Procupante foi encontrar, na fila dos cumprimentos da posse de importante cargo, *a lobista que conseguiu de um dos anteriores Presidentes da República do Brasil, a reserva para os yanomanis, de uma tal quantidade de hectares de terras férteis e raras do Brasil - que, segundo pesquisas, nem em quatro mil anos os respeitáveis yanomanis conseguirão percorrer a área que lhes foi reservada.
- *A lobista é uma atriz de TV, que, em conseqüencia do feito realizado (yanomani) ficou famosa porque os mandatários satisfeitos a promoveram distribuindo e divulgando fora do Brasil novela na qual atuava.Como ela estava na posse, dá para perceber e aguardar porque a pressão futura deverá ser em cima das decisões do STF. Penso que se a lobista se meter de novo a intermediar e tentar conseguir a paralização do desenvolvimeto brasileiro, agora através das paralizações das hidroelétricas etc., certamente será caso passível de ser investigado pela ABIN, PF e até processo judicial pior que o do Mensalão. Onde já se viu?
Certamente, muito bem remunerado, o trabalho dessa lobbista: o de conseguir reservar para o mercado internacional dos minerais geradores de energia, esses hectares e mais hectares do território brasileiro.
Reserva significa imobilizar, paralizar, impedir a exploração e o desenvolvimento econômico e social do território do Brasil.
Será que a lobista presente à importante posse pretende utilizar o mesmo poder de convencimento, utilizado para conseguir a reserva dos yanomainis - em benefício, vamos ver, da paralização das hidroelétricas, de Belo Monte e outras?
Toda a atenção é preciso.
No Brasil tem sido uma constante o hábito de desviar a atenção pública de temas verdadeiramente importantes.
...“É essencial dividir a população, manter a atenção dos adultos afastada da realidade, ocupando a mente com assuntos de menor importância relativa. Manter todos os grupos muito ocupados com um infinito número de assuntos e problemas,...", é a orientação dos interessados em dividir o território do Brasil.
... "Se fosse um país seria o 18º.....", Danelle Nogueira, O Globo, 30.11.2012. O "país" em potencial seria o Rio de Janeiro, segundo a articulista.
Sementes de ervas daninhas separatistas estão sendo semeadas e há que se destruí-las antes que germinem.
A Federação é a melhor forma de Estado com grande base territorial.
Quem representa a União de todos os Estados-membros brasileiros é o Congresso Nacional.
É da competência exclusiva do Congresso Nacional decidir sobre acordos, tratados e convenções internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional (Câmara e Senado reunidos, com amplos debates, votação nas duas Casas, quorum qualificado para aprovação ou não etc., etc.).
Os plenipotenciários, representantes do governo brasileiro, o podem assinar acordos, tratados e convenções internacionais, mas, o poder de ratificar é o do Presidente da República ad referendum do Congresso Nacional.
O território brasileiro é patrimônio nacional, não é patrimônio deste ou daquele Estado-membro da Federação.
Conceder soberania aos governadores de Estados-membros brasileiros, à revelia da União é mais do que temerário.
A História recente tem mostrado os exemplos de como não-fazer. Vide a sangrenta, dispendiosa e insana Guerra do Golfo - sem vencedor - iniciada pela pela reivindicação do território do Kwait separado do Iraque sem a aprovação do Parlamento iraquiano.
Conceder o poder soberano a governadores de Estados-membros brasileiros, quaisquer que sejam, independentemente de partidos, ideologias, etc., é um insulto à inteligência dos brasileiros, porque significa conceder a divisão do patrimõnio de todos os brasilerios, o patrimõnio nacional.
"IBIN" <coimbra@ibin.com.br>
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