O advogado paulista 'José Carlos Graça Wagner' que a Olavo de Carvalho revelou a existência do Foro de SP, e Olavo se calou.
O silêncio de Olavo de Carvalho sobre o Foro de SP, deu-se após o comício do Dr. José Carlos na Escola Superior de Guerra.
O Foro de São Paulo criado por Lula e Fidel Castro em 1990, foi descoberto por José Carlos Graça Wagner, um advogado paulista e em discurso publicamente em 1º de setembro de 1997, em painel realizado na Escola Superior de Guerra, que versava sobre o tema “Movimentos Sociais e Contestação Sócio-Política – a Questão Fundiária no Brasil”. Comentou sobre o Foro de São Paulo para o jornalista Olavo de Carvalho. O Dr. José Carlos Graça após revelar tais declarações, foi difamado, desmoralizado, desprezado por seus pares, em seu escritório de advocacia, não entrava um só clientes, ficou falido financeiramente, destruíram sua vida como cidadão profissional, digno. Morreu, sem conseguir provar que ele era o que nunca deixou de ser, ético.
O Foro de São Paulo, permaneceu no mais absoluto
anonimato, eficientemente protegido pela mídia brasileira, O público brasileiro, mais atento, somente tomou
conhecimento e muito discretamente, quase que imperceptivelmente, por ocasião
do 7º Encontro realizado na cidade de Porto Alegre em julho de 1997. Foi apenas
uma discreta aparição que a imprensa brasileira procurou ocultar por meio da
suspensão de todo e qualquer destaque que pudesse levantar suspeitas do que se
tratava esse encontro, apesar de presentes 158 delegados, 58 partidos
procedentes de 20 países, 36 organizações fraternas e cerca de 400
representantes de partidos e organizações de esquerda do continente.
No dia 2 de julho de 2005, por ocasião do XII Encontro ocorrido em São Paulo, se comemorou os 15 anos de fundação da organização, já com 15 anos de idade, chamado Foro de São Paulo. O silêncio de Olavo de Carvalho durante todo esse tempo, Foro de SP já tinha adquirido maturidade.
DISCURSO (parte) Enviado por e.mail: Por José Carlos Graça Wagner - 8 de
setembro de 2001
Eu não sabia, ainda, do Pacto estabelecido na
Universidade de Princeton, em inícios do mesmo ano, no qual, um dos
compromissos assumido pelo Foro de São Paulo, com o Diálogo Interamericano,
fundado em 1982, sendo vice-presidente e principal representante da entidade na
América Latina, Fernando Henrique Cardoso, então senador. ( FHC é co-presidente
do Diálogo, juntamente com Peter Hankim). O Pacto de Princeton era abrangente,
mas, para a esquerda orientada pelos irmãos Castro, era uma mera forma de obter
apoios adicionais, sem afetar a estratégia básica do Foro, embora este se
utilizasse do Pacto com o Diálogo, em tudo quanto lhe era favorável, e
cumprisse os diversos pontos, enquanto eram do seu interesse ou da estratégia
estabelecida pelo Foro de São Paulo, que poderiam influenciar o Diálogo,
dando-lhe a impressão de uma efetiva disposição de cumprimento da estratégia
comum; a FARC e o ELN fazem “cenas” de
participação em negociações de paz, que nunca chegarão ao um final, a não ser
com a tomada do poder por eles. . ...na
reunião de Princeton, o compromisso de contribuir para a abertura de Cuba, em
aspetos comerciais, inclusive turismo, em maior escala, desde que essa
“abertura” ficasse dentro dos limites que assegurassem que o regime fosse
mantido, sem riscos, apesar de não ter sido eleito, há já 42 anos, como afirmou Fox, presidente do México
A outra questão para o Pacto de Princeton, onde também
FHC foi professor, durante seu exílio voluntário, durante o regime de 64/68,
era o controle populacional, mas através, agora de parte também do Diálogo, por
formas radicais, mas em uso em alguns Estados americanos, ou seja, pela
legalização, na América Latina, do aborto, da esterilização e da união de
homossexuais. O programa do PT não incluiu estes pontos, mas permitiu aos
parlamentares agirem como entendessem, no Encontro Nacional que se seguiu ao
Pacto com o Diálogo. Nos EE.UU. existem 600 mil lares constituídos
por homossexuais, mesmo que ainda não oficializados por leis civis ou atos
oficiais, que, todavia, já vem acontecendo em certas regiões. - ... nos
quinhentos anos de civilização no continente, os pretendidos suportes dessas
elites, nessa visão de Princeton, eram as Forças Armadas e, especialmente a
Igreja Católica, com a exceção da Teologia de Libertação, que só se diz
católica por necessidade de permanecer atuando dentro dela. As Santas Casas e as escolas espalhadas por
todo o país, fizeram mais pelo país do que as estruturas governamentais. Ninguém
quer regimes militares, mas ninguém quer regimes civis que deixem o brasileiro
sem esperanças de construir um futuro adequado para seus filhos. A AL não é os
EE.UU. e, por isso, os EE.UU não deve querer impor a sua visão sobre o assunto,
na AL, sob pena de desestabilizá-la.
De outro lado, o instrumento fundamental do chamado neo-liberalismo, ou seja, a globalização, oferece dificuldades que sequer exige muito empenho da esquerda para pô-lo em cheque. Tudo indica que, neste início do Milênio, a América Latina vai ter um papel de grande relevância para o mundo futuro e quem mais parece saber disso é a China.
Discurso completo aquí: https://mudancaedivergencia.
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