É necessário iluminar a história com o esplendor
das idéias. Palavras profundas, que resumem a história da humanidade nos
últimos tempos que graças e verdades ricas em dados nos deixou sérios redatores
para que hoje, possamos entender os motivos que estão levando a nossa
"selvagem civilização à derrocada final". :
Oras, como nos mostra a história universal antiga,
vemos de forma transparente que do Brézil os antigos povos puros e não
sanguinários, já utilizavam das riquezas daquela que denominavam “Terra Santa”.
Vejam as declarações de D.Pedro como menciono à seguir:
O Grande Khan, Imperador da China, em solicitação
endereçada, no século XIII, ao navegador veneziano Marco Polo, para ser
instruído na doutrina cristã, a expansão da fé cristã e a
concretização da prédica de Cristo, Ide e pregai a toda criatura, presente
nos Evangelhos canônicos, representando para a mentalidade medieval
cristã, a edificação de uma Republica Christiana universal, (Manuel Rosa
"Colón. La Historia Nunca Contada",à aventura dos Grandes
Descobrimentos).
A fim de se libertar do monopólio
criado, Marco Polo no século XIII, fala constantemente no Páu bresil em
suas obras, que eram das mais lindas e comentadas pelos cosmógrafos
cartógrafos e pilotos da época dos descobrimentos. Foram os venezianos,
sem a menor dúvida, que elevaram o Brasil fazendo-o nascer e
conhecido no Ocidente, para a tinturaria, para obras de marcenaria,
e carpintaria (42).
No século XVIII, D. Pedro II disse: Não
foi a nossa terra descoberta em 1500 que deu o nome de páo, mas sim o páo que
lho deu a ela.
Aqui estão as provas – São quinze
documentos da idade media, aos quais se ajuntam os seguintes factos: Por
S.M.I. D.Pedro II: Da Biblioteca
Imperial Parisiense: Em 1111, após o pavoroso incêndio que destruiu
mais de sua metade, Veneza foi reedificada sobre estacaria de pau-brasil
oriental. (Romance de Perceval Le Gallois, de
Chrestien de Troyes). À França,
já era mencionado no século XI, como se vê do documento de Saint-Omer e se lê
no famoso Romence de Perceval le Gallois, de
Chrestien de Troyes: "meias tintas de Bresil". Outros remontam
as menções relativas à França ao século IX, ao tempo das relações diplomáticas
e comerciais do Império Carlovingio com os Impérios árabe e Bizantino. Marco Polo
disse: em 1298 <<N´esta província
nasce em grandíssima quantidade o berzi manso>>. Em 1307 documento
veneziano em francez puro, Marco Polo disse: cinco vezes brezil. Nas pautas aduaneiras de Ferrara, em 1193, e de Módena, em
1316, se leem as variantes: Brezil, Brasilly, Brecillis, Brazillis e Brazili. Brisolium,
isto é, Brisolio, é como diz uma Carta Régia de Carlos IV, Rei de França,
em 1321. Brisiaci, isto é,Brisiaco, é como diz um Aresto de Paris em
1368.
O Brasil de São Brandão Segundo os Bolandistas,
São Brandão nasceu na Irlanda em 565, quando a lenda narra o empreendimento de
sua viagem para o Ocidente, a bagatela de 105 anos! E, para isso,
concorreu o elemento ideológico, espiritual, condensado na designação de uma
famosa ilha lendária Brasil, a longa série das ilhas misteriosas semeadas pela
imaginação dos antigos à face do vasto Oceano Tenebroso, desafiando a audácia
dos aventureiros (42).
O reino de Portugal ignorava o
lucro fabuloso que o cristão-novo Fernão de Noronha traficava com a venda
do pau brésil por séculos.
Durante
tantos séculos, foi utilizada no mundo o páo de tinta, o verniz brezil, ou
Brecillis, ou Brazillis...
No
século XVIII D.Pedro II por informações em Paris pelo Srs. Galbert Lefelvre
& Comp, que era extrator do páu brezil, páo nobre, resulta do páo de tinta,
que seguindo operações triturárias transforma-se no tingidor púrpura, no
corante intenso da mais pura qualidade, sempre brezil, brézil, brizil...
D.Pedro II afirmou: Ora, visto que o páo vermelho é vendido pelo mercador
nas tênues formas de cavacos e serradura para se lhe extrair o extrato que
surgiria a tinta, não é tão natural que d´aqui se lhe originasse o nome,
chamando-se lhe brizil, brezil, brézil, e por corrupção? Brasil (41).
Do nosso país se tiravam quatro
qualidades de pau-brasil, mais uma do que do Oriente: o Japão, corruptela de Sappán (Caesalpina
Sappan); o Pernambuco, do nome do lugar
de sua procedência; o Lamon ou Baía, idem; e o Santa Maria. A confusão entre Sapán ou Sappán e a forma bem aportuguesada Sapão,
que evoluiu até Japão, por influência do nome conhecidíssimo deste país, é
comum nos viajantes, cronistas e cosmógrafos da época. Fernão Cardim diz, por
exemplo, referindo-se às drogas da ilha de Hainão, o Hai-Nam de hoje:
"Japão, que é o mesmo brasil".
Vale a pena
nos determos um instante na denominação Sapán ou Sappán, que o vulgo
inconsiderado logo crismou em Japão. Na língua Tamul, que se fala na costa do
Malabar, o pau-de-tinta é chamado Tsiam-pángam,
de onde Siampángam, Sapángam, Sampang, Sapang, Sapán, para um lado; Pangam, Paggam, Bakkan, para
outro. Yule registra a forma Sappangi.
Os mercadores do Celeste Império achinesaram a designação de acordo com os sons
de sua língua em Su-Fam-Mo ou somente Su-Fam e Su-Fang.
Eles receberam o brasil em primeiro lugar dos cochinchineses, que o apelidavam Cay-yang, de Cay— árvore e Vang — vermelha. A tradução literal,
segundo alguns entendidos na matéria, seria pau-brasa.
As sílabas chinesas — Su-Fam-Mo,
se correspondem só mais ou menos à prosódia da palavra de que foram tiradas,
correspondem inteiramente ao seu significado: Su-Fang quer dizer — pau que pode tingir de
vermelho.
Não deixa de vir a pelo e ser curioso comparar o patanga sânscrito com o pitangatupi, tendo ambas a
mesma significação: vermelho. Será tão somente uma coincidência?
Todas essas formas diferenciais como que brotam naturalmente duma raiz
única. A mesma diferenciação se encontrará em relação ao nome tupi do
pau-brasil: Mbira-piranga ou Mobira-pitanga,
o pau-vermelho; Embira-piranga
e Embira-pitanga; Ibira-piranga e Ibira-pitanga; Imyra-piranga e Imyra-pitanga;
Bira-piranga e Bira-pitanga; Ouraboutan, isto é, Urabutan, em Thevet; afinal,
até Arabutan. É longo o
caminho deMbira-pitanga a Arabutan, todavia como negar
que não seja a mesma palavra?
O Rei de Portugal poderia ter enviado outros homens para
mercantilizar com as Índias e, por que enviar Cabral que era um especialista em
alto mar? em abril de 1500, Pedro Álvares Cabral, mesmo sabendo que o Brasil
não foi descoberto e sim explorado, pois nativos já habitavam o território, POVOS
que mais tarde seriam “chamados de índios” pela historiografia e Pinzon
haveria capturado alguns indigenas para levar em sua fragata. Ao que tudo
indica Cabral teria se perdido em alto mar a procura das Índias e, ao avistar
terra firme, achou que chegara as Índias nomeando “de índios” aos que o
recebiam. “Cabral não seria recebido nas Índias como foi recebido no Brasil”,
esperando cerca de três dias para descer em terra firme, esses fatos servem
para demonstrar que já se sabia da existência do Brasil, que diga-se de
passagem era o nome do pau-brasil, uma arvore nativa que ao ser partida ao meio
tem ao centro cor parecida com brasa, e o diminutivo de brasa, na época era
Brasil.
Os fatos mostram que o judeu
Gaspar da Gama conhecedor do comércio das índias, se infiltrou entre os
portugueses descobridores e ao marcar território com Cabral, manteve o
território livre e demarcado para Fernão de Noronha que já estava
preparado para atuar no Brasil, como agente a serviço do argentário e usurário
judeu alemão Jacob Fugger.
Na realidade, foram os Bandeirantes paulistas e
amazônicos que expandiram os limites dos
dos territórios brasileiros para além doss fixados pelo Tratado de
Tordesilhas de 07 de junho de 1494, decorrência da divisão entre Espanha e
Portugal. Percorreram estes Bandeirantes em especial Antonio Raposo 5 milhões
de Km2 por conta própria, à canoa e
abringo caminhos pela mata alocando índios aculturados tupy-guaranys nos
lugarejos para demarcar o território como brasileiro. Assim, surgiu uma nova nação:
O Brasil moderno, nascido anárquico e independente.
No dia 24 de janeiro de 1504, D. Manuel arrendou A
Ilha de S. João ao português cristão-novo Fernão de Loronha vulgo Noronha
e seus sócios (11), alienava uma parte do Brasil, dando-a de mão beijada
a um judeu traficante do pau-de tinta que era a anilina daquele tempo.
É certo que, como diz Disraeli, citado pelo próprio autor,
“o mundo é governado por personagens muito diferentes dos que imaginam os
indivíduos cujo olhar não penetra os bastidores”(1). Por este motivo que
esconderam a verdadeira história aos povos que habitavam as terras então
invadidas.[2,pg. 89,90,91,92]
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