segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Getúlio Vargas e a independência


Adriano Benayon * - 12.08.2014

Aproxima-se o 60º aniversário do golpe de Estado com o  qual a oligarquia angloamericana derrubou o presidente Vargas, em 24 de agosto de 1954.

2. Esse acontecimento teve efeitos tão desastrosos como importantes. Trata-se, nada menos, que da cassação da independência do Brasil.

3. A soberania do País nunca foi plenamente exercida, mas, se houve governante que tomou iniciativas para alcançá-la, esse foi Getúlio Vargas.

4. Exatamente por isso, a oligarquia imperial angloamericana sempre conspirou contra ele, com a ajuda de pseudo-elites e de agentes locais da política e da mídia, em geral recrutados por meio de corrupção.

5. Em 1932, a oligarquia paulista promovera o fracassado movimento de 9 de julho, movida pelos interesses britânicos. Intitularam-no constitucionalista, conquanto Getúlio organizara as eleições para a Constituinte que votou a Constituição de 1934, a qual instituiu significativos avanços econômicos e sociais.

6. Tão profunda como a estima dos verdadeiros industriais e a veneração dos trabalhadores brasileiros a Getúlio, foi a ojeriza da minoria desorientada pelos preconceitos da “democracia” liberal e dos contrários à industrialização, alimentada pela hostilidade da mídia,  caluniosa e falsificadora dos fatos.

7. Vargas fora forçado, durante a Segunda Guerra Mundial,  a ceder bases militares no Nordeste aos EUA, e cometeu o erro de insistir em enviar a Força Expedicionária Brasileira à Itália. A FEB foi equipada e armada pelos EUA e combateu sob comando norte-americano.

8. Daí se criaram laços entre os comandantes e oficiais de ligação estadunidenses e os oficiais brasileiros que conspiraram nos quatro golpes pró-EUA (1945, 1954, 1961 e 1964.

9. Em outubro de 1945, o pretexto foi derrubar um ditador, o que não tinha sentido, pois o presidente viabilizara eleições, já marcadas para o início de dezembro,  e não era candidato. Após o golpe, recomendou votar no marechal Dutra, pois o brigadeiro Eduardo Gomes representava os que sempre se haviam oposto a Vargas.

10. Quando Vargas,  eleito em 1950, voltou à presidência, nos braços do povo, já estava em marcha a desestabilização de seu governo, a qual culminou com o crime da rua Toneleros, já em agosto de 1954.

11. O crime foi dirigido  pelo chefe da delegacia de ordem política e social (DOPS), famosa por seus métodos desumanos de repressão aos comunistas, desde a época do Estado Novo, instituído por golpe militar, em 1937.

12. Esse golpe proveio de oficiais do exército, que colocaram Felinto Muller na chefia da polícia.  Vargas, presidente constitucional desde 1934,  permaneceu à frente do governo, mas não teve poder e/ou vontade suficiente para  limitar significativamente as violências.

13. Ele sempre foi contemporizador, negociava com pessoas de diferentes tendências e, por vezes,  as colocava ou mantinha no governo. Ao voltar Vargas, em 1951, continuou na DOPS o filonazista Cecil Borer,  que vinha da administração do marechal Dutra. Como tantos pró-nazistas, mundo afora, movido pelo anticomunismo, Dutra subordinou-se aos interesses dos EUA.

14. Apesar de seus erros, Vargas merece lugar de honra na história do Brasil, por ter dado o indispensável apoio do Estado ao desenvolvimento industrial, que despontava desde o início do século XX e ganhou força, de 1914 a 1945, graças também à redução dos vínculos comerciais e financeiros com os centros mundiais, propiciada pelas duas guerras e a longa depressão dos anos 30.

15. Antes do fim da Segunda  Guerra Mundial, o império já planejava fazer abortar esse processo. Mais tarde, diria o notório Henry Kissinger: “para os EUA seria intolerável o surgimento de uma nova potência industrial no hemisfério sul.”

16. Os serviços secretos dos EUA e do Reino Unido vinham, de há muito, operando na desestabilização do presidente. Em 1954, Borer envolveu informantes da polícia e pistoleiros no crime da Toneleros, que matou o major Vaz, da aeronáutica, simulando que o alvo seria o  virulento adversário de Vargas, Carlos Lacerda. 

17. Na armação policial-jornalistica-militar, Vaz, casado e pai de filhos pequenos, substituiu, na ocasião, o solteiro major Gustavo Borges. Lacerda engessou o pé dizendo ter tomado um tiro de revólver,  mas, se isso fosse verdade, o pé teria sido destroçado.  Nunca se encontrou um prontuário de atendimento em hospital.

18. A conspiração enredou a guarda pessoal do presidente e o fiel guarda-costas Gregório Fortunato, que foi torturado e ameaçado para confessar o que não fez. Condenado a 15 anos de detenção, foi assassinado na prisão, em operação de queima de arquivo.

19. O golpe de 1954 é o maior marco negativo da história do Brasil,  pois o governo udenista-militar, dele egresso, criou vantagens incríveis para as empresas transnacionais dominarem por completo a produção industrial do País. Fez os brasileiros pagar caríssimo para serem explorados.

20. Foi, assim,  inviabilizado o desenvolvimento de tecnologias nacionais, a não ser por grandes empresas estatais ou apenas em nichos menores, no caso de indústrias privadas  nacionais, ainda assim, fadadas a ser desnacionalizadas.
21. Tanto o golpe de 1964, que instituiu os governos militares, como a falsa democratização, a partir de 1985, intensificaram as políticas pró-capital estrangeiro em detrimento do País. 

22. Os governos de 1954-1955 e 1956-1960 (JK) foram motores da desnacionalização da economia. Os de Collor e FHC os mais monoliticamente entreguistas. Nenhum operou reversões nessa marcha infeliz.

23. A herança hoje é a desindustrialização e a colossal dívida pública, tendo a União já  gastado nela, desde 1988, quase 20 trilhões de reais. Além disso, recorrentes crises devidas aos déficits de comércio exterior.

24. As  realizações do presidente Vargas fazem dele o principal heroi nacional e exemplo para futuros líderes. Mas não sem reservas, porque  lhe faltou combatividade e espírito revolucionário.

25. Não me parece verdade que o nobre sacrifício de sua vida tenha frustrado os objetivos dos imperialistas. Preservaram-se as estatais, mas a própria Petrobrás - que já nascera sem o monopólio na distribuição, o segmento mais lucrativo – acabou, em parte, arrancada da propriedade estatal. Além disso, nos anos 90, ocorreram as doações-privatizações de dezenas de fabulosas estatais, algumas  criadas durante governos militares.

26.  A grande derrota estratégica deu-se com a entrega dos mercados e da produção industrial privada às transnacionais. Sem isso, a dívida externa não teria explodido em 1982, nem sido torradas as estatais, a pretexto de liquidar  dívidas públicas, as quais, depois disso, ao contrário, se avolumaram como nunca.

27. O momento para evitar esse lastimável destino, era com Vargas,  amado pelo povo, que foi às ruas, em massa nunca vista, pronto a tudo, quando de sua morte. Aí não havia liderança, nem plano.

28. Getúlio precisava ter cortado, no nascedouro, os lances que minaram suas bases de poder.  Entre estes, o acordo militar Brasil-Estados Unidos, de 1952, negociado por Neves da Fontoura, ministro das Relações Exteriores, e por  Góes Monteiro, chefe do Estado-Maior das FFAA,  sem o conhecimento do ministro do Exército, Estillac Leal.

28. Este se demitiu, pois Vargas assinou o acordo, e, com isso, cedeu aos que, mais uma vez, o traíam, e perdeu seu ministro nacionalista.

29. Fraquejou novamente em 1953, quando, embora mantendo o correto reajuste do salário mínimo, demitiu João Goulart do ministério do Trabalho, medida exigida em memorial assinado por 82 coroneis do Exército. Nesse episódio, caiu o ministro do Exército, Cyro do Espírito Santo Cardoso.

30. Não era tarefa simples sustentar-se sob constante e intensa pressão contrária da alta finança angloamericana, a qual não economiza recursos nem hesita em recorrer à corrupção e a práticas celeradas. Entretanto, a pior maneira de reagir a essa pressão é fazer concessões, em vez de cortar a crista dos golpistas.

31. Deixando de coibir aquelas práticas,  Vargas facilitou o caminho dos inimigos. Sobraram-lhe escrúpulos, ao exagerar em sua tolerância, para não ser acoimado de ditador. Faltaram bons serviços de inteligência e  a compreensão de que seria derrotado, se não mobilizasse o povo e  a oficialidade nacionalista.
* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Funai, CIMI, líderes indígenas e a não retificação da OIT/ONU 169 até 24/07/2014

Nota minha: - Não esqueçam povo brasileiro que a Sra. Dilma Rousseff não retificou a OIT/ONU 169 até 24/07/2015 ganhando a ONU recentemente denunciada por corrupção, o poder de se intrometer no Brasil  através da Organização Internacional do Trabalho/OIT-ONU, sobre os Povos Indígenas.

O - ..."que está ocorrendo no Brasil - pacífico e até o momento, vergonhosamente desarmado -..." é ou não é uma "baderna",  uma confusão, uma falta de ordem, uma falta de comando, ..."uma falta de método, uma desorganização, uma bagunça, uma barafunda - em uma tentativa de confundir a população brasileira e a opinião pública internacional."GC.

Importante: Peço ao povo recapitular os incidentes abaixo ocorridos no Brasil no decorrer dos últimos trinta anos, que está promovendo a usurpação dia a dia das terras brasileiras para colônias indígenas (in)existente, favorecendo não nacionais; processo com avanço na Amazônia  em andamento em Mato Grosso do Sul.

01) DECLARAÇÃO DA ONU/CONVENÇÃO 169 da Organização Internacional do Trabalho/OIT-ONU, sobre os Povos Indígenas, ratificada por Lula da Silva em setembro de 2007, porque tais artigos implicam na perda de território do Brasil:

02) “Para levar adiante a campanha pela reserva ianomâmi, a oligarquia britânica fundou, em 1969, a organização não governamental (ONG*) Survival Internacional, Não esqueçam que Marina Silva trabalha à serviço desta oligarquia e está de volta com o seu partido político definido. http://brdefesa.blogspot.com.br/2008/07/como-os-ingleses-criaram-rea-ianomami.html 
 
03) Diretrizes No 4 - ANO "0" do Conselho Mundial de Igrejas Cristãs para a Amazônia Brasileira -  Organizações Sociais Missionárias no Brasil  - CIMI http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2014/05/diretrizes-no-4-ano-0-do-conselho.html

04) WWF ONG Britânica no ataque Yanomani contra Soberania Brasileira http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2012/02/wwf-ong-britanica-no-ataque-contra.html

05) O Proprietários Mundiais são os criadores do Tratado de Kyoto e a usurpadora  meta em reduzir as emissões de gases-estufa. http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2014/04/o-proprietarios-mundial-sao-os.html

fotos  interpretando o discurso abaixo:

Assassinato de Fazendeiro no MS e ninguém fez nada! https://www.youtube.com/watch?v=EJ6AwUfQ9xk

O Governo brasileiro tem que governar, com soberania, sem envolvimento com os dirigentes, antropólogos, funcionários da FUNAI, lideranças indígenas e o Conselho Indigenista Missionário.
O Governo brasileiro tem que impedir energicamente que volte a ocorrer este tipo de confrontação, sob pena de se passar - do questionamento popular - para a certeza da população - de que o governo não está governando de acordo com os interesses dos residentes no Brasil.

A FUNAI e o Ministro da Justiça tem que agir sem protecionismos para impedir tanto a morte de índios brasileiros, de agricultores quanto a de qualquer cidadão brasileiro.

A FUNAI e o Ministro da Justiça não estão sendo remunerados pelos contribuintes brasileiros para "lamentarem"que não tenha havido negociação antes da reintegração de posse da Fazenda Buritis, em Siderópolis, MS., assistindo impávidos, ás movimentações que culminou com o conflito armado com a polícia, no qual lamentavelmente, morreu mais um índio brasileiro. 

Morreu o fazendeiro em MS que teve o seu cérebro cortado com a faca pelos indígenas.

Aqueles que podem e devem lamentar, o assassinato do fazendeiro, é a família do índio brasileiro e todos brasileiros que acompanham pari pasu mais essa tentativa de dividir o território do Brasil -  tornando-o ingovernável, através das "badernas" campestres e urbanas que estão tentando conseguir fazer no Brasil.
O Governo brasileiro e o Ministro da Justiça não estão nos respectivos cargos, remunerados pelos contribuintes de direito e de fato brasileiros, para que tentem transformar e aceitem, deterministicamente, que esteja instalada no país, uma "guerrilha indigenista", como uma pseudo "FARC indígena"  (??? !!!).


O que está ocorrendo no Brasil - pacífico e até o momento, vergonhosamente desarmado - é uma "baderna", uma confusão, uma falta de ordem, uma falta de comando, uma falta de método, uma desorganização, uma bagunça, uma barafunda - em uma tentativa de confundir a população brasileira e a opinião pública internacional.


O objetivo salta aos olhos: é o de conseguir o aval de todos os brasileiros, para que, no limite da tolerância, peçam a "repetitiva e  ridícula intervenção externa, para "auxiliar" a impor (?) a paz no país - com todos os muitos e custosos ônus que os etcs., etcs. costumam trazer para os "auxiliados", "re-construídos"  e "apaziguados". Inclusive a OIT/169 que a presidente não retificou até 24/07/2014 dando direitos a ONU dentro do Brasil.



A bem da verdade - e os interessados odeiam o "nem que sim, nem que não muito pelo contrário" - há que se informar claramente, que, no Brasil, jamais haverá espaço para nenhum domínio subsidiado por interesses externos, porque, os brasileiros boicotam e não se deixam governar de fora para dentro: não interessa às empresas estrangeiras instaladas no Brasil, que do Brasil retiram os seus maiores lucros,  o Brasil se deixando transformar em  mais um país, entre tantos  que se deixaram transformar em praças de guerras, para satisfazer a vontade de interesses espúrios, os quais, absolutamente, não são os interesses das populações desses infortunados países.



As aguardadas providências que já devem estar sendo tomadas por dever de ofício dos que exercem o ofício são:



- a ABIN devassando, informando e denunciando, à PF e ao Judiciário, as atividades de estímulo às invasões das propriedades privadas, dos dirigentes, antropólogos e funcionários da FUNAI, contrariando as disposições da Constituição Federal visando a paz social no Brasil; Inclusive o MST.

Resultado de imagem para CNBB e Stédile
- a ABIN devassando, informando e denunciando, à PF e ao Judiciário, quais os interesses que estão financiando as invasões dos indígenas nas propriedades privadas, contrariando o direito da propriedade assegurado pela Constituição Federal;



- a PF devassando com ordem judicial as Declarações dos IRs de cada um dos  dirigentes, antropólogos e funcionários da FUNAI, da CMI, líderes indígenas e seus respectivos "laranjas"- para verificar se existe a compatibilidade de ganhos com os patrimônios de cada um deles;

Vejam o que fala o CIMI com todo apoio da Funai, MP,CNBB
- a PF devassando com ordem judicial os depósitos bancários, através do BACENJUD, de cada um dos dirigentes, antropólogos, funcionários da FUNAI, do CMI, líderes indígenas e seus "testas-de-ferro" - para verificar a origem dos depósitos;

-PF devassando com ordem judicial as "doações" etc. recebidas pelos indígenas para tumultuarem e impedirem o desenvolvimento do Brasil.

As referidas providências são respostas devidas às perguntas que não querem calar e que se reportam à:  

- quem está financiando os dirigentes, antropólogos, funcionários da FUNAI, do CIMI e os líderes indígenas?
  • Por um lado temos o CIMI - Banqueiros Internacionais; Por outro lado temos o BRICS.
-de onde está vindo esse dinheirama que está financiando a baderna, a desorganização, a confusão, a falta de ordem, a falta de comando, a falta de método, a bagunça, a barafunda, as quais somente estão sendo suportadas, pela força do humor da população brasileira: que tudo vê, tudo percebe e ridiculariza;

- quanto e há quanto tempo estão se locupletando, ganhando por fora, de seus salários, estipêndios,   os  dirigentes, antropólogos e funcionários da FUNAI, da CMI e líderes indígenas que trabalham contra os interesses dos residentes no Brasil - aqueles que, através dos tributos,  pagam de direito e de fato, os seus estipêndios?
MP Débora Duprat! , governantes, instituições, índios!

O Dep. Federal discursa a verdade sobre os índios e os órgãos governamentais:
- ABIN e  PF informando, fiscalizando, investigando e neutralizando - todos os que tentam trabalhar contra os interesses do Brasil! Que tenham pressa, o Brasil está falindo e os chefes das quadrilhas devem ser presos e o erário desviado do Brasil retornado aos cofres públicos.

P/parte: Profa. G.C.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Tribunais de arbitragem do jurista rei Hermes Huck criado no governo FHC, alterada por MTemer, admirada pelos militares, enriquece os "Advogados" no Brasil

Mais empresas fogem da Justiça e buscam os tribunais de arbitragem para resolver seus conflitos — o que tem enriquecido advogados especializados. Foi assim que enriqueceu Hermes Marcelo Huck desde o governo FHC em 1996 quando a Lei de Arbitragem foi aprovada para facilitar a FRAUDE FINANCEIRA CONTRA OS INTERESSES DO BRASIL. Cabe destacar que o juiz de um tribunal de arbitragem tem os mesmos poderes que os juízes dos tribunais de justiça comum, exceto nas áreas criminal ou trabalhista, entre outras situações mais específicas.

A Lei nº 9.307, de 23/09/1996  conhecida no meio jurídico como a Lei Marco Maciel, é a legislação que instituiu o tribunal arbitral. Entre outras regulamentações, ela estipulou que deve haver um prazo máximo de seis meses para que os conflitos sejam solucionados. Além disso, essa legislação trouxe três novos fatores para que os conflitos sejam mediados. São os seguintes:[3]

  • desempenho mais rápido, eficaz e prático dos processos julgados;

  • redução das intervenções do Poder Judiciário nos processos de arbitragem;

  • equiparação das sentenças arbitrárias às sentenças que são proferidas por um juiz.

Frnando Henrique Cardoso

Nelson Jobim

LEI Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015  Altera a Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996.[4]

MICHEL TEMER

José Eduardo Cardozo

Manoel Dias

Luís Inácio Lucena Adams


O pesquisador entenderá a ligação dos Tribunais de arbitragens e seus árbitros,  com as privatizações,  e o 
estelionato empresarial brasileiro: 
O Inter-Alpha Group, desde a sua fundação em 1971 como um cartel bancário europeu encarregado de círculos Lord Jacob Rothschild, tem estado no epicentro das operações da monarquia britânica, todos dirigidos a partir de Londres. Quando falamos sobre a monarquia, não é o rei do país com sua coroa prateada e trono de palha, mas o sistema de controlo financeiro. O Inter-Alpha grupo incluindo o Royal Bank of Scotland, o Banco Espírito Santo Português, o espanhol Banco Santander, ING holandês, francês Societe Generale e banco  alemão Commerzbank, entre outros pesoBolha especulativa brasileira prisioneira do império anglo-americano,  Vai Explodir.[2]

Assim, Gilmar Mendes fundou suas universidades em Direito no Brasil e em Portugal, para ensinar! ENSINAR O QUE? A ARTE DE LESAR? NUNCA VIMOS NA HISTÓRIA DO BRASIL, A JUSTIÇA BRASILEIRA TÃO INEXISTENTE, E BENEFICIANDO BANDIDOS  DO COLARINHO BRANCO E DO NARCOTRÁFICO, CONCEDENDO HABEAS CORPUS,  DANDO TEMPO PARA A FUGA DOS BANDIDOS QUE NO BRASIL PRATICAM  CRIMES GRAVES.

Dentre as principais matérias resolvidas nas câmaras arbitrais, que se multiplicam no país, estão disputas societárias, demandas entre empresas e con­tratos de fornecimento de bens e serviços, so­bretudo nos setores da construção civil e energia, e em menor escala nos setores de seguros, equipamentos industriais, distribuição, TI e transportes. Cresce também a uti­li­zação da arbitragem nos contratos envolvendo a Administração Pública, a partir da regulamentação feita na reforma da Lei da Arbitragem em 2015 [5].

  • Um dos árbitros mais experientes do país, o Dr. Hermes Marcelo Huck foi convidado a falar sobre as “táticas de guerrilha” utilizadas por advogados dos litigantes com o objetivo de procrastinar os processos ou evitar o cumprimento das sentenças. Citou den­tre elas o não pagamento de taxas processuais, os exces­sivos pedidos de esclarecimentos e a apresentação de­sorganizada de “kombis” de documentos. Destacou ainda as impugnações fúteis de árbitros e ressaltou que existem muitos outros exemplos da litigância de má-fé na arbitragem, dentro e fora do processo, incluindo a corrupção e a intimidação de árbitros e testemunhas. “A imaginação dos advogados é infinda”, disse, lem­brando que os árbitros têm o poder de punir esse tipo de prática, quando a identificam, com a aplicação de multas e outras sanções [5].
São Paulo – Os advogados costumam dizer que a Justiça brasileira está ficando cada vez mais parecida com o sistema de saúde do país. A Justiça comum equivaleria ao Sistema Único de Saúde (SUS): é acessível a todos, mas o atendimento demora e nem sempre funciona.
Enquanto o povão fica brigando em varas disso e daquilo, as grandes empresas fazem de tudo para fugir da lentidão do Judiciário — e, ficando no paralelo com a saúde, migram para o sistema “privado”, os tribunais de arbitragem, especializados em resolver conflitos empresariais.
Eles custam caro e, com raras exceções, são acessíveis apenas às grandes companhias, mas a chance de conseguir uma solução rápida e eficaz ali é muito maior. Naturalmente, a procura pelos tribunais de arbitragem cresce a cada ano e, com isso, a demanda por advogados que saibam atuar nesse regime especial.
A má notícia para a clientela — e ótima para os advogados — é que eles são pouquíssimos. Hoje, estima-se que metade dos principais processos — em que há quase 16 bilhões de reais em disputa — esteja nas mãos de um grupo de 15 advogados. Eles formam uma elite da profissão no país. 
Nesses tribunais, os conflitos são resolvidos por árbitros — eles são, em sua maioria, advogados, mas também há administradores e engenheiros que estudaram economia e têm experiência em resolver conflitos empresariais. Cada julgamento precisa de três árbitros.
Dois deles são escolhidos pelas companhias que estão envolvidas na briga. De comum acordo, eles escolhem quem vai presidir as sessões. Todos eles são pagos pelas empresas. Os principais árbitros do país recebem de 200 000 a 500 000 reais por processo  e podem analisar dezenas ao mesmo tempo.
“Optei por não advogar mais. Só trabalho como árbitro, porque compensa financeiramente e me dá chance de discutir teses jurídicas complexas”, diz José Emílio Nunes Pinto, um dos autores da Lei de Arbitragem brasileira, que, segundo estimativas de mercado, toca 30 processos atualmente.
Um deles é uma disputa entre a petroquímica Braskem e a multinacional alemã Lanxess, que comprou fábricas da Braskem em 2007, segundo apurou EXAME. Os alemães alegam que as fábricas estavam em condições precárias e pedem uma indenização de cerca de 50 milhões de reais.
Outro advogado bastante requisitado é o paulistano Hermes Marcelo Huck, que atua em 20 disputas, entre elas a do grupo Silvio Santos contra o banco BTG Pactual­ em questões envolvendo a compra do banco PanAmericano.
“Uma vantagem da arbitragem para as empresas é que quem analisa as disputas entende de negócios e conhece o que está em jogo. Não é um juiz sorteado na bolinha”, diz Huck, professor da Universidade de São Paulo e pai do apresentador Luciano Huck. 
Além dos árbitros, as empresas precisam contratar advogados para representá-las nos tribunais de arbitragem — e também se formou um grupinho especializado nesses processos. Um dos profissionais mais procurados é o carioca Marcelo Ferro, professor da Pontifícia Universidade Católica e da Fundação Getulio Vargas.
Ele foi um dos contratados pelo empresário Abilio Diniz na briga contra o grupo francês de varejo Cassino em 2012 (que terminou com um acordo entre as partes) e tem, entre outros clientes, a família Odebrecht e Benjamin Steinbruch, presidente da siderúrgica CSN. Hoje, é advogado em 25 processos de arbitragem.
Num deles, defende o consórcio Via Amarela, responsável pela construção de linhas de metrô em São Paulo, numa disputa de 500 milhões de reais contra o governo do estado: o consórcio diz que o prazo do contrato foi alterado, o que aumentou seus custos adicionais, e, por isso, quer receber mais pela obra.
Ferro cobra, segundo estimativas de mercado, cerca de 2 000 reais por hora pelos serviços, um dos maiores valores do mercado (ele não fala sobre salário). Ele abriu um escritório especializado em litígios em 2005, com quatro funcionários. Hoje, são 36, no Rio de Janeiro e em São Paulo. “É uma comunidade restrita no mundo todo. Por isso, a procura é grande”, diz. 
Em tese, qualquer profissional pode se tornar árbitro. Basta ser indicado por alguma empresa ou ser recomendado por entidades responsáveis por organizar esses tribunais (as principais são a Câmara de Comércio Internacional, em Paris, a Câmara de Comércio Brasil-Canadá e as câmaras de conciliação da Ciesp-Fiesp e da Fundação Getulio Vargas). Mas, na prática, esse mercado funciona na base da indicação.
As empresas costumam procurar profissionais que já atuaram, com sucesso, em grandes brigas empresariais. Para quem está fora do circuito, um jeito de tentar entrar é ir a alguns dos vários eventos que os comitês internacionais de arbitragem promovem todos os anos.
O último aconteceu em Miami e reuniu 1 000 advogados (100 brasileiros) para uma conferência sobre “mitos, desafios e realidade” da arbitragem. Segundo alguns dos presentes, as palestras foram dispensáveis, mas os jantares e os roteiros turísticos oferecidos pelos próprios organizadores do evento e patrocinados pelas câmaras ajudaram a “fazer contatos”.
No evento de 2010, que aconteceu no Rio de Janeiro, Marcelo Ferro convidou cerca de 100 colegas para assistir a um show da cantora e violonista Wanda de Sá em sua casa.  
Desde que a Lei de Arbitragem foi aprovada no Brasil, em 1996, o número de casos analisados por esses tribunais só aumenta: passou de 21, em 2005, para 188, segundo um levantamento da advogada Selma Ferreira Lemes, professora da Fundação Getulio Vargas e da PUC de São Paulo. As decisões levam, em média, dois anos — na Justiça comum, o prazo é de oito anos.
“Um juiz dá cerca de 300 sentenças por mês, enquanto um árbitro analisa 20 processos por ano. Ou seja, tem muito mais tempo para se dedicar”, diz Selma. Ainda que a procura pela arbitragem tenha aumentado, nem sempre as empresas aceitam as decisões que contrariam seus interesses.
Em janeiro de 2013, a mineradora Paranapanema entrou com um pedido no Tribunal de Justiça de São Paulo para anular uma decisão. A empresa afirmou não ter conseguido indicar um árbitro para o processo e, por isso, teria sido prejudicada no julgamento que a condenou a pagar cerca de 400 milhões de reais aos bancos BTG Pactual e Santander.
O juiz que analisou o caso concordou com ela e suspendeu a decisão. A maior disputa societária em curso no país, que deveria ser resolvida num tribunal de arbitragem, também foi parar na Justiça. As famílias Ode­brecht e Gradin, que eram sócias até 2010, não conseguem chegar a um acordo sobre o valor da participação dos Gradin no grupo Odebrecht.
Os Gradin solicitaram a instauração de um processo de arbitragem, enquanto os Odebrecht querem resolver o impasse na Justiça. Cabe ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir. “O STJ tem sido favorável às decisões de arbitragem no país. Com o tempo, as empresas devem passar a questionar menos esses julgamentos”, diz Luiz Olavo Baptista, árbitro em 14 processos atualmente.
Outro problema que, segundo os profissionais ouvidos por EXAME, precisa ser resolvido são os conflitos de interesse entre árbitros e advogados. É comum que advogados de empresas sugiram a contratação de um árbitro com quem têm uma boa relação.
Isso acontece no mundo todo, mas, nos países desenvolvidos, as indicações são analisadas por um comitê que avalia previamente quais são os riscos de haver uma decisão parcial — o comitê costuma vetar, por exemplo, profissionais que querem ser árbitro em processos envolvendo companhias para as quais já trabalharam como advogado.
No Brasil, isso não existe: cabe às empresas ver se há potenciais conflitos de interesse e, às vezes, isso só acontece durante o julgamento. Foi o caso da disputa entre o ex-banqueiro Daniel Dantas e os acionistas da Valepar, dona da mineradora Vale. Em 2010, um tribunal de arbitragem decidiu que Dantas tinha direito a comprar 37,5 milhões de ações da Valepar.
Os acionistas Bradespar, empresa do banco Bradesco, e Litel, que reúne fundos de pensão, pediram à Justiça que a decisão fosse anulada porque um dos árbitros, o ex-ministro Francisco Rezek, havia sido advogado de Dantas em 2007.
Naquela época, Rezek disse que havia informado isso ao tribunal e que foi aceito como árbitro pelas partes apesar disso. O processo de arbitragem foi suspenso enquanto o SUS — ou melhor, o Judiciário — decide o que fazer.

Adendo janeiro/2020:
Em 2001, aconteceu a Retirada de todas as ações do BIS detidas por acionistas privados ,  e distribuídas pelos Bancos Centrais acionistas do Banco privado BIS quem calculou o valor a ser pago por cada ação foi JP Morgan & Cie SA e que a justiça do preço através de AUDITORIA contábil e jurídica MENTIROSA, MANIPULADA,  foi confirmada, auditada por  Arthur Andersen; Coube  à Arthur  Andersen a missão de auditar as contas da Enron, sétima maior empresa americana e uma das preferidas dos analistas de Wall Street,  , a AUDITORIA contábil e jurídica MENTIROSA, MANIPULADA, faliu a Eron  acontecendo em seguida a grande crise financeira nos EUA em 2008 ASSIM; SABEMOS QUE J.P.Morgam e SEUS AUDITORES fantasmas caminham juntos. A especialidade de Paulo Guedes é adquirir empresas quebradas após auditorias manipuladas, fraudulentas; Assim, esperem a quebradeira oficial da CEF, do Banco do Brasil, e aguardando está o Banco Central levando tudo para o seu chefe BIS- o banco central dos bancos centrais com sede na Suíça. Entenderam? Assim, nasceu os tribunais de arbitragem no governo FHC, tornar a Justiça brasileira a cada dia mais nas mãos, e a favor dos mais ricos.

Notas:
[2] https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2018/05/por-que-gilmar-mendes-vai-tanto-para.html
[2] https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2014/03/bolha-especulativa-brasileira.htm