quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Gás xisto em terra Brasil; leilão da ANP 72 blocos arrematados, 49 a Petrobras levou vejam quais!

Leilão da ANP para exploração de gás em terra arrecada R$ 165 milhões (!só 165!)
Dos 240 blocos ofertados, apenas 72 foram arrematados. Petrobras levou 49 dos blocos oferecidos no leilão.

Lilian Quaino Do G1, no Rio

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Magda Chambriard entre diretores da ANP durante a execução do Hino Nacional (Foto: Lilian Quaino/G1)
Tudo começou quando a ANP, em sua 12ª rodada de licitações de Petróleo e gás, realizou em 28 de Novembro de 2013 um leilão de blocos em bacias sedimentares para exploração do gás de Xisto :
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  • Tecnicamente a exploração segura do gás de Xisto via Fracking é possível e defendida como energia limpa mas valem os riscos ? Você que trabalha com espeleologia não tem receio de cavernas próximas de Fracking sejam afetadas a longo prazo? antes de explorar é necessário fazer um levantamento das características físicas do local, como por exemplo: ressurgências (nascentes), cavernas (grutas), dolinas, sumidouros entre outras. Estando próxima ou não o importante é explorar procurando causar menor impacto possível aplicando politicas de conservação ambiental, geológica etc. Dessa forma acredito que seja viável.Toda nossa nação precisa ser educada, muitos não fazem ideia do que é uma caverna e do potencial que ela tem. Muitos infelizmente não fazem ideia da riqueza que nós temos, principalmente o gás de xisto, embora seja um bem público da União - ele pertence a nós, temos direito de saber e obrigação de zelar. Como aquífero Guarani... Eu acredito que valeria à pena explorar esse gás, podemos exportar para países vizinhos, temos uma reserva muito grande. 

O leilão de áreas em terra para exploração de gás realizado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) nesta quinta-feira (28) arrecadou R$ 165 milhões em bônus de assinatura, com ágio de 755,95%. Dos 240 blocos ofertados, apenas 72 foram arrematados. Das sete bacias sedimentares onde se localizam os blocos, duas não tiveram qualquer oferta – a de Parecis e a de São Francisco.


O leilão estava previsto para continuar na sexta-feira, mas foi encerrado.

A falta de interesse fez com que a arrecadação ficasse abaixo das expectativas. Caso todos os blocos tivessem sido vendidos, ainda que pelo valor mínimo, a arrecadação teria sido de ao menos R$ 2,2 bilhões. 21 empresas estavam habilitadas a participar do leilão.

A Petrobras levou a maior parte dos blocos arrematados: 49. Destes, arrematou 27 sozinha e 22 em consórcio com outras empresas. O foco da companhia foi principalmente no Recôncavo, onde arrematou 20 blocos. A estatal também mostrou interesse na Bacia de Sergipe-Alagoas, levando 19 blocos. Ganhou nove blocos na Bacia do Paraná e foi a única empresa a fazer ofertas e levar um bloco no Acre.

Os 72 blocos arrematados somam uma área de 47,4 mil quilômetros quadrados.

Segundo a ANP, considerando apenas o programa exploratório mínimo, o investimento nos blocos está estimado em mais de R$ 500 milhões. A média de conteúdo local oferecido é de 72,61% para a fase de exploração e 84,47% para a de desenvolvimento.

No total, 12 empresas apresentaram ofertas vencedoras, sendo 8 brasileiras e 4 estrangeiras. As outras vencedoras foram: Alvopetro, Bayar, Companhia Paranaense de Energia, Cowan, GDF Suez, Geopark, Nova Petróleo, Ouro Preto, Petra Energia, Petrobras, Trayectoria e Tucumann.

A 12ª rodada de licitações para blocos em terra acontece um mês depois do primeiro leilão do pré-sal, do campo de Libra, pelo qual o governo obteve um bônus de assinatura de R$ 15 bilhões, além de 41,65% do excedente do petróleo extraído.


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ANP considera leilão um sucesso
Mesmo com apenas 72 blocos arrematados, a diretora-geral da ANTT, Magda Chambriard, considerou um sucesso o leilão. “A cultura da exploração e produção do gás necessita ser semeada e desenvolvida”, disse.

Em relação à falta de interesse pelos blocos das bacias de Parecis e do São Francisco, que não receberam nenhuma oferta, ela explicou que a ANP vai continuar seus trabalhos de reconhecimento das regiões. Para ela, as empresas podem ter considerado insuficiente o conhecimento disponível sobre as regiões.

Já o interesse pela Bacia de Sergipe-Alagoas deixou a diretora animada: “Sergipe-Alagoas brilhou. Foram muitos blocos adquiridos. Isso significa que as bacias maduras continuam tendo grande protagonismo nos leilões da ANP”, afirmou.

Para o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, João Carlos de Luca, algumas áreas receberam poucas ofertas pelas dificuldades para o desenvolvimento dos blocos. “Algumas áreas são muito inóspitas, sem infraestrutura. Como vai escoar a produção? Em Juruá, no Amazonas, por exemplo, a primeira descoberta foi em 1978 e até hoje não houve produção. A Bacia do Paraná ainda é um desafio do ponto de vista geológico, mas está bem perto dos mercados. E em Sergipe-Alagoas há infraestrutura”, explicou.
Produção
Hoje as reservas provadas de gás do país são de 460 bilhões de metros cúbicos, com uma produção diária de 70,7 milhões de metros cúbicos por dia. Com as áreas do leilão desta rodada, mais os campos de Frade, Lula e Libra, a ANP estima que a produção diária do país alcance 120 milhões de metros cúbicos por dia em 2020.

Bacias
Dos 19 blocos em terra na Bacia do Paraná oferecidos para exploração de gás na 12ª rodada de leilões da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), 16 foram arrematados, somando um bônus de assinatura de R$ 31,7 milhões. Três blocos não receberam oferta.

Os consórcio formados por Petrobras e Cowan e Petra Energia, Tucumann, Copel e Bayar arremataram 11 blocos do primeiro setor leiloado na Bacia do Paraná. O bônus de assinatura somou R$ 21,4 milhões, com ágio de 560%. O investimento previsto na área de 32 mil metros quadrados é R$ 174,3 milhões.

Os cinco blocos do segundo setor da mesma bacia oferecido foram todos arrematados por um bônus de assinatura de R$ 10, 2 milhões, com ágio de 465% e investimento previsto de R$ 55 milhões. O consórcio Petra Energia e Bayar, a Petrobras e a Petra Energia levaram os blocos.

Na Bacia do Parnaíba, de 32 blocos, apenas um foi arrematado pela Geopark Brasil por R$ 920 mil, um ágio de 29%. A área de 763 quilômetros quadrados terá investimento de R$ 6,7 milhões.

Na Bacia do Acre , dos 9 blocos ofertados um foi levado pela Petrobras por um bônus de assinatura de R$ 295 mil, com investimento previsto em R$ 12,2 milhões para uma área de 1,6 mil quilômetros quadrados.

Em dois setores leiloados na bacia Sergipe-Alagoas, a Petrobras levou sete blocos; a Geopark, 1; o consórcio Nova Petróleo e Petrobras, 4; e a Trayectoria, 4. De 50 blocos ofertados, 16 foram arrematados. O bônus de assinatura dos dois setores soma R$ 38 milhões, e o investimento previsto é de R$ R$ 63,3 milhões.

Na segunda parte do leilão de blocos na bacia Sergipe-Alagoas, de 30 oferecidos, oito foram arrematados, cinco pela Petrobras sozinha e quatro em consórcio com a Nova Petróleo. Esses blocos tiveram um bônus de assinatura de R$ 14,8 milhões e investimento previsto de R$ 38,5 milhões.

A bacia de Parecis, com 14 blocos em oferta, não teve área arrematada. Também não houve interesse pelos 36 blocos da bacia do São Francisco.
Nacionalidades das empresas:

Citar:Concorrentes: (vencedores sublinhados)

A ANP habilitou 21 empresas para disputar a 12ª rodada de licitações de óleo e gás. Elas estão divididas em quatro categorias:

Operador A
Empresas que podem operar em águas ultraprofundas, profundas e rasas e em terra:

• Petrobras (Brasil)

• RWE (Alemanha)

• Shell (Holanda/Reino Unido)

• Total (França)

Operador B
Empresas que podem operar em águas rasas e em terra:

• EP Energy Pescada (Brasil)

• GDF Suez (França)

• Geopark (Bermuda)

• Gran Tierra Energy (Canadá)

• Ouro Preto (Brasil)

• Petra Energia (Brasil)

• Petrogal (Portugal)

Operador C
Empresas que podem operar em terra:

• Alvopetro (Canadá)

• Bayar (Brasil)

• Copel (Brasil)

• Cowan (Brasil)

• Nova Petróleo (Brasil)

• Trayectoria (Colômbia)

Não Operador
Empresas que têm de se associar a algum operador:

• Eneva (Brasil)

• Repsol (Espanha)

• Tradener (Brasil)

• Tucumann (Brasil)

Um dos objetivos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é promover a exploração do gás não convencional, mais conhecido como “gás de xisto”, explorado por meio do fraturamento hidráulico (fracking), uma técnica que nunca foi usada no país e é muito criticada por ambientalistas e geólogos. As regras para o uso desse método só ficarão prontas no início do ano que vem, meses após o leilão.

A ANP habilitou 21 empresas para essa rodada de licitações, quatro delas com sede no Paraná. São elas a Copel, a empresa de engenharia Tucumann, a comercializadora de energia Tradener e a desconhecida Bayar Empreendimentos e Participações.

A Tucumann e a Tradener foram habilitadas como não operadoras, e só poderão fazer ofertas em sociedade com alguma empresa do setor. Mesmo nunca tendo trabalhado na exploração e produção de óleo e gás, a Copel e a Bayar foram autorizadas pela ANP a disputar o leilão como operadoras, provavelmente por terem em seus quadros profissionais com experiência na área.

Sem revelar nomes, a ANP informa que 12 das 21 habilitadas depositaram garantias para a disputa do leilão. As nove restantes ainda podem participar se firmarem parceria com quem depositou a garantia.

Manifestações

Sindicatos nacionais informam que, em protesto contra o leilão, os petroleiros vão parar as atividades e fazer atos públicos em todo o país. Mas as manifestações não vão afetar o Paraná, segundo o presidente do Sindicato dos Petroleiros local, Silvaney Bernardi.

“O principal ato será na base da Petrobras em Natal, no Rio Grande do Norte, contra a redução dos investimentos da empresa em campos terrestres e contra a tecnologia do fracking, que é uma questão gravíssima do ponto de vista ambiental”, explica o sindicalista.

Novata

A Bayar Empreendimentos e Participações, registrada no endereço de um escritório de advocacia no Centro de Curitiba, é administrada por Carlos Fernando Vieira Gamboa. Ele é membro do conselho de administração da ALL e sócio da 3G Capital, companhia de investimentos que tem participação em várias empresas de diversos ramos, entre elas a Burger King e a Heinz.


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