Na época das Cruzadas o mundo islâmico teve que enfrentar tanto os cruzados europeus como os bizantinos e mongóis. Os turcos Seljúcidas dominaram desde 1038 até 1194. Sua estrutura era do tipo persa e com uma forma de governo militarizada com soldados de todas as regiões da Ásia Menor.
O Vaticano finalmente pôs em relevo a riqueza do Islam e as possibilidades de diálogo no texto conciliar ‘Nostra Aetate’ (Nossa Época), elaborado no Concílio Vaticano II que se verificou entre 1963 e 1965 o qual ficou estabelecido como Doutrina oficial da Igreja Católica Apostólica Romana. No mesmo podemos ler:
“A Igreja vê também com apreço os muçulmanos e sua adoração ao único Deus vivente e subsistente, misericordioso e todo-poderoso, criador do céu e da terra, que falou aos homens e a cujos decretos ocultos procuram se submeter com toda a alma, como se submeteu a Deus Abrahão, de quem a fé islâmica gosta de fazer referência. Veneram Jesus como profeta, embora não o reconheçam como Deus; honram sua Virgem Mãe, Maria, e às vezes também a invocam devotamente. Esperam, além do mais, o dia do juízo, quando Deus recompensará a todos os homens uma vez que tiverem ressuscitado. Apreciam, portanto, a vida moral e honram a Deus, sobretudo com a oração, as esmolas e o jejum. Se no transcurso dos séculos surgiram não poucas desavenças e inimizades entre cristãos e muçulmanos, o sagrado Concílio exorta a todos a que, esquecendo o passado, procurem sinceramente uma mútua compreensão e, atuando em comum, defendam e promovam para todos os homens a justiça social, os bens morais, a paz e a liberdade”.
O Vaticano finalmente pôs em relevo a riqueza do Islam e as possibilidades de diálogo no texto conciliar ‘Nostra Aetate’ (Nossa Época), elaborado no Concílio Vaticano II que se verificou entre 1963 e 1965 o qual ficou estabelecido como Doutrina oficial da Igreja Católica Apostólica Romana. No mesmo podemos ler:
“A Igreja vê também com apreço os muçulmanos e sua adoração ao único Deus vivente e subsistente, misericordioso e todo-poderoso, criador do céu e da terra, que falou aos homens e a cujos decretos ocultos procuram se submeter com toda a alma, como se submeteu a Deus Abrahão, de quem a fé islâmica gosta de fazer referência. Veneram Jesus como profeta, embora não o reconheçam como Deus; honram sua Virgem Mãe, Maria, e às vezes também a invocam devotamente. Esperam, além do mais, o dia do juízo, quando Deus recompensará a todos os homens uma vez que tiverem ressuscitado. Apreciam, portanto, a vida moral e honram a Deus, sobretudo com a oração, as esmolas e o jejum. Se no transcurso dos séculos surgiram não poucas desavenças e inimizades entre cristãos e muçulmanos, o sagrado Concílio exorta a todos a que, esquecendo o passado, procurem sinceramente uma mútua compreensão e, atuando em comum, defendam e promovam para todos os homens a justiça social, os bens morais, a paz e a liberdade”.
O Papa João Paulo II beijando um Corão
Em 1º de Dezembro de 1145, cai a cidade de Edesa em mãos islâmicas. O Papa Eugênio III convoca todas as forças cristãs para uma terceira cruzada, que será conduzida por Luiz VII da França. Nobres de toda a Europa enviavam seus filhos para serem cavaleiros templários, e isso fez com que a Ordem passasse a ser muito rica e popular em todo o continente europeu e Oriente Médio; os cavaleiros atraíram a atenção dos poderosos senhores feudais, muito deles seus parentes, pois para se entrar na ordem teria de se pertencer à nobreza. Em 1305, Filipe IV, “o belo”, rei de França, resolveu obter o controle dos templários para impedir a ascensão da ordem no poder da Igreja católica. O rei era amigo de Jacques de Molay, um de seus filhos era afilhado do mesmo, o delfim Carlos, que mais tarde seria rei de França como Carlos IV. O então rei de França armou um plano para acabar com a Ordem dos Templários, Durante sete anos, Jacques de Molay e os cavaleiros aprisionados sofreram torturas e viveram em condições subumanas. Enquanto isso, Filipe IV gerenciava as forças do papa Clemente V para condenar os templários. Suas riquezas e propriedades foram confiscadas e dadas à proteção de Filipe. Na sexta-feira de 13 de outubro de 1307, os templários no reino da França são presos em massa por ordem de Filipe IV, o belo, então rei de França. O grão-mestre Jacques de Molay é capturado em Paris.
Filipe IV, o Belo, rei da França.
Quando se deram as lutas civis européias, nos séculos XVIII e XIX , houve uma série de assassinatos de príncipes portadores dessa estirpe. Alguns descendentes conseguiram emigrar para salvar seus filhos. Entre os reis que foram educados por tutores Templários, se encontra Federico II Hohenstaufen (1194-1250). Esse imperador alemão foi monarca do Sacro Império Romano-Germânico, Alemanha, Sicília e Jerusalém. Filho de Henrique VI e da imperatriz Constanza, com a morte de seu pai quando tinha três anos, sua mãe o leva para viver no reino da Sicília, uma vez que ela era herdeira do reino normando, onde morre a imperatriz um ano depois. Devido à sua educação liberal e tolerante em Palermo, onde havia uma mistura entre a cultura árabe e bizantina, diferente da dos reis do norte da Europa que deviam seguir um estrito ensinamento católico, foi alternativamente inimigo do Papado e defensor da Cristandade, questão essa que lhe custou ser excomungado duas vezes. Embora tenha organizado a sexta Cruzada, foi ele que entregou por meio de um acordo a cidade de Jerusalém ao Sultão do Egito Malik Al Qamil. Falava o latim, grego e árabe com perfeição tendo dificuldades com o francês e o alemão, e simultaneamente usava roupa islâmica em sua Corte real onde havia sábios de todas as crenças, enquanto que sua guarda pessoal era formada em sua totalidade por muçulmanos.
http://ricardoazevedo.blogspot.com/2018/05/bernardo-de-clalaval-hugo-de-pains-e-o.html
http://ifp-08.ifp.uiuc.edu/public/wikipedia/pt/20150424.txt
https://vm1.global/sites/default/files/books/POR_F0096_VOMBook_Vanya_Brazilian.pdf
https://www.senado.leg.br/publicacoes/anais/pdf/ACE/ATAS9-Terceiro_Conselho_de_Estado_1874-1875.pdf
Nenhum comentário:
Postar um comentário