domingo, 21 de abril de 2013

Brasil Estado Laico ou Teocrático

Existe no Governo Federal brasileiro, a predominância da religião sobre o governo ou vice-versa. O poder da religião sobre o poder político, provocou(a) certa confusão pelos governantes civis que entreguistas, comandaram nos últimos 33 anos o  Brasil, sem a necessidade da habilidade diplomática, para  governar porque as normas, regras, diretrizes, consensos, emergem dos não nacionais que tomaram o Brasil de assalto.(01).


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“29 Outubro 2002  Os Sete Vales entregue a Lula- O documento sobre Bahá'u'lláh - A comunidade baha’i está estabelecida no Brasil desde 1921, ela pisou em terras tupiniquins através de Leonora Amstrong, a sua principal área de trabalho estava relacionada aos direitos das mulheres e outros projetos sociais, mas o projeto do governo mundial começou a ser implantado somente depois do dia 11/09/2001; - O governo de "direita" de FHC com Washington Araujo Iradj Eghari e Washington Araújo ( duas personalidades com grande influência no conselho da ONU). :

No Brasil  observamos  em todos os órgãos governamentais, uma confusão grande, sempre aliada a desobediência parlamentar, com relação a situação democrática do Brasil como país LAICO. Os líderes "crentes" camufladamente representando a oligarquia sionista internacional, promovem, aplaudem a Fé Bahá’ is, no parlamento, agindo como se o Brasil fosse um Estado Teocrático(02).
Por que os bahá'ís? essa religião permanece  desconhecida de grande parte da população em mundial.       Techeste Ahderom, o principal representante da Comunidade Internacional Bahá'í junto à ONU, fez seu discurso de abertura como co-presidente do Fórum do Milênio. Mas... com Ahderom na chefia do Fórum do Milênio da ONU, e com o suporte administrativo direto do Comitê Executivo do Fórum,!! fui forçado a fazer uma simples, porém importante pergunta: por que os bahá'ís? independente que você possa pensar sobre o catolicismo romano, não se pode negar a influência que essa poderosa instituição exerce nas questões internacionais. Mas, e a Fé Bahá'í? seu envolvimento nos assuntos da governança global é inegável, com um histórico que pode ser rastreado até o nascimento da Organização das Nações Unidas. Mesmo assim, os comentaristas políticos e pesquisadores rotineiramente negligenciam essa organização religiosa.

As pessoas estão sendo manipuladas pela ONU (através de suas mais variadas agências de manipulação e pela mídia) durante tanto tempo, que já estão condicionas a acreditarem que realmente não existe uma verdade absoluta. 

Esse é um outro objetivo muito importante; desmascarar a mídia global. 

Com o fim da segunda guerra, aconteceu a partilha de Israel pela ONU (1947 e 1948), Shoghi Effendi participou das negociações com o recém formado governo. A partilha da Terra Santa foi distribuída da seguinte forma: um território palestino, um estado judeu e a fé Baha´’i recebeu o Monte Carmelo como prêmio. Com a ajuda de doações via Unesco, a fé Bahai´i  investe no monte Carmelo, constrói os santuários Bahá’is e a Casa Universal de Justiça que por sua vez controla todas as agências da ONU através de representantes da comunidade mundial Bahá’i no ECOSOC – (Conselho Econômico e Social da ONU), o segundo órgão mais importante da ONU após o Conselho de Segurança. Agora é só implantar o plano de governo em cada país via ONU. A Casa Universal de Justiça CUJ é o poder legislativo provisório do governo mundial na ONU, os nove homens que acham que tem o direito de decidir o destino de nossas vidas. é no Oriente Médio que a religião Bahá'í está especialmente focada.
Casa Universal da Justiça CUJ
O Vaticano demorou muito para tentar colocar ordem na doutrina católica, no Vaticano, punir os padres pedófilos, e outros desmandos. Por que usam tanto mistério sobre o assunto religioso quando sabemos que o que eles querem é o "controle das massas".

Tanto o bolchevismo e a força política conhecida como sionismo, têm raízes comuns  que não são amplamente conhecidos. Ambos foram criados pelos interesses de Rothschild,  cujo apoio foi também responsável pela ascensão meteórica para a riqueza de John D.  Rockefeller, Sr., um século atrás[5]. 


Bolchevismo e o sionismo também comuns  raízes históricas no assim chamado "Reino dos Judeus" de mil anos atrás. Este reino estava situado no que é hoje o sul da Rússia, entre o mar negro  Seas e Cáspio. Ela consistia de um povo conhecido como os khazares(3) de origem mongol-turco cujo líder adotou oficialmente o judaísmo como o estado religião.  as forças cristãs do príncipe Vladimir Rússia e Bizâncio combinaram-se para atacar o Khazar "Reino dos judeus",  assim chamado, e destrói totalmente a ele. Os khazares "judeus" foram expulsos de sua  terra natal, entre os mares, muitos deles na Europa Oriental. Lá, eles  se misturaram, até certo ponto com os judeus da diáspora da Palestina, mas  levaram com eles uma herança peculiar. Era uma herança de ódio amargo para com o cristianismo em geral, e para os cristãos russos em particular[5]. 

Assim, os Jesuítas e Cavaleiros de Malta levaram a dinastia Romanoff  Família Real para fora, fingiram a sua morte, e depois de terem tirado os Czrs, a Igreja Ortodoxa já não tinha um protetor poderia ser destruída e junto seus membros.

Com suas raízes comuns e básicos comuns  objetivos, os bolcheviques e os sionistas trabalham juntos de mãos dadas. O regime sionista radical no poder  a partir de 1977 é liderado por homens que eram terroristas na década de 1940. Hoje, eles atuam como chefes de terceiro mundo e a mais poderosa potência militar, eles continuam a praticar o terrorismo, mas em uma  escala maior. 

As advertências publicadas em 1919 por uma galáxia de proeminentes anti-sionistas judeus americanos foram cumpridas na história sangrenta no decorrer dos anos. Política, economia e relações internacionais (incluindo guerra) são constantemente utilizados por essas facções de poder mundial, que lutam um com o outro. Manipulações econômicas, manobras de inteligência secretas e uma proliferação variedade de armas secretas são características desta luta. Mas, a luta fundamental é espiritual.



A Ordem mundial dos Rockefeller

Os jesuítas foram os protagonistas centrais da inquisição e suspeitos de muitas conspirações ao longo da história. Eles são a força intelectual por detrás dos misterios e indiscutivelmente, a vanguarda intelectual do Vaticano nos últimos séculos.


·                     Os blocos econômicos supervisionados pelo CFR dos Rockefeller visam apenas escravizar os  países subdesenvolvidos para que produzam as necessidades dos países pertencentes a comissão trilateral. Por exemplo:  O G8 formado pelo Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos tem como objetivo financiar e explorar os países do G5 formado pela África do Sul, Brasil, China, Índia e México, os líderes imperialistas do G8 anunciaram publicamente o financiamento em suas colônias  do G5. assim, um britânico criou o BRICs britânico para que a Rússia e a China intervenham diretamente sobre os países do G5 em especial na América Latina, com apoio do Foro de SP, trabalhando secretamente para implantar as metas da nova ordem imposta por essa elite do mau.

A Ordem mundial de Rockefeller é mais conhecida na internet como a Ordem Illuminati sio-nazista.
Ela tem como parlamento mundial o Clube Bilderberg. É desse local que os governantes da terra, a mídia globalista, banqueiros e muitos outros se reúnem para maquinar seus projetos, os Rockefeller criaram a Comissão Trilateral, o CFR, que lhe dá suporte na política externa.
Além dos bloquinhos, os Rockfeller também conta com as ONGS, o objetivo delas é provocar a instabilidade e anarquia em vários países para que o Clube Bilderberg apresente as suas soluções.
O sionista Sr. Nelson Rockfeller, o multi-milionário globalista e maçon,         foi capaz de fornecer enormes quantias de fundos para espalhar o Protestantismo na América Latina, publicou uma reportagem sobre a América Latina em 1969/1970. Nessa reportagem Rockfeller diz que na América Latina a Igreja Católica NÃO era uma aliada – e que  promoveria  várias seitas Evangélicas não-Católicas na América Latina.  
 

A maçonaria, sociedade secreta que preserva entre si princípios de fraternidade, está maior e mais popular no meio evangélico. Para traçar novas metas e objetivos foi realizado no mês de agosto/11 o Primeiro Encontro de Evangélicos Maçons do Rio de Janeiro.

Portanto, essas duas informações indicam que a América Latina foi alvo de uma campanha agressiva, organizada e rica do proselitismo Protestante para enfraquecer a Igreja Católica.


Por detrás do projeto, está o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), órgão que, sob a fachada da integração religiosa, oculta as altas funções que executa como integrante das redes mais intervencionistas do aparato de inteligência anglo-americano.
 
 O CMI fundado em agosto de 1948, o Conselho Mundial de Igrejas essa discreta organização religiosa reúne as igrejas ortodoxas, anglicanas, metodistas, batistas, luteranas e reformadas do mundo - 350 igrejas-membros no total - mas não a Igreja Católica Romana, com quem sempre teve um relacionamento complicado,tem financiado e promovido diversas iniciativas contra o desenvolvimento e a soberania dos Países sempre em desenvolvimento, com ênfase nas questões agrárias, ambientais e indigenistas, além de ser um dos principais promotores das campanhas de desarmamento civil. Entre as organizações não-governamentais (ONGs) que recebem o seu apoio direto, destacam-se o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), Via Campesina, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e Instituto Socioambiental (ISA), A Casa de Windsor, o Vaticano. Praticamente cada grande projeto de infraestrutura e logística implementado no País, nas últimas décadas, tem se defrontado direta ou indiretamente com uma ação do CMI.
Em linhas gerais, pode-se afirmar que o CMI está engajado em uma autêntica "guerra de quarta geração" contra o Estado nacional brasileiro, manipulando setores de sua própria sociedade contra os seus próprios interesses. O tema dos direitos humanos vem sendo instrumentalizado contra o Brasil desde a década de 1970, no governo de Jimmy Carter, que o utilizou como parte da estratégia para  anular o Acordo Nuclear Brasil-Alemanha. 

Ricardo StuckertSeus principais coadjuvantes: o cardeal Arns e o rabino Sobel 

O Padre John Harden, um teólogo  americano, conta que em 1957, participava de um encontro do CMI -Conselho Mundial de Igrejas - em um cargo oficial para o Vaticano. Nessa reunião, as lideranças do Conselho Mundial de Igrejas CMI incitavam os missionários Protestantes a focar agressivamente a América do Sul com uma campanha de proselitismo a fim de aumentar as conversões. O CMI estava ciente de que a América do Sul era predominantemente Católica, e o objetivo do CMI era romper a força da Igreja Católica na América Latina.

A fé Bahá’i prega tanto a igualdade entre homens e mulheres, mas não possui nenhuma mulher no poder supremo do governo. Dessa forma podemos ver como esse governo mundial está sendo construído totalmente com mentiras. 
 o bahaismo está acima de todas as demais seitas orquestrando os eventos da Nova Ordem Mundial. Ele é representado pelos nove desconhecidos que são os membros da Casa Universal de Justiça e Guardiania localizadas na cidade de Haifa.

ELITE GLOBAL, NOM (Nova Ordem Mundial) E O FUTURO LÍDER GLOBAL:
EXISTEM TRÊS CIDADES-ESTADO NO MUNDO PERTENCENTE Á ELITE MUNDIAL QUE TRABALHA EM PROL DA IMPLANTAÇÃO DE UM EXECUTIVO MUNDIAL.
Estas três cidades são:
-CIDADE DO VATICANO, EM ROMA
-WASHINGTON GEORGETOWN

-LONDRES CITY (OU LONDRES INTERIOR), NA INGLATERRA


Estas três cidades representam os Três Poderes do futuro Líder Global, que a elite planeja colocar no comando do poder executivo mundial brevemente.



O VATICANO REPRESENTA O PODER RELIGIOSO – Todas as religiões unificadas conforme proposta do próprio Vaticano. "CONTROLE DAS MASSAS"


O campus da Georgetown University WASHINGTON GEORGETOWN REPRESENTA O PODER MILITAR – 
Reduto dos Jesuítas

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barão James de Rothschild
LONDRES REPRESENTA O PODER ECONÔMICO. Que o diga a familia Rothschild e a realeza britânica, a riqueza que segue via Brasil.
A maioria dos humanos não está consciente de que são os próprios seres humanos é que têm o poder de mudar a sua vida, e eles assumem que as coisas nunca irão mudar. É por isso que por milhares de anos, bilhões de pessoas na Terra vivem em sofrimento.
Fonte:
03 O país dos khazares, um povo de estoque turco , ocupava uma posição estratégica chave na porta de entrada vital entre o Mar Negro e do Mar Cáspio, agiu como um tampão protegendo Bizâncio contra invasões pelas tribos bárbaras luxuriosos das estepes do norte - búlgaros , magiares , pechenegues , etc - e, depois, os Vikings e os Russos . A grande maioria dos judeus sobreviventes no mundo é do Leste Europeu - e, assim, talvez, principalmente, de Khazar -. origem Se assim for, isso significa que os seus antepassados ​​não vieram do Jordão, mas do Volga, não de Canaã, mas do Cáucaso, uma vez que se acredita ser o berço da raça ariana, e que geneticamente estão mais estreitamente relacionados às tribos Hun, Uigur e magiares do que a descendência de AbRaão, Isaque e Jacó.  Se isso vir a ser o caso, então o termo " anti-semitismo "se tornaria vazio de significado, baseado em um equívoco compartilhada por ambos os assassinos e suas vítimas. A história do Império Khazar, como ela lentamente surge do passado, começa a se parecer com a brincadeira mais cruel que a história já perpetrado. Arthur Koestler (judeu) 
04 - http://bahai.uga.edu/2002/021030.html
-http://thenakedtruthinaconfusedworld.blogspot.com.br/2010/11/arthur-koestler-thirteenth-tribe-part-1.html
-http://midiaglobal-2012.blogspot.com.br/2011/05/conhecendo-nova-ordem-economica-global.html
-http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2013/08/holocausto-russo-concurso-financeiro-em.html
-https://osbastidoresdoplaneta.wordpress.com/tag/bahai-faith/
-Autor: Carl Teichrib, artigo original em http://www.forcingchange.org, Edição 2, Volume 1.
Data da publicação: 28/5/2011 - Transferido para área pública em 11/9/2012
A Espada do Espíritohttp://www.espada.eti.br/bahai.asp
05 - http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2012/07/khazar-and-ashkenazim-jews.html
06-http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2017/01/jesuitas-de-georgetown-clinton-e-os.html

terça-feira, 16 de abril de 2013

Desnacionalização galopante


Adriano Benayon * - 15.04.2013

01.  Em artigo recente, assinalei que, no Brasil, os  déficits nas transações correntes com o exterior se vêm avolumando.  Somaram US$ 204,1 bilhões de 2008 a 2012 (US$ 54,2 bilhões só em 2012).

02. Em  janeiro/fevereiro de 2013 houve espantosa aceleração: US$ 18 bilhões, ou seja, 83% a mais que no mesmo período de 2012.

03. Escrevi naquele artigo: “os déficits fazem acelerar ainda mais a desnacionalização e o endividamento.” E citei Carlos Lopes (HP 24.01.2013): “de 2004 a 2011, foram desnacionalizadas 1.296 empresas brasileiras, e as remessas oficiais de lucros ao exterior montaram a US$ 405 bilhões.” As remessas de lucros disfarçadas em outras contas são um múltiplo disso.

04. A aquisição de empresas de capital nacional (desnacionalização em sentido estrito) é apenas uma parte dos “investimentos estrangeiros diretos (IEDs).  Estes incluem a criação de  novas subsidiárias ou entrada de capital nas já estabelecidas.  Tudo isso é desnacionalização em sentido lato, implicando controle da economia brasileira por empresas estrangeiras. Boa parte dos IEDs vem de lucros obtidos no próprio País.

05.  A desnacionalização é um processo cumulativo:  cresce sempre, porque leva à transferência de recursos para o exterior, a qual causa os déficits nas transações correntes, e esses têm que ser cobertos por endividamento ou IEDs.

06. Os IEDs são considerados remédio para “equilibrar” o Balanço de Pagamentos – BP, mas, na realidade, agravam enormemente a doença: o desequilíbrio do BP, decorrente dos próprios IEDs.

07. Incrível, mas verdade: desde agosto de 1954, a desnacionalização foi promovida por governos do País. Mas não tão incrível, porque o foi por governos militares e civis, egressos de golpes militares sob direção estrangeira, ou de eleições comandadas pela pecúnia, no quadro de instituições políticas adrede constituídas.

08. Isso se deu por meio de cooptação e de corrupção e também por efeito da dependência cultural, formada através da mídia e de universidades, reforçada pelo deslumbramento diante dos requintes da “civilização” dos países imperiais e através da difusão das realizações destes, sem cogitar que muito de tais “maravilhas”  resultou do saqueio das periferias.

09. O governo militar-udenista, egresso do golpe de 1954, regido por serviços secretos estrangeiros,  instituiu vantagens absurdas em favor do capital estrangeiro, inauguradas com a Instrução 113 de 17.01.1955, da SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito).

10. Essa Instrução propiciou às multinacionais importar máquinas e equipamentos usados, sem cobertura cambial, registrando o valor a eles atribuído pela multinacional, como investimento estrangeiro direto, em moeda.  Nada menos que 1.545 licenças para esses “investimentos”  foram concedidas pela Carteira de Comércio Exterior (CACEX), entre 1955 e 1963, mantidas e ampliadas que foram as vantagens  no governo de JK.

11.  Desse modo, os bens de capital entraram no Brasil, mais que amortizados com as vendas em vários mercados de dimensões, cada um dos quais dezenas de vezes maior que o brasileiro.

12. Em consequência, as  promissoras indústrias de capital nacional, formadas na 1ª metade do Século XX, foram  sendo dizimadas, impossível que era concorrer com grandes empresas transnacionais, ainda por cima  operando no Brasil com capital e tecnologia a custo zero.

13. Assim, a Volkswagen apossou-se de mais de 50% do mercado de automóveis, com o Fusca, de tecnologia desenvolvida nos anos 30, produzido para o mercado europeu, vinte anos antes de o ser no Brasil. Ora, a amortização dos equipamentos ocorre em cerca de cinco anos.

14. A implantação da Fiat, nos anos 70, com recursos do governo de Minas e incentivos federais, é um dos exemplos escandalosos do modelo de dependência tecnológica, financeira e cultural prevalecente no Brasil. A “proeza” está sendo repetida, pois mais de 70% da nova fábrica da Fiat em Pernambuco é montada com dinheiro público.

15. Desde os anos 90 com Collor e FHC -  ademais da desnacionalização efetuada através de privatizações, em que a União, em vez de receber, gastou centenas de bilhões de reais para entregar estatais de grande porte -  a esbórnia entreguista tornou-se ainda mais desenfreada, com mais subsídios federais, estaduais e municipais concedidos às montadoras estrangeiras, como, de resto, a transnacionais de outros setores.
16.  Deu-se devastadora guerra fiscal para atrair investimentos  estrangeiros, na qual governadores entreguistas  oferecem vantagens cada vez mais desmedidas, às custas dos contribuintes e da economia brasileira.
17. O engenheiro Glauco Arbix, da  USP, em estudo de 2011, apontou que isso foi "puro desperdício de dinheiro público": nos EUA  os incentivos para gerar um emprego seriam de US$ 4 mil, enquanto no Brasil chegaram, em média,  a US$ 174,3 mil (sem contar os subsídios e benefícios fiscais federais).
18. Arbix verificou que a fábrica da Ford em Guaíba (RS), cujo projeto foi transferido para a Bahia, sairia para Estado e município por US$ 180,3 mil por emprego dos 1.500 previstos. O Rio Grande do Sul, entretanto, concedeu  incentivos de US$ 174,3 mil por emprego  nos 1.300 da fábrica da General Motors em Gravataí.  Na Mercedes, em Juiz de Fora (MG), Estado e município investiram US$ 152 mil por emprego.
19. Até os anos 80, o capital estrangeiro predominou no setor industrial, além do comércio exterior.  Depois,  estendeu-se nos serviços privados e públicos e no setor financeiro. Tornou-se dominante na mineração, tem adquirido grande parte do setor sucroalcooleiro e penetrou na agricultura,  condenando seu futuro, ao introduzir as sementes transgênicas e os agrotóxicos complementares.

20. Além dos subsídios fiscais e outros, nos últimos anos, os bancos públicos elevaram seu financiamento aos concentradores e transnacionais.  Empreiteiras, grupos siderúrgicos, processadores de alimentos, agronegócio e até bancos estrangeiros têm sido subsidiados pelos juros favorecidos nos empréstimos do  BNDES.
21.  Mauro Santayana assinala que quem está colocando o dinheiro somos nós mesmos. Diz em resumo:
A Telefónica da Espanha recebeu do BNDES mais de 4 bilhões de reais em financiamento nos últimos anos e mandou mais de 1,6 bilhão de dólares para seus acionistas espanhóis, que controlam 75% da Vivo, nos sete primeiros meses do ano passado.”
A OI, que também recebeu dinheiro do BNDES, emprestado, e era a última esperança de termos um "player" de capital majoritariamente nacional, corre o risco de se tornar portuguesa, com a entrega de seu controle à Portugal Telecom ...”
22.  Evaristo Almeida aponta que, desde a privatização do sistema Telebrás, em 1998,  as empresas tiveram receita de dois trilhões de reais e  dizem ter investido só 390 bilhões, grande parte dos quais financiados pelo BNDES “a juros de mãe amorosa”.
23. Santayana anota:
“Empresas estatais estrangeiras, como a francesa ADP (Aeroportos de Paris) ou a DNCS, que montará os submarinos comprados à França, pertencem a consórcios financiados com dinheiro público brasileiro. Esse será também emprestado às multinacionais que vierem participar das concessões de rodovias (com cinco anos de carência para começar a pagar) e de ferrovias, incluindo o trem-bala Rio-São Paulo.”
“A Caixa Econômica Federal, adquiriu, por sete mil reais, em julho, pequena empresa de informática e depois nela se associou minoritariamente à IBM. No mês seguinte  celebrou com a IBM, sem licitação, contrato de mais de um bilhão e meio de reais ...”
24. O esquema das  PPPs (parcerias público-privadas) faz que o poder público banque investimentos que se transformam em patrimônio privado, tanto das empresas privadas, inclusive as privatizadas, como  das que estão sendo objeto de novas privatizações, rotuladas pelo nome de concessões. Quase sempre privatização implica desnacionalização.
25. Os portos são objeto da recente medida provisória (MP 595), a qual, segundo o Senador Roberto Requião, inventa novo marco regulatório inexistente em qualquer lugar do mundo e provocará enfraquecimento e quebras dos portos públicos, entregando seu controle a armadores transnacionais.
26. Além disso, o Estado terá de arcar com a infra-estrutura de transportes até os portos, de acordo com as exigências destes, e as  obras portuárias serão realizadas por empresas privadas contratadas mediante licitação. O Estado esbanja capital para privatizar, embora digam que a ele falta capital e por isso precisaria privatizar.
27. Ao mesmo tempo, o Estado incrementa as renúncias fiscais, mas só em favor de concentradores e transnacionais, jamais de contribuintes comuns. Dilma prorrogou, até o fim do ano, a isenção de IPI para automóveis e caminhões.
28. Já liberou 67 setores da contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de pagamento, substituída  pelo recolhimento de 1% a 2% do faturamento. O setor automotivo e o da linha branca já se  beneficiavam disso, e a presidente incluiu na lista (MP 612): serviços aeroportuários; transporte aéreo de passageiros; transporte metroviário; engenharia e arquitetura; construtoras de obras de infraestrutura;  transportes marítimos e rodoviários de cargas.
29.  Governadores e prefeitos entreguistas, com aval do governo federal, têm projetos de privatizar a água e o saneamento. As grandes transnacionais do setor prometem investir, mas, em geral, só o fazem na água, pois o investimento é menor e os lucros maiores. Esse bem estratégico passa a ser explorado  em função dos lucros e sem cuidado com preservação e qualidade.
30. Até mesmo o petróleo - que, em todo país soberano, tem de estar sob controle nacional - está sendo entregado às companhias estrangeiras. Desde a campanha do “petróleo é nosso” e a criação da Petrobrás, em 1953,  o monopólio estatal ficou intocado,  enquanto a Nação manteve algum resquício de independência,  até ter ele sido derrogado, de fato,  por FHC, com a Lei 9.478, de 1997.
31. Como alertam os engenheiros Paulo Metri e  Ricardo Maranhão o Brasil sofrerá perda colossal no leilão que a Agência Nacional do Petróleo marcou para 14/15.05.2013.  Poderão ser arrematadas áreas totalizando de 20 a 30 bilhões de barris, ou seja, de 1,8 a 2,7 trilhões dólares aos preços atuais.

32. Os royalties determinados pela legislação são de 10% do valor da produção, e  as transnacionais ficam donas do petróleo, podendo exportá-lo sem qualquer limitação, como atender prioritariamente as necessidades internas ou restringir a exploração por razões de estratégia política ou econômica.

33. Os royalties são baixíssimos, e o Brasil se coloca, assim, em situação rebaixada não só em relação aos países soberanos - cujas companhias exploram o petróleo -  mas até em relação a pequenos países, protetorados das potências hegemônicas desprovidos de tecnologia de exploração, os quais obtêm royalties muito acima daquele percentual.

34. A grande mídia, sempre a serviço da oligarquia imperial, faz intensa campanha sobre fracassos e dificuldades da Petrobrás,  visando evitar que ela,  como em leilões passados, arremate o grosso das áreas. A Petrobrás descobriu as jazidas, verdadeiro bilhete premiado para as transnacionais, propiciado pela Agência Nacional de Petróleo, constituída, desde sua fundação, para favorecê-las. Não estão ainda em pauta áreas do pré-sal, para as quais vige a lei 12.351/2010, que tampouco preserva os interesses do País.

34. Fomentada que é a ignorância quanto a tudo que seja de grande interesse nacional, o que suscitou intensa polêmica política foi o repasse dos royalties para Estados e municípios, uma bagatela diante do que o Brasil está perdendo.

35. Tão estúpida, ou desonesta, é a atitude de governadores e parlamentares, que nem falam em revogar a Lei Kandir, o que lhes proporcionaria  mais que o dobro das receitas dos royalties, em disputa das quais se engalfinham.  Essa lei isenta as exportações do ICMS.


* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Eduardo Campos (PSB) criticou o Brasil em Washington

EDUARDO CAMPOS ACCIOLI, OU ACCIOLY,... DEFENDENDO OS ANGLOAMERICANOS! COMO OUSA FALAR MAL DO BRASIL EM WASHINGTON? Você não honra a memória do seu avô Miguel Arraes quecom base no estudo, Miguel Arraes cancelou todos os convênios fraudulentos assinados entre Pernambuco e os EUA Leia no link à seguir...
http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2010/05/presenca-dos-norte-americanos-no.html

"Em sua estratégia de consolidar a candidatura presidencial em 2014, o  governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), 
criticou ontem (11/04/2013) em  Washington, a incapacidade da União de estimular o crescimento da economia sem disparar a inflação, (hoje, 2021, faria inveja a Paulo Guedes) condenou a intervenção do Executivo na Petrobras e atacou a demora na regulamentação de setores essenciais. (quais? será a entrega da Amazônia para ONU?)
Campos falou a jornalistas no prédio do Banco Interamericano de Desenvolvimento, onde discursara sobre êxitos da gestão pernambucana.
O convite do BID foi feito à Secretaria de Planejamento, mas ele próprio compareceu. 
"Já foi utilizado quase todo o ferramental macroeconômico, de política  monetária, para animar a economia. A depender das ações tomadas, podemos  comprometer 2013 e 2014." A intervenção federal para conter o preço da 
gasolina, insistiu, levou a Petrobras e o setor sucro-alcool a uma "situação  indesejada".
"Não podemos cair na armadilha de ter um preço de combustível que não seja de classe mundial." (in Estado de São Paulo),  

COMENTÁRIO G.C.:
E nós, os brasileiros, criticamos  e repudiamos com todos os argumentos de fato e de direito, a incapacidade do Governador defender o Brasil em foros internacionais. Não está preparado, não tem argumentos, pensa que pode representar, mas, jamais representará, pelas próprias declarações, os interesses brasileiros.

O  Governador de Pernambuco, um Estado brasileiro, ter a audácia e o desplante de ir a outro país condenar o que quer que seja do Brasil, é o cúmulo do desrespeito à inteligência dos brasileiros. O referido governador  não tem legitimidade para falar mal, criticar o Brasil, porque é apenas um representante de um dos Estados brasileiros, portanto não representa e demonstrou não poder  representar o Brasil.

Com muito humor os brasileiros atônitos, tomaram conhecimento que em um açodamento, o Governador de Pernambuco já está fazendo o "dever de casa", sem nem mesmo ainda ter sido solicitado.

Foi uma demonstração expressa e explícita - uma auto-apresentação, um "marketing", uma antecipação de  curriculum, dos feitos que o Governador pretende  fazer para os interessados em governar o Brasil de fora do Brasil, caso o Governador venha a obter deles o apoio que espera obter. 

Obviamente, o Governador foi eleito para governar Pernambuco com forte apoio deles, e fazer uma  demonstração forjada de bom governo para servir de exemplo de Estado "bem governado" (?na campanha eleitoral que se aproxima. 

O BID teve o bom senso de fazer o convite ..." à Secretaria de Planejamento, mas o próprio Governados compareceu. Estranho, não?

Com humor os brasileiros aguardam que o BID re-faça o convite à Secretaria de Planejamento porque, é à SEPLAN que interessa o convite do BID, haja vista que faz parte do Poder Executivo do Brasil.

E depois,  face ao ocorrido, que o BID faça o mesmo tipo de convite aos demais candidatos.
Entretando  - para não haver surpresas - muito inteligentemente, o BID deve mas é se informar bem, sobre os interesses dos brasileiros - os quais absolutamente se confundem com os interesses de eventuais candidatos à Presidência do Brasil.

O BID já deve, por dever de ofício,  pelo menos, en passant , ter ouvido falar na percepção brasileira, na perspicácia dos órgãos de investigação - federal -  brasileiros, na intelligentzia brasileira e outros que tais.

Se não muito bem informado, o BID já deve ter percebido que o "Brasil é difícil", do ponto  de vista dos que  pretendem tirar proveito do Brasil, sem ter que se preocupar  em lucrar junto com o Brasil.

O BID já deve ter percebido que não adianta oferecer mundos e fundos (oferecendo   o excesso  de liquidez deles, por exemplo)  fiando-se na garantia dos bens públicos do Brasil - porque, a população brasileira (contribuintes de fato e de direito)  está atenta: não permite que se faça do Brasil pela segunda vez, um devedor público internacional e nem permitirá que se faça do Brasil um fideicomisso, um arrendamento mercantil.

De se esperar, portanto, que bem informado, por dever de ofício, o BID entenda  que - o Brasil merece respeito!


Créditos:

GC:coimbra@ibin.com.br


"Nos EUA, Campos ataca 'intervenção' na Petrobras", Seção: Nacional, Denise Chispim Marin. MME-Assessoria de Comunicação: Destaques dos Principais Jornais do dia  DESTAQUES DOS PRINCIPAIS JORNAIS,12 de abril de 2013).