O que há em comum entre as sandálias Havaianas, os pneus Pirelli, a caneta Bic e o combustível para foguetes da Nasa? Todos esses produtos levam, em maior ou menor quantidade, a borracha produzida pela Petroflex. O PBLH era fabricado no Brasil pela Petroflex, A Petroflex Lula vendeu criminosamente pela Petrobras a LANXESS alemã, "Todos os mísseis fabricados e utilizados pelas Forças Armadas no Brasil adotam propelente sólido à base de PBLH. Sem ele não é possível fabricar o combustível" A retomada da produção do PBLH no país, segundo o pesquisador, é estratégica, pois a compra do produto no exterior é complicada, devido a produtos controlados e sujeitos a embargos internacionais.
GRANDE CRIME NACIONAL PRATICADO PELO ENTÃO PRESIDENTE LULA!
em abril de 2008 a Petroflex foi comprada pela multinacional alemã LANXESS, que decidiu descontinuar a fabricação do polibutadieno líquido hidroxilado PBLH no país, alocados em São Paulo, Porto Feliz (SP), São Leopoldo (RS), Triunfo (RS), Duque de Caxias (RJ) e Cabo de Santo Agostinho (PE)
Revendo as privatizações criminosas, o Estelionato Empresarial praticado pelos governantes no Brasil:
Em 1991, no governo Collor, foram dissolvidas comercialmente a Petrobras Mineração S.A. (Petromisa) e a Petrobras Comércio Internacional S.A. (Interbrás).
Em 1992, a Petroflex é privatizada. A totalidade do capital é adquirida por um consórcio privado atuante no setor petroquímico. Com os resultados positivos de seus negócios, em 1993, a Petroflex adquire o controle acionário da Coperbo (Companhia Pernambucana de Borrachas) instalada em Cabo de Santo Agostinho/PE.
No ano de 1992, incluiu-se o setor petroquímico no PND (Programa Nacional de Desestatização), tendo a Petroquisa reduzido a sua participação no setor. Ainda em 1992, foi iniciado o PND para o setor de fertilizantes, com a alienação da Fosfértil e da Goiasfértil no segundo semestre (Tabela 1).
PND: AS PRIVA-DOAÇÕES nos setores de petroquímica e de fertilizantes:
Petroflex- 10/04/1992 Consórcio PIC (63,8%), Petros (18,7%), Funcef (3,4%), Outros Fundos de Pensão (10,4%), Instituições Financeiras (3,2%) e Investidores Estrangeiros (0,5%) - Preço mínino, Receitas milhões+Ágio178,6 215,6 20,7%
Copesul 15/05/1992 Consórcio PPE (45,6%), Outras Empresas Nacionais (1,1%), Fundo Poolinvest (7,2%), Bancos (21,3%), Outras Instituições Financeiras (9,3%), Outros Investidores Estrangeiros (3,5%), Fundos de Pensão (11,2%) e Pessoas Físicas (0,8% - )Preço mínino,Receitas milhões+Ágio 617,1 797,1 29,2%
Álcalis 15/07/1992 Consórcio Cirne – Grupo Fragoso Pires (100%) - Preço mínino,Receitas milhões+Ágio 78,9 78,9 0%
Nitriflex 06/08/1992 ITAP S.A. (100%) - 26,2 26,2 0%
Polisul 11/09/1992 Ipiranga (80%) e Hoescht (20%) 56,8 56,8 0%
PPH 29/09/1992 Odebrecht (47,7%), Petropar (25,8%), Polipropileno (0,8%) e Himont (25,7%) 25,1 40,8 62,4%
CBE 03/12/1992 Unigel (100%) 10,9 10,9 0%
Poliofelinas 19/03/1993 Odebrecht Química S.A. (100%) 87,1 87,1 0%
Oxiteno 15/09/1993 Dresdener Bank (50%), Ultraquímica (48,8%) e Outros (0,2%) 53,9 0%
PQU 24/01/1994 Consórcio Poinvest (32,1%), Polibrasil (16,7%), San Felipe Adm. e Part. (15,5%), Privatinvest (11,2%), Banco Real (4,7%), Outras Instituições Financeiras (4,7%),Fundação Cesp (4%), Gboex (0,3%), Oxiteno (4,3%), Unigel (3,2%), Unipar (2,7%) e Investidores Estrangeiros (0,6%) 269,9 269,9 0%
Acrinor 12/08/1994 Copene (62,9%) e Rhodia (37,1%) 12,1 12,1 0%
Coperbo 16/08/1994 Petroflex In. Com. (78%) e Copenar (22%) 25,9 25,9 0%
Ciquine 17/08/1994 Copenar (100%) 23,7 23,7 0%
Polialden 17/08/1994 Copenar (100%) 16,7 16,7 0%
Politeno 18/08/1994 Copenar (50%) e Cia. Suzano de Papel e Celulose (50%) 44,9 0%
Copene 15/08/1995 Norquisa (90%), Petros (3,2%), Previ (3,2%) e Outros Fundo de Pensão (3,6%) 253,8 0%
CPC 29/09/1995 EPB – Empr. Petroquímico do Brasil (100%) 73,6 73,6 0%
CQR 05/10/1995 Aply Com. Empreend. (100%) 0,0129 1,70818 13.800%
Salgema 05/10/1995 EPB (50%) e Copene (50%) 48,8 48,8 0%
CBP 05/12/1995 Atrium DTVM (100%) 24,29 36,43 50,1%
Nitrocarbono 05/12/1995 Pronor (90,6%) e Petroquímica da Bahia (9,4%) 29,5 29,6 0,2%
Pronor 05/12/1995 Petroquímica da Bahia (100%) 62,9 63,5 0,9%
Koppol 01/02/1996 Suzano Resinas Petroquímicas (100%) 3,146 3,146 0%
Polipropileno 01/02/1996 Suzano Resinas Petroquímicas (100%) 81,2 81,2 0%
Deten 22/05/1996 Una (100%) 12,1 12,1 0%
Polibrasil 27/08/1996 Polipropileno (63,9%), Hipart Participações (34,6%) e Ipiranga Química (1,5%) 99,4 99,4 0%
EDN 26/09/1996 Dow Química (100%) 16,1 16,4 0,18% Empresas (Fertilizantes)
Indag 23/01/1992 IAP S.A. (100%) 6,8 6,8 0%
Fosfértil 12/08/1992 Fertifoz (87%), Instituições Financeiras (12,1%), Investidores Estrangeiros (0,5%) e Pessoas Físicas (0,4%) 139,3 177,1 27,1%
Goiasfértil 08/10/1992 Fosfértil (100%) 12,7 12,7 0%
Ultrafértil 24/06/1993 Fertiultra (100%) 199,4 199,4 0%
Arafértil 15/04/1994 Fertisul (50%) e Quimbrasil (50%) 10,7 10,7 0%
Fonte: BNDES (2001)
- O que restou para o capital nacional?
- a planta de Caxias marco na indústria petroquímica brasileira com prédios e jardins assinados por Niemeyer e Burle Marx. O prédio onde hoje funciona a área administrativa NÃO MAIS DA PETROFLEX brasileira, E SIM, DA LANXESS alemã, marcando as privatizações fraudulentas no Brasil, tendo como uma das conseqüências, a espetacular poluição da Bahia da Guanabara. A Braskem (Bovespa: BRKM5; NYSE: BAK; Latibex: XBRK), líder em resinas termoplásticas na América Latina e a terceira maior companhia industrial privada de capital nacional presidida pela Odebrecht, em conjunto com a Unipar - União de Indústrias Petroquímicas S.A. ("Unipar") e outras partes, celebraram contrato para a venda de ações da Petroflex Indústria e Comércio S.A. ("Petroflex") com a empresa alemã Lanxess Deutschland GmbH ("Lanxess")
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