Mark Carney, disserta sobre falhas óbvias no sistema de reservas de dólares pós-1944,
observando que:
- “Uma assimetria desestabilizadora no coração do SMFI (Sistema Monetário e Financeiro Internacional) está crescendo. Embora a economia mundial esteja sendo reordenada, o dólar americano permanece tão importante quanto na época em que Bretton Woods colapsou.”
O discurso de Carney, decifrando
linguagem de banqueiro, pela primeira vez, nos oferece,
um roteiro claro para o qual os poderes que controlam os bancos centrais do
mundo gostariam de nos levar.
Ele afirma sem rodeios: “A longo prazo, precisamos mudar o jogo. Os
riscos estão aumentando e são estruturais”. O que ele passa a esboçar é um
plano notavelmente detalhado para a transformação global da ordem do dólar nos
bancos centrais, uma mudança revolucionária: propõe que o FMI, com seus Direitos Especiais
de Saque (DES) em várias moedas, isto é, uma cesta de cinco moedas – dólar,
libra, iene, euro e agora renminbi –, desempenhe o papel central na criação de
um novo sistema monetário: “O FMI deve desempenhar um papel central na
orientação das políticas domésticas e transfronteiriças (…), reunindo recursos
no FMI e, assim, distribuindo os custos entre todos os 189 países-membros”.
Carney propõe que o FMI supervisione a criação de uma nova infraestrutura de
pagamentos baseada em uma “moeda estável internacional”. Observe que
Carney, ex-banqueiro do Goldman Sachs, é mencionado como candidato a substituir
Christine Lagarde como chefe do FMI.
- No Brasil, Paulo Guedes permite, obedecendo a oligarquia financeira, US$4,5 Dolar americano, igual a R$20,63 Real brasileiro. Qual a finalidade da posição de Guedes, em favorecer os angloamericanos, e, com relação ao FED emitir moedas sem lastro?
A chefe do FMI, Christine Lagarde,
indicou fortemente que o FMI estava por trás das moedas digitais dos bancos
centrais, bem como das sociedades sem dinheiro. Ela observou com muito cuidado:
“Acredito que devemos considerar a possibilidade de emitir moeda digital. É
possível que haja um papel para o Estado no fornecimento de dinheiro para a
economia digital”.
A introdução do
novo mundo da moeda digital dos chefes de bancos centrais exigirá, como sugere Mark
Carney, mudanças dramáticas no status quo, mudanças que levariam ao fim do
papel dominante do dólar americano desde o Acordo de Bretton Woods de 1944.
Como o papel de moeda de reserva do dólar é um pilar do poder americano no
mundo, isso acontecer exigiria nada menos que uma catástrofe. É isso que o
Federal Reserve está planejando silenciosamente com suas políticas monetárias?
Nunca se imprimiu
tanto dinheiro nos EUA. O FED Federal Reserve System trilhões de dólares
impressos sem lastro americano, e nada
da inflação subir, o FED poderia facilmente
levar os EUA à crise. Os níveis de dívida da economia americana estão batendo
recordes para as famílias, o governo federal e as corporações. A maioria das
empresas americanas tem recorrido a dívidas crescentes, bem acima de US$ 9
trilhões, para recomprar ações em vez de investir em novas instalações e
equipamentos, alimentando uma bolha sem precedentes em ações da Standard &
Poor’s. Isso também provocaria o colapso nos principais países do
mercado emergente, que emprestaram centenas de bilhões denominados em dólares
americanos,
Enquanto o Brasil campeão mundial no pagamento do juro de dívida,
não imprime mais dinheiro e muito menos
investe mais em saúde, educação e outras áreas, porque os recursos financeiros
arrecadados pelo governo que o povo paga, são destinados para o FMI pagar juros de uma
dívida pública inexistente, 80% do PIB, e para quem vai os recursos? Assim, Paulo Guedes fala
em privatizar a Casa da Moeda, sem utilidade no Brasil, enquanto a dívida
dispara apesar dos juros “maquiado”, estar baixo.
- Imprimir dinheiro, faz o preço das ações subir na bolsa e todo mundo ficará rico e feliz, cria inflação no preço dos alimentos, que para o rico é irrelevante, continuará mais rico. Elevar o dólar frente ao Real, leva o povo brasileiro mais pobre e infeliz, eleva o preço dos alimentos, transporte, aumenta o desemprego, que para o rico é irrelevante, porque continuará mais rico.
Os comentaristas econômicos brasileiros mentem, dizendo que
a economia brasileira não cresce porque o Brasil investe na saúde, infra
estrutura, educação, aposentadorias, sem jamais destacarem os juros da dívida (que dívida é essa) pagos sem
procedência, pelo entreguismo, para o FMI (braço do BIS), furtando os recursos sociais da sociedade
brasileira, mediante a fraude na CF/88 em seu Art. 166 que facilita os recursos sem o crivo do Congresso. O FED nos EUA, emite moeda sem lastro, enquanto o Banco Central do Brasil, à disposição do FMI, armazena por conta e ordem do BIS Banco para Assentamentos Internacionais, o lastro do FED em ouro, nióbio, urânio, entre outras riquezas brasileiras.
- Cabe-nos saber, descobrir, na possibilidade da emissão de moeda digital pelo FMI como cogitou sua presidente, Cristine Lagarde, como será convertido pelo Banco Central, os recursos da sociedade brasileira, em poder dos bancos como: poupanças, aplicações, fundos de pensão, entre outras.
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