O Governo brasileiro tem que ser claro e firme na esfera internacional. Essa é uma questão inteligente a ser resolvida pelo atual Governo do Brasil.
O Governo do Brasil tem que assumir esta responsabilidade nacional histórica, porque o Brasil está em um patamar criticamente decisivo.
Os Programas de Governo dos candidatos à Presidência do Brasil, até o momento, são vazios, discursos óbvios, repetido como um mantra, durante este período antecedente das eleições brasileiras.
Como se o Brasil fosse uma ilha isolada dos interesses do mundo – principalmente dos interesses poderosos que têm assediado e corrompido os seus governantes, mandatos após mandatos.
Não têm dito absolutamente nada que garanta o desenvolvimento do Brasil, face aos poderosos interessados em estancá-lo. Têm silenciado a respeito do direito do Brasil auto-determinar-se.
Não informa sobre política e interesses externos mostrando aos brasileiros os fatos como eles se apresentam.
Pouco perceptivos, os candidatos não atentam para a importante determinação, o conteúdo moral e civilizacional da resistência dos brasileiros em entregar as suas fontes de energia.
Não percebem os brasileiros atentos aos esquemas impondo agenda, ideias e objetivos, contra o Brasil.
De um modo geral, demonstram subestimar a inteligência dos eleitores, demonstrando entender os candidatos como massa acéfala ou preocupada apenas, com casa, comida e emprego. Como se os eleitores não percebessem que esse pouco prometido depende de um poder político maior: o poder do Brasil se autodeterminar, exercendo o direito de administrar as suas fontes de energia e o patrimônio público brasileiro, independentemente dos interesses dos demais Estados estrangeiros.
Assegurar a autonomia do Brasil significa ver respeitada - pelos interessados em trabalhar contra os interesses do Brasil - a vontade de utilizar as fontes de minérios geradores de energia do modo como convém ao Brasil.
São muitos os juristas, estudiosos pesquisadores do que está ocorrendo no Brasil. A maioria dos brasileiros têm visão jurídica que contraria os interesses dos que querem continuar tentando imobilizar o desenvolvimento do Brasil, através da entrega das fontes de energia.
A aspiração brasileira é legítima, pode e deve ser levada a todos os fóruns internacionais, porque é assegurada pelas Cartas da ONU e da OEA.
Queremos um (a) Presidente (a) que proteja as fontes de energia do Brasil, para que possam ser utilizadas por esta e pelas futuras gerações de brasileiros.
Não é exigência impossível.
Sem energia não pode haver saúde, educação, saneamento.
Sem energia não pode haver desenvolvimento e o Brasil com mais de 200 milhões de habitantes, tem que necessariamente desenvolver a sua infraestrutura, construindo, estradas seguras onde quer que sejam necessárias, usinas nucleares e hidroelétricas, abastecedoras de energia elétrica para as indústrias, os consumidores brasileiros e seus vizinhos da América do Sul.
Há que se ter confiança no poder de barganha do Brasil, porque, não confiar é o mesmo que entregar o poder de negociar, a riqueza das reservas das fontes abastecedoras de energia do Brasil, para os intermediários, lobistas e outros – prejudicando o Brasil, à revelia do conhecimento dos contribuintes brasileiros.
Mais do que importante é que o objetivo maior do Brasil – direito de se autodeterminar e não entregar as suas fontes de minérios esgotáveis geradoras de energia - seja tratado como tarefa séria.
Não dá mais para apoiar parceiros, lucrando há mais de 60 anos a custa do Brasil – com o Brasil jogado para escanteio – de acordo com a conveniência, oportunidade e a conivência dos representantes deles no Brasil.
Que as negociações sejam conduzidas com seriedade, para que não digam como dizem na “international press” que os brasileiros são todos corruptos, ...”son como los toros, que se torea, torea y después se dá el golpe de misericórida.”
Que as negociações sejam conduzidas com seriedade, para que não digam como dizem na “international press” que os brasileiros são todos corruptos, ...”son como los toros, que se torea, torea y después se dá el golpe de misericórida.”
Não há porque se impressionar com o que dizem.
Podem dizer que o Brasil será arruinado, que a política é desenvolvimentista, “terceiro-mundista”, que “a política brasileira é comunista alimentando-se de criancinhas”, que “é política bolivariana”, e outros qualificativos pretendidos como depreciativos, desabonadores etc..
Podem dizer o que vêm dizendo desde a 2ª Guerra Mundial para mostrar aos brasileiros que ...”se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Não pega e nem come.
Enfrentar e rechaçar no nascedouro, todas as táticas e estrategiazinhas de pressionar, até conseguirem forçar atitudes dramáticas e drásticas de mais algum Governante do Brasil. Decodificá-las, desgastá-las e ridicularizá-las para evitar a todo custo que se repita no Brasil os hábitos e os maus costumes utilizados ao redor do mundo – é mais do que preciso.
Há que resistir. O Brasil já resistiu antes. Há que continuar resistindo e preservando a paz e a coexistência civil.
O Brasil desarmado tem de ter o poder de deter essa pressão inominável que tenta forçar a entrega de suas fontes de energia.
Ao impedir que grandes cartéis possam vir a impor os preços do combustível gerador de energia com firmeza e honestidade, o Governo do Brasil, focado no que é verdadeiramente importante para o Brasil estará prestando serviço inestimável à independência energética do Continente Sul Americano a Estados de vários Continentes.
Sob o desequilíbrio de poderes entre forças desiguais, essa estratégia é fundamental para proteger o Brasil. Os que tentam forçar o Brasil a entregar as suas fontes de energia são ameaças não somente para o Brasil, como também, para as independências energéticas de diversos Estados.
Os Estados Sul-Americanos, os Governos da Região e muitos Estados, no mundo, agradecerão ao Brasil pela liderança e a correta vitória brasileira, se esta for expressa com determinação, coragem, dedicação e sem tergiversar com a segurança energética do Brasil, da qual depende a segurança energética da América do Sul.
Há que ser firme e agradecer os apoios dos países que inteligentemente entendem e aceitam como justos os anseios da população brasileira em relação ao direito de autodeterminação.
O Congresso Nacional, o Governo e as forças políticas têm que ouvir esta legítima aspiração brasileira, porque sem a proteção das fontes de energia para utilização desta e das futuras gerações de brasileiros - somente existirá a exploração dos brasileiros os quais terão que pagar o preço da energia importada.
A questão doméstica dos empregados do setor público e privada, médicos, professores, e outros, todos vergonhosamente mal pagos propositadamente, para que desistam e só permaneçam os menos capazes - não se mistura com a aspiração legítima do Brasil: são assuntos para serem resolvidosinternamente e, portanto, têm que ser tratadas à parte.
Não há como aceitar e esperar que o tema verdadeiramente importante e do qual depende o desenvolvimento do Brasil – verdadeira cortina para toda a encenação prejudicial aos interesses dos residentes do país - sejam adiados até depois de resolvidas as intrincadas questões internas da política governamental.
Os que estão vindo para o Brasil patrocinados (com dinheiro, facilidades, armas, cobertura política, jornalística, etc.) pelos interessados em se apossar das fontes de energia do Brasil, não inspiram o menor receio, com humor a população brasileira os observa.
A população esclarecida é a política que protege o Brasil, seu território, o povo, as instituições, o estado, recursos, capacidades, água, petróleo, gás, instituições, existência, dignidade, futuro, Estado de Direito e soberania.
O Brasil merece respeito.
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