A Operação Lava Jato virou um referencial. É um exemplo para as futuras gerações.
Não temos outra alternativa.
“O exemplo não é a maneira principal de influenciar os outros, é a única maneira possível”. (Albert Schweitzer – Prêmio Nobel da Paz).
O termo no futuro será Lavajato, assim como temos as palavras paraquedas com suas derivadas, e é assim que o Judiciário muitas vezes já se refere a ela, Lavajato irá se tornar um referencial para as futuras gerações.
As 10 Medidas propostas pelo Ministério Público caminham no sentido
certo, agora temos o Projeto de Lei 4850/2016 que reúne todas as propostas
contidas nas 10 Medidas contra a Corrupção.
Elas são fundamentais, mas eu não deposito tanta esperança nelas, e a
razão é simples, elas atuam no efeito, se queremos de fato reduzir a corrupção
a níveis similares aos da Austrália, Nova Zelândia ou Canadá, e assim também
assegurar o desenvolvimento de nosso país como estes países, temos que
Proclamar a Monarquia e atacar nossos problemas de frente. Para tal procure se
informar nos inúmeros Círculos Monárquicos e Movimentos pró Monarquia que temos
no Brasil, seguramente você irá ficar maravilhado com nossa história e
indignado pelo fato de que nosso futuro deixou de ser escrito.
Ou enfrentamos ou legalizamos a corrupção!
Não temos outra alternativa.
As 10 Medidas propostas pelo Ministério Público caminham no sentido
certo, agora temos o Projeto de Lei 4850/2016 que reúne todas as propostas
contidas nas 10 Medidas contra a Corrupção.
Elas são fundamentais, mas eu não deposito tanta esperança nelas, e a
razão é simples, elas atuam no efeito, se queremos de fato reduzir a corrupção
a níveis similares aos da Austrália, Nova Zelândia ou Canadá, e assim também
assegurar o desenvolvimento de nosso país como estes países, temos que
Proclamar a Monarquia e atacar nossos problemas de frente.
E na escolha de nossos políticos e no acompanhamento do desempenho deles
temos que fazer todos os dias as "8 Perguntas":
Quais são elas?
1W - Welche? Qual? Which?
Quais são as tarefas autênticas do Estado
2W - Was? O quê? What?
O que está sendo proposto
3W - Wann? Quando? When?
Quando deverão ser realizadas?
4W - Wo? Onde? Where?
Onde serão realizadas
5W - Warum? Porquê? Why?
Porque devem ser realizadas?
6W - Wer? Quem? Who?
Quem deve executar estas atribuições?
7W- Wie? Como? How?
Como devem ser controladas?
8W - Wieviel? Quanto? How
mutch?
Quanto custará ao contribuinte?
Leia mais!
O texto é longo, mas entenda porque devemos estar com elas anotadas e as
fazer no dia a dia:
1W - Welche? Qual? Which?
Quais são as tarefas autênticas do Estado?
Devemos ter o compromisso com o princípio da subsidiariedade e saber
somar o exercício da liberdade com a responsabilidade e, por isso, exigir que
as tarefas propostas ao poder público possam ser realizadas, e que sejam
eficazes nos seus resultados e eficientes no uso de recursos. São atribuições
típicas do Estado aquelas onde há a necessidade do exercício do poder
coercitivo, como no caso da tributação, da defesa nacional, da justiça e de
manter a ordem, usw. e assim garantir que as leis sejam cumpridas. Debatemos a
atuação do Estado onde há externalidades negativas ou mesmo positivas, como
garantir boa educação no ciclo fundamental e que sejam prestados serviços de
saúde na área da prevenção e emergência, demandas públicas incluídas como
serviços públicos.
Um campo nebuloso é o qual podem ocorrer “falhas do mercado”,
principalmente no caso de externalidades, no caso dos bens públicos e dos
monopólios naturais.
Monopólios naturais ou tecnológicos ocorrem quando é tecnicamente
eficiente ter apenas um provedor do bem ou dos serviços. Os casos mais notórios
são os de empresas telefônicas, geradoras e distribuidoras de energia elétrica
e empresas de saneamento, todas elas caracterizadas por elevadíssimos custos de
investimento nas redes de distribuição. Nestes casos, em que se tornaria
antieconômica a duplicação das redes, justifica-se ao menos a regulação e
controle de tarifas por parte do Estado, para que o poder monopolístico privado
não se exerça em sua plenitude. Cabe notar que inovações tecnológicas têm surgido
para competir e retirar poder dos monopólios naturais, sendo o telefone celular
o exemplo mais notório neste particular ou o uso de biodigestores coletivos e
reciclagem de água em pequenos núcleos.
2W - Was? O quê? What?
O que está sendo proposto?
Devemos ter o compromisso com o princípio da subsidiariedade e saber
somar o exercício da liberdade com a responsabilidade e, por isso, exigir que
as tarefas propostas atendam de fato aos interesses da população, permitindo
que ela saiba o que está sendo proposto, para que possa aceitar, admitir,
apoiar ou aprovar sua realização. É neste sentido que o poder público deve
atuar junto a mídia, ou mesmo ter seus veículos.
3W - Wann? Quando? When?
Quando deverão ser realizadas?
Devemos ter o compromisso com o princípio da subsidiariedade e saber
somar o exercício da liberdade com a responsabilidade e, por isso, exigir que
as tarefas propostas não venham a ser instrumento para fins eleitoreiros,
tornando assim aceitáveis práticas voltadas ao populismo, criando-se currais
eleitorais ou colocando as atribuições do Estado a serviço de políticas
eleitoreiras. E é importante que se entenda que a gestão pública tem se
caracterizado por ações nos efeitos, onde prevalece a cultura da lombada, sem
que se assegure a ação do Estado nas causas de nossos problemas e desafios. Há
que ter em mente que atuação do Estado deve se dar no curto espaço de tempo
visando ações emergenciais e localizadas, ou de médio e longo prazo produzindo
melhores resultados, que assegurem a geração de emprego, riqueza e renda, assim
como melhoria da qualidade de vida, com mais liberdade e garantia das
conquistas realizadas. E esta pergunta é fundamental, pois o brasileiro, no
desejo de solução de curto prazo acabou criando o seu maior problema, a
discriminação espacial, a qual é também incubadora da violência. Por conta da
cultura da lombada, o brasileiro não se dá conta de seus problemas.
4W - Wo? Onde? Where?
Onde serão realizadas?
Devemos ter o compromisso com o princípio da subsidiariedade e saber
somar o exercício da liberdade com a responsabilidade e, por isso, exigir que
as tarefas propostas tenham o alcance da população, pois bens e serviços
públicos têm como característica essencial a impossibilidade de limitar o seu
uso àqueles que pagam por ele ou a impossibilidade de limitar o acesso a eles
através de restrições seletivas, com uma única exceção eticamente aceitável: o
privilégio ou benefício dado aos portadores de deficiência física ou mental,
incluindo as advindas com a idade ou aquelas resultantes de sequelas de
acidentes ou fruto da violência.
As duas últimas décadas, uma que podemos denominar de década da mentira,
e outra de década da incompetência, ou de década Lavajato³, caracterizam bem a
importância do alcance, pois o que assistimos foram investimentos pesados no
âmbito do Foro São Paulo ou em países notadamente corruptos, como a maioria dos
países africanos. E as entidades usadas com este propósito foram o Palácio do
Planalto e o BNDES, assim passaram também a fabricar a inflação.
5W - Warum? Porquê? Why?
Porque devem ser realizadas?
Devemos ter o compromisso com o princípio da subsidiariedade e saber
somar o exercício da liberdade com a responsabilidade e, por isso, exigir que
as razões que levaram às tarefas propostas sejam justificadas e não apenas
venham a atender a grupos de interesse, sem contar que se saiba justificar as
razões pelas quais as tarefas venham a ser realizadas impondo custos aos
contribuintes, garantindo que o Estado será mais eficiente e eficaz que a
iniciativa privada na alocação destes recursos.
6W - Wer? Quem? Who?
Quem deve executar estas atribuições
Devemos ter o compromisso com o princípio da subsidiariedade e saber
somar o exercício da liberdade com a responsabilidade e, por isso, exigir que
as tarefas propostas tenham responsabilidades definidas, pois nem sempre são
claramente definidos os papeis a serem desempenhados por cada poder (Executivo,
Legislativo e Judiciário. E isso deve ser entendido, pois antes de ser uma
atribuição que deva ser do 1º Setor, há que se questionar se não estão sendo
retiradas atribuições do 2º Setor ou mesmo do 3º Setor. Ou de alguma forma
dando margem a um processo que venha a se caracterizar como produzido por uma
ditadura, quando atribuições do Legislativo são absorvidas pelo Executivo, que
é na sua essência a definição de ditadura. O melhor exemplo disso é a atuação
do Estado na área da educação, sempre preferível.
“Um Estado, o chamado 1º Setor, deve apenas atuar subsidiariamente
frente ao cidadão e não estar voltado para ocupar o papel que cabe ao 2º Setor
– pois assim se cria o estado empresário e com ele fomenta-se o clientelismo, a
corrupção e o nepotismo – ou 3º Setor – pois assim se promove o Estado
populista que cria ou alimenta os movimentos (antis)sociais, o paternalismo e o
assistencialismo, bem como que abre espaço para a demagogia político e perda da
liberdade e responsabilidade do cidadão. Caso contrário ele acaba criando o 4º
Setor – quando o poder coercitivo (tributação, defesa nacional, justiça -
incluindo os primeiros passos da polícia judiciária - e segurança pública) do
Estado deixa de ser exercido por ele e é tomado por parte de segmentos
desorganizados ou não da sociedade – cria-se então o Estado contemplativo, que
prega a mentira, pratica a demagogia e o clientelismo e cria o caos social
através da violência e desrespeito às leis”. (Gerhard Erich Boehme)
Entenda melhor com a explicação do ex-Ministro Guilherme Afif Domingos:
http://www.youtube.com/watch?v=GwGpTy-qpAw
Leia mais:
4º Setor cresce no Brasil
http://xa.yimg.com/kq/groups/10758151/2125435093/name/4%C2%BA+Setor+em+crescimento+no+Brasil.pdf
7W- Wie? Como? How?
Como devem ser controladas?
Devemos ter o compromisso com o princípio da subsidiariedade e saber
somar o exercício da liberdade com a responsabilidade e, por isso, assegurar
práticas de gestão e sistemas que permitam o controle dos gastos estatais e
impedir que eles se expandam continuamente ou que os recursos que deveriam ser
destinados aos bens e serviços públicos não sejam retirados ou desviados por
políticos e sindicalistas.
“O Estado não deve, de forma alguma, fazer aquilo que os cidadãos também
não possam fazer. Isso é autoritarismo puro. Ao contrário, só se pode atribuir
ao Estado tarefas que os próprios cidadãos possam cumprir, mas que não é
desejável que as cumpram sozinhos (seja porque isso sairia muito caro, seja
porque não teriam forças para executá-las). O Estado nada mais é do que o
resultado da transferência de poder dos indivíduos para uma entidade que os
represente em suas próprias ações. E ninguém pode transferir o que não tem.”
(Marli Nogueira)
O controle se dá através de quatro meios principais, (1) a
transparência, (2) a fiscalização, (3) as auditorias e (4) o uso de
indicadores. A auditoria da dívida foi a bandeira eterna do Partido dos
Trabalhadores (PT), mas bastou chegar ao poder para esquecer seu principal
compromisso. E o uso de indicadores ainda é uma prática de gestão das menos
utilizadas pelos brasileiros, infelizmente. Mas destaco os indicadores da
Fundação Nacional da Qualidade e o
Veja:
Terceiro e-book da FNQ aborda os sistemas de indicadores
http://fnq.org.br/informe-se/noticias/terceiro-e-book-da-fnq-aborda-os-sistemas-de-indicadores
Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) do IPEA
https://xa.yimg.com/kq/groups/9567009/432821694/name/Sistema+de+Indicadores+de+Percep%C3%A7%C3%A3o+Social+-+O+que+n%C3%A3o+%C3%A9+medido+n%C3%A3o+%C3%A9+gerenciado.pdf
8W - Wieviel? Quanto? How
mutch?
Quanto custará ao contribuinte?
Devemos ter o compromisso com o princípio da subsidiariedade e saber
somar o exercício da liberdade com a responsabilidade e, por isso, sempre nos
questionar sobre de onde são retirados estes recursos para que o Estado venha a
cumprir seu papel.
Se temos a discriminação espacial como principal problema dos
brasileiros, mas que é desconsiderado, temos também aqueles que apontam a
educação como nosso maior problema, estão equivocados, até porque a educação,
ou melhor, a escolarização não é tão importante como se menciona.
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