—Quando o STF (Supremo Tribunal Federal) acolheu a denúncia de Maria do Rosário contra Jair Bolsonaro, a família entrou em pânico. Veio em seu socorro o empresário Paulo Marinho, que apresentou Gustavo Bebianno como o advogado influente, amigo do Ministro Luiz Fux, e que faria Fux matar a bola no peito, tanto do caso Rosário quanto do caso Flávio e as milícias. Bebianno subiu no conceito de Bolsonaro e tornou-se um de seus operadores de confiança. Mas Bebiano não entregou o prometido: anular o inquérito. Bebianno caiu em desgraça com Bolsonaro.
—Paulo Marinho declarou a Folha de São Paulo,
—Um delegado-informante teria aconselhado Flávio Bolsonaro, a demitir Queiroz e a filha dele, que trabalhava no gabinete de deputado federal de Jair Bolsonaro em Brasília. Queiroz era alvo da operação Furna da Onça, que investiga práticas de "rachadinhas". os policiais teriam segurado a operação, então sigilosa, para que ela não ocorresse no meio do segundo turno, prejudicando assim a candidatura de Bolsonaro. "Ele [Flávio] comunicou ao pai [Jair Bolsonaro] o episódio e o pai pediu que demitisse o Queiroz naquele mesmo dia e a filha do Queiroz também. E assim foi feito. [Fabrício Queiroz foi exonerado no dia 15 de outubro de 2018 do cargo de assessor parlamentar 3 que exercia no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa. A filha dele, Nathalia Melo de Queiroz, foi exonerada no mesmo dia 15 do cargo em comissão de secretário parlamentar no gabinete do então deputado federal Jair Bolsonaro]. O capitão ganha a eleição [no dia 28 de outubro]
Marielle, Bolsonaro e a milícia: os fatos que escancaram
o submundo do presidente[2]
"Bolsonaro Miliciano"? Relações da família Bolsonaro com assassinos de Marielle
—Em 2017, Alexandre Ramagem-PF (o amigo dos filhos de Bolsonaro) atuou nas investigações da PF de deputados estaduais suspeitos de corrupção. Chamava-se Operação Cadeia Velha. desdobramento da Lava Jato no Rio, que serviu para deflagrar a Furna da Onça que atingiu Fabrício Queiroz. Ramagem se aproximou do presidente e dos filhos ao assumir a chefia da segurança de Bolsonaro após o fim do segundo turno, em 2018, durante o período de transição do governo, motivo da necessidade de Bolsonaro a ele entregar a chefia da PF.
Bolsonaro & Ramagem
—O nome "Furna da Onça" faz referência a uma sala localizada ao lado do plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) utilizada por parlamentares para reuniões curtas entre as seções que ocorrem no plenário, para conversas e reuniões particulares e para recepção de convidados. Segundo o historiador Gilberto Catão, a sala ficou conhecida como "Furna da Onça" devido ao fato de deputados optarem por irem ao local a fim de discutir assuntos de forma acalorada, uma denúncia contra 29 pessoas suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa a partir das investigações da Operação Furna da Onça. Entre os denunciados, estão: os 10 deputados estaduais alvos da operação; o ex-governador fluminense Sérgio Cabral; ex-secretários estaduais; atuais e ex-assessores de gabinetes da Alerj; e gestores da cúpula do Detran-RJ , Jorge Sayed Picciani Deputado estadual afastado Presidente afastado da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj)[1].
Nota:
[1] https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache%3AP92SpDURZgUJ%3Ahttps%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br%2Fpoder%2F2020%2F05%2Fpf-antecipou-a-flavio-bolsonaro-que-queiroz-seria-alvo-de-operacao-diz-suplente-do-senador.shtml+&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&fbclid=IwAR0vlavt1fvqnIh49oY7SGPU20esEKdFqbxQQTSSM1BuDqO1xYbPQkIgSw8
[2] https://www.brasildefato.com.br/2020/03/14/marielle-bolsonaro-e-a-milicia-os-fatos-que-escancaram-o-submundo-do-presidente
[2] https://www.brasildefato.com.br/2020/03/14/marielle-bolsonaro-e-a-milicia-os-fatos-que-escancaram-o-submundo-do-presidente
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