sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Movimentos “anti-qualquer-coisa”, não tem a menor chance de sucesso. As pessoas devem lutar por algo que desejam realizar e não simplesmente evitar um mal, por pior que seja.


35. Dilma deve renunciar! Não temos oposição. Devemos analisar muito, nossa postura.
  • Ou devemos fazer como o faz Gloria Alvarez, quando mostra os perigos d“El populismo en America Latina” e aborda a filosofia da liberdade com propriedade. Seus vídeos estão no Youtube ou Vimeo. É fundamental termos oposição! E de igual forma devemos ter a população não participando de movimentos “anti-qualquer-coisa”, que demonstra uma atitude puramente negativa. Movimentos “anti-qualquer-coisa”, ou pedindo a “intervenção militar” não tem a menor chance de sucesso. Suas críticas acerbas virtualmente promovem o programa que atacam. As pessoas devem lutar por algo que desejam realizar e não simplesmente evitar um mal, por pior que seja.
  • Quando olhamos para nosso Congresso, o que vemos é a expressão máxima da ditadura.  Como? Ditadura!  Pois, é! O que é ditadura são o que temos de fato. Ditadura, como consta nos dicionários não é só termos um ditador, ou ditadores que se alternam, ditadura é quando a sociedade aceita que o Legislativo seja absorvido pelo Executivo. Na dúvida consultem um dicionário  
  • É fundamental termos oposição! E de igual forma devemos ter a população não participando de movimentos “anti-qualquer-coisa”, que demonstra uma atitude puramente negativa.
Não temos oposição, salvo casos raros como o Deputado Onyx Dornelles Lorenzoni, o Senador Ronaldo Caiado ou o Senador Aloysio Nunes Ferreira, a quem admiro nos dias atuais.
Mas de forma geral não temos oposição, temos a aceitação da ditadura. A qual começa pelo loteamento do Estado, como no caso dos inúmeros ministérios que lembram, e com razão, dois contos infantis. O “Alipracá e seus 40 babões”, e com destaque o de Luiz Pazos, o qual infelizmente não está disponível nas livrarias: “O Reizinho Populista”, este seria o presente ideal a todas as crianças brasileiras.
Temos que ter oposição, preferencialmente uma oposição que defenda de forma intransigente o princípio da subsidiariedade ou a filosofia da liberdade, e com ela o entendimento dos direitos fundamentais de um ser humano, na sua essência: O direito à vida, à liberdade e à sua propriedade.
Temos que ter oposição no Brasil, caso contrário aceitamos a ditadura como se manifesta. Se não o fizermos o caminho certo do Brasil é sermos uma Argentina, que se espelha na Venezuela, e esta se aproxima de Cuba.
Quando se estabelece o controle estatal sobre a mídia — que pode ser na base da força bruta como na Venezuela ou em forma de agrado, como são as concessões no Brasil —, o estado passa a criar um falsa oposição. Intelectuais que podem até atacar o governo da situação, mas sempre de maneira caricata. E, que o ataque seja mais agressivo, ele ainda assim defenderá uma forma de estado, e nunca muito diferente do governo da situação.
Criar uma oposição para fortalecer a situação não é uma ideia nova. O estado sempre consegue se fortalecer mesmo que seja criando uma falsa oposição. Sempre surgirão pequenas aberrações que acabam justificando, por parte do governo da situação, um meio de se fortalecer na opinião pública.
No caso de um governo de esquerda, como acontece no Brasil, podemos citar os defensores do Regime Militar, que acabam servindo de propaganda negativa, já que são claros defensores de uma suposta ditadura "de direita", que de direita não tinha absolutamente nada.
Em um simples parágrafo Mises explicou bem:
"Um movimento 'anti-qualquer-coisa' demonstra uma atitude puramente negativa. Não tem a menor chance de sucesso. Suas críticas acerbas virtualmente promovem o programa que atacam. As pessoas devem lutar por algo que desejam realizar e não simplesmente evitar um mal, por pior que seja."
Com base nesta afirmação, chamo a atenção dos que não acreditam mais nas instituições e clamam pela “intervenção militar”. O fazem por acreditar na única instituição que se mostra a favor do Brasil e dos brasileiros, o que não está sendo feito pela oposição. O caso de Luiz Edson Fachin indicado para ministro do Supremo Tribunal Federal ilustra bem a questão. O Senador Álvaro Dias perdeu toda a credibilidade. Deixou de ser oposição. Terá que se posicionar de forma clara para recuperá-la. Mas os que bradam pela intervenção, são na essência “anti-qualquer-coisa”, não é por aí o caminho. Temos as instituições, as quais devem ser fortalecidas pela população. Exigir oposição.
Os que pedem o impedimento de Dilma o fazem de forma correta, não se aceita a impunidade. Se há crime, há que ser investigado, e os responsáveis punidos. Se não o fizermos o exemplo para a sociedade é destrutivo.
A oposição no momento atual deve ser partidária da liberdade, ou seja, defensora do direito natural à vida, a liberdade e à propriedade privada e, consequentemente, aquele que condena a sua violação. Porém, são poucos os que participam de militâncias. Ao contrário dos militantes de esquerda ou direita, os militantes que defendem a liberdade não recorrem a agressões e vandalismo. Hoje os vemos liderando as manifestações nas ruas, mas a preferência sempre foi e será pela militância acadêmica, com artigos, palestras, publicações de livros e financiamentos de projetos que podem ajudar a fugir da agressão estatal imprimida pelo PT – Partido dos Trabalhadores e sua base afilhada.
Podemos dizer que o tipo de militante que necessitamos hoje é o militante utiliza um meio parecido com aquele que o estado usa, mas com diferenças cruciais.
A primeira é que não devemos fazer uso recursos obtidos por meios criminosos. Ao passo que o estado sempre financia os seus intelectuais com dinheiro roubado devido à sua incapacidade de gerar riquezas, devemos financiar nossas ações, inclusive as manifestações nas ruas, com o suor do próprio rosto. Eu entendo que, por ser monarquista e federalista, devo comprar a Bandeira Imperial ou a Bandeira do Paraná com meus recursos e sair à rua.
Outra diferença é que temos hoje a realidade a nosso favor. Apontar falhas do estado é facílimo, principalmente quando assistimos a ditadura, como consta no dicionário, em ação, quando temos um partido que busca se fundir ao governo, e através da emPTização e do nePTismo invadir o Estado. Em contrapartida aos intelectuais do estado, aparelhados, com destaque os economistas governamentais, como Stephen Kanitz bem nos explicou, precisam inventar estatísticas mirabolantes, fazer malabarismo argumentativo ou simplesmente inventar uma mentira que servirá de desculpa. E o fazem até com engenheiros, como Joaquim Levy, que pega um imposto e generaliza para explicar que temos que aumentar impostos. Ele falsifica.
Mas o que vemos é todo um aparelhamento, fazendo uso do poderoso arsenal de marketing do estado. E esse é muito forte. Mobiliza a sociedade, em recursos, superam os da maioria de outros ministérios. Só não temos de fato um Ministério da Propaganda, nos igualaria a um país que perdeu sua dignidade e aceitou a ditadura primeiro através da absorção do Legislativo pelo Executivo, inclusive incendiando o Parlamento, o Reichstag.
Ainda assim, mesmo com o poderoso “marketing” estatal — que conta com recursos virtualmente infinitos — jogando contra, a liberdade, principalmente a econômica, tem crescido muito. A própria propaganda negativa por parte da massa de manobra (os famosos idiotas úteis) tem ajudado e estes se fundem aqui aos “camisas pardas” que se vestem de vermelho ou furta-cor.
O problema é que o financiamento de atividades não ligadas à propaganda negativa ainda faz gerar muitos estatistas. Mas é visível que, quando a crise de um governo se torna insustentável, não somos ouvidos, mesmo nos apressando em apontar as grotescas falhas que geraram tais crises. Ainda existem os extremo-esquerdistas que acreditam que a solução é o governo controlar tudo, mas as fracassadas experiências de governos comunistas denunciam a sua ignorância, a América Latina ilustra bem, de um lado o Chile, mesmo tendo uma socialista no poder, mantém a liberdade como objetivo, no resto temos o Foro de São Paulo atuando, inclusive fazendo uso narcotráfico, inclusive estatal como o país vizinho governado por um índio sindicalista cocalero que transformou o Brasil em seu “mercado”.
Está cada vez mais evidente para os incautos que a liberdade é a solução e que apenas uma sociedade livre, sem o governo atrapalhando e com total respeito à propriedade, é que gera a prosperidade e a paz. Não basta a liberdade ser um fim. A sua defesa deve ser o meio. E é por conta disso que defendo e entendo deva ser nossa obrigação, a de defender o princípio da subsidiariedade. Aos meus amigos católicos chamo ainda atenção para o fato de que ele está presente no catecismo da igreja e teve dois de seus Papas que nos apresentaram encíclicas com a defesa dele como ponto central.
Ou devemos fazer como o faz Gloria Alvarez, quando mostra os perigos d“El populismo en America Latina” e aborda a filosofia da liberdade com propriedade. Seus vídeos estão no Youtube ou Vimeo.
É fundamental termos oposição! E de igual forma devemos ter a população não participando de movimentos “anti-qualquer-coisa”, que demonstra uma atitude puramente negativa.
Movimentos “anti-qualquer-coisa”, ou pedindo a “intervenção militar” não tem a menor chance de sucesso. Suas críticas acerbas virtualmente promovem o programa que atacam. As pessoas devem lutar por algo que desejam realizar e não simplesmente evitar um mal, por pior que seja.
Eu vou às ruas em defesa da liberdade, assim do princípio da subsidiariedade e da filosofia da liberdade, inclusive entendendo as limitações desta defesa, como cristão (luterano), através do texto de Dr. Martin Luther “Da liberdade do cristão” (Editora UNESP) ou com sua tradução do latim “Da liberdade cristã” (Editora Sinodal). Eu igualmente vou à rua em defesa da monarquia, posto que me identifico como monarquista, em especial por entender a história de nosso país.
Eu vou às ruas! E exijo oposição, pois entendo que ela fortalece a liberdade, o estado de direito e a democracia, e não a oclocracia.

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