito, entregamos os resultados para o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Passaram-se meses e não aconteceu absolutamente nada, então as entidades voltaram a se reunir para discutir o que fazer. Mais de 80 entidades nacionais e alguns parlamentares propuseram a continuidade da luta iniciada com o plebiscito através de um movimento pela auditoria cidadã.
“Qual tem sido o peso da dívida na vida do cidadão?”, questiona a auditora | Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Sul21 – Qual o objetivo do movimento?
Maria Lucia – Não queríamos ficar apenas cobrando a auditoria da dívida. Iríamos além. Iríamos tentar levantar o que fosse possível, com base em dados e documentos públicos. É o que temos feito ao longo desses 12 anos, acessando dados sobre a dívida pública da União, dos municípios e dos estados, sempre analisando o teor dos contratos e a sua conjuntura. Buscamos fazer uma auditoria integral, que não é simplesmente uma auditoria contábil. Comparamos dados divulgados pelo Ministério da Fazenda com os dados da contabilidade nacional, com a evolução do orçamento e com o peso da dívida no orçamento. Qual tem sido o peso da dívida na vida do cidadão? Com isso, conseguimos explicar porque o Brasil, sendo um dos países mais ricos do mundo, acumula tanta injustiça, tanta miséria e não oferece os serviços públicos aos quais a sociedade tem direito. Os recursos necessários para isso estão sendo sangrados pela dívida.
Sul21 – Quem são os profissionais que trabalham nessa auditoria?
Maria Lucia - É um movimento aberto. Tem mais de 50 entidades apoiadoras. E 99,9% dos que trabalham conosco são voluntários. Contamos principalmente com o trabalho voluntário de auditores da receita federal, dos tribunais de contas e das receitas estaduais, que doam seus conhecimentos para esta luta cidadã.
Sul21 – E que tipo de informações vocês já possuem sobre a dívida?
Maria Lucia - A dívida brasileira hoje, somando a externa e a interna, está em quase R$ 3,5 trilhões e absorve quase meio orçamento por ano. Ainda assim, a dívida continua aumentando. Em 2011, o governo pagou R$ 708 bilhões. Até início de outubro de 2012, já tínhamos atingido essa cifra. Em geral, o governo divulga uma cifra muito mais baixa do que essa, como se a dívida estivesse em torno de R$ 1,8 trilhão. Isso porque ele divulga a dívida líquida. É um conceito muito pouco claro em que se deduz alguns créditos da dívida bruta. O governo utiliza na dedução, por exemplo, o volume de reservas internacionais. Mas elas representam um ingresso quase nulo ao Brasil. Não dá para fazer esse encontro de contas. As reservas não estão disponíveis, se estivessem, poderíamos simplesmente reaver esse recurso e quitar uma parte da dívida, e isso não está sendo feito. A dívida que estamos pagando é bruta, é sobre ela que incidem os juros. Temos que tomar cuidado com essas maquiagens e conceitos que não são claros.
“Já não faz mais sentido falarmos, hoje, em dívida interna e externa. Precisamos falar em dívida pública ou dívida soberana, por conta da ausência de barreiras ao capital”
Sul21 – Afinal, o que compõe essa dívida?
Maria Lucia - Nosso endividamento nasceu junto com a “independência”. Para o que o mundo financeiro reconhecesse nossa independência, herdamos uma dívida que Portugal havia contraído com a Inglaterra para brigar contra a nossa independência. O valor era 3,1 milhões de libras esterlinas – na época, muito dinheiro. Em 1931, quando Getúlio Vargas assumiu, ele questionou o fato de haver tantas cobranças sem os respectivos contratos. Ele determinou que houvesse uma auditoria. O resultado foi impressionante: apenas 40% da dívida estava documentada. Não existia controle dos pagamentos, nem das remessas ao exterior. Isso permitiu o início de uma revisão e certamente ajudou na implantação dos direitos sociais garantidos naquele período. O período atual iniciou na década de 1970, quando a dívida externa era de US$ 5 bilhões. Durante essa década, esse valor se multiplicou por dez. Era algo totalmente sem transparência, e o que se dizia era que o crescimento da dívida ocorreu para financiar o “milagre econômico”. Em 2010, durante a CPI da Dívida, pedimos os contratos referentes à década de 1970. Apenas 16% da dívida estava explicada em contratos. Há uma grande suspeita de que boa parte desses 84% restantes tenha sido recursos que vieram justamente para financiar a ditadura. Imaginávamos que a maior parte dessa dívida era com o FMI. Mas, durante a CPI, fizemos um gráfico que mostra a natureza desses valores, de 1970 até 1994. O principal credor não era o FMI, mas, sim, os bancos privados internacionais. Então essa dívida da década de 1970 é a origem. Foi ela que deu margem a toda sequência de renegociações. Em 1983, por exemplo, essas dívidas foram transferidas para o Banco Central. Foi uma ilegalidade, pois como um agente financeiro nacional, ele não poderia ser, ao mesmo tempo, devedor. Isso foi uma exigência dos bancos privados. Em 1994, a dívida se transformou em bônus. Ela deixou de ser contratual e passou a se transformar em títulos, saindo do Banco Central para ficar a cargo do Tesouro Nacional. Hoje, a natureza desses R$ 3 trilhões de dívida é em títulos, tanto a externa quanto a interna. Restam pouquíssimos contratos de dívidas diretas e bilaterais com países.
Para Maria Lucia, conceitos de dívida externa e interna precisam ser revistos | Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Sul21 – A dívida interna inclui contratos internacionais?
Maria Lucia - Inlcui dívida com bancos internacionais. Já não faz mais sentido falarmos, hoje, em dívida interna e externa. Precisamos rever esses conceitos. Teoricamente, a dívida externa é aquela contraída em moeda estrangeira junto a residentes no exterior. A interna é aquela contraída em moeda nacional junto a residentes no país. Hoje, o mercado financeiro está dominando tudo. Quando o Tesouro Nacional emite títulos da dívida, quem tem o privilégio de comprá-los em primeira mão são os chamados “dealers”. Uma lista obtida com o Tesouro mostra quem são esses dealers: Citibank, J. P. Morgan, Santander, Barclays, Deutsche Bank, HSBC… Esses bancos estrangeiros compram diretamente os títulos da dívida interna. Então precisamos falar em dívida pública ou dívida soberana, justamente por conta dessas negociações e, também, por conta da ausência de barreiras ao capital. Grande parte da dívida interna está na mão de estrangeiros. E a dívida externa pode ser comprada por residentes no país, porque são meros papeis.
Sul21 – Nesse contexto, qual seria a utilidade de uma auditoria na dívida?
Maria Lucia – A auditoria iria verificar não apenas os números. Queremos entender qual é a contrapartida dessa dívida e em que condições ela se originou. Não podemos fazer um discurso moralista sobre o endividamento público, vendo a dívida sempre como algo perverso. A dívida pode e deveria ser um instrumento importante para o financiamento do Estado. Os recursos necessários para garantir uma vida digna a toda a sociedade e que não conseguirem ser obtidos por meio dos tributos poderiam ser captados por meio de endividamento. Mas um endividamento transparente, discutido publicamente – porque afinal quem vai pagar é povo – e a um custo razoável, com cláusulas contratuais coerentes. O que temos encontrado nas nossas investigações são quantias que se tornam dívida de um dia para o outro, cláusulas completamente absurdas, que afrontam o aparato legal brasileiro, e operações injustificadas.
“Dizem que se você enfrenta o sistema financeiro, o mundo desaba. E isso não aconteceu no Equador, o país não ficou isolado e continua tendo acesso a crédito”
Sul21 – Como foi a experiência de participar do processo de auditoria da dívida pública do Equador?
Maria Lucia - O caso equatoriano foi uma lição de soberania ao mundo. O presidente Rafael Correa criou, por decreto, uma comissão para realizar a auditoria da divida interna e externa. Foram nomeados integrantes dos órgãos públicos, juristas, professores, representantes de movimentos sociais e um grupo de seis estrangeiros. Eu tive a honra de ser convidada. Foi um processo que durou um ano e quatro meses. Entregamos ao presidente diversos relatórios para fins de organizar o trabalho. Uma equipe cuidou da dívida interna. Outra, da externa multinacional. Outra equipe cuidou da dívida bilateral. E um grupo – do qual eu fiz parte – ficou com os contratos com bancos. Entregamos em outubro de 2008 todos os relatórios e o presidente ficou particularmente interessado nos dados da dívida com os bancos, porque era a parcela maior, onde os juros eram mais caros. Conseguimos apresentar o relatório comprovando, com documentos, as diversas ilegalidades, irregularidades e até fraudes nesse processo. O presidente submeteu esse relatório ao crivo jurídico nacional e internacional e recebeu o aval de que o documento tinha sustentação jurídica. Em março de 2009, ele apresentou uma proposta soberana: arremataria a dívida por 30% do seu valor e estipulou um prazo para os detentores interessados entregarem seus títulos. Quem não estivesse interessado que entrasse na Justiça contra o Equador. Qual foi a grande surpresa? O mundo não caiu. Dizem que se você enfrenta o sistema financeiro, o mundo desaba. E isso não aconteceu no Equador. Cerca de 95% dos detentores acataram a proposta. Os outros 5% nunca apareceram. Ninguém entrou na Justiça contra o Equador. Isso demonstra que a auditoria é uma ferramenta que permite acessar a verdadeira história do endividamento. Depois dessa atitude, o Equador obteve um alívio orçamentário de US$ 7 bilhões, o que representa muito para a sua economia. E o país não ficou isolado, continua tendo acesso a créditos.
Maria Lucia foi a única brasileira a integrar o grupo de especialistas que realizou auditoria da dívida do Equador | Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Sul21 – E a dívida dos estados brasileiros com a União? Parece ser uma engenharia financeira bastante semelhante à da dívida nacional. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o empréstimo feito pelo governo federal foi de R$ 11 bilhões, em 1997. De 1999 a 2010, o estado já pagou R$ 22 bilhões e ainda continua devendo R$ 38 bilhões.
Maria Lucia - Pesquisamos a gênese desse acordo e constatamos que ele é muito parecido com os acordos que o FMI fazia com o Brasil. Há, inclusive, um memorando em que o Brasil se comprometia, junto ao FMI, a fazer o refinanciamento da dívida dos seus estados, retirando deles a prerrogativa de se autofinanciarem. Essa negociação estava associada a outros dois programas. Um deles era o PROES, que “saneava” os bancos públicos estaduais para que pudessem ser privatizados. Foi um verdadeiro pacote, igual aos pacotes que o FMI preparava para a União. Esses acordos foram feitos em bases extremamente onerosas e inaceitáveis, se consideramos que União e estados são entes federados. Um cidadão de Porto Alegre vive, ao mesmo tempo, na sua cidade, no seu estado e no seu país. E é ele quem paga essa dívida. Então, veja bem, não tem sentido o cidadão pagar juros para ele mesmo. É isso que acontece com essa dívida estadual: a União cobra juros dos estados. Esses contatos fracionaram os juros nominais. Isso possibilitou uma garantia de remuneração equivalente à atualização monetária, que é medida, nessa dívida, pelo IGPDI, um índice que mede a expectativa de inflação e considera questões cambiais – o que não faz sentido numa negociação entre entes federados. Que federalismo é esse?
Sul21 – A quais conclusões é possível chegar após a análise de todos esses dados?
Maria Lucia - Podemos dizer que existe um sistema da dívida. Ele consiste na usurpação do instrumento de endividamento público. Em vez de ser um instrumento que aporta recursos ao Estado, passou a ser um ralo para escoar esses recursos. É esse sistema que influencia o modelo econômico. Quais são as metas econômicas do governo federal? Não são metas de bem estar social. São metas de controlar a inflação e atingir o superávit primário. É tudo dirigido em torno da dívida, onde o sistema financeiro absorve a maior parte dos recursos. Se não há recurso para pagar a dívida e atingir o superávit, então o governo corta o orçamento de diversas áreas.
Informações do Tesouro Nacional apontam que maioria dos detentores de títulos da dívida brasileira são bancos internacionais | Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Sul21 – Como a senhora vê a articulação do poder político em torno desse sistema da dívida? Não parece haver interesse dos grandes partidos e lideranças na discussão desse problema.
Maria Lucia - Já conseguimos arrancar a CPI da Dívida em 2010 na Câmara dos Deputados. É evidente que isso foi abafado pela mídia, mas conseguimos acesso a muitos documentos. Atualmente, existe uma CPI semelhante na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Mas essas investigações sofrem forte pressão do setor financeiro, que tenta abafá-las. Por isso precisamos criar uma pressão popular do outro lado. Para que isso ocorra, a sociedade precisa ter acesso à informação. Queremos criar uma mobilização consciente e derrubar a ideia de que esse tema é muito complexo, de que só especialistas muito qualificados poderiam entendê-lo. Precisamos de especialistas em órgãos públicos, mas todas as informações são perfeitamente traduzíveis para o conjunto da sociedade. São os cidadãos que estão pagando essas contas, eles precisam entender a importância desse tema.

sábado, 17 de novembro de 2012

Votos Nulos 89,23%. A Mídia não divulgou...

**A DISTORÇÃO DOS VOTOS NULOS EM B.J.DE ITABAPOANA**
Ele está sendo espalhado na Internet um boato, uma lenda urbana, desta vez sobre o resultado das eleições municipais no Brasil e no voto nulo. Diz o e-mail:
Um exemplo para o Brasil - Bom Jesus de Itabapoana - RJ: 89,23% dos votos nas eleições de 2008 nula - Bom Jesus do Itabapoana é um estado da cidade brasileira do Rio de Janeiro - É difícil acontecer, mas aconteceu! Os votos nulos somaram 20.821 (89,23%). Olhe para a coragem e esclarecimento da população. O candidato a prefeito não servia e as pessoas olhavam para eliminá-lo na votação. O TRE terá que fazer uma nova eleição e não candidato não pode se inscrever novamente. O interessante é que este fato não foi divulgado em qualquer meio. Mesmo o mundo permaneceu em silêncio. Se as escolhas de moda, quem sabe não poderíamos depurar estas trapaças moradores em tudo? Este é um exemplo a ser seguido! Espero conseguir moda. Mas é necessário para ser divulgado. Olhe para a cidade de Bom Jesus Itabapoana. Devido ao baixo nível do candidato, um total de 26,863 eleitores que compareceram às urnas, os eleitores conscientes 20,821 decidiu cancelar o seu voto. Um exemplo para o mundo! - O texto pode ser encontrado não só no e-mail, mas também em vários sites de notícias, blogs e afins, como se fosse um fato. E assim, de grão para grão, ambos estão repetindo a "verdade" até que ela cole. - Mas a verdade é que os eleitores de Bom Jesus de Itabapoana não foram tão "corajoso" ou modo "iluminado". O que realmente aconteceu é que o Tribunal Superior Eleitoral rejeitou as candidaturas de dois candidatos: Branca, da coligação PMDB / PDT / PSL / PTN / PHS / PMN / PT e PSDB / PC do B / PT do B / PSC, e Paulo Sergio Cyrillo , da coligação PP / PRP / PRTB / PV / DEM / PRB / PPS / PSB (que sopas de Letrinhas, salada de que a ideologia). Assim, os 9337 votos recebidos por Branca e por 9388 Cyrillo foram registados como zero. Com isso, os 1492 dados ao candidato vencedor votos, João José Pimentel (PTB) foram os únicos considerados válidos. Houve ainda 1021 votos em branco. - De acordo com o TSE, a cidade de 23,334 votos foram bem distribuídos (confira o - site do TSE): 
  • válidos: 1492 
  • Brancos: 1021 
  • Nulos: 20,821
  • Como Cyrillo e Branca tiveram, juntos, 18,725 votos, o que significa que os votos anulados pelo caminho (por erro ou o eleitor) somaram 2.096, ou seja, 9% dos votos apurados. Muito diferente do que o texto diz, você quer dar a impressão de que 89% dos eleitores teriam propositadamente anulado o voto.
O texto também diz que o fato não foi divulgado em qualquer meio de comunicação "para o mundo permaneceu em silêncio." No entanto, este link , Você pode ler a história do jornal O Globo falando do que aconteceu em Bom Jesus e explicando a situação corretamente. O relatório também cita Santo Antônio de Pádua como outra cidade, onde aconteceu uma coisa: a rejeição de alguns aplicativos que, no entanto, foram votadas, levou ao cancelamento de um grande número de votos. Outro ponto importante: só pelo fato de que um grande número de votos nulos, uma eleição não for cancelado. Mesmo que o candidato com mais votos tem apenas 6% do total de votos, como em Bom Jesus, ele é declarado o vencedor, uma vez que eles levam em conta apenas os votos válidos! Em suma: votos nulos não invalida uma eleição! Sobre isso, leia o texto de Lúcia Hippolito, também em O Globo:http://oglobo.globo.com/pais/noblat/luciahippolito/post.asp?cod_post=126193
  • Conclusão: melhor não acreditar em tudo o que chega em nossa caixa de correio. E não acredito em que pede para invalidar a votação. Primeiro, porque eles mentem e distorcem os fatos. Em segundo lugar, eles se aproveitam da ignorância para incentivar outras pessoas a não participar no processo eleitoral, que hoje ainda é um dos poucos canais de participação do cidadão nos rumos da sua cidade, estado ou país.
NÃO ANULEM SEUS VOTOS SOMENTE VOTANDO COM CONSCIÊNCIA CONSEGUIREMOS ELEGER POLÍTICOS ÍNTEGROS E REATAR O BRASIL NA CONDIÇÃO DE SOBERANO.


O que é terrorismo?







Duda Mendonça PT, campanha Xô Corrupção em 2002 para eleger Lula...


Vídeo "profético" de 2002
O Duda Mendonça conhecia bem aqueles para quem trabalhava e os retratou fielmente!!!

Filme produzido pelo Duda Mendonça para a pré-campanha do PT em 2002.

A profecia de Duda Mendonça marqueteiro do PT se concretizou: O STF condenou alguns ratos do PT que estão corroendo o Brasil.

Falta a condenação dos demais ratos do PT; se não for pela justiça, pela saúde, pela lei universal, ... será de alguma forma, aguardemos que acontecerá. Lula e o PT enganaram alguns por algum tempo, mas não conseguiram enganar a todos durante todo o tempo.

Que aguardem, todos os políticos que usaram e usam do poder para sacrificar o seu povo. A riqueza usurpada por eles de forma ilícita,  em nada beneficiará ao espírito destes corruptos controladores.

http://jorgeifraim.blogspot.com.br/2012/10/video-profetico.html
créditos: Soriano Neto

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Eleições


Adriano Benayon *  13.11.2012

EUA

Analistas qualificados dos EUA confirmaram o que sabemos: havia pouca diferença entre os dois candidatos à presidência. 
2. Mais de 90 milhões de eleitores não compareceram, e parcela importante dos que votaram preferiu Romney, mais radical que Obama, em militarismo e desprezo pelos direitos sociais dos estadunidenses e pelos direitos humanos dos povos massacrados pela política imperial.
3. Ambos estão a serviço da oligarquia financeira, que inclui o complexo industrial militar e as mega-empresas de energia (entre outras)  concentradoras de ganhos absurdos e destruidoras do meio-ambiente.
4. Como assinala Paul Craig Roberts,  Obama e Romney posicionam-se a favor do prosseguimento da política intervencionista dos EUA, notadamente no Oriente Médio, e da confrontação militar contra a Rússia e a China.
5. Nem o “democrata” nem o “republicano” questionam as leis e medidas, instituídas por Bush e pelo próprio Obama, que  significaram rasgar a Constituição dos EUA, ao suprimir as garantias do Estado de direito aos alvos da repressão política, estrangeiros e nacionais, inclusive as dezenas de milhões de estadunidenses vítimas da depressão econômica.
6. Essa é a “democracia” do país que emprega a força militar, bem como a corrupção, sob a direção dos serviços secretos, para intervir em todo o mundo a serviço da oligarquia predadora,  acusando os países visados  de não ter regime democrático e de desrespeitar os direitos humanos ou o meio-ambiente.
7. De modo semelhante, embora mais discreto, agem o Reino Unido,  outro líder do sistema imperial, e os coadjuvantes, membros da OTAN. Em todos, os bancos e as corporações transnacionais controlam o Estado.
8. Onze anos de guerras imperiais e políticas econômicas que tudo permitem aos grandes bancos e transferem para eles dezenas de trilhões de dólares, oneraram os EUA com fabulosos déficits orçamentários. Esses – lembra Roberts – resultam em hiperinflação e na perda de posição do dólar como divisa mundial.
9. Esse privilégio é altamente prejudicial para o  Mundo, e todos se beneficiariam com o fim dele. Os próprios EUA, privados do parasitismo, passariam a cuidar de sua infra-estrutura deteriorada e a investir mais produtivamente, em vez de exercerem pressões militares para coagir os países exportadores de petróleo a vendê-lo por dólares e fazer guerras destruidoras contra os que resistem a essa imposição.

Brasil

10.  Tivemos eleições municipais, nas quais  as qualidades de um candidato a prefeito e a nulidade ou perversidade de outro podem fazer diferença. Nas eleições à presidência da República, a probabilidade disso é praticamente inexistente, porque a importância da política federal leva o sistema de poder a afastar candidatos propensos a mudar as coisas.
11. Dilma é um pouco menos alinhada com o império que os políticos do PSDB. Entretanto, a continuação dela também implica que a situação do Brasil prossiga deteriorando-se.
12. O mesmo não se dá na Argentina, Equador e Venezuela, países nos quais os atuais mandatários têm dado passos na direção da autonomia nacional, enquanto as oposições são totalmente caudatárias do império.
13. O Brasil apresenta um dos maiores descompassos do mundo, entre o potencial e o que realiza, porquanto a política econômica é ditada por transnacionais estrangeiras e bancos. Não, pelos interesses nacionais.
14. O extraordinário potencial do País, notadamente a dotação de recursos naturais, fez com que as potências imperiais atuassem intensamente para inviabilizar o desenvolvimento econômico e social, além de promover a destruição da cultura e da educação.
15. Nos raros períodos em que o Brasil caminhou para o desenvolvimento, as potências imperiais, EUA à frente, desestabilizaram e derrubaram os governos, como os de Getúlio Vargas em 1945 e em 1954.
16. Vargas foi extremamente clarividente nas medidas econômicas e  chamou gente competentíssima para assessorá-lo. O prosseguimento de suas políticas teria levado o País ao progresso econômico e social. Além disso, conquistou grande apoio popular.
17. Entretanto, faltou-lhe força de vontade ou de percepção política, ao dar  espaço aos agentes de sua desestabilização, promovida pelas potências hegemônicas.
18. Ele se havia composto com os EUA no contexto da Segunda Guerra Mundial. Não havia como não autorizar as bases norte-americanas no Nordeste, que, do contrário, seria invadido, pois o País carecia de poderio militar, sequer de longe, comparável ao das potências.
19. Vargas cometeu o erro desnecessário de enviar tropas para combaterem na Itália, fazendo improvisar a Força Expedicionária, que lutou bravamente, mas subordinada a uma divisão dos EUA.
20. Envolvidos pela interessada “amizade” dos estadunidenses,  oficiais brasileiros adotaram a ideologia prevalecente nos EUA. Esses lideraram a facção militar atuante nos golpes de 1945, 1954 e 1964.
21. Acusado de ditador, Vargas tolerou, mais que devia, os abusos, inclusive ilegais, de opositores, ávidos de poder a qualquer custo, como Carlos Lacerda, grandemente difundidos pela mídia comprada por dinheiro externo.
22. Além disso, consciente da influência política e econômica dos interesses estrangeiros, pôs no governo, na tentativa de aplacá-los, gente que, como João Neves da Fontoura, contribuiu para desestabilizar o presidente.  Permitiu, ademais, que militares nacionalistas fossem alijados, em vez de neutralizar os partidários dos EUA.
23. As conquistas da Era Vargas começaram a ser destruídas, de 1946 a 1950, com Dutra na presidência. De novo, desde agosto de 1954, teve andamento, não mais interrompido,  o favorecimento às empresas transnacionais.
24. A calamitosa gestão de FHC (1995-2002) concluiu o processo de destruição da Era Vargas, com as escandalosas privatizações e a desestruturação do serviço público.
25. Antes, em 1985, Sarney, o primeiro presidente civil desde 1964, encontrou enormes dívidas externa e interna, cujos montantes haviam crescido absurdamente com a submissão do País às imposições dos banqueiros mundiais.
26. Além disso, quase todas as indústrias importantes já estavam sob controle das transnacionais, a nova classe dominante,  graças às doações e aos demais subsídios da política econômica.
27. Isso explica que o  poder econômico tenha tido êxito ao sabotar as medidas de Sarney favoráveis à população e que ele se rendesse,  entregando o ministério da Fazenda a um elemento da Federação dos Bancos.
28. Daí, favorecida por uma fraude no texto da Constituição de 1988, a sangria do serviço das dívidas aumentou assustadoramente. Em cima dela e da inflação, o descalabro acentuou-se sob Collor. Sobreveio o interregno inconclusivo de Itamar e a ruína cavada por FHC. Seguiram-se os petistas, conservadores do essencial das políticas desastrosas.
29. Ainda assim, a mídia entreguista quer a volta do PSDB, por ser mais radical. A mesma mídia que trabalhou para derrubar Getúlio Vargas, reforçada, desde 1968, pela VEJA.
* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A GRANDE FARSA ÉTNICA CRIADA PELOS BRITÂNICOS


A GRANDE FARSA ÉTNICA CRIADA PELOS BRITÂNICOS PARA OCUPAR E EXPLORAR CRIMINOSAMENTE AS TERRAS DA AMAZÔNIA BRASILEIRA!!!
WALL STREET É A CAPITAL ECONÔMICA DO CONTROLADOR DENTRO DO TERRITÓRIO GEO-POLÍTICO NORTE-AMERICANO.
LEMBREM-SE:
"OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA DO NORTE AINDA NÃO SE LIBERTARAM COMPLETAMENTE DOS GRILHÕES BRITÂNICOS" POR CONSEGUINTE,
"DO CONTROLADOR"!!!
wall_street

[Wall Street, centro financeiro dos Estados Unidos]
“Wall Street”, além de ser o nome da rua em Manhattan, Nova York, onde ficam a Bolsa de Valores e os escritórios dos maiores bancos e instituições financeiras, é também o termo usado para simbolizar o mundo financeiro em geral dos Estados Unidos. O nome da rua tem sua origem no século XVII quando, em 1653, os holandeses construíram no local uma muralha – “wall” – de madeira para proteger sua colônia contra um possível ataque dos índios ou dos ingleses. Nunca foi preciso usar a muralha. A cidade que os colonizadores holandeses chamavam de “New Amsterdam” foi tomada em 1664 pelos ingleses, que deram a ela o nome de “New York” em homenagem ao duque de York, irmão do rei. A muralha foi destruída em 1699 e a lembrança ficou só no nome da rua – “Wall Street”.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

CUBA, O INFERNO NO PARAÍSO

Juremir Machado da Silva (Jornalista Gaúcho, da ala da esquerda, que está acompanhando o Governador Gaucho em "visita" a Cuba, não se sabe para quê).
Correio do Povo, Porto Alegre (RS)

Na crônica da semana passada, tentei, pela milésima vez, aderir ao comunismo. Usei todos os chavões que conhecia para justificar o projeto cubano. Não deu certo. Depois de 11 dias na ilha de Fidel Castro, entreguei de novo os pontos.

O problema do socialismo é sempre o real. Está certo que as utopias são virtuais, o não-lugar, mas tanto problema com a realidade inviabiliza qualquer adesão. Volto chocado: Cuba é uma favela no paraíso caribenho.

Não fiquei trancado no mundo cinco estrelas do hotel Habana Libre. Fui para a rua. Vi, ouvi e me estarreci. Em 42 anos, Fidel construiu o inferno ao alcance de todos. Em Cuba, até os médicos são miseráveis. Ninguém pode queixar-se de discriminação. É ainda pior. Os cubanos gostam de uma fórmula cristalina: ‘Cuba tem 11 milhões de habitantes e 5 milhões de policiais’. Um policial pode ganhar até quatro vezes mais do que um médico, cujo salário anda em torno de 15 dólares mensais. José, professor de História, e Marcela, sua companheira, moram num cortiço, no Centro de Havana, com mais dez pessoas (em outros chega a 30). Não há mais água encanada. 

Calorosos e necessitados de tudo, querem ser ouvidos. José tem o dom da síntese: ‘Cuba é uma prisão, um cárcere especial. Aqui já se nasce prisioneiro. E a pena é perpétua. Não podemos viajar e somos vigiados em permanência. Tenho uma vida tripla: nas aulas, minto para os alunos. Faço a apologia da revolução. Fora, sei que vivo um pesadelo. Alívio é arranjar dólares com turistas’. José e Marcela, Ariel e Julia, Paco e Adelaida, entre tantos com quem falamos,pedem tudo: sabão, roupas, livros, dinheiro, papel higiênico, absorventes. Como não podem entrar sozinhos nos hotéis de luxo que dominam Havana, quando convidados por turistas, não perdem tempo: enchem os bolsos de envelopes de açúcar. O sistema de livreta, pelo qual os cubanos recebem do governo uma espécie de cesta básica, garante comida para uma semana. Depois, cada um que se vire. Carne é um produto impensável.

José e Marcela, ainda assim, quiseram mostrar a casa e servir um almoço de domingo: arroz, feijão e alguns pedaços de fígado de boi. Uma festa. Culpa do embargo norte-americano? Resultado da queda do Leste Europeu? José não vacila: ‘Para quem tem dólares não há embargo. A crise do Leste trouxe um agravamento da situação econômica. Mas, se Cuba é uma ditadura, isso nada tem a ver com o bloqueio’. Cuba tem quatro classes sociais: os altos funcionários do Estado, confortavelmente instalados em Miramar; os militares e os policiais; os empregados de hotel (que recebem gorjetas em dólar); e o povo. ‘Para ter um emprego num hotel é preciso ser filho de papai, ser protegido de um grande, ter influência’, explica Ricardo, engenheiro que virou mecânico e gostaria de ser mensageiro nos hotéis luxuosos de redes internacionais.

Certa noite, numa roda de novos amigos, brinco que,quando visito um país problemático, o regime cai logo depois da minha saída. Respondem em uníssono:
Vamos te expulsar daqui agora mesmo’. Pergunto por que não se rebelam, não protestam, não matam Fidel? Explicam que foram educados para o medo, vivem num Estado totalitário, não têm um líder de oposição e não saberiam atacar com pedras, à moda palestina. Prometem, no embalo das piadas, substituir todas as fotos de Che Guevara espalhadas pela ilha por uma minha se eu assassinar Fidel para eles.

Quero explicações, definições, mais luz. Resumem: ‘Cuba é uma ditadura’. Peço demonstrações: ‘Aqui não existem eleições. A democracia participativa, direta, popular, é uma fachada para a manipulação. Não temos campanhas eleitorais, só temos um partido, um jornal, dois canais de televisão, de propaganda, e, se fizéssemos um discurso em praça pública para criticar o governo, seríamos presos na hora’.

Ricardo Alarcón aparece na televisão para dizer que o sistema eleitoral de Cuba é o mais democrático do mundo. Os telespectadores riem: ‘É o braço direito da ditadura. O partido indica o candidato a delegado de um distrito; cabe aos moradores do lugar confirmá-lo; a partir daí, o povo não interfere em mais nada. Os delegados confirmam os deputados; estes, o Conselho de Estado; que consagra Fidel’.Mas e a educação e a saúde para todos? Ariel explica: ‘Temos alfabetização e profissionalização para todos, não educação. Somos formados para ler a versão oficial, não para a liberdade.

A educação só existe para a consciência crítica, à qual não temos direito. O sistema de saúde é bom e garante que vivamos mais tempo para a submissão’.José mostra-me as prostitutas, dá os preços e diz que ninguém as condena:’Estão ajudando as famílias a sobreviver’. Por uma de 15 anos, estudante e bonita, 80 dólares. Quatro velhas negras olham uma televisão em preto e branco, cuja imagem não se fixa. Tentam ver ‘Força de um Desejo’. Uma delas justifica: ‘Só temos a macumba (santería) e as novelas como alento. Fidel já nos tirou tudo.Tomara que nos deixe as novelas brasileiras’. Antes da partida,José exige que eu me comprometa a ter coragem de, ao chegar ao Brasil, contar a verdade que me ensinaram: em Cuba só há ‘rumvoltados’.
http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?tag=viagem

Dossiê FARC, PT, Lula, Chávez, Correa e Foro de São Paulo - os computadores de Raúl Reyes

Paralelamente, as atividades narcogerrilheiras da organização se espalhariam pela América Latina, descentralizando-se, através de ‘dissidentes’ das Farc (e da ELN) que seriam ‘adotados’ pelos mais diversos ‘movimentos sociais’ e poderosas organizações criminosas (máfia chinesa, máfia russa, PCC, CV, Al Qaeda), todas escondidas por trás de grupos criminosos, aparentemente surgidos das práticas de crime comum (assalto, tráfico de drogas, seqüestros, contrabando, etc.). Afinal, quantas já são as denúncias, no caso do Brasil, por exemplo, de ligações das Farc com tantos desses grupos, que, realmente, diga-se de passagem, já adotam, visivelmente, táticas de ação de guerrilha!

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia estão ensinando táticas de guerrilha aos assentados do MST em São Gabriel.
http://interpretacoesdeumsujeito.blogspot.com.br/2009/08/ruralista-acusa-mst-de-ter-aulas-de.html
Está em plena ação, declaradamente em São Paulo, mas em todo o brasil, o segundo braço armado do PT.
O primeiro é o MST, mais preparado para atuar e agir no campo, fora das cidades.
O segundo está preparado, em fase de testes finais, para agir em territórios urbanos.
Com os dois braço em ação o PT , a esquerda e os comuno-terroristas tem nas mão as armas para controlar e sitiar a população ordeira, colocando o país totalmente na praga socialista, com uma classe rica instaurada no Poder ou aliada ao Poder, mantida por uma classe povo, empobrecida, escravizada para sustentar os sitiantes no Poder.

E muita gente acreditava que a ditadura comunista não poderia acontecer no Brasil!
Pois bem, já começou a acontecer.
A decadência do país daqui para adiante já está sendo paulatina e progressiva.
O resto é consequência.

Em tempo: a Argentina nas mãos da terrorista Kirchner e a Venezuela nas mãos do terrorista Chávez também já estão falindo com a praga socialista, sem contar a Bolívia e o Equador, nas mãos dos terroristas Morales e Rafael Correa, que já estavam no buraco e lá permanecerão.
Cuba faliu! A extinta URSS faliu e os países da Europa imersos na crise atual- Grécia, Itália, Espanha, França e Portugal, somente por mero acaso e por mera coincidência, entraram no buraco com o domínio da esquerda/socialismo nesses países.

A CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO
O Exército que se cuide!
As Forças Armadas estão paulatinamente sendo excluídas das decisões do governo. Perderam o status de ministérios para se transformarem em Comandos Militares, que em seguida desceria mais um degrau com a criação de um Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. Nessa estrutura hierárquica os comandantes militares são nivelados a um secretário de ministério em termos salariais. E ganham menos disparado do que o ministro da Defesa, sempre nomeado um civil para marcar a presença do poder civil sobre os militares. 
O atual ministro da Defesa, Celso Amorim , recebe com a gratificação de conselheiro da Itaipu a importância de 46 mil reais, enquanto os comandantes militares ficam no teto do servidor público no valor de 26 mil e setecentos reais. São discriminados em paradas militares, ocasiões em que não podem freqüentar o mesmo palanque das autoridades civis. Menos ainda entrar num elevador se a presidente da república estiver dentro. Numa reunião, como a apresentação da criação da Comissão Nacional da Verdade, é excluído do palco, sendo alojado na platéia no meio das hienas que zombam e tripudiam as FFAA. 
Os comandantes militares sofrem toda sorte de discriminação e não se intimidam. Perdem a importância dentro do governo, mas não perdem a pouse! Procuram fazer média com os detratores, enchendo-lhes o peito de honrarias pelos ‘relevantes serviços prestados ao país e à instituição militar’! A impressão que passa é que a sem-vergonhice mora na mente e coração desses senhores, os quais confundem covardia com disciplina militar!
Na cadeia de insignificância das FFAA diminui-se o poder bélico da instituição, levando-a ao sucateamento do material para poder sobreviver. Espremem os vencimentos da tropa, deixando-a financeira e moralmente frustrada.
Ações subalternas são desenvolvidas com o objetivo de em breve transformar as FFAA em ‘um instrumento do estado brasileiro a serviço do governo eleito democraticamente’, como declarou em palestra o Comandante Militar da Região Sudeste, general Adhemar da Costa Machado Filho. 
Enquanto isso vê-se a criação de uma Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) formada por policiais militares de Forças Auxiliares dos estados, cuidadosamente selecionados, bem remunerados e equipados com modernas viaturas e armamentos de última geração. Os policiais militares que não fazem parte desse grupo de elite, recebem salários de fome e moram em casas humildes, muitas alugadas em favelas, quase sempre no meio da marginalidade, obrigando-os a se manter no anonimato, sob pena de sofrerem violência, traduzida quase sempre em assassinatos. Os desventurados que se viram no policiamento da cidade, e dão combate aos criminosos, empregam viaturas em más condições de uso, armamento obsoleto, bem inferior às armas vistas nas mãos dos criminosos. Vez por outra surge a novidade do emprego de motos de 125 cilindradas, risíveis diante das motos e carros possantes em poder dos bandidos. 
As FFAA e as Forças Auxiliares vão sendo desestruturadas enquanto organizações criminosas se espalham no campo e nas cidades.
1) No campo destroem-se propriedades particulares, invadem-se órgãos federais, e obstruem-se ferrovias e praças de pedágio. Reação do governo? Nenhuma. Pelo contrário; os baderneiros, pertencentes ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), recebem verbas federais repassadas a ONGs ligadas ao movimento. 
2) Nas cidades vêem-se facções criminosas que agem na área do tráfico de armas e tóxicos, deixando em pânico a população. Reações pífias são ensaiadas para dar uma resposta à população. A Marinha de Guerra é convocada para destruir barricadas e transportar militares em ações para desalojar os traficantes. Uma espécie de guerrinha à moda brasileira. Usam-se militares do Exército para patrulhar as ruas nas favelas. E um pouco de ação social, para fazer média com a imprensa, colocando fuzileiros navais para limpar encostas de morros. Os moradores sujam e os militares catam o lixo! Os militares também dão uma força protegendo trabalhadores que fazem obras de políticos ligados ao governo, em vielas e logradouros de favelas. Também são empregados no serviço sanitário ajudando a debelar a praga do mosquito da Dengue. 
Mas muita atenção com os préstimos nas favelas. Qualquer deslize de um militar, o mesmo será entregue aos leões, sendo julgado como criminoso comum pela justiça civil. 
Para evitar problemas no policiamento, a ordem é não confrontar-se com os marginais que saem dos bailes Funk embriagados, e ao passar por uma patrulha, xingam os soldados. “Ter sangue de barata, é o lema!” 
Militar e merda na atual conjuntura da vida nacional não tem muita diferença. Vejam-se os agentes do Estado que estão sofrendo pressões de uma comissão chamada da verdade, mas que não passa de uma reles ‘COMISSÃO DA CALÚNIA’ e um grupo de promotores públicos que se acha superior à justiça, passando por cima da Lei da Anistia. E se não bastasse, as autoridades militares viraram as costas para os agentes do estado. “O Exército não vai fazer nada!” É o que têm escutado aqueles que receberam ordens superiores para combater terroristas e guerrilheiros, colocando as suas vidas em perigo, a própria segurança da família, e hoje estão entregues ao ostracismo. 
Só isso: muito mais. 
1) O Exército está proibido de realizar solenidades em memória a Revolução de 1964. 
“- Esqueça o dia 31 de março de 64!” Ordenou nem mais nem menos do que o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, que tem agido como uma marionete, cumprindo fielmente as ordens do ministro da Defesa. 
2) Temos a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDHPR), - chefiada pela comunista Maria do Rosário Nunes, que atua como o braço fascista do governo, perseguindo instituições, universidades; e, na maior desenvoltura, tomando conta das FFAA brasileiras e das Forças Auxiliares. Colocou de quatro o Exército; primeiramente ordenando que fosse retirado do site da Força, a alusão do feito na derrubada do governo João Goulart e a referência à Intentona Comunista de 1935; pressão que fez a ROTA, da polícia militar de São Paulo, seguir o exemplo, retirando matéria idêntica publicada na Internet. Depois impunha o descerramento de uma placa na Academia Militar das Agulhas Negras, assumindo que na instituição de formação de oficiais do Exército brasileiro, se pratica tortura contra cadetes. 
3) Neste momento abre-se um nova frente contra as FFAA brasileiras, excluindo a presença do Exército na recém criada Agência contra o Crime Organizado, entidade que promete combater e neutralizar o PCC (Primeiro Comando da Capital), organização criminosa que está exterminando a polícia de São Paulo. Para enumerar o seu poder de devastação, em menos de doze meses, foram assassinados cerca de 90 policiais militares e civis no estado de São Paulo. O PCC surgiu nas celas da penitenciária da Ilha Grande, em Angra dos Reis , durante a repressão militar nos anos 64/74, onde se encontrava presa uma boa quantidade de militantes da luta armada. Os criminosos aprenderam com os militantes da luta armada todas as técnicas de guerrilha urbana. 
A ausência do Exército nessa ‘agência’ tem os seus motivos psicológicos. O Exército deu uma surra nos comunistas que atentaram contra as instituições, querendo transformar o país numa republiqueta do proletariado. Permitir uma segunda derrota, desta feita sobre a ala urbana da companheirada comuno-petista que age nas cidades, seria apanhar duas vezes. Tem sentido!
‘Formarão a agência dita de inteligência os setores de inteligência e operacional das polícias Federal, Militar e Civil, Rodoviária Federal (PRF) e Estadual, Secretaria de Segurança Pública (SSP), Depem, órgão que administra as cadeias, Receita Federal, Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Secretaria da Fazenda, polícia técnico científica, Ministério Público Estadual (MPE).’ (Fonte: Jorge Serrão).
Resumo da opera
As FFAA que se cuidem, em especial o Exército. O quadro que se assiste atualmente é muito pior do que o que provocou a queda do governo João Goulart. Antes uns dois ou três oficiais colocados em postos de comando davam apoio ao governo do senhor João Goulart. Atualmente o perigo começa no Forte Apache onde o comandante do Exército, por alguma razão, que a própria razão desconhece, passa a idéia que é uma autoridade sem expressão de comando, leniente, covarde, bajuladora, que não reage, nem quando recebe uma bordoada na cara. É igual a mulher de malandro: apanha e gosta!
Comandantes de grandes unidades têm demonstrado que se passaram de armas e bagagens para o lado do governo. Centenas de oficiais e graduados agem com a mesma disposição, e são vistos declaradamente infiltrados em listas de discussão, sem a menor cerimônia, metabolizando as mentes dos companheiros para que enxerguem como atividades normais, os desvios de conduta, tráficos de influência, assalto aos cofres públicos, e outras ações nada edificantes. Existe, inclusive, um movimento comandado por um capitão que escancara sua posição favorável ao governo, enaltecendo o ‘companheiro’ José Dirceu, aparecendo abraçado ao ex presidente Lula, concorrendo a cargo eletivo na legenda do Partido dos Trabalhadores, e falseando loiros e glórias que só ele enxerga no governo.
A adesão ao banditismo está se espalhando dentro das Forças, com total chance de haver um repeteco da Intentona Comunista de 35.
‘Dormir com um olho aberto!’ É o que se apreende nas atuais circunstâncias.

José Geraldo Pimentel

domingo, 11 de novembro de 2012

MP VAI REABRIR CASO CELSO DANIEL


VEJA CONSEGUIU: MP VAI REABRIR CASO CELSO DANIEL

Ouvido por Veja.com, o promotor Roberto Wider tentará tomar depoimento de Marcos Valério, que teria relatado a suposta tentativa de chantagem feita feita por Ronan Maria Pinto contra Lula e Gilberto Carvalho, na presença de Silvio Pereira; interesse de Valério é ser enquadrado no Sistema Nacional de Proteção a Testemunhas, mudar de identidade e evitar sua prisão; o patrimônio, ele já transferiu para a filha e só falta agora conseguir a proteção estatal
 Promotor de Justiça Roberto Wider

Checar com o operador do mensalão os detalhes de um depoimento prestado por Marcos Valério ao Ministério Público Federal, em setembro de 2012, no qual diz que o PT desviou 6 milhões de reais da Petrobras para comprar o silêncio de um empresário que ameaçava implicar o ex-presidente Lula e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho no caso do assassinato do petista Celso Daniel, então prefeito de Santo André 



Guerrilha em São Paulo

 ENVIADO A VÁRIOS JORNAIS
Senhora Maria do Rosário Nunes, Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e Defesa de Bandidos, na condição de cidadão brasileiro estou disponibilizando de meu próprio bolso, sem posteriormente pedir ressarcimento aos cofres públicos, uma passagem Brasília - São Paulo - Brasília, - posso documentar a proposta em cartório - para que a senhora compareça ao nosso Estado e pessoalmente diga apenas duas palavras - "Meus pêsames", a uma só família que escolherei para representar os 90 policiais mortos pelos seus pupilos. Fique tranquila que a mesma corporação, apesar das baixa sofridas, ainda conta com um efetivo suficiente para garantir sua integridade física. A moral já sabemos que deixa a desejar.
Humberto de Luna Freire Filho, médico
São Paulo - Capital

STF: BAIÃO DE DOIS


DOIS  DE TOGA!!!  Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski