sábado, 1 de fevereiro de 2020

Lava a Jato, desde 2015, discarçada de heroismo, sustentando a mídia enganosa, com o "circo da corrupção"

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 Bolsonaro, os que te escolheram para atuar como presidente, colocam as palavras na sua boca, nos textos que você lê, te usam como boneco da corte, te excluirão, para eleger Moro em 2022, ou até antes, o maçon Mourão. Esse é o objetivo do Partido Militar, desde 1889, obedecer a maçonaria sionista dentro do Brasil. 

 Por que, às delações premiadas feitas pela operação Lava Jato ficaram paradas na PGR, com aval do STF? Por que prenderam os tais corruptos, em seguida os libertaram? Por que, impediram a sociedade brasileira de saber tudo o que foi revelado pelos delatores, os corruptos, "identificados pela Lava Jato"? enquanto isso, o circo Lava Jato do pavor ganhou tempo, para a desordem no Brasil em andamento, ser efetivada. Mais Lava Jato, e os abusos de poder que ainda finge não terem existido.


Vejam que coisa curiosa: o Brasil vem piorando há cinco anos nesse ranking mundial de percepção da corrupção. É a mesma idade da Lava Jato.
Há meia década, nós, brasileiros, achamos – a cada ano mais – que “nunca se roubou tanto” neste país. Mas vejam: isso é um ranking de percepção de corrupção, não da corrupção efetiva. É um ranking sobre o sentimento da população em relação à roubalheira. E o que potencializa essa percepção? Cinco anos de notícias diárias sobre o “combate à corrupção” com certeza sim.

E quem alimenta a imprensa com esse ciclo eterno? Sobretudo a Lava Jato.

Então, quanto mais Lava Jato tivemos, mais as pessoas foram achando o país corrupto. Quem se beneficiou disso? A Lava Jato, ora, que só cresceu, concentrou poder e cometeu arbitrariedades disfarçadas de heroísmo.

Quanto mais operações da Lava Jato, mais notícias. Quanto mais notícias, mais as pessoas foram achando que o país piorava em relação à corrupção. Qual remédio foi vendido para aplacar essa percepção crescente de que somos um país de ladrões? Mais Lava Jato. (e por favor, isso nada tem a ver com o combate à corrupção em si, mas com os métodos e a transformação da função pública em circo).

No dia seguinte à divulgação da pesquisa, Sergio Moro disse:
“Indicadores da Transparência Internacional mostram como é difícil mudar a percepção sobre corrupção. Nota no Brasil não melhorou nos últimos anos apesar dos avanços da Lava Jato e de 2019.Isso significa que precisamos fazer muito mais, inclusive no Congresso”.

Viram o remédio do Sergio? Mais Lava Jato, e os abusos de poder que ainda finge não terem existido.

Essa panaceia – como se os remédios anti-corrupção fossem sozinhos salvar o Brasil – criou a armadilha perfeita para destruir a confiança em toda a classe política e se buscar a saída fora dela: MPF e Judiciário com seu lavajatismo, aventureiros como Bolsonaro e (agora) Huck com sua anti-política.

Estamos bolsonarotemáticos, mas quem é o grande candidato da extrema-direita hoje? Ele, Moro. Talvez Bolsonaro já tenha se convencido que sua única chance é tirar Moro do palco imediatamente, antes que seja engolido. Isso aqui, por exemplo, deu no JN essa semana. Nem notícia é. Como Moro fora do governo, ele perde seu principal microfone.

Seguirá a ter repercussão, mas dependerá muito mais de besteiras ditas no Twitter do que de coletivas oficiais cheias de repórteres. O séquito de jornalistas que passam o dia atrás da agenda do ministro minguará, e serão três anos sem esse enorme palanque que é o Ministério da Justiça. Um longo caminho até 2022.

história mostra que não existem ministros indemissíveis.
Ouça, Bolsonaro, ouça.
Leandro Demori Editor Executivo  Sábado, 29 de janeiro de 2020 

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