sábado, 9 de outubro de 2021

Na conquista da Amazônia sob o calar dos militares, desastroso impacto da ATIVIDADE MISSIONÁRIA

  • Aos 47 jornalistas assassinados na Guatemala durante ditaduras militares entre 1978 e 1985 e a seus colegas mortos em condições similares no Brasil e em outros países quando tentavam levar ao mundo o que estava acontecendo dentro das fronteiras de nações "em desenvolvimento".  A perda da liberdade seria logo seguida da supressão da liberdade de imprensa; como esta é um ramo essencial da liberdade, talvez preserve o todo.                               - JOHN PETER ZENGER - (1697-1746)

SEJA FEITA A VOSSA VONTADE
A Conquista da Amazônia: Nelson Rockefeller e o Evangelismo na Idade do Petróleo.

https://drive.google.com/file/d/16DppK0hO3jL74ZpGkXY6gP_rVJl9VPYM/view?fbclid=IwAR0uZJ97Y7GOJyqciI61qyYOKN4Fh9MPBJ03o0K7xr6lWMNoiv8EqRzQoSQ

  • Segundo a descrição de todos os que os viram, não há seres humanos mais inofensivos e encantadores que os índios do Brasil e bruscamente nos é dito que eles foram levados quase à extinção. A tragédia dos índios nos Estados Unidos no século passado está se repetindo, mas num perlodo de tempo muito menor. .. Relatórios oficiais dão conta de pioneiros associados a políticos corruptos que roubaram terras dos índios, destruíram tribos inteiras ... com a utiização de guerra bacteriológica, por meio de roupas contaminadas com o vírus da varíola e comida envenenada. Crianças foram sequestradas, e os massacres ficaram impunes. O próprio governo foi em parte responsabilizado  pelos parcos recursos dados ao Serviço de Proteção ao Índio ao longo de trinta anos. O serviço ainda é responsável pelo "desastroso impacto da ATIVIDADE MISSIONÁRIA', administrado pela clã Rockfeller & Rothschild sob o calar dos militares, para remover as riquesas existentes.

"Gerard Colby Charlotte Dennett seja feita vossa vontade na  conquista da Amazônia para rockefeller petroleo".

Em 1976, os autores viajaram à Amazônia em busca da verdade por trás de alegações da imprensa latino-americana de que membros dos Tradutores da Bíblia Wycliffe, conhecidos no exterior como Instituto Summer de Lingüística, corporações americanas e a Agência Central de Inteligência (CIA) estavam envolvidos na destruição da vida e da cultura indígenas nos países da bacia do Amazonas. As acusações estavam disseminadas e não podiam ser ignoradas devido à natureza das revelações sobre abusos de autoridade da CIA, incluindo conspirações para assassinatos, experiências forçadas de controle da mente e uso de missionários como fonte de informações. Haveria alguma verdade sobre o envolvimento. americano em crime tão sério como genocídio ou em seu encobrimento? E se havia, por quê?

A viagem de pesquisas à Amazônia deveria durar seis semanas, mas acabou consumindo seis meses, envolvendo 170 entrevistas em oito países, incluindo visitas a bases do Wycliffe em cinco países da bacia amazônica: Equador, Peru, Bolívia, Brasil e Colômbia, claramente em luta com a concepção de um mundo moderno que questionava sua visão de tribos convertidas a um “cristianismo iluminado como a chave para se cumprir a profecia da segunda vinda do Cristo”. Também havia, por trás da ingenuidade cheia de determinação percebida por muitos observadores, a realidade do poder político e tecnológico que os Wycliffe desfrutavam. Nunca, em nossos dez anos de jornalismo investigativo coletivo, deparamos com tanto medo em torno de uma organização religiosa; em país após país, críticos respeitados foram subjugados.

A verdade por trás desta notável organização repousa além das alegações de intervenções milagrosas e de apoio da cidade natal a seus missionários de campo. O crème de la crème do mundo missionário fundamentalista. Ainda assim, sua dedicação sincera de fazer o que acham ser o melhor para o índio é uma faca de dois gumes. O antropólogo e diretor cinematográfico Scott S. Robinson. Seu documentário, Sky Chief, sobre o desastroso impacto das operações da GulfOil e da Texaco sobre o meio ambiente da Amazônia equatorial e os índios kofan(versus Rockfeller/petrolíferas), é um clássico.

A explicação de Kenneth Kensinger sobre sua saída dos Wycliffe nos permitiu um exame do utilitarismo que prevalece até mesmo entre missionários sinceros, quando confrontados com questões que se metem no caminho de suas missões.

Leitura em andamento e pesquisa:


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