Nota e figuras minha: "Vou me tornar teu inimigo, porque te conto
a verdade?" Gálatas 4:16
A verdade histórica é que, na sombra colossal do Império, que impusera uma disciplina e um grão-mestre à
franco maçonaria, forçando-a de
certo modo à submissão(7), formou-se outra maçonaria
a judaica, que vinda das sinagogas da Inglaterra e dos Estados Unidos manobrada pelos Rotschild, preparou lentamente Waterloo e Santa
Helena (Napoleão abdicou, rendeu-se aos britânicos e foi exilado na ilha de
Santa Helena, onde morreu em 1821).
- 7 de setembro de 1822, na verdade, "era a declaração pública do que já estava resolvido nos
subterrâneos. Rio Branco, anotando Varnhagem, diz que a Independência já fora
proclamada pela Maçonaria judaica na
sessão de 20 de agosto, 'em assembléia geral do povo maçônico', reunidas na
sede do Apostolado as três lojas metropolitanas, sob a presidência de Gonçalves
Ledo". D. Pedro I, com a "independência ou morte", colocou o
Brasil e o povo brasileiro à servidão dos banqueiros internacionais. Rothschild, financiou a Independência do
Brasil em 1824/25, Os Protocolos dos
Sábios de Sião[*], foram reformados por Rothschild antes de adquirir
seu verdadeiro significado: Seremos
para o público, o amigo de todos. [...] Nós apoiaremos a todos, anarquistas,
comunistas, fascistas [...] e particularmente os operários. Ganharemos sua
confiança e eles se tornarão assim, para nós, um instrumento muito útil. [...]”. duelo
entre maçons - também monarquistas e republicanos, assim como na revolução
francesa.
- Todos os marechais que traíram o Imperador D.Pedro no Brasil, todos os áulicos que o abandonaram
e todos os políticos que o venderam, eram maçons; já estavam preparados, formados, juramentados, pela Burschenschaften do largo de São Francisco[***] que a maçonaria judaica trouxe para o Brasil com o
prodigioso, misterioso e cruél Carlos Luiz
Sand (que o diga Augusto de Kotzebue) estava pronta no Brasil, a revolução preparada por
Rothschild para separar o Brasil de Portugal, expulsar do Brasil o imperador como um ninguém, sem antes, o condecorarem com o “falso título” de “falso
maçon”. Estava assim preparado por Rothschild o GRANDE ROUBO FINANCEIRO DA
HISTÓRIA MUNDIAL, QUE SE ETERNIZOU COM O GRANDE GOLPE DE 1889 NO BRASIL[**].
- A Inglaterra de Rotschild apunhalou pelas costas o Império, que ninguém,
jamais, ousou comentar o assunto os que o fizeram foram condenado pelas cortes Burschenschaften jurídicas brasileiras. E os
livros para o conhecimento dos brasileiros que contaram a verdade dos fatos após, antes e durante o grande golpe da
República no Brasil, a maçonaria judaica
dos Rothschild baniu, seqüestrou, proibiu a circulação no Brasil.
é uma judia, Hannah Arendt (citada pelo judeu Attali) quem
diz a verdade:
"Não existe melhor prova desse conceito fantástico de
um governo mundial judaico do que essa família, os Rothschilds, estabelecidos
em cinco países de regimes diferentes, poderosos em cada um, em estreitíssimas
relações de negócios com pelo menos três desses governos, e sem que guerras e
conflitos entre essas nações jamais tenham, nem ao menos por algum momento,
abalado aquela firme solidariedade entre banqueiros."...
Gustavo Barroso
Capítulo XIII - Vol.4
MAÇONS AQUÉM E ALÉM MAR
Pg. 13 a 22
As revoluções que
deveriam cercear o
poder real com a
constituição, bem como
separar o Brasil
de Portugal e
ir semeando as
primeiras idéias republicanas, etapas
da grande marcha
mundial para o
domínio de Israel, estavam
decididas nos conluios
secretos da maçonaria
e da sinagoga. Os movimentos e perturbações se manifestariam aquém e além mar, nos domínios da coroa portuguesa, às vezes até de maneira contraditória, o que
serve para estabelecer
a confusão nos
espíritos desprevenidos. É preciso
compreender que o
judaísmo está fora
dos povos e quer o esmagamento
de todos. Por
isso, lança uns
contra os outros, lucrando com todas essas
lutas. Seus agentes de
qualquer espécie, portanto, podem figurar
nos campos os
mais opostos.
A ação da
maçonaria em Portugal
recrudesceu no fim
do século XVIII, aquecida pelas chamas do
grande incêndio revolucionário francês.
Em 1797, a
divisão auxiliar inglesa,
que viera defender
o reino contra os jacobinos, espalhara
por todo ele
as lojas de
pedreiros-livres (1).
Dentre elas, a mais ativa talvez fosse a Filantrópica de Santarém, fundada sob os auspícios do duque de
Sussex (2). Já em 1798 vimos a maçonaria agindo na Bahia. Antes, agira
em Minas. Em 1801, pôs as manguinhas de fora numa conjuração alinhavada entre Portugal e Brasil, aproveitando a guerra com
a Espanha. O
plano era vasto
e visava a
proclamação da república em
Pernambuco, sob a
proteção de Bonaparte,
Primeiro Cônsul. Nunca se
pôde penetrar bem
"os esconderijos desse
mistério",
confessa um historiador
de peso (3).
Estavam implicados na
meada os irmãos Cavalcanti de Albuquerque,
os irmãos Arruda Câmara e os irmãos Suassuna da famosa
academia de seu
nome, no Cabo.
Os documentos mais comprometedores desapareceram
como que por
encanto dos autos da devassa. Pela
mão dum religioso,
frei José Laboreiro, correram rios de dinheiro para
a soltura dos
presos e a
restituição dos bens
seqüestrados, "sem se saber de
onde vinha tanto ouro (4)"!
Em 1803,
já funcionavam no Rio de
Janeiro três lojas: Reunião, Constância e
Filantropia.
A última quase
repetia o nome
da famosa de Santarém. A Inquisição andara
farejando esses conciliábulos, metendo na cadeia,
em Lisboa, o
judeu e maçon
Hipólito da Costa
e um dos Vieira Couto,
iniciado no Tijuco, em
Minas, ao tempo da Inconfidência. Hipólito, de quem Vieira Couto
era íntimo, conseguira livrar-se da entaladela e
escafeder-se para Londres,
onde fazia no
"Correio
Brasiliense"
a política da nossa
independência, não como
meio de nos engrandecer, porém como
fim de diminuir
Portugal. Vieira Couto
só foi posto
em liberdade com
a entrada dos
soldados de Junot.
Conta-se que, quando se apresentou
ao general francês,
este, que o conhecia de
nome (?), lhe disse:
—
"Seu crime é
ser maçon, e também
é maçon o
Imperador meu amo
(5)". Um especialista
na matéria escreve
o seguinte: "Certos autores afirmam que
Napoleão foi feito
maçon. É possível
que o Imperador tenha recebido
um grau inteiramente
honorífico(prestar homenagem). A maçonaria devia-lhe essa
gentileza, afim de obter a sua benevolência. Se por acaso assistiu à sessão de alguma loja, decerto evitaram
tratar em sua presença assuntos subversivos
(6)".
batalha de Waterloo, casa que Napoleão ficou exilado na ilha Santa Helena, D.Pedro seguindo para o exilado na Europa.
A verdade
histórica é que,
na sombra colossal do Império, que
impusera uma disciplina e um
grão-mestre à franco-maçonaria, forçando-a
de certo modo à submissão
(7), formou-se outra maçonaria
que, vinda das sinagogas da Inglaterra e dos Estados Unidos manobrada
pelos Rotschild, preparou lentamente Waterloo e Santa Helena (Napoleão abdicou, rendeu-se aos britânicos e foi exilado na ilha de Santa Helena, onde morreu em 1821). Todos
os marechais que traíram
o Imperador D. Pedro, todos
os áulicos que o abandonaram e todos os
políticos que o
venderam eram maçons.
Basta uma
pequena lista: Augereau, Marmont, Murat, Talleyrand, Fouché...
A nova
maçonaria não era
mais do que
a repetição do
Rito Escocês Perfeito, com
o aumento dos
graus até 33.
Foram seus organizadores os judeus
Moisés-Cohen, Hyes Franken,
Morin e Spitzer.
O primeiro conselho supremo
realizou-se em Charleston,
nos Estados Unidos,
a 31 de
maio de 1801, sob a presidência do judeu Isaque Long. Sua instituição em
França data de
1804, ano da
coroação de Napoleão
I. Com essa arma
oculta, a Inglaterra
de Rotschild apunhalou
pelas costas o Império (8). A
queda da maior
potência política da
época ia permitir
que se
erguesse a
maior potência financeira
dos nossos tempos (9).
Podemos
acrescentar: a maior potência
financeira de todos os tempos!
Durante
todo o governo de D. João VI, as potências ocultas trabalharam com
afinco, sem que cessassem as inteligências entre as maçonarias de Portugal
e do Brasil
(10). Desse trabalho
pertinaz resultaram os movimentos de
1817 nos dois
países, quase simultâneos,
manobrados pela "infame
facção de mortandade e roubo", como
rezam alguns documentos (11). A
coisa ia rebentar
em Lisboa, intentada pela maçonaria, assegura Varnhagen, quando
as denúncias chegaram
ao general inglês Beresford, que ocupava o reino devoluto com suas tropas.
Pretendia-se proclamar D. João VI rei constitucional (12), primeira etapa para a república. Antes
de subir ao
cadafalso, Luiz XVI
jurara a constituição. O plano era mais ou menos o da Inconfidência
de Vila Rica,
seguido o modelo da
antiga tática judaica
do golpe de
Estado.
Surpreendiam-se e matavam-se as autoridades.
Provocava-se um motim. O general Gomes Freire, grão-mestre da maçonaria,
fingindo-se alheio ao combinado, seria aclamado chefe e
convocaria as côrtes para proclamarem a monarquia constitucional (13). Beresford
mandou efetuar prisões, funcionaram tribu- nais de
emergência em processos
sumários e dez
cabeças da conjura, militares e
paisanos, foram enforcados.
Um deles, porém,
estrangeiro suspeitíssimo, o
barão Frederico de
Eben, foi somente
expulso (14).
Quando o
general Gomes Freire
caminhava lentamente para
o patíbulo erguido no
Alqueidão, em frente
ao Tejo azul,
um oficial das
tropas inglesas, a única farda vermelha
presente à lúgubre cerimônia, o tenente- coronel Haddock,
avançou para ele,
estendeu-lhe a mão e deu-lhe
os toques maçônicos (15).
À
conspiração descoberta e dominada de
Gomes Freire em Lisboa correspondeu deste
lado do Atlântico
a revolução de
Pernambuco, no mesmo ano de 1817. Este movimento
foi "gerado nas sociedades secretas, que passaram
a funcionar no Brasil", sendo outro
motivo importante "o impulso
português no intuito
de determinar pelo
ressentimento o regresso de D.
João VI (16)".
Desde alguns anos, as atividades
maçônicas recrudesciam no nosso país. "Antes
da famosa loja Comércio e Artes, que data de
24 de junho de 1815, teriam existido outras no Rio, Bahia e
Pernambuco, que continuaram, sob o governo de D. João
VI, a desenvolver sua atividade silenciosa, fundando-se mesmo uma, composta em parte
de empregados do
paço, com conhecimento do
então Príncipe Regente,
cujo fervor religioso nunca foi grande
e menos ainda de caráter ultramontano.
Drummond contesta
formalmente que D.
João VI tivesse
ciência dessa loja (17),
mas o fato dela denominar-se,
como ele próprio escreve, São João de Bragança (18), depõe contra a
sua negativa (?). A perseguição às lojas
maçônicas só ocorreu
quando a revolução
pernambucana de 1817 patenteou seu
caráter político anti-monárquico. O alvará de penas foi até
mandado transitar pela
chancelaria do Reino,
o que, escreve Drummond, já
caíra em desuso.
Houve por algum
tempo o pânico
da maçonaria, alimentado
por espias e delatores, e não só as
lojas foram mandadas dissolver, como se criou
um juízo da inconfidência, que cometeu arbitrariedades (19).
Vê-se bem que o rei pouca
importância deu às lojas até se descobrir sua atuação
revolucionária e só então, diante
das provas irrecusáveis, se determinou
a agir. Antes
de funcionar na
Praia Grande (Niterói), 15onde
era sua sede,
a Comércio e Artes realizava suas seções
no Rio de
Janeiro, na Pedreira
da Glória, em casa
do dr. José Joaquim
Vahia. Depois
da perseguição, passou
a reunir-se na
residência do capitão de mar e
guerra Domingos de
Ataíde Moncôrvo (20).
Foi dessa loja que surgiu a idéia
da instalação dum poder maçônico brasileiro. Em 1821, ela
estava solenemente montada no Rio e batia-se pelo liberalismo político e econômico.
Em 1822,
quando se fundou
o Grande Oriente do
Brasil, dividiu-se em
três. Dela nasceram
duas oficinas maçônicas célebres
em nossos anais: União e
Tranqüilidade, e Esperança da Vitória, de Niterói
(21).
As lojas
judaicas da Grã-Bretanha haviam mandado dois emissários para a América
do Sul, afim
de conhecerem os
progressos revolucionários do
continente: o general Miranda, que
comandara exércitos franceses
na Revolução, para
a Venezuela, e Domingos Martins, natural do
Espírito Santo, que
acudia também pelo
nome de Dourado,
homem de
aventuras e negócios,
para o Brasil.
As filiais comerciais do último deviam
fornecer os meios pecuniários para o movimento,
cujos planos os dois haviam
longamente discutido nos
conciliábulos presididos em Londres,
por Miranda. A
missão cometida a
ambos era de
"portentosos efeitos
(22)". Domingos Martins
veio acompanhado pelo capitão
de artilharia
Domingos Teotônio Jorge,
acreditado perante o
Grande Oriente da Bahia. Em
1815, o primeiro voltou a Londres
e "a revolução começou a mover-se
(23)". Ficou combinado que seus chefes no Recife esperariam o aviso dos mestres do Sul,
os quais o dariam depois
de receberem aviso dos mestres da Europa,
conforme refere um
manuscrito do padre Teles
de Menezes . A
preparação maçônica vinha
sendo lenta e
seguramente feita.
Diversos
pedreiros-livres, enviados para
aqui e para
ali, desde 1809, fundavam
lojas nas cidades de seu
domicílio, de acordo com o Governo Supremo,
exercido pelo Grande
Oriente da Bahia,
onde residia maior número
dos maçons "que
tinham sido iniciados
e elevados aos
altos graus
na Europa (24)".
Em 1816, já
Pernambuco contava uma
Grande Loja
provincial e 4
regulares (25), todas
articuladas com as
baianas e
fluminenses, uma das
quais, a Distinta ou Distintiva de Niterói,
era freqüentada
por um dos
irmãos Cavalcanti de
Albuquerque (26), que participara
da conjura de
1801 e participaria
da de 1817.
O
governo real recebia
denúncias anônimas da
trama. Diziam-lhe que os revolucionários pretendiam
deixar-lhe unicamente o
título de D. João de
Bragança (27). O
processo, aliás, estava
nos moldes da maçonaria,
que já crismara
o infeliz Luiz XVI como
Luiz Capeto tout court.
Talvez por
isso houvessem dado
aquele nome de
São João de Bragança
à loja da
gente do próprio paço.
Esses jogos de
palavras simbólicas
são uma das
muitas especialidades da
seita.
Aproximava-se
em Pernambuco a
época fixada para
o estouro do movimento
que o governador
Caetano Pinto de
Miranda Montenegro, tolerante,
descuidoso e indolente,
não era homem
para reprimir com a
energia necessária. No
"Correio Brasiliense",
Hipólito da Costa
atribuiu-o, depois, ao descontentamento do povo pelas
contribuições e conscrições
forçadas para a
guerra da Banda
Oriental contra Artigas
(28).
O duque de Palmela replicou-lhe, esmagando-lhe os
argumentos de arranjo, com as
provas de que
não fôra lançado
tributo algum, porque
as tropas em
campanha estavam sendo
pagas pelo erário
de Lisboa! Além disso, as milícias nacionais que operavam no Sul eram na quase totalidade do Rio
Grande, Santa Catarina
e São Paulo:
gaúchos da fronteira, guaranis
missioneiros, o regimento
dos Barriga-Verdes e
a formidável Legião
dos Paulistas. Havia,
na verdade, carestia
de vida, mas
não por culpa
de impostos do
governo. Ela fôra
provocada por especuladores que
açambarcavam os carregamentos
de gêneros e
"os revendiam a retalho
ao público de
maneira a mais
arbitrária (29)". O
que ofendia ao povo miserável
não era nenhum
arrocho do governo
real que foi, na
opinião da João
Ribeiro e Oliveira
Lima, sempre paternal,
mas a ostentação
de luxo e
de empáfia dos
comissários de algodão
em maré de fartura,novos mascates,cheios de
dinheiro pela alta
do produto, conseqüência
ainda da cessação
do bloqueio continental
e da guerra entre a Grã-Bretanha
e os Estados
Unidos, de 1812 a
1813. Havia certa rivalidade
entre brasileiros e portugueses.
A insolência dos ricaços cristãos-novos
aumentava-a.
A maçonaria
aproveitou habilmente a carestia e a situação, atribuindo a primeira
ao governo e
a segunda aos portugueses, quando
ambas eram
resultado da atuação
da mesma casta
judaica. O próprio
Caetano de Miranda
Montenegro, na ordem do dia de
4 de março de 1817, apesar de ter sido
até então iludido
pelos que mais
de perto o cercavam (30), reconhecia que
se havia lançado
mão de tais meios. Toda a gente
estava farta
de saber que
a conspiração se
forjava nas lojas
maçônicas (31).
Hipólito da
Costa apelava para a explicação do descontentamento popular, porque isso
lhe convinha como
maçon. Rosa-Cruz que
era (32).
Se
fomes e carestias
por si sós
determinassem revoluções, cada
seca no
Ceará seria um
apocalipse social, entretanto,
nenhum povo sofre mais
resignado do que o cearense.
As fomes e as carestias
são sempre adrede
provocadas pelas forças
ocultas para criar
climas revolucionários, em que os agitadores demagogos possam mover
as massas desatinadas.
Em geral, "os filósofos e intrigantes
são sempre os
autores das
revoluções (33)". O
povo não passa
de pretexto ou
de força bruta Posta
em movimento para
sr conseguirem certos
fins. A revolução
de 1817 não foi absolutamente feita pelo povo, nem
teve o apoio do povo, como o reconhecia
o brigadeiro Lima
e Silva, em
1824, antes pelo contrário,
pois o interior,
mais tradicionalista do
que o litoral
e livre das influências
cosmopolitas, ou não
aderiu a ela
ou contra ela
se 17 insurgiu de armas na mão. A revolução foi
feita unicamente pela maçonaria,
servindo-se da tropa,
indisciplinada de antemão,
cujos inferiores tinham
chegado ao ponto
de atentar contra
a vida de
seus superiores e
dentro dos quartéis!
A 6 de
março de 1817,
houve motim no
corpo de artilharia
da guarnição, transpassando um dos
oficiais o comandante
com a espada.
O
governador mandou prender
o culpado e
mais outros colegas,
bem como o agitador
Domingos Martins Dourado
(34), de volta
de Londres, onde
quebrara, dizem uns
que fraudulentamente (35), mas
ele defendeu-se da
imputação. Tais prisões determinaram o
levante, decerto antes do tempo, o
que fez gorar a revolução geral, ainda
não de todo articulada nas
outras províncias. As
unidades rebeladas abriram
fogo de fusilaria contra
os elementos fiéis
à legalidade e
o governador se
recolheu à fortaleza
do Brum, onde
não tardou a
capitular, sendo remetido
para o Rio de
Janeiro. Soltaram-se os
maçons presos e todos
os criminosos da cadeia
pública, que vieram engrossar as fileiras revolucionárias, meio técnico de
todas as revoluções judaicas para
espalhar o terror e entocar a
burguesia, como preceituam
as diretivas atuais da Internacional.
Essa gente
cometeu os mais horríveis
excessos (36). Arengaram ao populacho desenfreado,
pelas esquinas, Domingos
Martins, o padre
João Ribeiro Pessôa
e, a dar
crédito aos ofícios
governamentais e consulares
da época,
o ouvidor de
Olinda, Antonio Carlos
Ribeiro de Andrada,
que alguns
papéis dizem de Abreu, acusado até de
homicídio na pessoa dum
negociante de Santos
(vide a nota
26). Segundo Muniz
Tavares, o mesmo era
um dos que
anteriormente peroravam com
veemência nos conciliábulos
maçônicos. Todavia, nos
interrogatórios a que mais tarde foi
submetido, o irmão
de José Bonifácio
defendeu-se, ao que
dizem, com
algum fundamento, dessas
increpações e "verberou o
movimento (37)".
Era, entretanto, maçon e de alto bordo!... Foi, segundo o manifesto maçônico
de 1832, assinado
por José Bonifácio,
o 1.° Grão-Mestre
do Grande
Oriente do Brasil.
Fundara em Pernambuco
uma Universidade Secreta,
nos moldes do
Areópago de Arruda
Câmara.
Deu-se
a interessante coincidência
de estarem surtos
no porto do
Recife vários navios
franceses, entre os quais "La
Felicité", cujo imediato
Luiz Vicente Bourges, isto é,
Borges, descendente dos cristãosnovos
emigrados de Portugal
para Bordéus, não
perdeu a oportunidade de
fazer grande carga de
gêneros da terra, sobretudo
algodão, a preços vis,
graças ao movimento
revolucionário (38). Repitamos
ainda a frase sacramentai
de Sombart: "A
guerra é a
seara do judeu!".
Constituiu-se
um governo provisório, composto
de 5 membros: Domingos
Martins, José Luiz
de Mendonça, Manuel
Corrêa de Araujo,
o coronel
Domingos Teotonio Jorge
e o padre
João Ribeiro Pessôa. Para captar
simpatias, essa junta
aboliu certos impostos
e aumentou o
soldo da
tropa, praticando "atos políticos repassados
de moral jacobina (39)". 18 preparou-se para
resistir a qualquer
reação ou para
coadjuvar outros pontos rebelados, montando navios
armados, com tripulações estrangeiras. Os oficiais e soldados
rebeldes arrancaram das fardas e barretinas as armas e topes reais. Pensaram,
ao princípio, em conservar a bandeira portuguesa sem o escudo, porque, sendo branca, de longe
haveria confusão e os
navios de passagem
ou arribada, vendo-a tremular nos fortes, não notariam
a mudança de
situação e não levariam
a notícia a outros portos, o que daria tempo de
se aperceberem melhor para a luta. Quiseram, depois,
adotar a tricolor
francesa (40). E
acabaram aceitando o projeto de bandeira maçônica apresentado pelo padre João Ribeiro Pessôa: "bicolor, azul-escuro e
branca, sendo as cores partidas
horizontalmente; a
primeira em cima
e esta por
baixo, e tendo,
no retângulo superior azul,
o arco-íris com
uma estrela (41)
em cima e o sol
por baixo, dentro do semi-círculo; e no inferior, branco, uma
cruz vermelha (42)". Entregues à tropa, as
novas bandeiras foram solenemente abençoadas no campo do Erário (43), numa
espécie de reprise, em ponto pequeno, da Festa
da Federação do
Paris revolucionário, no Campo
de Marte.
Dizem os historiadores da
revolução de 1817 que o arco-íris
significaria, nas
suas três cores
fundamentais, Paz, Amizade
e União. Este é o significado demótico,
aparente. O significado verdadeiro e profundo somente o
pode revelar a
cábala maçônico-judaica que
esses historiadores desconheciam.
O arco-íris é o AZILUTH
cabalístico do Grande Pentáculo da Luz
Eterna sob os atributos do Sol,
que não foi esquecidoe
está posto embaixo,
como seu gerador.
O AZILUTH é
a síntese da Unidade a que correspondem as 7
vozes ou cores da análise (44). Sobre essa síntese, dominando
o mundo, a Estrela de cinco pontas do
Microcosmo salomônico, o Homem Divinizado. Todos esses símbolos,
note-se bem, estão sobre a Cruz ensangüentada! Afirma-se
que esta relembra o
primitivo nome do
Brasil, — puro
engodo dos simbolistas
sibilinos.
A
hermenêutica cabalística ensina
que arco-íris, sol e
estrela dominam e
ensangüentam a cruz! As cores das
duas faixas repetem
as das palas da bandeira maçônica da revolução
baiana de 1798, azul e branca, cores de Israel, que
figuram no pavilhão
sionista da Palestina
com a Magsen David em
traços de ouro. A
leitura exata desses
símbolos cabalísticos mostra o verdadeiro caráter do
movimento de 1817. Os ignorantes poderão sorrir
desta interpretação. Pouco
importa! Os judeus
cabalistas e os maçons
que conhecem os
seus símbolos sabem que ela é
absolutamente verdadeira.
A revolução logo se estendeu
à Paraíba e ao Rio Grande do Norte; mas seus emissários ao Ceará e
à Bahia, o sub-diácono José Martiniano de Alencar e o padre Roma, José
Inácio de Abreu Lima, nada conseguiram. José Pereira
Filgueiras, o grande
caudilho sertanejo, levantou
em prol da realeza
o interior do
Ceará (45). O sul
de Pernambuco insurgiu-se contra os
republicanos maçons do
Recife. A contra-revolução estalounos sertões de
Alagoas. As outras províncias
próximas ou remotas
conservaram-se indiferentes. Antonio Gonçalves da Cruz, o
Cabugá, enviado aos Estados Unidos, nenhum
socorro obteve oficialmente e mal conseguiu algumas provisões
de guerra por
meio da "especulação particular", as quais nem
chegaram a tempo. Parece que se pensou em nomear Hipólito da Costa, ministro da nova
República em Londres, mas a idéia, se existiu, não foi
avante.
Alguns fugitivos de
Pernambuco, chegando em breve prazo à Bahia de tudo
informaram o governador
conde dos Arcos,
que tomou providências enérgicas e imediatas
com os recursos de que dispunha.
O padre Roma foi
preso. Aprestaram-se expedições
para atacar por
mar e terra o
foco da rebeldia.
Lá dentro, lavraram dissenções.
Muitos dos revoltosos haviam
sido iludidos, como
sói acontecer, quanto
aos verdadeiros intuitos da maçonaria. Tinham-se
levantado contra impostos e vexações, não contra
o poder real.
Demonstra isso a
proposta de José
Luiz de Mendonça ao
Governo Provisório de que participava,
que vem na
obra de Muniz
Tavares (46). Idêntica
traça fôra posta em
prática na Inconfidência Mineira.
É
digno de nota
o grande número
de sacerdotes que
tomaram parte ativa na revolução: Alencar, Roma, Miguelinho, Caneca, João Ribeiro. Além
dessas figuras principais,
muitos frades, cônegos,
vigários e coadjutores. Diz
Mario Melo que
tinham sido enfeitiçados
pelo liberalismo (47).
Eram todos maçons!
padre Miguelinho, Miguel
Joaquim de Almeida Castro,
iniciara-se em Lisboa,
no ano de
1807 (48). O
padre João Ribeiro
era iniciado, segundo
Oliveira Lima, nos
"mistérios da democracia". Todos
esses religiosos, homens
mais ou menos
cultos, não podiam ignorar que incorriam
na maior penalidade
da Igreja, a
excomunhão maior, ipso facto, que pesa sobre
a cabeça de
todo católico que se fizer maçon. Não vale dizer, como
assoalham os ignorantes no
assunto, que a
maçonaria, nessa época,
ainda não tinha
sido condenada pela
Santa Sé, porque
isso absolutamente não
é verdade.
A
primeira condenação foi
feita pela bula de Clemente XII,
IN EMINENTI, em 1738,
e a segunda,
pelo breve PROVIDUS,
de Bento XIV,
em 1751 (49). Os eclesiásticos maçons de
Pernembudo foram vítimas do que Valéry-Radot denomina
"paródia demoníaca da
mensagem evangélica da
fraternidade (50)".
Já nesse tempo,
1817, a maçonaria
punha em prática no Brasil-Reino
o processo que, vinte e nove anos mais tarde, em 1846, figura nas
INSTRUÇÕES SECRETAS da Alta
Venda Carbonária de Roma, documento preciosíssimo
apanhado pela polícia
de Sua Santidade
o Papa Gregório
XVI: "O clero
deve marchar sob
o vosso estandarte, julgando sempre
que está marchando
à sombra da
bandeira das chaves apostólicas (51)". Estavam,
na verdade, enfeitiçados, como diz
o maçon Mario Melo,
ilustre jornalista e
historiador. O termo
não poderia ser melhor empregado. 20
As
providências do conde
dos Arcos puseram
rapidamente termo à
revolução pernambucana. A
frota de Rodrigo Lobo
bloqueou o Recife restabeleceu
a ordem em
Natal, de onde
o governo revolucionário fugiu
Para a serra
do Martins. O
marechal de campo
Cogominho de Lacerda
marchou contra os
rebeldes com alguma
tropa da Bahia,
pelo interior.
Sem apoio no
sertão conflagrado o
Governo Provisório da República
Maçônica procurou negociar
uma capitulação com
o comandante
da esquadra, que se
recusou a qualquer entendimento. Então, Domingos Teotonio Jorge, como os irmão do Rio Grande do Norte, buscou refúgio
fora da capital,
levando a guarnição
e os cofres
que nó início da
revolução estavam "bastante cheios
(52)".
Ao
aproximar-se Cogominho, Rodrigo
Lobo deu um
desembarque.
O
Recife foi ocupado
sem resistência. O
padre João Ribeiro
Pessôa suicidou-se. Os
republicanos dispersaram-se. Alguns dos que foram apanhados
seguiram presos para
a Bahia (53). O governador nomeado
para Pernambuco,
Luiz do Rego,
seqüestrou os bens
dos réus e
fez julgar vários
por uma comissão
militar. Mandaram-se alguns
para os cárceres de Lisboa;
degredaram-se outros para a
África; arcabuzaram-se outros.
Foram passados
pelas armas na
Bahia, com horrível aparato,
Domingos Martins,
José Luiz de
Mendonça e o
padre Miguelinho. Mais três
vítimas oferecidas pela maçonaria aos seus deuses ocultos! O padre Roma havia sido
fuzilado a 23
de março.
O movimento terminou a 20 de maio de 1817,dominado com relativa facilidade, porque
"estalou
prematuramente" e os maçons da
Bahia "desorientados
com a iniciativa
do conde dos
Arcos, nada puderam
fazer (54)".
Durante a rebeldia
e o processo,
os anônimos preveniam D. João VI que os
"presos eram
abundantemente socorridos e
protegidos abundantemente
segundo os capítulos
da seita (55)".
Denunciavam mesmo os
maçons de sua entourage,como o
conde de Parati,
o marquês de Angeja e o barão de São Lourenço. Os dois primeiros
abjuraram, penitenciaram-se
e receberam o
perdão do soberano
indulgente. O último era mais
ladino e perigoso.
Chamava-se Francisco Bento
Maria Targini e exercia
o cargo de
conselheiro da fazenda.
Filho dum italiano
astuto, sem
eira nem beira nem
ramo de figueira, judeu
disfarçado pelos moldes e modos,
alçara-se de mero guarda-livros duma comandita ou sociedade anônima
lisboeta aos altos
postos do Estado.
Enriquecia no que
hoje se
denomina advocacia administrativa e
corrompia toda a
gente que rodeava
o monarca, a poder
de ouro. As denúncias apontavam-no
como "chefe
dos traidores (56)".
O
judaísmo maçônico fôra
vencido à luz
do sol em
Lisboa e no Recife.
Voltaria à carga
pelos subterrâneos e
já tinha plantado
suas daninhas
sementes dentro da
própria casa de
El Rei!
Mal decorrera um semestre desde o término da
revolução pernambucana e já
se preparava outra,
com a mesma
finalidade, disfarçada na idéia da constitucionalização do reino, afim de não
ferir susceptibilidades e
angariar maior número
de adeptos, em
Portugal. Em janeiro
de 1818, o desembargador
Manuel Fernandes Tomás, o advogado-poeta José Ferreira
Borges, raça de cristãos-novos, e
outros constituíram um SINHÉDRIO, — que
evocava, diz acertadamente
Rocha Martins, o
"supremo
conselho
dos judeus". O
judaísmo-maçônico é o
eterno gato escondido com o rabo
de fora. Como
o avestruz, julga
que ninguém o
vê, porque ocultou
a cabeça e não está vendo
ninguém...
Em tal SINHÉDRIO figuravam negociantes abastados e práticos: João
Ferreira Viana (?),
Lopes Carneiro, Duarte Lessa, José
Gonçalves dos Santos e
Silva, José Pereira de
Menezes. Apoiavam-nos os militares maçons,
sobretudo os da loja Liberdade.
A voz do povo apontava todos os
constitucionalistas como maçons
e herejes (57).
Foi daí que
partiu e se avolumou
a revolução portuguesa
de 1820, que
criou as Cortes, arrancou D.João VI ao seu querido Brasil e levou-o
a morrer na Bemposta da água-tofana dos
mistérios... (58).
A
maçonaria, que parecia
ter perdido a
cartada, acabou ganhando o jogo. As
lojas, os sinhédrios,
as sinagogas, os
kahals daquém e além - mar, marchando ao som do "trovão de França" que ainda se não apagara na
história, caminhavam, com
a lentidão de
quem anda apalpando
as trevas,
para o Domínio
Universal!! Que lhes
importava o cadáver
do boníssimo
rei que o veneno estendera no leito mortuário? Envenenariam
mais ainda
do que o
corpo a sua
memória, cobrindo-o de
ridículo imerecido
Nota minha:
[*]OS PROTOCOLOS DOS SáBIOS DE
SIÃO by GUSTAVO BARROSO
[*]OS PROTOCOLOS DOS SáBIOS DE
SIÃO by GUSTAVO BARROSO
"Vou me
tornar teu inimigo, porque te conto a verdade?" Gálatas 4:16
https://archive.org/details/OsProtocolosDosSbiosDeSio
https://archive.org/details/OsProtocolosDosSbiosDeSio
[**]BARROSO, Gustavo. BRASIL – Colônia
de Banqueiros (História dos empréstimos de1824 a 1934). 5. ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira S/A, 1936.
https://pt.scribd.com/doc/8698255/BR-Colonia-de-Banqueiros
[***]Indicação bibliográfica para citações e
referências: Bispo, A.A. (Ed.), „São Paulo (SP) Academia X Convento.
Secularização e anti-secularização em referenciações alemãs: a Bucha e a
restauração franciscana no caminho da urbe à metrópole- Lembrando Frei Basilius
Röwer OFM (1877-1958)- Revista
Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 150/2 (2014:4). http://revista.brasil-europa.eu/150/Sao_Paulo-AcademiaXConvento.html
NOTAS Capítulo XIII - Vol.4:
(1) Oliveira
Martins, "História de
Portugal", tomo II,
pág. 235.
(2) Rocha
Martins, "A independência
do Brasil", Lisboa,
1922, pág. 46.
(3) Pe.
Joaquim Dias Martins,
"Os mártires pernambucanos", pág.
12. Um dos
Arruda Câmara,
o botânico, médico
formado em Montpeilier,
partidário exaltado das
idéias
francesas, fundara
o Areópago, sociedade
secreta intencionalmente posta
nos limites
de Pernambuco
e Paraíba, que
doutrinava para a
democracia e a
revolução maçônica,
sementeira de
onde brotaram os
grandes movimentos revolucionários do
Brasil, no século
XIX. Do
Areópago provêm a Academia dos Suassuna, a Academia do Paraíso, a Universidade
Secreta de
Antonio Carlos, a
Escola Secreta de
Vicente Ferreira dos
Guimarães Peixoto,
a
Oficina de Iguarassu,
etc. Cf. Mario Melo,
"A loja maçônica
seis de março
de 1817",
Recife, 1921,
e "As academias
secretas de Pernambuco"; Pereira
da Costa, "A
maçonaria
em Pernambuco" e
"Dicionário de pernambucanos
ilustres"; M. L.
Machado, Introdução
à
"História da Revolução
de 1817", de
Muniz Tavares.
O segredo
do que se
passava nesses grêmios
era tão importante
que, antes
de morrer,
Arruda Câmara escrevia
ao padre João
Ribeiro Pessôa, mais
tarde corifeu
da revolução
de 1817 e
que se suicidou
para conservar talvez
o silêncio, ordenando-lhe
que mandasse
para os Estados
Unidos ao amigo
N. a sua
obra secreta,
"por conter
110
coisas importantes
que não convêm
o feroz despotismo
ter dela o
menor conhecimento".
E acrescentava: "Remeta
logo a minha circular aos
amigos da América Inglesa e
Espanhola.
Sejam unidos
com esses nossos
irmãos americanos, porque
tempo virá de
sermos todos
um, e quando
não for assim,
sustentem uns aos
outros". Cf. Pereira da Costa, "Dicionário
de pernambucanos
ilustres" e Mario
Bhering, Introdução ao
tomo XLIII-XLIV dos
"Anais
da Biblioteca
Nacional".
M. L.
Machado, na citada
Introdução, escreve: "Era
o Areópago uma
sociedade
política, secreta,
intencionalmente colocada na raia de
Pernambuco e Paraíba (sic),
freqüen-
tada por
pessoas salientes de uma e
outra parte e
donde, saíram, como
de um centro
para a
periferia, sem assaltos
nem arruídos, as
doutrinas ensinadas. Tinha
por fim
tornar conhecidos
o estado geral
da Europa, os estremecimentos e
destroços dos governos
absolutos, sob
o influxo das
idéias democráticas. Era
uma espécie de
magistério que
instruía e
despertava entusiasmo pela
república
(sic),
mas em harmonia
com a natureza
e
dignidade do homem
e ao mesmo
tempo inspirava ódio à tirania dos
reis. Era, finalmente,
a
revolução doutrinada que
traria a independência
e o governo
republicano a Pernambuco".
Tudo está
comprovado pelo escritor
maçon Mario Melo,
"A maçonaria no
Brasil"
in
"Livro Maçônico do
Centenário", ed. do
Grande Oriente do
Brasa, 1922, pág.
191:
"A maçonaria
surgiu no Brasil,
como havia aparecido em
Portugal; uma associação secreta,
movida pela
liturgia, COM FINS
POLÍTICOS-SOCIAIS... A primeira
loja maçônica, COM
FINS POLÍTICO-SOCIAIS, fundada
no Brasil, foi
o Areópago de
Itambé (Pernambuco).
Instalou-o o botânico
Arruda Câmara, ex-frade carmelita,
médico pela faculdade de Montpe-
Hier, no
último quartel do
século XVIII, em
1796.
Decerto as
organizações secretas de
Pernambuco tinham ligações
no Rio de Janeiro,
onde já
a maçonaria se
estabelecera. Leia-se esta
efeméride de Rio
Branco, do dia
29 de
julho de 1800:
"Uma divisão naval
francesa, comandada pelo
capitão Landolphe,
tendo cruzado
alguns dias perto
da barra do
Rio de Janeiro,
fez algumas presas
e
seguiu nesta
data para o
Norte. Na altura
do Porto Seguro
encontrou-se com a
esquadra
do comodoro
inglês Rowley Bulteel,
e no combate
renderam-se duas fragatas
francesas.
Os prisioneiros
foram entregues no Rio de
Janeiro ao vice-rei
conde de Rezende.
Refere
o
comandante Landolphe que
foi bem tratado,
porque era pedreiro-livre. Um
dos filhos
do vice-rei
levou-o a uma
festa maçônica. "Introduzido no
recinto do tempo
(diz ele
em suas
"Memórias"), ouvi com
muito prazer o
discurso do venerável;
mas o que
me encheu
de admiração voi
ver nesse lugar,
entre os primeiros
chefes militares e
administradores da
colônia, personagens revestidos
das primeiras dignidades
da Igreja".
Como o
Brasil já começava
a ser minado
pela seita!
(4) Francisco
Muniz Tavares, "História da
revolução de Pernambuco
em 1817",
ed anotada
por Oliveira Lima,
Recife, 1917, pág.
XXII.
(5) Joaquim
Felicio, "Memórias do
distrito diamantino", págs.
254-255.
(6) Henry
Robert Petit, "Le
drame maçonnique", pág. 88
in
nota.
(7) Léon
de Poncins, "La
guerre Occulte". Os
aventais e faixas
maçônicas de
Napoleão figuram
na coleção de
relíquias do Príncipe
Napoleão, em Bruxelas.
V. Gérard
Harry, "Un
trésor napoleonien",
in
"LMIIustration",
Paris, 12 de
novembro de 1910,
n.°
3533, págs.
337 e segs.
(8) Henry
Robert Petit, op.
cit. págs. 87-89.
(9) G.
Barroso, "Brasil —
colônia de banqueiros", pág.
27.
(10) Francisco
Muniz Tavares, op.
cit.,
notas
de Oliveira Lima,
pág. 81.
(11) Rocha Martins,
op. cit. pág.
38.
(12) Varnhagen, "História da
Independência",
Imprensa Nacional, 1917,
pág. 32.
(13) Rocha Martins,
op. cit. pág.
50.
(14) Op.
cit. pág. 46.
(15) Op.
cit. pág. 52.
(16) Oliveira
Lima, "D. João VI no Brasil",
tomo I, pág.
537.
(17) Menezes
Drummond,
"Autobiografia"
in
"Anais da Biblioteca
Nacional", vol.
XIII.
A própria
maçonaria confessa que, em 1809,
José Maria Rebelo,
brigadeiro da
Guarda Real
da Polícia do Rio de Janeiro, entregou ao Príncipe Regente D. João "considerável
lista de
maçons". Cf. "Livre
Maçônico do Centenário", ed.
do Grande Oriente
do Brasil.
Rio, 1922,
pág. 16.
(18) Podia
ser para
despistar
os fâmulos do
paço. É bom
não esquecer que
111
os maçons
se ligam à
tradição gnóstica, aos
cristãos ditos joanitas,
sendo São João
Evangelista para
eles figura cabalística
venerabilíssima.
(19) Oliveira
Lima, "O movimento
da Independência", pág.
238. Sobre o
movimento
maçônico desse
tempo, V. Pedro
Calmon, "História da
civilização
brasileira", págs. 115
e
segs.
(20) Os nomes de
localidades são geralmente preferidos pelos cristãos-novos.
Segun-
do os
estudos de Mario
Sáa, Moncôrvo, em
Portugal, é berço
tradicional de judeus.
(21) Oliveira
Lima, op. cit.
loc. cit.
(22) Pe.
Joaquim Dias Martins, op.
cit. pág. 258.
(23) Op.
cit. págs. 258-259.
(24) Francisco
Munis Tavares, op.
cit. pág. LXXXV.
(25) Op.
cit. loc. cit.
Notas à mesma,
de Oliveira Lima,
pág. 78. As
4 lojas
regulares eram:
Pernambuco do Oriente,
fundada por Cruz
Cabugá;
Pernambuco do
Ocidente,
por Domingos Martins;
Restauração e Patriotismo,
e
Guatimozin.
É a
primeira vez
que o nome de Guatimozin surge na maçonaria brasileira. Veremos a
importância
que tomou
mais adiante.
(26) Rocha
Martins, op. cit.,
pág. 13. Alguns
historiadores escrevem
Distinta
e
ouros
Distintiva.
Parece que, a
última versão é
a certa. Na
sua "História do
Brasil
Reino e
do Brasil Império", ed.
de 1871, diz
Melo Morais: "No
ano de 1812,
na freguesia
de S.
Gonçalo da Praia
Grande ou Niterói,
se organizou uma
loja maçônica, denominada
Distintiva,
com sinais, toques
e palavras simbólicas,
diversos dos toques,
sinais e
palavras das
outras instituições deste
gênero, tendo por
emblema no selo
grande um
índio vendado e manietado com grilhões, e um gênio
em ação de o desvendar e desagrilhoá-lo.
Esta loja,
verdadeiramente republicana e
revolucionária, era dominada
pela influência de
dois membros
mui proeminentes, que
eram José Mariano
Cavalcanti de Albuquerque,
que tinha
vindo de Pernambuco
para este fim
(o qual foi
um dos principais
colaboradores
da revolução
de 6 de
março de 1817,
e que assassinou
o brigadeiro Manuel
Joaquim
Barbosa, comandante
do regimento de
artilharia, do qual
era secretário, para
auxiliar
o
capitão José de
Barros Lima, Leão Coroado, de
quem era genro),
e Antonio Carlos
Ribeiro de
Andrada Machado e
Silva, então oculto
por causa da
imputação de morte
feita na
pessoa do negociante
José Joaquim da
Cunha da vila
de Santos", pág.
16.
Acrescenta Melo
Morais que a
papelada dessa loja
foi roubada e
levada ao intendente
de polícia
Paulo Fernandes Viana,
que mandou chamar
os implicados e
os advertiu,
prometendo eles
não mais fazerem
nada.
(27) Rocha
Martins, op. cit.
pág. 12.
(28) "Correio Brasiliense", n.°
108, de maio
de 1817.
(29)
Ofício
de
Maler sobre a
revolução de 1817
in
"Revista do Instituto
Arqueológico
de Pernambuco".
(30) L.
F. de Tollenare,
"Notas
dominicais", trad. de
Alfredo de Carvalho,
Recife,
1908, pág.
176.
(31) Oliveira
Lima, "D. João VI no Brasil",
tomo II, pág. 791.
(32) No retrato
de Hipólito, em
ponto grande e
colorido, que se
acha na sala
das sessões
comuns da Academia
Brasileira de Letras,
tirado de gravura
da época,
se vê,
pendente dum fitão,
ao pscoço, a
insígnia do grau
18, cavaleiro Rosa-Cruz.
(33) L.
F. de Tollenare,
op. cit. pág.
185.
(34) O
nome, a vida,
os meios de
que lançava mão, a agitação
constante fazem
suspeitar que
fosse cristão-novo. Negociante-revolucionário, só
judeu.
(35) Oliveira
Lima, op. cit.
tomo II, pág.
792. A casa
comercial era Barroso,
Martins, Dourados
e Carvalhos. A
quebra é exata,
o que não
é de pasmar
com um
chefe revolucionário...
(36) Todos esses
excessos estão pormenorizadamente escritos
no cap. IV
da obra
citada de
Francisco Muniz Tavares,
historiador dos mais
conscienciosos.
(37) Francisco
Muniz Tavares, op.
cit.
notas
de Oliveira Lima,
pág. 155.
(38) Oliveira
Lima, op. cit.
tomo II, pág.
794.
Bandeira da
revolução maçônica de
1817, em Pernambuco.
Sobre a Cruz
ensangüentada,
o
Sol, o Arco-íris
e a Estrela
de cinco pontas.
Leiamos estes símbolos
cabalísticos;
O
sangue que se
vê na cruz,
embaixo, segundo Eliphas
Lévi, "La science
des esprits",
págs. 213-215,
é "o grande
agente simpático da
vida, o motor
da imaginação e
o
112
fluido universal", ao
mesmo tempo que
exprime a violência
contra a cruz.
O resultado
disso é
o Arco-íris, o
Aziluth, síntese produzida
pela fonte de
vida material, o
Sol,
e
dominada pela Estreia.
Isto é: ensangüentando a
cruz se constrói
uma nova síntese
social de
fundo materialista, dominada
pelo homem divinizado.
Não há na
leitura dos
hieróglifos maçônicos
a menor dose
de imaginação. Ela
resulta somente da
interpretação
dos seus
símbobs como preceituam
as sumidades na
matéria.
(39) Op.
cit. tomo II,
pág. 801.
(40) L.
F. Tollenare, op.
cit. págs. 203-205.
(41) Certas versões
dão 3 estrelas,
correspondendo às três
províncias levantadas:
Pernambuco, Paraíba
e Rio Grande
do Norte; mas
os modelos oficiais
trazem somente
uma, de
acordo com esta
descrição.
(42) Varnhagen, "História Geral
do Brasil", 2.ª
ed., Rio de
Janeiro, págs. 1133-1134.
(43) Francisco
Muniz Tavares, op.
cit. págs. 99-101
da
2;
ed., Recife, 1884.
(44) Eliphas
Lévi, "Les mystéres
de Ia Kabbale", Nourry,
Paris 1920, pág.
158.
Esse simbolismo
não passou despercebido
ao brigadeiro Inácio
Madeira, que, a
17 de
março de
1822, escrevia a D. João
VI, historiando os
sucessos que ocorriam
na Bahia
e relembrando
os de 1817, e dizia:
"...o escudo de
suas armas foi
subsituído pelas
pinturas do
sul e da
lua e alguns
outros hieróglifos..." O
velho soldado teve
a clara
intuição da
importância dos símbolos.
Entre os hieróglifos, não
estava a lua,
mas o
arco-íris, o
AZILUTH cabalístico, cujas
sete cores se
resumem em três
cores irredutíveis.
A respeito,
explica Dario Veloso,
em "O templo
Maçônico", pág. 174,
referindo-se ao
arco-íris: "Arte,
Ciência e Mistério
são os três
veículos, os três
focos iniciáticos, que
irradiam a
luz branca, a
vermelha e a
azul, luzes que
se harmonizam em
esplendor
único: o
esplendor do Verdadeiro: da
Causa: Energia: Essência:
Deus". Esse Deus-Causa-
Energia é
o Deus-Matéria da
maçonaria. A respeito
da significação do
sol, escreve
ainda o
referido autor maçônico
à pág. 208
da op. cit.
que, "interpretado
literalmente,
pode significar
astro, luz, calor,
vida, força;
figuradamente,
Criador dos Seres,
imagem
de Deus,
símbolo do Eterno,
luz do Universo". As
nossas interpretações estão,
portanto,
de pleno
acordo, segundo se vê,
com uma grande autoridade da própria maçonaria brasileira:
o
sr. Dario Veloso.
(45) Barão
de Studart, "O
movimento de 17
no Ceará", pág.
35.
(46) Op.
cit. pág. CX.
(47) "A
maçonaria e a
revolução pernambucana de
1817"
in
"Revista do Instituto
Arqueológico de
Pernambuco",
passim.
Na lista da
devassa procedida na
Bahia e publicada
por Muniz
Tavares, figuram nada
menos de 35
eclesiásticos!
(48) Pereira
da Costa, "A
maçonaria em Pernambuco,
passim.
(49) Vieram, depois,
mais cinco condenações:
em 1821, pelo
breve ECCLSIAM,
de Pio
VII; em 1825,
pela bula QUO
GRAVIORA, de Leão
XII; em 1832,
pela bula
MIRARI VOS,
de Gregorio XVI;
em 1865, pela
bula MULTIPLICES INTER,
de Pio IX;
em 1884,
pela bula HUMANUM
GENUS, de Leão
XIII, Cf. Raich,
"Kirchenlexicon",
art.°
"Frei maurer".
(50) "Le temps
de Ia colére",
B. Grasset, Paris,
1932, pág. 270.
(51)Crétineau-Joly, "L'Eglise "Romaine
en face de
Ia Révolution".
(52) Francisco
Muniz Tavares, op.
cit. cap. XVII;
Varnhagen, "História Geral
do
Brasil". 3;
ed. integral, tomo
V, pág. 192.
(53) Op.
cit. cap. XVIII.
(54) Carta de
D. Carlos de
Alvear, então no
Rio de Janeiro,
a D. Matias
Irigoyen,
datada de
25 de abril
de 1817, que
se encontra nos
papéis do Foreign
Office de Londres,
traduzida para
o inglês.
(55) Rocha
Martins, op. cit.
págs. 12-13.
(56) Op.
cit. loc. Entre
os conspiradores de
1817, encontra-se um
David Targini.
O nome
dá que pensar.
Aliás o Targini
barão andou pelo
Nordeste em funções
da
fazenda. Esteve
até no Ceará,
onde fez versos...
(57) Op.
cit. págs. 56-57,
62 e 66.
(58) Pedro
Calmon, "O Rei
Cavaleiro", Companhia Editora
Nacional, São Paulo,
1935, pág.
183; "No dia 3 fôra
à quinta do
Belém ver uma
procissão. A 4, na Bemposta,
comera umas
laranjas: sobreviera-lhe o
acidente, meia hora
antes do despacho,
e como
se nenhuma
peça daquele organismo
túrgico resistisse à
corrosão, em cinco
dias acabou
113
entre terríveis
padecimentos". Pedro Calmon,
"O Rei do
Brasil", José Olímpio,
Rio de
Janeiro, 1935,
pág. 321: "O
embaixador A' Court,
dois meses depois,
em audiência
que Carlota
Joaquina lhe deu,
ouviu aos lábios
da rainha viúva
a acusação de
terem
envenenado o seu marido
com
doses sucessivas de
água tofana, um
composto
de arsênico.
"Ela poderia mesmo
precisar quando foi
propinada a primeira
dose". Cf.
Alberto Pimentel. "D. Miguel",
Lisboa, 1905.
Rocha Martins,
"A independência do
Brasil", Lisboa, 1922,
págs. 343-344; "...a
doença fôra
súbita e violenta,
ou muito poderoso
o veneno ingerido.
É certo que
ninguém
duvidou de
que o rei
morresse empeçonhado e
à volta do finamento da
negra, sua
dedicada, a
que provava a sua comida
e não estivera
em Belém, grande
atoarda soara.
O imperador-rei falecera
em março; em
novembro acabara o
físico-mor do reino
e
relacionou-se tudo
isto, falava-se em
personagens misteriosas emistelando
a laranja,
doce e
sumarenta em filtros
raros muito secreto
que não deixavam
vestígios, uma
tática nova
a substituir as
revoltas, adotada pelos
conspiradores".
Depois disso,
Rocha Martins dá
curso à balela
maçônica de que
o veneno viera
das mãos
de Carlota Joaquina,
quando a declaração
desta a A'
Court a desmente,
pois, se
fosse ela, não precisaria afirmar ao diplomata estrangeiro, que
nada lhe perguntara,
que estava
certa da peçonha
e de quando
haviam começado a
aplicá-la. A maçonaria
tem grande
experiência da
água tofana
e sabe habilmente
lançar a desconfiança
sobre
as pessoas
que lhe convêm...
Dona Carlota Joaquina
foi uma inimiga
terrível da maçonaria,
a
qual acumulou sobre
a memória da
rainha todas as
calúnias imagináveis. Basta
lembrar
que o
Manifesto Maçônico de
1831, publicado em
1832, redigido por
Gonçalves Lêdo
e
assinado por José
Bonifacio, denomina-a textualmente:
"o Dragão que
cavou o abismo
em que
correram risco de ser tomados
todos os maçons
brasileiros".
Na "Linguagem Maçônica", constante
do "Livro Maçônico
do Centenário", à
pág.
148 se
lê: "ÁGUA TOFANA
— Preparado químico
de um tóxico
destinado aos perjuros
e
aos traidores nas
antigas iniciações e
entreos Iluminados. Hoje é apenas
um símbolo
que representa
o desprezo que
têm os maçons
para o Irmão
perjuro". Apesar do disfarce,
a própria
maçonaria em publicação
oficial do Grande
Oriente reconhece a
existência
da
água tofana,
que é um
veneno, que se
empregou contra perjuros
e traidores, e
que ainda
a palavra permanece
como símbolo... Para
assunto tão grave,
a confissão
não podia
ser mais explícita.
Sobre o
preparo e aplicação da Água Tofana, v. A. Z. Mueller,
"Entdeckte llluminaten-
rècepte
von Áqua Totana
und anderen geheimen
Mitteln", Berlin 1788.
Nenhum comentário:
Postar um comentário