Sidimar Fonseca Moraes, Sansão Ramos Gonçalves e
Aldemir Lopes de Oliveira, soldados do 1º Batalhão Especial de Fronteira
(Tabatinga – Amazonas), heróis do Traíra, seus exemplos de coragem
e honradez permanecem vivos em nossas memórias. O Exército Brasileiro, em
nome de um Brasil soberano, presta essa singela homenagem a vocês, que nos
inspiram em nosso sagrado compromisso de servir à Pátria. "Fonte > Site do
exercito"
Heróis do Traíra permanecem vivos em nossas memórias
https://www.youtube.com/watch?v=2YN2eDwfVfk
Na década de 1990, mais precisamente no dia 26 de fevereiro de 1991, um grupo de 40 guerrilheiros das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), invadiu o território brasileiro na região de fronteira entre o Brasil e a Colômbia e, às margens do Rio Traíra, no Estado do Amazonas, atacou de surpresa o Destacamento Traíra do Exército Brasileiro, que encontrava-se em instalações semi-permanentes e possuia efetivo muito inferior ao grupo guerrilheiro que o atacara. Nesse ataque morreram três militares brasileiros e vinte e nove ficaram feridos; várias armas, munições e equipamentos foram roubados.
Imediatamente as Forças Armadas do Brasil, autorizadas pelo então presidente Fernando Afonso Collor de Mello e com o conhecimento e apoio do Presidente colombiano César Gavíria Trujillo, deflagraram a secreta OPERAÇÃO TRAÍRA, com o objetivo de recuperar o armamento roubado e desencorajar novos ataques.
Reação do Brasil:
- Força Aérea Brasileira: apoiou a Operação Traíra com seis helicópteros de transporte de tropas Uh-UH1, seis caças bombardeiros AT-27 Tucano e aviões de apoio logístico C-130 Hérciles e C-115 Búfalo.
- Marinha do Brasil: apoiou a operação com um Navio Patrulha Fluvial, que ficou baseado em Vila Bittencourt, cooperando com o apoio logístico e garantindo a segurança daquela região.
- Exército Brasileiro: enviou sua principal elite, elementos de forças especiais e de comandos do Batalhão de Forças Especiais (atuais 1º Batalhão de Forças Especiais e 1º Batalhão de Ações de Comando), e também guerreiros de selva do até então 1º Batalhão Especial de Fronteira, para atacar a base guerrilheira que se encontrava em território colombiano, próximo a fronteira. Também apoiaram, militares do 1º Batalhão de Infantaria de Selva, principal unidade do Comando Militar da Amazônia. O Comando de Aviação do Exército se fez presente fornecendo o meio de transporte utilizado pelos combatentes empregados na missão, 4 helicópteros de manobra HM-1 Pantera, 2 helicópteros de reconhecimento e ataque HA-1 Esquilo.
- Exército Colombiano: apoiou a operação com o Batalhão Bejarano Muñoz, acredita-se que tenha bloqueado a rota de fuga dos guerrilheiros, caso tentassem fugir do ataque brasileiro.
O resultado dessa sigilosa Operação de Guerra foi a morte de 21 guerrilheiros das FARC, inúmeros capturados e a recuperação da maior parte dos armamentos e equipamentos que haviam sido roubados.
http://www.defesanet.com.br/toa/noticia/5195/TOA-GUERRILHA-NA-AMAZONIA%E2%80%93A-Experiencia-do-Rio-Traira%E2%80%94-Parte-3
Nenhum comentário:
Postar um comentário