sábado, 7 de junho de 2014

link: Holocausto e demais :


31/03/14 http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2014/03/papa-rainha-pm-canadense-culpados-de.html
Papa, rainha & PM canadense culpados de Crimes contra a humanidade


A decrépta  Monarquia  britânica cujo objetivo maior é o desmembramento dos Estados Nacionais Soberanos, controla o MST por Londres.
http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2014/04/a-decrepta-monarquia-britanica-cujo.html
O MST surgiu em 1984 pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) Don Paulo Evaristo Arns, graças ao apoio do CMI -Conselho Mundial de Igrejas.
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Surgem as "FARC" brasileiras.

“verdadeira história do Brasil”

“verdadeira história do Brasil”
"A BUCHA" uma Sociedade Secreta, composta, em sua maioria, de Estudantes Universitários e Professores - de origem alemã (BURSCHENSCHAFT), trazida para a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco No Brasil, a Burschenschaft surgiu na década de 1830 entre os alunos da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, fundada por um professor alemão de nome Júlio Frank, nascido em Gotha, capital do ducado de Saxe-Coburgo-Gotha, em 1808, há exatos 200 anos. Os próprios brasileiros que estudavam fora do país vinham, em geral, iniciados em outros iluminismos e mistérios que proliferavam nas universidades europeias. Aqui se identificavam com os Maçons e os Bucheiros (o Iluminismo Bucheiro, vindo da Baviera), na mesma ideologia revolucionária que conduziria a nação a borda do abismo, sem que talvez na inconsciência com que abraçavam as utopias e sortilégios judaicos, disso se dessem conta. Hoje em dia temos um STF , CNJ e altos dignitários da justiça nos Tribunais Superiores constituidos de ministros Maçõns iluminados. Essas sociedades de camaradagem nunca deixam de existir, apenas se mantém ainda mais secretas mantendo o nosso País SEMPRE em desenvolvimento. período de 1889 até 1930, chamado de República Velha, também ficou conhecido como "Primeira República", "República dos Bacharéis", "República Maçônica" e "República da Bucha", pois todos os presidentes civis daquela época eram bacharéis em direito. Quase todos foram formados na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, exceto Epitácio Pessoa. Artur Bernardes iniciou os estudos de direito na Faculdade Livre de Direito (atual Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais) e o concluiu em São Paulo. Quase todos eram membros da maçonaria.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Mudança e Divergência: AUDIÊNCIA PÚBLICA CONVENÇÃO 169-OIT NA CÂMARA FEDERAL EM 03/06/2014

AUDIÊNCIA PÚBLICA CONVENÇÃO 169-OIT NA CÂMARA FEDERAL EM 03/06/2014


Mercado&Cia 02/06/14 - Entrevista com Paulo César Quartiero

O MINISTÉRIO PÚBLICO CONTRÁRIO AO DESENVOLVIMENTO DO BRASIL COMO SOBERANO E INDEPENDENTE ESTÁ ENTREGANDO O BRASIL PARA A OLIGARQUIA ANGLO-AMERICANA.   TODOS OS BRASILEIROS DEVEM ANALISAR: O EXEMPLO VEM DOS QUE COMANDAM:

A entrevista do Deputado Paulo Cezar Quartiero, é simplesmente LAMENTÁVEL! Como é que o Deputado Federal pelo DEM,  aceita substituir o Embaixador Brasileiro por uma  que segundo ele mesmo diz na entrevista: " se tratar de uma Subprocuradora do Ministério Público e presidente da 6ª Câmara, entusiasta da situação, que tem propagado pelo Brasil inteiro e dado "cursos" dizendo que o conceito de Nação de Estado Nacional já está "obsoleto" e que nós (brasileiros) temos que caminhar para um governo mundial"
E o deputado Quartiero  complementa dizendo que essa "TRAIDORA DA PÁTRIA" ASSUMIDA, trabalha com o governo federal!

Em nenhum País do mundo (Estados Unidos, Inglaterra, França , Canadá, Japão, Argentina, Chile, Rússia, China, Coreia do Norte, Cuba, só para citar alguns), toleraria a ação de uma pessoa dessa,(principalmente no cargo que ela ocupa), agindo contra a soberania da sua própria Nação. Nos
países capitalistas ela seria "execrada" e nos comunistas, "exterminada"! Aqui para nós: merecidamente!!!  Aguardemos, para que a justiça seja feita e que o Brasil volte para os brasileiros em harmonia e saudável.

Mas, continuemos na nossa luta!!

Essas patifarias só aumentam ainda mais a nossa DETERMINAÇÃO! VER O NOSSO BRASIL SOBERANO.


Sem palavras...

ASSINEM O ABAIXO-ASSINADO PELO CANCELAMENTO DA OIT N.169:

quarta-feira, 4 de junho de 2014

AUDIÊNCIA PÚBLICA CONVENÇÃO 169-OIT - CÂMARA DOS DEPUTADOS 03/06/2014 PURA BABOSEIRA!

AUDIÊNCIA PÚBLICA CONVENÇÃO 169-OIT - PURA BABOSEIRA!
De:
andrea tarsia duarte <andreatarsiaduarte@>
Para: hoo.com.br>, "
Data:hoje 11:27

Amigos, 
consegui, finalmente, atingir um nível de indignação que não me julgava capaz.
Leiam o relato abaixo, que fiz sem muita emoção, procurando ser fidedigna com os fatos que presenciei
na data de ontem, 03/06/14, na Câmara Federal. Além de terem acabado com o Brasil, não se preocupam
mais em disfarçar, sequer, a falta de respeito pelos brasileiros que pagam os salários desses pulhas que 
chamamos de deputados, "autoridades" e senadores.

Há cerca de dois meses, aproximadamente, começou a circular pelas redes sociais a informação de que a Amazônia estava para ser dividida em 216 nações indígenas, por força da Convenção 169-OIT, ratificada, a última vez, pelo Presidente Lula em 2003. Segundo esta informação, o Brasil teria prazo até 24/07/14 para REJEITAR a aplicação da Convenção Internacional em nosso território.
Quando vi esta preocupação invadir minha caixa de e-mails inúmeras vezes, vindas dos diversos cantos do País, lembrei-me de uma discussão antiga que remontava à época do Presidente Sarney, exatamente sobre a questão da demarcação das áreas indígenas.
Pesquisei aqui, me informei ali, consultei algumas pessoas com boa memória e conhecimento do assunto e de política em geral e, nesse ínterim, descobri que uma Audiência Pública estava marcada para o dia 03/06/14, no plenário 6 do anexo II da Câmara dos Deputados, para "Debater sobre a revogação do Brasil à subscrição da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT)", requisitada pelo Deputado Paulo Cesar Quartiero (DEM/RR), com a presença dos seguintes debatedores: CELSO LUIZ NUNES AMORIM - Ministro de Estado da Defesa - MD; LUIZ ALBERTO FIGUEIREDO MACHADO - Ministro de Estado das Relações Exteriores - MRE; General MAYNARD MARQUES DE SANTA ROSA - Oficial da Reserva das Forças Armadas; LORENZO CARRASCO - Jornalista e Escritor; e EDWARD MANTOANELLI LUZ - Antropólogo.
Divulguei a todos os Aflitos Brasileiros que me aviam mandado os e-mails a famigerada “Audiência Pública” e ontem, data marcada, larguei todos os meus afazeres (que não são poucos) e, após 20 (vinte) anos sem pisar no Congresso Nacional, tomei um omeprazol, uma dose de dipirona e me preparei psicologicamente para comparecer àquele ato que, antecipadamente sabia não significar absolutamente nada.
O que eu não sabia era que a tal “Audiência Pública” aconteceria “em particular”!
Fui a primeira a chegar, por volta de 13h30, juntamente com um amigo Economista que me acompanhava, escolhendo o lugar estrategicamente no plenário 6. A partir das 14h começaram a chegar pessoas que não pareciam ter algo a ver com o assunto, até que, por volta de 14h15 fomos abordados por uma Senhora muito distinta que nos perguntou a que segmento organizado pertencíamos, relativamente ao assunto “segurança pública” e “greve da PM”. Informamos que estávamos ali para assistir à Audiência que envolvia a questão da Convenção 169-OIT e surpresos descobrimos que não seria ali o local onde a mesma ocorreria. Após muitas perguntas, fomos orientados a nos dirigir à sala 38, pertencente à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, onde fomos recebidos pela Secretária, que nos comunicou que a “nossa” Audiência “estava sem plenário” e que teríamos que aguardar um espaço a ser designado. Às 14h30 aproximadamente, com uma multidão de pessoas se amontoando em um espaço de 16m2, brigando para acessar as maravilhosas máquinas importadas de café, água e suco de soja que borbulhava em uma refresqueira, fomos chamados para ocupar uma sala contígua, bem menor (4m X 2,5m), com uma mesa de reuniões que a ocupava praticamente inteira e algumas cadeiras.  Após todos os interessados estarem acomodados nas cadeiras laterais e em pé, se espremendo nos cantos, aguardando os debatedores se sentarem à mesa de reuniões, fomos interpelados por um funcionário da casa, pouco gentil, que solicitou que todos saíssem, pois ali só ficariam os “convidados”, uma vez que não havia espaço para todos. Educadamente, dirigimo-nos – todos que já estavam acomodados – à sala do café e aguardamos.
Aproveitei para saber quem eram as pessoas que ali estavam e, em uma das conversas me foi perguntado a qual “facção” pertencia: se à indigenista ou à ruralista! Respondi, incontinenti: à facção brasileira! Sem entender muito bem a pergunta, pude ter dois segundos de raciocínio lógico e perceber que aquela audiência havia sido convocada pela Comissão de Agricultura do Congresso e que aquela discussão referia-se exatamente àquilo: índios X ruralistas!
Que vergonha!!!! O que é que eu estava fazendo ali???
Não estávamos ali para debater sobre a soberania brasileira, nem sobre a defesa do território nacional! Estávamos ali para que uns poucos decidissem se as terras deveriam ser exploradas por indígenas ou por particulares plantadores de soja e criadores de bois! – as duas misérias brasileiras, que detonam a nossa terra produtiva!
O mais estranho é que no meio da “pseudo plateia” só identifiquei representantes da Procuradoria da República (pelo menos uns 10), jornalistas (mais uns 10), representantes de Organismos Estrangeiros (inúmeros), dispostos a defender a causa das minorias (índios, negros, ciganos, etc), de tudo um pouco, com o discurso (todos eles) de que revogar a Convenção 169-OIT seria um retrocesso na história do Brasil.
A Audiência que era “pública”, só não foi totalmente privada, porque não conseguiram fechar a porta da tal mínima sala, uma vez que as pessoas se amontoavam ali para tentar ouvir alguma coisa, sem sucesso. Foi-nos recomendado que acompanhássemos o que ali ocorria pela Internet!, já que estava sendo gravada a sessão, através de um microfone que não emitia som para os que estavam ao lado de fora.
CONCLUSÃO: uma questão de nível nacional, que envolve a possibilidade de etnias indígenas, manipuladas pelos “funaístas” de plantão, pelas ONGs, pelos Órgãos oficiais de governos estrangeiros e, principalmente pela CMI – Conselho Mundial de Igrejas, entregarem nossas riquezas naturais aos estrangeiros, está sendo debatida, apenas, pelos ruralistas, cujo único objetivo é “puxar a sardinha para o seu lado”.
Compatriotas!!!!! A coisa é muito mais séria do que se imagina: os Países do hemisfério norte estão com os pés, os corpos e as mãos dentro das nossas terras produtivas, ricas em minerais e recursos naturais. O ministério Público Federal está apoiando este absurdo?! Na verdade, não conseguimos descobrir se o apoio do MPF é exclusivamente à questão indigenista, contra os ruralistas, ou se o problema é maior do que isso. Os representantes brasileiros de organismos internacionais (aqueles com quem conversei), pessoas totalmente despreparadas, com um discurso pronto (além do qual não conseguem argumentar), sem qualquer noção de legislação pátria, de soberania nacional, de brasilidade, parecem ter sofrido verdadeiras “lavagens cerebrais”.
Por trás de tudo isso, o tal CMI – Conselho Mundial de Igrejas, sediado em Genebra, que não tem qualquer vínculo com organismos religiosos, ao contrário do que o nome diz, mas que está inserido nos principais governos de 1º mundo, através de cargos de 1º escalão, com tentáculos em todas as ONGs e fundações estrangeiras de grande e médio porte, cuja único escopo é manipular as questões ambientais e indígenas de países de 3º mundo, com o intuito de controlar os recursos naturais desses países e impedir o seu desenvolvimento, para a manutenção do estado de miséria e deseducação de seu povo, o que muito lhes interessa.
E então, temos de outro lado, um Brasil desgovernado, com políticos corruptos preocupados em encher suas contas bancárias numeradas no exterior, pouco se importando com o nosso Brasil varonil, que continua descansando em berço esplêndido, ou seja, dormindo profundamente, enquanto permanece sendo espoliado pelas forças internas e externas.
ACORDA BRASIL! ACORDA ANTES QUE NÃO SOBRE NADA E AÍ SÓ VALHA A PENA REALMENTE DORMIR PARA ESQUECER QUE VOCÊ, BRASILEIRO, NÃO FEZ ABSOLUTAMENTE NADA PELO SEU PAÍS!
Andréa Társia Duarte (Advogada e brasileira que AINDA acredita na força do povo contra os sem caráter, sem brasilidade, sem vergonha, sem amor e sem coragem de mudar a cara do País - andreatarsiaduarte@yahoo.com.br).
 https://www.youtube.com/watch?v=VWXTEa4pcLg

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Para sobreviver, sair do dólar

ENTRANDO O BRASIL NO BRICS DR. BENAYON, DEIXAR O BRASIL SUBSERVIENTE À RÚSSIA E A CHINA? SERÁ ESTA A SOLUÇÃO? ENFIM, O QUE  ACONTECEU COM O BRETTON  WOODS NO BRASIL?

  • Juscelino Kubitschek  dá  inicio à demonização do Bretton Woods, Banco Mundial e o FMI, quando o que estava em jogo era tão somente o cumprimento de certos critérios de desempenho em matéria monetária e fiscal. Na verdade, Juscelino, já comprometido com o projeto de construção de Brasília pela via fácil (e altamente irresponsável) das emissões inflacionistas não pretendia submeter-se a nenhum tipo de controle de gastos (menos ainda de elaboração orçamentária normal).  
  • http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2016/01/o-brasil-e-o-fmi-de-1944-2002divida.html

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Adriano Benayon * - 29 de maio de 2014

O sistema monetário internacional que prevalece desde 1971, é ainda  pior que  o criado pelos Acordos de  Bretton Woods, em 1944, meses antes de acabar a 2ª Guerra Mundial.

2. Esses acordos - que instituíram o Banco Mundial e o FMI  -  deram primazia ao dólar como moeda de reserva mundial, mas estabeleciam limite à tirania financeira anglo-americana, porquanto os EUA se comprometiam a vender ouro em troca de dólares, à taxa fixa de US$ 35,00 por onça-troy (31 gramas).

3. Entretanto, em agosto de 1971, os EUA romperam oficialmente os acordos de Bretton Woods, que já descumpriam na prática, desde, pelo menos, 1968, ao dificultar, a entrega do ouro.

4. Não lhes foi difícil virar a mesa, a seu talante, uma vez que eram satélites dos EUA os países que  acumulavam maiores saldos de transações correntes em dólares - como Japão, Alemanha e Itália,  ocupados militarmente desde o final da Guerra.

5. A exceção foi a França, cujo presidente,  general De Gaulle praticava política independente. Exigia a conversão em ouro dos saldos de seu país, pois colocava os interesses nacionais acima da ideologia, inclusive em seu posicionamento em face da Guerra Fria.

6. A oligarquia financeira anglo-americana visa exclusivamente ao poder mundial ilimitado e tampouco acredita em ideologias. Usa qualquer uma, em qualquer lugar,  que a ajude, conforme o momento, a avançar naquele objetivo.

7. Assim, os serviços secretos dos EUA e do Reino Unido, juntamente com as máquinas de corrupção de instituições públicas e privadas desses países, fomentaram, na França, lideranças estudantis esquerdistas, com apoio da grande mídia e até de partidos e organizações de esquerda. 

5. Assim, mobilizaram massas no movimento de maio de 1968, que espalhou a desordem e o caos pela França, e até hoje é considerado libertário pela opinião majoritária.

6. Apesar de alvo das manobras anglo-americanas de desestabilização, De Gaulle manteve-se no governo até 1969, renunciando, ao ser derrotado em um referendo, pela primeira vez.

7. Esse tratamento, dado pela tirania imperial a De Gaulle, foi menos brutal que o dispensado a Saddam Hussein em 2003 e a Muamar Ghadáfi em 2011. Afinal, a França era potência nuclear e aliada, ademais de fonte das tão traídas ideias democráticas, formalmente adotadas nos EUA.

8.  Pela mesma tentativa, de livrar seus países da extorsão pelo dólar, Hussein e Ghadáfi foram assassinados, com seus filhos e famílias, e seus países destruídos por agressões militares genocidas.

9. Daí se infere a importância para o império de continuar obrigando suas vítimas a custear até as armas com que são trucidadas ou chantageadas.

10. Pode-se estimar o que está em jogo pela proliferação dos ativos financeiros em dólares. Os derivativos nessa denominação passam de  US$ 500 trilhões.

11. Vê-se, ainda, a inflação do dólar comparando a taxa de conversão do ouro até os anos 60, e sua ascensão posterior no mercado:  de US$ 35,00 por onça-troy ele foi para os atuais US$ 1.300,00.

12. Chegou a US$ 1.800,00 em 2011, e só caiu por meio de manipulações dos grandes bancos, que fazem o que querem nos “mercados financeiros”, como vender quantidades enormes de certificados de ouro que não existe em cofre algum.

13. Esses certificados não passam de papel pintado, como o dólar foi descrito pelo general De Gaulle, nos anos 60. Hoje, nem isso, pois    basta um clic nos computadores dos bancos do sistema do FED  para passar o conto do paco no mundo inteiro.

14. A situação de um país em relação aos EUA é semelhante à de um particular ou de uma empresa em relação ao banco  com que opera.  Quando o banco faz empréstimos, cria dinheiro: abre, do nada, créditos na conta do tomador, e este fica obrigado a pagar amortizações  e juros com dinheiro de seu salário ou de outra receita do trabalho individual ou empresarial.

15. Sob “governos”  traidores, que começaram a entregar o mercado às empresas transnacionais após o golpe de agosto de 1954, o Brasil ficou fadado a ter déficits crônicos no comércio de bens e serviços (transações correntes) com o exterior, a origem das dívidas externa e interna.
16. O déficit de conta corrente tem crescido aceleradamente e somou US$ 81,4 bilhões em 2013. No primeiro quadrimestre, já atingiu US$ 33,5 bilhões, projetando mais de US$ 100 bilhões em 2014 (quase 5% do PIB). 
17. De 2008 a 2012, totalizou US$ 204,1 bilhões, devendo, pois, ao final de 2014, acumular mais de US$ 400 bilhões, salvo se a crise econômica desabar sobre o País antes de o ano terminar.
18. O rombo é mal tapado pela entrada de investimentos estrangeiros, porquanto estes implicam intensificar a causa do mal, pois o grosso dos déficits externos decorreu dos lucros, inclusive  disfarçados em despesas, remetidos ao exterior, relacionados também com o  desequilíbrio inerente ao comércio entre países que se desenvolveram e os que patinam no atraso tecnológico, proveniente da desnacionalização da economia.
19. A moral, ou antes, a imoralidade da história é que para “investir” as transnacionais só precisam de dólares que seus bancos criam à vontade, enquanto as dívidas que o Brasil acumula, têm de ser pagas com bens, patrimônios e trabalho nacionais.

20. Com efeito, valendo-se do privilégio dado ao dólar como divisa internacional, os emissores dessa moeda e as empresas a eles ligadas  não têm dificuldade alguma para comprar patrimônios, empresas e consciências em qualquer país que não restrinja essas aquisições.

21. Instituído no final de 1913, em trama na qual o Congresso cedeu seus poderes à oligarquia, o FED, banco central dos EUA, cria  dólares e os fornece aos bancos anglo-americanos que formam o cartel controlador do próprio FED.

22. Sair do dólar gerará represálias das potências anglo-americanas e satélites, também dominadas pelos manipuladores dos mercados financeiros. Entretanto, é medida de sobrevivência para quem não quiser continuar sendo satélite ou colônia da oligarquia mundial.

23. A alternativa é ser subjugado através da ilimitada criação de moeda, que permite a essa oligarquia adquirir praticamente tudo, em qualquer lugar do mundo, além de financiar sua máquina de guerra.

24. Os EUA, de há muito, investem em armas mais que o dobro que o resto do mundo, e são as armas que, por exemplo, obrigam países exportadores de petróleo e a vendê-lo por dólares.

25. A questão está na ordem do dia. Haverá reunião em julho deste ano, em Fortaleza, na qual se espera que os chefes de Estado dos BRICS formalizem a criação de Banco de Desenvolvimento e assinem Acordo Contingente de Reservas.

26. Mais promissora, por ora, é a realização, nas moedas da Rússia e da China, dos pagamentos referentes ao novo e expressivo acordo de fornecimentos de gás  russo e às exportações chinesas relacionadas.

27. Essas potências já realizam, em suas moedas, algumas transações com terceiros países, principalmente asiáticos, e a amplificação disso é fundamental para o ainda distante fim do domínio mundial do dólar. 

28. Para contribuir nessa direção, o Brasil precisa, desde logo, revogar o art. 164 da Constituição e nacionalizar o Banco Central. 

29. De fato, entre outros atos lesivos aos interesses nacionais, o BACEN, rejeita operações pelo Convênio de Créditos Recíprocos, firmado, em 1968, com países latino-americanos, e através do qual as operações de comércio exterior podem ser liquidadas nas moedas dos países membros, e os saldos, financiados pelas autoridades financeiras respectivas.

* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.

sábado, 31 de maio de 2014

Orlando Villas Bôas Indigenista e Sertanista

CENTENÁRIO ORLANDO VILLAS-BÔAS
Orlando Villas-Bôas (Santa Cruz do Rio Pardo, 12 de janeiro de 1914 — São Paulo, 12 de dezembro de 2002). 
Orlando Villas-Boas e um índio do povo Ikpeng (Txikão),
 no segundo contato, em 1967.
Sertanista e indigenista brasileiro nascido em Santa Cruz do Rio Pardo, interior de São Paulo, responsável pelo primeiro contato com os caiapós, em meados dos anos 50 e integrante do grupo mais famoso de irmãos indigenistas da história silvícola do país. Jovens escriturários, ele e os irmãos Claudio (morto em 1998) e Leonardo (morto em 1961) decidiram inscrever-se (1943) como serventes para integrar a expedição Roncador-Xingu, criada pelo governo federal (1943), com o objetivo principal de desbravar áreas até então desconhecidas do Centro-Oeste e da Amazônia. Não demorou muito tempo para que o encarregado da expedição percebesse que os irmãos Villas Bôas eram alfabetizados e educados e Cláudio fosse nomeado chefe do pessoal, Leonardo chefe do almoxarifado e ele secretário da base. Admirador dos ideais do marechal Cândido Rondon (1865-1958), que instituiu no país uma política de proteção ao índio e respeito às suas terras, tendo como lema "morrer se preciso for, matar, nunca", participou do primeiro contato com várias tribos. Durante a expedição foram contatados xavantes (1948), jurunas (1949), kayabis (1951), txucarramães (1953) e suyas (1959).A expedição Roncador-Xingu (1943-1960) foi o marco de transformação da vida do sertanista e de seus irmãos Claudio e Leonardo. Depois de 24 anos, a expedição tinha aberto mais de 1.500 km de picadas, explorou mais de 1.000 km de rios, localizou 6 rios desconhecidos, estabeleceu 6 marcos de coordenadas e assistiu 18 aldeias indígenas. Também criou 35 cidades novas e 19 campos de pouso, dos quais quatro se tornaram bases militares. Sua experiência com os índios levou-o a propor a criação de um parque indígena, onde pudessem conviver várias tribos cuja sobrevivência estava ameaçada pela expulsão de suas terras. No mesmo ano (1961) da morte de Leonardo, foi criado, pelo presidente Jânio Quadros (1917-1992), com a participação do antropólogo Darci Ribeiro (1922-1997), o Parque Nacional do Xingu (MT), com 26 mil km2, do qual o sertanista foi seu primeiro presidente (1961-1967), e o Parque Nacional do Xingu. Sua ação junto aos índios continuou mesmo depois de estabelecido o parque e (1964), participou da expedição que primeiro contatou os índios txikãos e os kranakaores (1973). Casou-se (1969) com Marina, enfermeira do Parque Nacional do Xingu, com quem teve dois filhos: Orlando Villas-Boas Filho, o Vilinha, e Noel. Aposentou-se (1978) pela Fundação Nacional do Índio, a FUNAI, mas continuou a defender a causa indígena prestando assessoria à entidade. Alegando corte de gastos, a Funai o demitiu via fax (2000) das funções de consultor, tendo depois voltado atrás, após a repercussão negativa da forma como se realizara a demissão. Ele, entretanto, não retornou a Funai e aceitou um convite da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a USP, para prestar consultoria. Os mais de 40 anos passados nas selvas lhe valeram mais de duas centenas de malárias contraídas. Ele e Cláudio foram indicados duas vezes (1971/1975) para o Prêmio Nobel da Paz. Em fevereiro (2001) acompanhou o desfile da escola de samba Camisa Verde e Branco, em São Paulo, feito em sua homenagem, com o título do samba-enredo Sertanista e Indigenista Sim. Mas Por Que Não? Orlando Villas Bôas.
Cláudio e Orlando Villas Bôas com um índio do
alto Xingu, na década de 1960
Também neste ano (2001) entrou na disputa pela cadeira número 21 da Academia Brasileira de Letras com o escritor Paulo Coelho e o sociólogo Hélio Jaguaribe, perdendo a indicação para o primeiro.O sertanista morreu aos 88 anos, no Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, em decorrência de falência de múltiplos órgãos, desencadeada por um processo agudo de infecção intestinal. Escreveu vários livros, entre eles Xingu, Território Tribal (1979), com fotos de Maurren Bisilliat, Marcha para o Oeste (1995), que ganhou o prêmio Jabuti de melhor livro-reportagem, Almanaque do Sertão (1997), no qual conta seus 45 anos de trabalho como sertanista, todos em parceria com Cláudio, e A Arte dos Pajés - Impressões sobre o Universo Espiritual do Índio Xinguano (2000) sobre várias experiências sobrenaturais que presenciou entre os indígenas. Entre os vários prêmios que recebeu ao longo da vida, destacaram-se a medalha da Real Sociedade de Geografia, da Inglaterra (1967) e, ao lado de Cláudio, o prêmio Geo (1984), concedido pela revista alemã de mesmo nome, das mãos do ex-chanceler e prêmio Nobel da Paz, Willy Brandt. Ambos também receberam a primeira edição do prêmio Estado de S. Paulo (1990), com uma dotação de equivalente a US$ 100 mil. O jornal inglês The Sunday Times incluiu (1991) os irmãos Villas Bôas entre as mil pessoas que fizeram o século 20, por seus esforços pela sobrevivência dos índios, e por suas atividades como exploradores, cientistas, pensadores e políticos.
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Fonte: DEC/UFCG 

Roda Viva com Orlando Villas Bôas (10.12.1999) - Disponível no link. 

http://www.elfikurten.com.br/2013/12/centenarios-2014-personagens-e-fatos.html