domingo, 27 de dezembro de 2009

Desarmamento Ong Viva Rio a serviço de quem?

É preciso romper o cerco ocidental à indústria brasileira de defesa. Estamos assinando acordos que equivalem a entregar a alma ao diabo. A nossa indústria bélica deve nos defender. O exemplo do que houve com a Argentina, no caso das Malvinas, basta.

Faço adendo a esta em 02/12/2014 para completar aos cidadãos de bem, o que é a ONG Viva Rio que desarmou o povo brasileiro e a serviço de quem opera, vejam a foto que destacaram em seu último artigo [1]: 


Como uma   caixa de munição 9mm, é exportada por U$ 6,00  vendida em um distribuidor nos USA  ao redor de U$ 11,00  e o EB paga sem impostos R$ 93,00.(vejam no final)

No texto abaixo analisem, o governo atuante fazendo acordos com os países da América do Sul formando a Unasul uma nova parede de saparação com o mundo civilizado do norte é preocupante, visto que  aproveitam o desarmamento da população e  desaparelhando também as Forças Armadas Brasileiras; tudo indica que teremos uma nova patrulha para encostar os brasileiros no paredão, impondo a todos a submissão! Então, me pergunto? que pacto existiu e existe entre FHC e Lula, para manterem o desarmamento da população e o enfraquecimento do Exército Brasileiro?

Muitos estão surpresos com a rapidez com que a campanha de desarmamento da população foi arrojada sobre o Brasil. Em poucas semanas, a iniciativa deflagrada por organizações não-governamentais (ONGs) ligadas ao aparato internacional dos "direitos humanos", capitaneadas pelo Movimento Viva Rio e com importante apoio da mídia - em especial o jornal "O Globo" -, resultou na aprovação a toque de caixa de legislação restritiva da venda de armas pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Além disto, outras ações estaduais estão em curso, sem falar no projeto de lei enviado ao Congresso pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, o qual proíbe a posse de armas leves pela cidadania.
O projeto de FHC não é motivado por qualquer preocupacão real com o bem-estar da população brasileira, mas representa apenas mais uma das diretrizes da agenda do "governo mundial" com a qual está ideológica e politicamente comprometido e tem se esmerado em impor ao País. No caso, o desarme da população se segue a uma série de iniciativas visando o enfraquecimento das Forças Armadas e a restauração das forças policias civis e militares segundo os moldes propostos por uma campanha internacional encetada por uma coalizão de ONGs, da qual o Viva Rio é destacado integrante. Já em dezembro de 1995, durante um seminário internacional promovido no Rio de Janeiro pelo Ministério da Justiça, o Viva Rio e a Police Foudantion dos EUA, o então secretário-geral do Ministério da Justiça José Gregori anunciou que o Viva Rio seria encarregado da elaboração de um projeto para orientar a nova política de segurança pública do governo federal, a chamada "doutrina de segurança cidadã". Na verdade, o crescimento da insegurança no País guarda uma relação direta com a devastação sócio-econômica produzida pelas políticas financeiras e econômicas "globalizantes" do governo FHC, que drenam a maior parte dos recursos financeiros para a especulação e a usura do pagamento de juros. O resultado é a crescente deterioração das condições de vida e segurança pública nos grandes centros urbanos do País, principalmente, pela ação do narcotráfico, e no campo, onde o desespero e a falta de perspectivas têm levado muitos a aderir à ilegalidade proto-insurrecionista de organizações como o Movimento dos Sem-Terra.
Entretanto, a campanha de desarmamento civil não é uma iniciativa endógena, mas um esforço internacional perpetrado por uma rede tentacular de instituições ligadas ao establishment oligárquico transnacional - em especial o seu componente anglo-americano-canadense -, integrante dos esforços deste para a implantação de uma estrutura de "governo mundial", acima dos estados nacionais, que aqueles oligarcas pretendem ver inviabilizados no contexto da "globalização". Neste aspecto, a campanha constitui mais uma etapa da seqüência de iniciativas deflagradas no pós-guerra com as propostas de Bertrand Russell et alii para o estabelecimento de um "governo mundial" que detivesse o monopólio das armas de destruição em massa, como as armas nucleares. Daí se originaram os movimentos pacifista e ambientalista, a contracultura do rock, drogas e "libertação sexual" e, mais recentemente, as investidas contra as Forças Armadas, especialmente dos países subdesenvolvidos. Não é por mera coincidência, portanto, que deparamos com algumas das instituições pioneiras de tais esforços, como o Movimento Pugwash e a Federação de Cientistas Atômicos dos EUA (atual Federação de Cientistas Americanos - FAS), na linha de frente da atual campanha de desarme. Igualmente, não é por acaso que por trás dela encontramos a mesma rede de think-tanks, ONGs e fundações de famílias oligárquicas que, nas últimas décadas, têm patrocinado e coordenado as campanhas supracitadas. Assim, a campanha de desarmamento civil constitui a seqüência lógica da campanha internacional de "desmilitarização", que tem caracterizado o período posterior à queda do Muro de Berlim e à desintegração do bloco soviético. O objetivo imediato, que a documentação divulgada pelos estrategistas oligárquicos não se preocupa em ocultar, é debilitar ou neutralizar as forças militares e policiais que respondem pela segurança dos estados nacionais. Sem elas, é praticamente impossível que estes possam vir a exercer a sua capacidade soberana de confrontar o impasse político-estratégico representado pela iminente desintegração do sistema financeiro mundial, restaurando políticas internas de recuperação econômica e de afirmação da soberania nacional contrárias aos interesses do establishment oligárquico transnacional, as quais poderiam ser postas em xeque por forças de intervenção internacionais, como presenciamos atualmente nos Bálcãs.

A presença do Movimento Viva Rio na linha de frente da campanha de desarmamento civil no Brasil não constitui surpresa, uma vez que a ONG foi criada precisamente com a finalidade de representar um laboratório social para o establishment oligárquico, sob o disfarce de uma organização modelar do chamado "terceiro setor" (ONGs). Em 1991, em uma série de artigos publicados em sua revista "Human Relations", o Instituto Tavistock de Londres, o principal centro de guerra psicológica e "engenharia social" da olirgarquia anglo-mundial", entre elas um "novo sistema de relações nucleares" baseado na "presente transnacionalização dos assuntos mundiais, pela qual as relações institucionais do sistema de estados nacionais têm sido superadas ou suplantadas por relações `não territorias' entre indivíduos, grupos e organizações privadas".
O Viva Rio foi fundado em novembro de 1993, em decorrência do seminário internacional Cidadania Participativa, Responsabilidade Social e Cultural em um Brasil Democrático, realizado no Rio de Janeiro em 4 e 5 de novembro daquele ano, com o patrocínio e a participação de representantes de algumas das mais importantes fundações do establishment, como as fundações Rockefeller, Brascan, Kellog, Vitae e Roberto Marinho. Entre os participantes, destacaram-se o banqueiro David Rockefeller, o então chanceller Fernando Henrique Cardoso e o futuro fundador e presidente do Viva Rio, o antropólogo Rubem César Fernandes.

Desde o início, o Viva Rio tem atuado em estreita coordenação com ONGs internacionais como a Human Rights Watch e o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), destacados integrantes da ofensiva contra os estados nacionais soberanos, baseada na exploração dos temas referentes aos "direitos humanos", questões indígenas e ambientais, e desarmamento. A Human Rights Watch tem entre seus patrocinadores o megaespeculador George Soros, cujas fundações têm promovido ativamente a campanha de desarmamento e a legalização do uso de entorpecentes.

Entre os dias 13 e 15 de maio de 1998, o CMI, o Viva Rio e a ONG inglesa Saferword patrocinaram no Rio de Janeiro um seminário sobre microdesarmamento - o "termo técnico" com que tais grupos qualificaram o desarmamento civil. O evento reuniu ativistas, acadêmicos e autoridades governamentais de 11 países, com o objetivo de determinar uma pauta geral para a campanha internacional. No encontro, foram identificadas várias áreas-alvo para o estabelecimento de diretrizes políticas a serem propostas aos governos, entre elas o endurecimento da regulamentação nacional de armas de fogo e dos controles governamentais sobre a produção e a venda de armas leves. Participaram do evento quatro representantes oficiais do governo brasileiro, representando o Ministério da Justiça, Itamarati, Polícia Federal e gabinete do presidente da República. Na ocasião, o embaixador Adhemar Bahadian, secretário-adjunto do Itamarati, elogiou os promotores do evento e manifestou o desejo de contar com seu apoio para que os esforços de desarmamento frutificassem rapidamente. Em dezembro de 1998, representando a embrionária Rede de Ação Internacional de Armas Pequenas (International Action Network of Small Arms - Iansa), uma rede de ONGs estabelecida para atuar como uma espécie de central de coordenação da campanha international de desarmamento, o Viva Rio entregou ao governador eleito do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, uma proposta de campanha para o desarmamento radical do Estado.
Garotinho e Rui Falcão Presidente do PT!!
A atual campanha encabeçada pelo Viva Rio, deflagrada em 11 de maio de 1999, foi desfechada simultaneamente com a assembléia de fundação oficial da Iansa, ocorrida em Haia, Holanda, entre 11 e 15 de maio, fato de que Rubem César Fernandes se jactou em uma conferência proferida na Fundação Getúlio Vargas, em 18 de maio. Nos sites do CMI e da Iansa na Internet, ambas as entidades pedem o apoio dos visitantes para a campanha do Viva Rio.

Em 1º de junho, o presidente Fernando Henrique Cardoso enviou ao Congresso um projeto de lei cujo texto veta o uso de armas pelos cidadãos comuns do País, restringindo-as às forças de segurança do Estado e empresas de vigilância privadas. Em um boletim de imprensa do CMI, divulgado em 19 de maio, o presidente do Viva Rio, Rubem César Fernandes, falou sobre o projeto, que ainda não havia sido encaminhado oficialmente: "A vontade política do presidente da República, bem como a existência de um forte movimento social no País cria a possibilidade de um exemplo significativo, que poderá ser expandido em uma escala global (grifos nossos)". Como se percebe, a campanha brasileira é um autêntico "teste de campo" para os "engenheiros sociais" do establishment.

A queda do Muro de Berlim e a desintegração do bloco soviético promoveram uma guinada na pauta dos ativistas do desarmamento, que, sem abandonar de todo o interesse na interdição das armas nucleares aos países que não as possuíam, passaram a concentrar-se na "desmilitarização" - principalmente dos países em desenvolvimento - e na "ameaça" das armas leves. Sobre o primeiro item, sugerimos a leitura do livro "O complô para aniquilar as Forças Armadas e as nações da Ibero-América" (Executive Intelligence Review, 1997). Quanto às armas leves, o assunto tem sido encaminhado de duas maneiras: 1) pressões sobre os governos nacionais para a adoção de legislações domésticas altamente restritivas do uso de armas, adequando-as aos critérios da campanha internacional e; 2) o estabelecimento de tratados internacionais de registro de armas leves, na esfera de entidades internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU), Organização dos Estados Americanos (OEA) e outras. O financiamento de todo esse esforço pró-interdição, que monta a casa das dezenas de milhões de dólares, provém de uma legião de fundações de famílias do establishment oligárquico - Ford, Rockfeller, MacArthur, W. Alton Jones etc. -, inclusive algumas especializadas na área, como o Ploughshares Fund e a Winston Foundation for World Peace.

Uma as ONGs mais importantes da campanha é o British American Security Information Council (Basic), fundado em 1987, que tem sido um dos mais ativos promotores do desarmamento nas Nações Unidas. Entre os membros do seu conselho diretor, destacam-se dois eminentes próceres da oligarquia anglo-americana: lorde Denis Healey, ex-membro do Parlamentro fundadorbritânico durante 40 anos, ex-secretário de defesa, ex-chanceler do Tesouro e membro do Círculo de Bilderberg (1954), o mais alto órgão formal de deliberação do establishment oligárquico; e Paul Warnke, diplomata estadunidense e membro do Conselho de Relações Exteriores de Nova York (CFR), a principal agência deliberativa do establishment nos EUA. A principal financiadora do Basic, que tem sedes em Londres e Washington, é a Fundação Ford.

Em 1998, com o apoio do Instituto Canadense de Ação Legislativa (Cila), uma "ONG semi-oficial" do governo canadense, um grupo de ONGs integrado pelo Basic, Anistia Internacional, Oxfam, Pax Christi, Saferworld, International Alert e Groupe de Recherche et d'information sur la Paix (Grip) deu início à formação da rede Iansa (International Action Network of Small Arms), com o propósito de coordenar a campanha de desarmamento em todo o mundo. O manifesto de fundação da rede, em maio último, foi assinado por representantes de 186 ONGs de todos os continentes, entre elas o Movimento Viva Rio. As ONGs Basic, Saferworld e International Alert foram encarregadas de organizar um "secretariado" para a entidade.
A propósito do Internacional Alert, sediado em Londres, a organização foi acusada pelo governo de Serra Leoa de apoiar os rebeldes que deram um golpe de Estado no país em 1997. Em julho de 1998, o ministro das Relações Exteriores do Sri Lanka, Lakshman Radirgamar, também acusou a ONG de estar aliada à organização terrorista separista Tigres de Tamil.
Entre os membros fundadores da Iansa, destacam-se, além dos já citados, o Conselho Mundial de Igrejas, a Fundação Arias para a Paz e o Progresso Humano, a Federação dos Cientistas Americanos, a Human Rights Watch e os Médicos sem Fronteiras. O manifesto de fundação da Iansa não deixa margem a dúvidas quanto às intenções de seus integrantes, qualificando a entidade como "uma rede antiarmas dedicada à eliminação de todas as armas das mãos de civis". Adiante, o texto enfatiza que, "na nomenclatura da ONU, `armas pequenas' significam rifles, escopetas, pistolas e revólveres, e isto não se limita apenas a armas militares".
Entre as diretrizes que orientam as ações da entidade, destacam-se as seguintes: "Reduzir a disponibilidade de armas para civis em todas as sociedades"; "estabelecer regulamentações, treinamento e supervisão para assegurar o compromisso com padrões internacionais de direitos humanos por instituições estatais, forças armadas irregulares e cidadãos, em seu uso de armas pequenas"; "recolhimento e destruição comprovável de armas excedentes, como parte de missões de paz da ONU"; "promoção de programas para incentivar os cidadãos a entregar armas de fogo ilegais, inseguras ou indesejáveis"; "estabelecer e manter inventários nacionais e regionais completos de armas e munições e equipamentos correlatos em poder de forças de segurança e outros órgãos estatais"; "estabelecer sistemas políticos e legais para assegurar um efetivo controle e monitoramento civil das forças militares, polícia e outras instituições de aplicação da lei"; "reduzir os gastos militares ao nível mais baixo possível'; "apoiar ONGs e o estabelecimento de capacidade comunitária, particularmente em regiões e localidades onde o uso de armas e a violência sejam problemáticos e as ONGs tenham poucos recursos, de modo a facilitar que elas possam desempenhar um papel pleno na Iansa"; "assegurar que as campanhas, a mídia e o trabalho político mantenham o vínculo humano sempre que possível, por exemplo, `dando um rosto às vítimas'"; "engajar, quando apropriado, o apoio de figuras públicas respeitadas e populares para transmitir mensagens de campanha para a mídia e o público". Um breve exame da campanha brasileira denota que várias dessas diretrizes estão sendo seguidas à risca.
O desarmamento das nações que não integravam o núcleo de poder político do establishment oligárquico já era uma diretriz fundamental das primeiras propostas formais para o estabelecimento de um "governo mundial", expostas logo após a II Guerra Mundial, quando o monopólio das armas nucleares era detido pelos EUA, então presididos por um vacilante Harry Truman, presa fácil das maquinações daqueles círculos. Nesta época, surgiu o plano Baruch, proposto pelo financista de Wall Street Bernard Baruch, o qual propunha a entrega de todos os suprimentos de minérios radiativos a uma autoridade central mundial. O Plano Baruch chegou a ser discutido no âmbito da nascente Organização das Nações Unidas - vista pelo establishment com o embrião do "governo mundial" pretendido -, mas foi rechaçado por conta dos esforços do então chanceler soviético Andrei Gromyko e do delegado brasileiro, almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva.
Ao longo da década de 50, o objetivo direto dos estrategistas do desarmamento era impedir a proliferação de armas nucleares, mantendo-as restristas a um reduzido núcleo de países. Entre os principais líderes do esforço, destacavam-se o filósofo inglês Bertrand Russell e o físico húngaro Leo Szilard, que ajudaram a fundar várias organizações de apoio à tese do "governo mundial", como a Associação dos Parlamentares para o Governo Mundial (APWG), sediada em Londres, as Conferências Pugwash e a Federação de Cientistas Atômicos. Tais esforços mal ocultavam a intenção de estabelecer um regime de "apartheid tecnológico" no planeta, referente ao pleno domínio da tecnologia nuclear e outras tecnologias avançadas. Daí sairiam os impulsos para o estabelecimento da Comissão de Desarmamento das Nações Unidas, criada em 1952, e para acordos internacionais com o discriminatório Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) - que algum governo brasileiro comprometido com os interesses nacionais terá que denunciar.
Igualmente, Russel et alii propunham o estabelecimento de um "exército global" sob a égide da ONU, que deveria ter o monopólio das armas de destruição em massa, ficando os diversos estados nacionais proibidos de possuir nada mais que forças de defesa local e segurança interna, dotadas de armas leves. Tais propostas se refletiram em uma iniciativa do Departamento de Estado dos EUA (Department of State Publication 7277), apresentada no plenário das Nações Unidas em setembro de 1961, sob o título "Freedom from war - The United States program for general and complete disarmament in a peaceful world" (Libertação da guerra: o programa dos Estados Unidos para o desarmamento geral e completo num mundo pacífico). O documento propunha o estabelecimento de uma Força de Paz das Nações Unidas e um plano de desarmamento mundial, que incluía: "o desmantelamento de todas as Forças Armadas nacionais e a proibição do seu restabelecimento sob qualquer forma, exceto as requeridas para preservar a ordem interna e para contribuições para uma Força de Paz das Nações Unidas"; "a eliminação de todos os armamentos dos arsenais nacionais, inclusive todas as armas de destruição em massa e os seus meios de lançamentos, exceto aquelas requeridas por uma Força da Paz das Nações Unidas e para manutenção da ordem interna...".
Outro item da proposta determinava que "a fabricação de armamentos seria proibida, exceto no tocante aos tipos e quantidades aprovadas para uso da Força de Paz das Nações Unidas e os necessários para manter a ordem interna. Todos os outros armamentos seriam destruídos ou convertidos a propósitos pacíficos" (grifos nossos). Os principais idealizadores das diretrizes do documento foram: o banqueiro John McCloy, presidente do Chase Manhattan Bank e então presidente do Conselho de Relações Exteriores de Nova York (CFR); Arthur H. Dean, chefe da delegação estadunidense nas conferências de desarmamento das Nações Unidas e também diretor do CFR; e Grenville Clark, advogado da alta finança de Wall Street e vice-presidente da ONG Federalistas Mundiais Unidos (UWF).
Juntamente com Louis B. Sohn, Clark é autor do livro "World peace through world law" (Paz mundial pela lei mundial), publicado em 1958, no qual afirma que "em nossa era moderna, a obtusa aderência à soberania nacional e a forças armadas nacionais representa uma forma de insanidade que, entretanto, pode ser curada por uma espécie de tratamento de choque (grifos nossos)". No livro, surge a idéia de uma "Força de Paz das Nações Unidas... que seria a única força militar permitida em qualquer lugar do mundo depois que o processo de desarmamento nacional fosse completado". Em outro trecho, porém, os autores advertem: "Deve ser reconhecido que mesmo com a eliminação completa de todas as forças militares restariam necessariamente forças policiais internas substanciais, embora estritamente limitadas, e que estas forças policiais, suplementadas por civis armados com rifles esportivos e armas de caça, poderiam, concebivelmente, constituir uma séria ameaça a um país vizinho na ausência de uma polícia mundial bem disciplinada e pesadamente armada (grifos nossos)". Em tais sugestões, localiza-se o embrião das atuais propostas de desarmamento militar e civil em todo o mundo.

Com a campanha de desarmamento, os adeptos do "governo mundial - oligarcas e seus serviçais - pretendem fazer do Brasil um exemplo e vibrar um golpe decisivo contra o Estado nacional soberano. Independente de qualquer outra consideração, esta é uma razão mais que suficiente para que seus planos sejam rechaçados pelos que ainda não perderam a noção dos verdadeiros interesses da cidadania.
Geraldo Luís Lino é diretor do Movimento de Solidariedade Ibero-Americana (MSIA) e Silvia Palacios é correspondente da revista "Executive Intelligence Review" (EIR) no Brasil

(matéria publicada na Tribuna da Imprensa)- Geraldo Luís Lino e Silvia Palacios)

ADENDO EM DEZEMBRO/2014:
U$ 6,00 - Este é o preço da munição 9mm brasileira  CBC  nos  USA , que vende usando o nome MAGTECH.
 U$ 11,00 - Este é o preço nos distribuidores, ou seja, tem o frete do Brasil para os USA, impostos, frete para os distribuidores, margem de lucro do distribuidor.
 R$ 93,00. - Este é o preço que o EB paga. O Exército Brasileiro sabe o preço da exportação porque é ele que controla.
 Como uma   caixa de munição 9mm, é exportada por U$ 6,00  vendida em um distribuidor nos USA  ao redor de U$ 11,00  e o EB paga sem impostos R$ 93,00.
 Isto é uma transferência de recurso público para os cofres privados,  um escândalo tão grande quanto o da Petrobras. São milhões e milhões.
 Vem acontecendo há tempos, todos sabem e não se faz nada. No mínimo é uma omissão do nosso querido EB ! SIM, GENTE, OS GRANDES DO EB DE BRASILIA QUE DEVEM SER JULGADOS PELOS TRIBUNAIS MILITARES E EXPULSOS DA CORPORAÇÃO,DEIXANDO OS INTEGROS QUE LUTAM PELO BRASIL INTERVIREM EM BENEFÍCIO DO BRASIL. http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2014/12/alerta-o-cerco-industria-brasileira-de.html
[1] - http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/lei-e-ordem/ong-viva-rio-quer-desarmar-inocentes-enaltecendo-che-guevara/

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