A Atlanta desde Platão até hoje, seduz as mentes elevadas. E, afinal, tão formosa, tão simpática e tão consoladora que, mesmo não se acreditando, de todo, nela, a gente deve fingir que crê, para enganar-se a si próprio, mais uma vez, no meio de todos os enganos e ilusões do universo.
Desde a mais remota antiguidade, o homem se preocupa com a sua origem. Entre as muitas explicações de suas eras pré-históricas está a dos continentes desaparecidos e de onde ele deve ter vindo: hiperbóreo, Lemúria, Pacífico, Atlântida. A existência desta última há milênios desafia a atenção dos sábios. Negam. Duvidam. Afirmam. Tornam a negar, a duvidar ou a afirmar. Amontoam provas pró ou contra. E o problema continua de pé, como uma esfinge, sem que a Humanidade para ele encontre uma solução... AQUÉM DA ATLÂNTIDA (Gustavo Barroso 1931)
"O mar sabe tudo... Nas suas profundezas, jazem os impérios fabulosos afundados, as velhas tradições desaparecidas da terra... " O mar sabe tudo e sorri da vã curiosidade dos homens. Vã e passageira como eles próprios. (Heine "Henry" - Reisebilder).
NOTA: Da Etiopia de Marcellus in Proclus calcula-se que Marcellus tenha vivido 200 anos depois de Cristo Sua obra não chegou até nós A. Bescherelle e G. Devars declara em seu estado Dicionário ( 69/163 ) que eles acreditam que Marcellus escreveu sobre Atlantis muito antes de Platão. E o citado Dicionário de Bescherelle realmente diz, mas sem citar nenhuma autoridade superior, que "a propósito, o historiador etíope Marcellus falou sobre a Atlântida diante do filósofo grego." - Marcellus ainda não foi identificado e seu trabalho está perdido. De acordo com uma nota de rodapé em uma edição de Cambridge de 2006 da Proclus' Comentário sobre Timaeus de Platão,
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Aquem da Atlantida
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