sábado, 6 de outubro de 2018

Lula, Gramsci, Lenin, fascismo e a internacional comunista

Na verdade, o fascismo é um movimento revolucionário extremamente complexo, que como tal tem aspectos semelhantes ao comunismo, mas com características próprias que diferem de qualquer outro regime, inclusive do nazismo.
  • “É certo que devemos examinar atentamente as diversas estratificações da burguesia. Não obstante, devemos examinar a estratificação do próprio fascismo porque, dado o sistema totalitário que o fascismo tende a instaurar, será no próprio seio do fascismo que tenderá a ressurgir os conflitos que não mais podem se manifestar por outras vias”. ANTONIO GRAMSCI
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Quando Gramsci pronunciou este discurso Mussolini já era Presidente do Conselho do Reino há quase quatro anos. Antes fora um dos expoentes do Partito Socialista Italiano (PSI) de cujo jornal Avanti! era Diretor. O PSI foi contrário à guerra contra o Império Otomano pela posse da Líbia (1911- 12), porém em 1914, Mussolini discordou e demitiu-se do partido por ser contra a linha pacifista adotada e apoiou a entrada da Itália na I Guerra Mundial. Fundou então o Il Popolo dItalia e logo depois da guerra, com o não cumprimento dos compromissos dos aliados para com o país, a chamada vittoria mutilata, uma enorme insatisfação tomou conta da população. O Popolo dItalia tornou-se o foco intelectual dos descontentes. Mussolini funda em 23 de março de 1919 os Fasci Italiani di Combattimento [i], com a publicação de um manifesto, publicado a 6 de junho, no que futuramente (1921) viria a se tornar o Partito Nazionale Fascista, que se apresentou ao país com um programa nacionalista, autoritário e radical. Governou constitucionalmente até 3 de janeiro de 1925, porém simultaneamente armava o bote contra o Parlamento, instituindo os bandos secretos (Milizia Volontaria per la Sicurezza Nazionale) embrião da futura Organizzazione per la Vigilanza e la Repressione dellAntifascismo (OVRA), a polícia política secreta do regime. No mesmo mês surgiram manifestações monárquicas e antifascistas. Seguiu-se um ambiente repressivo de caos e violência. A violência contra aos antifascistas não era voltada apenas para fora, mas também para dentro do próprio Partido e do Estado. Após novos atentados o Popolo d’Italia comentou que “a oposição ao governo fascista é um ato político criminoso mais deplorável do que os atos repressivos!” . Em 30 de maio o Deputado Socialista Giacomo Matteotti falou na Câmara de Deputados contra o uso da violência por parte dos fascistas. Foi seqüestrado, torturado e morto a seguir, e o povo italiano não teve dúvidas sobre a implicação dos fascistas no caso, embora a participação pessoal de Mussolini nunca tenha sido comprovada. Mussolini mandou prender os atacantes de Matteott(!!)  o fascismo formou uma Cheka (como a polícia secreta comunista russa): dizem que o fascismo é uma horda de bárbaros acampados na nação, Quando dois elementos estão em luta e são irredutíveis, a solução é a força. O fascismo, Governo e Partido, estão no poder plenamente. É por esta razão que Gramsci afirmava na epígrafe que seria no próprio seio do fascismo que tenderia a ressurgir os conflitos que não mais podiam se manifestar por outras vias. Mussolini sabia disto e liquidou de vez com as correntes divergentes do partido, liquidando o próprio partido. O lema consagrado por Mussolini era: tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado. “O indivíduo não existe senão enquanto pertence ao Estado e está subordinado à necessidade do Estado”.
A organização corporativa da nação: Os princípios basilares do corporativismo são: 1- Toda a população é dividida em “classes orgânicas” 2- As classes são organizadas em corporações 3- A administração dos assuntos sociais são transferidas para as corporações . O corporativismo era um sindicalismo integral, diferente do trabalhista, no qual se reuniam trabalhadores, proprietários, funcionários, homens de negócio, camponeses e todos os indivíduos envolvidos na produção. Devido ao fato de que cada pessoa era membro de uma corporação-sindicato, a nação era constituída de sindicatos e não mais de indivíduos isolados em busca de sua felicidade. Os direitos políticos só seriam exercidos pelos produtores organizados em corporações e a produção seria regulamentada pelos sindicatos (Sternhell et als., op.cit.).
As Corporações estavam reunidas na Camera dei Fasci e delle Corporazioni. Em última análise cabia ao Estado, por meio das Corporações, decidir sobre produção, preço e salários, não mais à lei da oferta e da procura da economia liberal. A Corporação Proprietária guiava a produção para os superiores interesses do Estado, sem cair na idéia igualitária do bolchevismo, mas utilizando a taxação como meio de planificação (método fascista empregado aqui no Brasil, na atualidade)

https://www.youtube.com/watch?v=xYNyhmIOcXk&feature=share
Estamos em uma guerra. E é tudo muito maior do que você pode pensar. Nós temos poderosos inimigos supranacionais, controlando o nosso país. E os agentes de inteligência do Brasil sempre souberam de tudo isso. Mas até hoje nada fazem para nos ajudar. Lula revela: trata-se da Engenharia Social para programar a sociedade e organizá-la para o Socialismo. Por isto Lula disse ter apoio dos estudantes e do povo do interior(as alojamentos do MST). A doutrinação de Esquerda Revolucionária não parece ter limites. Na sede de aplicar programação mental nas crianças carregadas pelos pais, usam dessa engenharia até nas brincadeiras infantis, ensinando que os fazendeiros são inimigos. E os responsáveis por esta doutrinação dirão que o fazendeiro vem e destrói uma terra de ninguém. Já tinha muito dinheiro, e agride a natureza. Então o MST salva a natureza e conquista terras para "suas famílias". ensinando as crianças que o fazendeira é gente armada e tinha até trabalho escravo. Imagens de um professor usando o ritmo FUNK para dar aula dinâmica, não é uma técnica de ensino boa, não estimula a disciplina, respeito e profissionalismo. é a engenharia anti-cultural. O MST tem pessoas humilde de bom coração que não entende as intenções dos comunistas a maioria são mentalmente condicionados pela organização criminosa Foro de São Paulo, dos terroristas FARC, Professores de universidades, Deputados Federais, Presidente da CUT,... estes doutrinam em nome de seus líderes maiores, incentivam o genocídio por meio de fuzilamento, derramamento de sangue; e guerra civil para obterem a União Soviética Latina, “nossa luta é uma luta à morte(Che Guevara)” são os maiores genocidas da história do mundo. MST: exército do Foro de SP.
HISTÓRIA DO FASCISMO 
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Para entender o que o é o fascismo, é preciso voltar um pouco no tempo, mas precisamente para Antiguidade, no tempo da formação de Roma. 
Roma era então um reino, que depois se tornou República e depois, ainda, Império. Para formar o reino, foi criada uma estrutura de governo que tinha vários níveis e cargos. Um destes cargos era o de Lictor.

Os lictores eram uma guarda de elite que tinha a função de proteger os altos funcionários do governo romano, que eram chamados de magistrados. Os lictores também eram encarregados da aplicação de penas ao povo romano, nos casos de crimes contra o rei, contra os seus magistrados e a contra a ordem pública. Estes crimes eram punidos com a expulsão do reino e, às vezes, com a morte. Mas o que isso tem a ver com o fascismo? Os Lictores carregavam consigo uma arma, que era também um símbolo do poder de Roma, que era chamada de “fascio”.

A fascio, era composta de um feixe de varas bétula branca, uma madeira muito forte e muito flexível. Varas feitas desta madeira eram usadas para aplicar castigos físicos em animais e pessoas. O feixe de Bétula Branca na arma dos Lictores, simbolizava o poder e o direito de castigar. Junto ao feixe tinha um machado de bronze, que simbolizava o poder de vida e de morte que os lictores tinham sobre o povo de Roma. Para prender o feixe de varas ao machado eram usadas correias de couro tingidas de vermelho, que eram o símbolo da soberania de Roma.

Ou seja, o fascio era não apenas uma arma, mas um símbolo do poder do rei e de seus magistrados sobre o povo. Quem pensasse, ou agisse contra os interesses desses homens poderosos receberia a visita do lictor e seu fascio e seria severamente castigado. No tempo do Império Romano os lictores ganharam ainda mais, funcionando quase como um serviço secreto do imperador. 

O tempo passou e, no início do século XX, um político italiano chamado Benito Mussolini, organizou um grupo de pessoas insatisfeitas com as mudanças que estavam ocorrendo na arte, nos costumes, na ciência e na política, mudanças estas que apontavam para uma sociedade mais democrática, moderna e plural. Entre estas mudanças estava a luta das mulheres para não terem a sua vida restrita ao espaço doméstico, pelo direito ao voto e a poderem escolher viver a vida como quisessem. Este grupo escolheu a fascio como símbolo de seus ideais conservadores (ver figura dois) e fundou, em 1919, uma organização chamada Fasci Italiani de Combatimiento.

Na década de 1930, uma forte crise econômica afetou todo o mundo, gerando pobreza e fome em larga escala. Os fascistas (como eram chamados os membros da organização liderada por Mussolini) viram nisso uma oportunidade de divulgar suas ideias e valores, e passaram a culpar democracia política e a liberdade cultural pela crise na economia. O medo e a desesperança que havia tomado conta dos italianos fez com que muitos acreditassem nisso e o fascistas ganharam muita força e prestígio político, que acabaram por levar Mussolini ao comando do governo da Itália, em 1936.

Além da Itália, outros países, igualmente afetados pela devastadora crise econômica também viram o surgimento e o rápido fortalecimento de políticos conservadores e autoritários: Francisco Franco, que chegou ao poder na Espanha, também em 1936, Antônio Salazar e Adolf Hitler, que assumiram, respectivamente, o comando de Portugal e da Alemanha, um pouco antes, em 1933. Todos esses políticos e seus seguidores tinham grandes semelhanças com o Mussolini e seu grupo, por isso os historiadores deram a todos a denominação de “regime fascista”. 

Os governos instalados nestes países tinham como marca a concentração no poder nas mãos dos seus líderes, que governaram por muitos anos, sem que houvesse eleições para alternância de poder, ou seja, não havia democracia. Eram governos autoritários, que não permitiam que o povo, as pessoas comuns, definissem os rumos que queriam dar ao país e às suas próprias vidas.

Os meios de comunicação, como os jornais, o cinema e o rádio, eram controlados pelo governo e somente veiculavam o que os governantes queriam. A educação e as artes foram censuradas e orientadas para difundir ideias, valores e crenças machistas, racistas, militaristas e homofóbicos. Aqueles que discordavam do governo e afirmavam o direito à liberdade de ideias e crenças eram reprimidos com extrema violência. 

Os governos fascistas na Itália e na Alemanha caíram durante a Segunda Guerra Mundial, já os regimes fascistas de Portugal e Espanha duraram por muito mais tempo, chegando ao fim em 1974 e 1975, respectivamente. 

O fim dos governos fascistas, contudo, não significou o fim das ideias fascistas, nem diminuiu a sede de poder de seus adeptos. Eles ficaram enfraquecidos por alguns anos, e voltaram a ganhar força neste começo de século XXI, em grande medida, em função do crescimento da pobreza, da fome e da violência, alimentado por uma nova forte crise econômica. Essa situação trouxe, uma vez mais, o medo e a desesperança às pessoas, que, assustadas, tendem a se apegar a solução autoritária pregada pelos adeptos do fascismo. 


O fascismo é, então, o nome que se dá uma ideologia, uma forma de pensar o mundo e a sociedade a partir de um lógica autoritária e valores machistas, racistas e homofóbicos, que nega a validade de qualquer pensamento divergente e defende a imposição de uma única forma de viver. É uma ideologia que usa situações de crise, como a que enfrentamos hoje no Brasil, para manipular as pessoas e chegar ao poder. Dizer não ao fascismo é, fundamentalmente, ser a favor da liberdade e da pluralidade de formas de ser e de viver.

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