quarta-feira, 12 de abril de 2017

Aloysio Nunes; Interterror; Carlos Marighela; Jacques Bergier; Conferência Tricontinental

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Pergunta: essa faceta da história do Brasil e dos personagens (que envolvem quase todos os atuais ocupantes de cargo político da esquerda atual), dado que está publicada em livros, era desconhecida do regime militar?

Aloysio Nunes recordo 4 fatos: 
1) foi motorista e guarda-costas do terrorista Carlos Mariguela que, segundo Jacques Bergier no livro "A Terceira Guerra Mundial já Começou" cita expressamente que o livro de Mariguela "Manual de Guerrilha Urbana" é (ou era) simplesmente o GUIA OFICIAL, a BÍBLIA de todos os terroristas daquele tempo. O significado disso é auto-evidente, não? Aqui, no Brasil tanto o pequeno livreto quanto Mariguela são tratados como personagens menores, inefáveis como anjos. Bergier que foi do serviço secreto Frances e ex-guerrilheiro sabia o que falava. Foi deste personagem cândido que Aloysio Nunes era motorista. Cabe recordar que foi vice na chapa de Aécio Neves, escolhido a dedo pelo PSDB se se recordam bem do fato; 
2) é autor da PEC 9 antiga PEC 20 (ou ao contrário, não me lembro) que fala sobre a implantação do Parlamentarismo pelo STF. Esta PEC está até hoje parada no STF como bomba-relógio para ser acionada e na altura foi "retirada de pauta" porque o golpe foi descoberto e denunciado de fora do Brasil por um grupo de ativistas. Ronaldo Caiado foi um dos que assinou a PEC. A teratologia da PEC é assombrosa; 
3) é autor da lei de terrorismo que foi aprovada no Congresso, irmã gêmea univitelina desta de migração; 
4) foi membro ativíssimo do Partido Comunista Brasileiro com todas as implicações disso. Basta ler sua biografia e projetos defendidos para se ter ideia da sua pessoa.

Carlos Marighela líder da Ala comunista guerrilheira Ação Libertadora nacional (ALN) e Aloysio Nunes era o seu motorista.
  • Che Guevara, que estava a caminho da Bolívia e cujo paradeiro não era conhecido, enviou uma mensagem à Tricontinental. “América, continente esquecido pelas últimas lutas políticas de liberação, que começa a fazer-se sentir através da Tricontinental, na voz de vanguarda de seus povos, que é a revolução cubana, terão uma tarefa de muito maior relevo: a criação do segundo e terceiro Vietnã do mundo”. Ao descrever as condições básicas que devem ter os combatentes, assinalou a necessidade do ódio: “O ódio como fator de luta, o ódio intransigente ao inimigo, o ódio que impulsiona mais além das limitações naturais do ser humano e o converte em uma efetiva, violenta, seletiva e fria máquina de matar. Nossos soldados têm que ser assim, pois um povo sem ódio não pode triunfar sobre um inimigo brutal”.
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Jacques Bergier (in: A Terceira Guerra Mundial já Começou, 1976, p.174-175) afirma sobre o Interterror: 


  • Jacques Bergier não condena terrorista, Bergier acreditava em uma conspiração internacional com três variedades de pessoas trabalhando juntas: falcões não KGB controlados pelo governo soviético, os povos do Terceiro Mundo contra o neo-colonialismo europeu procurando destruir a Europa e, finalmente, um número de europeus revoltados com a Europa. Ele chamou a coligação "Interterror". Os criadores da coligação foram Cuba e URSS. O Tricontinental, organização que estava na base do interterror foi fundada em Cuba durante a Conferência Tricontinental em 1966. Funcionários do interterror seria composto por pessoas do terceiro mundo, dos Sovietes, de cubanos, e um certo número de europeus. A sede desta organização foi localizado em Benghazi, na Líbia. 60 000 pessoas que trabalham para este grupo. O interterror determina a seqüestrar aviões, seqüestrar autoridades, pedindo explosivos,  preparar revoluções, assaltos de valores. A estratégia teria sido para, quebrar a  Europa para a URSS União Soviética invadir. No entanto, haveria os russos na Interterror e também russos que se opõem a ele.
"Como é que se faz o recrutamento para o Interterror? Principalmente nas universidades. Não parece que, nem ao nível do mais simples agente de ligação, haja operários no Interterror. Os recrutados para o Interterror acenam - e não mentem- com a possibilidade duma vida fácil [...] O nível intelectual médio é elevado.. Existe no Interterror um certo racismo que não existia na Intercontinental. Este racismo é dirigido contra os negros [...] Este racismo anti-Negro provém da fracção soviética da direcção do Interterror [...] O papel de Cuba no Interterror é especial e fundamental. Havana foi o berço da intercontinental e a sede do assalto à Intercontinental pelo Interterror. Todos os agentes cubanos são mais ou menos agentes do Interterror [...]. O Interterror, repito, não tem falta de nada, o que constitui um facto inédito na história das conspirações".

Créditos Loryel Rocha

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