sexta-feira, 1 de novembro de 2019

O maior rio da China a poluição tinge de vermelho.

O imenso, histórico e poético rio Yangtzé, outrora conhecido como “a correnteza de ouro”, ou “Rio Azul”, voltou a adquirir uma estranha cor vermelha, assustando os ribeirinhos e a imprensa internacional, informou The Telegraph de Londres.

O método das autoridades socialistas chinesas consiste em declarar que não têm ideia do que se trata e não se mostram determinadas a fazer nada sério em face do desastre.

O mais extenso e largo rio chinês e o terceiro maior do mundo, o Yangtze irriga as melhores terras da China.

Sua imensa bacia (de 1.800.000 a 1.942.500 km²) inclui os mais belos panoramas do país-continente hoje escravizado.
Contudo, na cidade Chongquing, onde o Yangtze recebe como afluente o rio Jialin, apresenta uma cor vermelha repugnante.

A fim de evitar pânico, o governo socialista costuma apresentar sucessivamente “explicações” naturais (terremotos em região longínqua, estranho crescimento explosivo de uma alga), desmentidas uma após a outra.

Mas a explicação não é tão complicada. O Yangtzé atravessa uma das regiões mais industrializadas da China, repleta de fábricas e depósitos em suas margens.

Huffington Post  outrora estimava que, para além da mentirada consuetudinária do regime, a única causa imaginável é que “as mudanças de cor se devem à poluição industrial, e só a ela”.
No momento a grande preocupação está ligada à epidemia de peste africana que está devastando o rebanho suíno na China.

Estima-se uma perda total de 30% do total dos porcos ou até do 50%, equivalente a entre 300-350 milhões de animais, o 25% mundial segundo a National Public Radio dos EUA. A carne de porco é a mais consumida em todo o país.

Em 2013, Xangai ficou sem água potável pois os rios fornecedores vieram intensamente contaminados por cadáveres de porcos que chegaram flutuando. Na época o governo não forneceu explicações críveis.

Habitantes de Chonquing guardaram em garrafas de refrigerante o denso e enigmático caldo vermelho em que se transformaram as águas de seu admirado rio, do qual tiram muitos elementos de subsistência.

Se isso tivesse acontecido em algum rio brasileiro, ou mesmo em algum outro país ocidental, o coro de plantão do catastrofismo estaria apontando com o dedo os males do crescimento econômico capitalista.

Mas aconteceu na maior economia socialista, então o catastrofismo boceja e passa adiante.
Está cada vez mais difícil interpretar os procedimentos do ambientalismo à luz do bom senso e dos objetivos que diz alvejar.

Será que ele tem outros objetivos que não confessa abertamente?

O que é essa “religião” ecologista, neo-marxista, que tantos cientistas objetivos estão identificando e denunciando no movimento “verde”?

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