domingo, 28 de dezembro de 2008

O Holocausto de Katyn

As ações de Stálin no campo econômico, social e político, por sinal, eram de uma repressão digna do czarismo derrubado pela Revolução. Para consolidar-se no poder, o líder georgiano não media esforços para eliminar qualquer opositor do regime. Dentre as suas vitimas estão Trotsky, o sucessor direto de Lênin, teve que fugir para não ser executado na Rússia, infelizmente não era tão longe (?), e foi assassinado no México. Para se entender os feitos do senhor Stálin, podemos analisar os seguintes dados:


esses lídesses líderes não foram acusados de nada por um motivo simples, eles eram os mocinhos da história, assim como os soviéticos eram considerados mocinhos ao final da segunda guerra mundial, e não foram acusados do massacre de Katyn, por exemplo, mas algum tempo depois do final da guerra, essa situação se inverte e os soviéticos passam a ser os vilões, até então seus atos eram "dignos".eres não foram acusados de nada por um motivo simples, eles eram os mocinhos da história, assim como os soviéticos eram considerados mocinhos ao final da segunda guerra mundial, e não foram acusados do massacre de Katyn, por exemplo, mas algum tempo depois do final da guerra, essa situação se inverte e os soviéticos passam a ser os vilões, até então seus atos eram "dignos".
  1. O censo de 1937 revelou que a população havia caído em oito milhões de pessoas, por causa da coletivização forçada no campo da repressão política e das execuções;
  2. Entre 1937 e 1938, foram presos cerca de um milhão e meio de “inimigos do povo”. Oficialmente foram realizadas 681.692 execuções – uma média de quase mil por dia;
  3. Por ordem de Stálin foram executados três marechais, 14 comandantes-de-exército, 08 almirantes, 60 comandantes-de-corpos-de-exército, 136 comandantes-de-divisão, 221 comandantes-de-brigada, 11 vice-comissários de defesa, 75 membros do sovite militar e mais 528 outros altos oficiais e funcionários do setor militar. Andrei Nikolaevitch Tupolev, projetista do avião que leva seu nome e do primeiro túnel aerodinâmico russo, e Sergei Korolev, que em 1933 construiu o primeiro foguete experimental soviético movido a combustível líquido, foram presos e enviadas para a Sibéria. Também foram presos quase todos os astrônomos do Observatório de Pulkovo, os estatísticos que tabularam o recenseamento de 1937, centenas de linguistas e de biólogos, que refutaram a Linguística e a biologia “oficial”, e cerca de dois mil membros da União dos Escritores.
“Os crimes de Stalin foram denunciados por Nikita Khrutchev, durante o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, em 1953, quando Khrutchev assumiu o cargo de secretário-geral do partido. Tempos depois, já como primeiro-ministro do país, ao participar de uma conferência com membros do Partido Comunista, pediu que lhe fizessem as perguntas por escrito. Uma das indagações, feita por um dos integrantes da platéia, pedia que ele explicasse por que não denunciara o terror de Stálin, quando o ditador ainda estava vivo. Vermelho de raiva, o então chefe do governo soviético gritou: “Quem fez está pergunta?”. Ninguém respondeu. Já calmo, ele prossegue: “Pela mesma razão que você não se apresenta agora; simplesmente por medo!”. Calcula-se que, de 1917 a 1953, ano da morte de Stalin, os expurgos, a fome, as deportações em massa, o trabalho forçado no Gulag e os fuzilamentos mataram algo em torno de 20 milhões de pessoas na antiga URSS.” – Ipojuca Pontes
Levando em consideração que Stálin assinou um pacto de não-agressão com Hitler (“Pacto Molotov-Ribbentrop”, assinado no Kremlin em agosto de 1939) e dividiu o território da Polônia antes mesmo de qualquer declaração de guerra. Pura covardia! Por falar em covardia, um dos acontecimentos que mais chocam os historiadores é o Massacre de Katyn, na Polônia ocupada pelo Exército Vermelho e pelos Nazistas. Um dos episódios mais torpes da 2ª Guerra Mundial, que eliminou praticamente toda a elite militar polonesa, foi perpetrado pelos comunistas soviéticos a partir de ordens expressas do Kremlin e assinadas pelo próprio Stálin. Depois do massacre, num relatório destinado ao chefe da NKVD, o sanguinário Bloktin assinalou que, junto a dois outros asseclas, equipou uma cabana com paredes à prova de som, em
Massacre Katyn
Ostachkov, e estabeleceu a cota de 250 fuzilamentos por noite. Sobre o assassinato em massa, o agente relata: “Usei um avental de couro e gorro de açougueiro, matando, em 28 noites, 7 mil oficiais, portando uma pistola Walther alemã para evitar identificações futuras. Os corpos foram enterrados em vários lugares, mas 4500 do campo de Kozelsk foram sepultados na floresta de Katyn”.
Bem, finalmente poderia decorrer neste artigo um livro inteiro sobre as atividades genocidas do senhor Stálin, contudo já o fizeram (historiador Simon Montefiore, em “Stalin – a Corte do Czar Vermelho”). Os acontecimentos históricos arrematam-nos para uma reflexão sobre todos os criminosos de guerra de 1939 a 1945, não apenas os derrotados, mas também os vencedores, Os Aliados também deveriam figurar no banco de réus em Nuremberg.

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