Adendo: A lama proveniente do vazamento da barragem da Samarco em
mariana chega ao Sul da Bahia, alcançando a região do Parque Nacional Marinho
de Anbrolhos denunciada em 07/01/2016 com os presidentes do Ibama, Marilene
Ramos, e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
Claudio Maretti. Estão Caravellas, Trancoso e o entorno de Abrolhos fica a 250
Km da foz do Rio Doce.
ESTÃO DESTRUINDO O BRASIL!!!
A proliferação do uso do mineroduto surgiu como alternativa para o escoamento da produção, devido aos altos custos do transporte rodoviário para volumes elevados de minério de ferro e à saturação da malha ferroviária.
O investimento em novos ramais de ferrovias é considerado muito alto, o que assegura atratividade ao mineroduto. O ganho logístico gerado pelos minerodutos está ainda no fato de operarem 24 horas por dia, todos os dias.
Quem controla a perfuração criminosa do solo para esse transporte criminoso que ultrapassa cidades à cidades, EXPLODINDO O SUB-SOLO E PROVOCANDO À DESTRUIÇÃO PELO SEU CURSO.
DECORRÊNCIA, O DESASTRE CRIMINOSO EM MARIANA
A seca prolongada ameaça o abastecimento de água e energia
elétrica, mas a crise hídrica passa longe das atividades de mineração em Minas
Gerais. Os minerodutos — tubulações que levam o minério de ferro em estado
arenoso misturado com água, como se fosse uma polpa — operam a todo vapor, e
novos projetos estão em andamento, sinalizando para a continuação do
desperdício de um recurso precioso.
minerodutos:
porto de açu RJ os minerodutos
minerodutos da Anglo: quanto desperdício de terras no Brasil.
Uma mina, um mineroduto, um porto e muitos problemas. Por 525 Km, o projeto Minas-Rio, da Anglo American, vai unir, por meio de um mineroduto, a extração de minério de ferro, em Minas Gerais, ao porto, no Rio de Janeiro. O mineroduto é o maior do mundo e o complexo só espera a concessão das licenças de operação para começar a funcionar, o que deve acontecer até o fim do ano. Enquanto os tubos do projeto vão sendo enterrados, um rastro de insatisfação vai se abrindo entre os atingidos, que se sentem abandonados pela empresa.
Os quatro projetos de mineração do Estado que têm dutos para
o transporte do ferro contam com uma outorga de captação de água suficiente
para suprir uma cidade de 1,6 milhão de habitantes. O uso de água pelos
minerodutos chama a atenção porque muitas vezes não há o reaproveitamento do
recurso hídrico, que é descartado no mar.
- Vejam no Guarujá a cratera formada por rompimento do DUTO foi causado por um túnel de mineração que foi escavado a mais de cem anos, o próprio prefeito do Guarujá disse que "não há linhas de saneamento aqui, o que existe são obras antigas de mineração". "SERÁ!" ou estão mentindo para a população como sempre para evitar processos? Cadê o parecer do MPF?
- https://www.facebook.com/GAEMUGUARUJA/videos/1057457951008197/?pnref=story
A Manabi, por exemplo, mineradora em implantação no município
mineiro de Morro do Pilar, tem outorga para uso de 2.847 metros cúbicos (m3) de
água por hora. Deste volume, um terço, ou 949 m3 por hora serão usados no
mineroduto, que irá até Linhares, no Espírito Santo. A própria empresa informa:
“o projeto não prevê reuso da água usada no mineroduto, mas para essa mistura
que segue para Linhares, a Manabi projetou um sistema de tratamento e
filtragem, garantindo atendimento da qualidade definida pelo Conama, antes do
seu descarte no mar”.
TRAGÉDIA DA CONTAMINAÇÃO! MERCÚRIO! (OURO) OU O TÓXICO URÂNIO!!!
Os volumes de água utilizados pelos minerodutos não foram
informados, mas, caso as três outras empresas com minerodutos em operação ou em
licenciamento ambiental no Estado utilizem a mesma proporção de um terço da
outorga para uso no transporte via dutos, seriam 3.711 m3 por hora de água
retirada dos mananciais mineiros que teriam como destino o descarte no mar.
Esse volume equivale a 3,711 milhões de litros de água por hora, e é suficiente
para abastecer um município com 558 mil habitantes, mais do que a população de
546 mil pessoas de Juiz de Fora, a quarta cidade mais populosa de Minas Gerais.
TRAGÉDIA EM GOVERNADOR VALADARES MINAS GERAIS: QUE BARRO É ESSE?????
A conta considera o diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto
do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, do Ministério das Cidades,
que apontou um consumo médio per capita de água, em Minas Gerais, de 159 litros
por dia, ou 4.782 litros mensais.
Atualmente, quatro minerodutos estão em operação com captação
de água em rios de Minas Gerais (três da Samarco e um da Anglo American) e
outros dois (Ferrous e Manabi) estão em fase de licenciamento ambiental junto
ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). A permissão para captação de
água nos cursos de água é concedida pelo Instituto Mineiro de Gestão de Águas
(Igam), órgão subordinado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável (Semad).
Duto de rejeitos da Vale se rompeu em Congonhas e atingiu rios da região de Itabirito e Ouro Preto (Foto: Divulgação/ Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Itabirito)
Lei prevê cobrança pelo uso de recursos hídricos
Lei prevê cobrança pelo uso de recursos hídricos
As quatro mineradoras com atuação em Minas Gerais que
utilizam o mineroduto como meio de escoamento da produção foram procuradas pelo
Hoje em Dia. Samarco e Ferrous foram as únicas que não informaram as outorgas
que possuem, mas os dados foram informados pela Secretaria de Estado de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
A Anglo American, que possui um mineroduto em operação,
sustenta que parte da água usada nos dutos de transporte de minério de ferro é
reutilizada, mas não informa o volume e não detalha como o reuso se tornou
viável.
A Manabi, em resposta aos questionamentos apresentados,
ressaltou que nos estudos para verificação da viabilidade de seu projeto de
mineração, a avaliação da disponibilidade hídrica foi um dos temas principais,
“cercado dos cuidados demandados pela questão, com antecipação das tratativas
legais associadas à obtenção da outorga de direito de uso das águas”.
Adendo 2018:
Duto clandestino encontrado por pesquisadores despeja material tóxico em nascentes | Foto: Instituto Evandro Chagas. "O histórico de acidentes ambientais em Barcarena é impressionante, uma média de um por ano", disse à BBC Brasil
Infraestrutura
Infraestrutura
A proliferação do uso do mineroduto surgiu como alternativa
para o escoamento da produção, devido aos altos custos do transporte rodoviário
para volumes elevados de minério de ferro e à saturação da malha ferroviária.
O investimento em novos ramais de ferrovias é considerado
muito alto, o que assegura atratividade ao mineroduto. O ganho logístico gerado
pelos minerodutos está ainda no fato de operarem 24 horas por dia, todos os
dias.
A Política Nacional de Recursos Hídricos e a Política
Estadual de Recursos Hídricos de Minas Gerais, regulamentada pelo Decreto
44.046, de 13 de junho de 2005, estabeleceu a cobrança pelo uso da água, até
então sem nenhum ônus para as empresas.
http://www.tiacandia.com.br/manchas-ja-sao-avistadas-na-baia-de-todos-os-santos/%20A%20lama%20proveniente%20do%20vasamento%20da%20baragem%20da%20Samarco%20em%20mariana%20chega%20ao%20Sul%20da%20Bahia,%20alcan%C3%A7ando%20a%20regi%C3%A3o%20do%20Parque%20Nacional%20Marinho%20de%20anbrolhos%20denunciada%20em%2007/01/2016%20com%20os%20presidentes%20do%20Ibama,%20Marilene%20Ramos,%20e%20do%20Instituto%20Chico%20Mendes%20de%20Conserva%C3%A7%C3%A3o%20da%20Biodiversidade%20(ICMBio)%20Claudio%20Maretti.%20Est%C3%A3o%20Caravellas,%20Trancoso%20e%20o%20entorno%20de%20Abrolhos%20fica%20a%20250%20Km%20da%20foz%20do%20Rio%20Doce
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