Vítima de estupro no ambiente de trabalho, na Usina
Presidente Vargas, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta Redonda,
Região Sul Fluminense, uma jovem de 21 anos foi desligada da empresa ao voltar
de licença, na última segunda-feira 2/3/2020. O caso aconteceu, no setor da CSN, em que a jovem trabalhava como aprendiz, o acusado, 38 anos, era superior
hierárquico da vítima. A prisão aconteceu dentro da CSN, ainda
dentro do horário de trabalho do suspeito. De acordo com a polícia, a vítima foi
submetida a um "criterioso exame de corpo de delito, onde as lesões
ficaram constatadas".
Segundo a CSN, a vítima foi desligada da companhia porque seu
contrato como jovem aprendiz, que era temporário, chegou ao fim. A família da
jovem, por sua vez, diz que sem o plano de saúde da empresa não conseguirá
arcar com os custos do acompanhamento médico que ela vem fazendo.
"Ela está sendo tratada por psicólogo e psiquiatra. Sem
o benefício, a família não terá condições de dar prosseguimento ao tratamento,
que é caro. Mas ela ainda precisa muito", diz uma amiga, que pediu para
não ser identificada[1].
QUEM É BENJAMIN STEINBRUCH?
De todos os sobrenomes de brasileiros envolvidos no chamado ‘Swissleaks’, nenhum chama tanta atenção quanto Steinbruch. Ao todo, a chamada ‘Família Steinbruch’ possuía nada menos que US$ 543 milhões depositados na filial de Genebra, na Suíça, do HSBC.
Capitaneada por Benjamin, o mais notório integrante do clã, a família prosperou como um foguete na era das privatizações, durante os oito anos do governo FHC. Antes dos anos 90, os Steinbruch possuíam apenas um grupo têxtil, o Vicunha, que enfrentava as dificuldades decorrentes do processo de abertura econômica.
Com a chegada de FHC ao poder, no entanto, Benjamin enxergou a grande oportunidade para uma guinada completa nos negócios da família. Com as privatizações, o grupo Vicunha conseguiu arrematar três ícones da era estatal: a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Light e até a Vale.
Coincidência ou não, Benjamin contratou em 1995, primeiro ano do governo FHC, ninguém menos do que Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente, como assessor especial[2].
O filho de FHC estava ao lado do
empresário na época da privatização da Light, leiloada em maio de 1996.
Steinbruch, um dos controladores da CSN, queria que o BNDES participasse do
consórcio formado pela Electricité de France e dois grupos americanos, além da
própria CSN. Pessoas que então conviviam com o empresário dizem que o filho do
presidente contribuiu para que o banco realmente entrasse no grupo. Como se
sabe, esse foi o consórcio vencedor. Nessa tempo, Paulo Henrique trabalhava na
CSN como coordenador de comunicação. Com a Light privatizada, foi convidado a
ir para lá”, dizia o texto.
Outro
escândalo conectando Steinbruch às privatizações diz respeito à privatização da
Vale. O empresário foi apoiado pelos fundos de pensão estatais, mas em
contrapartida teria recebido um pedido de propina do ex-tesoureiro do PSDB,
Ricardo Sérgio de Oliveira. Em 2002, o instituto Datafolha realizou uma
pesquisa que apontou que, para 49% dos brasileiros, o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso tinha conhecimento do pedido de propina[3].
Notas:
[4] FHC em seu
governo do mal traiu, privatizou, doou, transformou o Brasil na República
maçônica sionista
Nenhum comentário:
Postar um comentário