segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

BR-163 até o Oceano Atlântico, fragmentando terras, destruindo territórios indígenas, para favorecer as transnacionais que levam tudo, isentas de impostos pela Lei Kandir

POR QUE! O ALTO COMANDO DO EXÉRCITO BRASILEIRO NÃO DIZ NÃO!!!! PARA O CRIME ORGANIZADO QUE SE INSTALOU NO BRASIL? POR QUE?
Em 2018, o presidente eleito Jair Messias Bolsonaro falou em rede nacional que o Corredor Triplo A  na Amazônia está sendo cobiçado por estrangeiros e  o Exército brasileiro  assim como as Relações Internacionais  estariam tomando todas as providências sobre o que está ocorrendo disse que isso é um atentado a Soberania do Brasil.  Veremos, no decorrer do seu governo.
Em 2021, caladinhos, secretamente, os militares do exército brasileiro alongaram as rodovias  que liga Mato Grosso agronegócio, cortando Rondônia com projetos em andamento até o Pacífico, de Rondônia até o Oceano Atlântico portos no Amapá(Santana), Santarém, e o próximo será em Georgetonw na Guiana Inglesa, expulsando os indígenas de seu habitar, tudo sob domínio e controle financeiro das  empresas transnacionais (ADM, Bunge, Cargill, Louis Dreyfus, COFCO, Amaggi,..).
  • Deduzimos, que todo o boato espalhado pelos militares de que os gringos e a Colômbia queria roubar do Brasil a área  ligando do Andes(Pacífico) ao Oceano Atlântico o "corredor triplo A" cortando o Amazonas de São Gabriel da Cachoeira ao Atlântico, e o fracionamento do Brasil pela OIT169-ONU e o desrespeito aos indígenas, é tudo falso?. Que agenda é essa? a serviço de quem?
Eis à seguir, o corredor militar gestão Bolsonaro atendendo os gringos que usam o solo brasileiro exportando os produtos para o mundo, enquanto a dívida pública do Brasil aumenta dia a dia. Para onde vai o lucro? comodities? quem as negocia? ou, não existe lucro, apenas usurpação!

A Bacia do Rio Teles Pires ou São Manuel foi cortada pela rodovia BR-163.  BR-364,  BR-158,  BR-163,  ligando ao Oceano Atlântico.

O domínio e o controle do agronegócio do setor  é pelas empresas transnacionais (ADM, Bunge, Cargill, Louis Dreyfus, COFCO e Amaggi) beneficiadas pela isenção de impostos Lei Kandir de 1996, leva tudo que plantam usando o solo fértil do Brasil, não pagam impostos beneficiadas pela Lei Kandir de 1996, deixam no Brasil o mísero royalties,  uma dívida pública que não para de crescer, a dívida com o Banco Mundial  pela construção das BRs, que passa a ser dívida do povo brasileiro em benefício dos de fora do Brasil. Sem comentar aqui, o descaminho dos minérios e suas terras raras, que segue o mesmo curso.

Consequentemente, as regiões do agronegócio A Amazônia Legal, se tornaram ardentes apoiadoras do “bolsonarismo” Com uma extensão de quase 800 km em território mato-grossense e 1.777 km até Santarém, todas as matas ao longo dessa rodovia já foram derrubadas, impactos ambientais, por meio de seu desmatamento, e problemas sociais, como a transferência dos índios Kayabi e Paranás para o Parque Nacional do Xingu, entre outros, e abertura para o garimpo em outras terras indígenas, violando a Constituição brasileira. O comando das obras de abertura da BR-163 coube ao ex-Comandante do 9º. BEC, Cel. José Meireles, que acompanhou o início do processo de colonização ao longo da BR 163.

Desmatar para a boiada passar

Ministro do Meio Ambiente defende desmatar, passar 'a boiada' e 'mudar' regras enquanto atenção da mídia está voltada para a Covid-19

https://www.youtube.com/watch?v=BnkMeTpHedM

  • Miritituba/Itaituba (Pará): Somente uma empresa (Bungue) opera um terminal de transbordo, que recebe cargas, vindas de caminhão de Mato Grosso pela BR 163. As barcaças descem o Rio Tapajós e Amazonas  até Belém (PA), os portos de Itaquatiara (AM), São Luiz (MA), Vila do Conde (PA), Santarém (PA) e Macapá (AP), o chamado de Arco Norte, soja e milho são transportados para navios, que seguem para o Atlântico. Outros seis projetos de terminais devem sair do papel nos próximos anos na região. Mineração: 2 milhões de toneladas. 
  • Porto Velho:  Rondônia:  As barcaças percorrem pelo rio Tapajós em comboios com capacidade de até 25.000 toneladas, rumo aos portos de Santarém - PA (260 km), Vila do Conde - PA (1.130 km) ou Santana - AP (817 km), onde navios graneleiros são carregados com até 55.000 toneladas para seguirem rumo ao mercado externo. Movimentação: 2,6 milhões de toneladas. 
  • Lageado (TO) até desaguar no Rio Amazonas, o Rio Tocantins percorre cerca de 2.000 km. Para que este trecho se torne perenemente navegável, só falta derrocar (explodir) cerca de 40 km de pedras afloradas no Pedral do Lourenço, próximo a Marabá (PA). Fonte: https://comexgate-ead.com.br/

Observem, para a madeira extraída não existe regras apenas as madeireiras ilegais, com suas empresas EIRELI militar (empresas em que o dono não responde caso essas empresas com dívidas, requerem falência). POR QUE?, ESSA MADEIRA É EXTRAÍDA ILEGALMENTE,  é fruto da floresta amazônica queimada, destruída, para que o agronegócio dos de fora do Brasil, levem tudo o que existe no Brasil, para fora do Brasil, ficando o Brasil com os buracos, o solo contaminado pelo agrotóxico, endividado com o Banco Mundial privatista, pela construção das estradas no comando do exército brasileiro.

O próximo corredor ligará Roraima ao porto de Georgetonw na Guiana Inglesa para além Atlântico. O exército obedecendo o Art. 4 Parágrafo Único inserido por Michel Temer na CF/88 a Pátria Grande Brasil sem fronteira, sem soberania.


O vice-presidente Mourão disse avançar com a BR163 pelo baixo Amazonas, dando continuidade com o trabalho em andamento  do , exército, desde os governos anteriores, avançar com o desmatamento, avançar territórios indígenas para construção de estradas, como fez o governo Bolsonaro o trecho do Km. 376 da BR163 entre Novo Progresso e Moraes de Almeida no Pará. -  A ação do Exército seguindo os governos anteriores, para recuperar trecho localizado no Pará da BR-163 rodovia que começa em Tenente Portela (RS) e chega até Santarém (PA), passando pelo porto de Mirituba. 

A BR-163 é usada para escoamento da produção agrícola do Mato Grosso, mas ainda conta com trechos sem asfalto. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) fechou convênio com o Exército para pavimentar 65 quilômetros da rodovia, com previsão de entrega em fevereiro de 2020, as obras do Exército estão em estágio avançado, mas ainda não foram concluídas.

Avançar com a BR163 no Baixo Amazonas para o progresso dos não nacionais dentro do Brasil,  entrar floresta adentro, devastando territórios indígenas como vem acontecendo. Aquelas estradas abertas no interior do Amazonas aonde os caminhões e carros atolados sobre o barro, e mostrados com sensacionalismo pelos militares, NADA MAIS É, DO QUE O DESMATAMENTO EM TERRITÓRIOS INDÍGENAS, e proibidos por Lei. A Justiça já enviou ofício para que Bolsonaro e sua equipe de militares genocidas, PAREM COM A INVASÃO DAS TERRAS INDÍGENAS, para  agraciar de forma ou outra o agro negócio externo dentro do Brasil. Tentam colocar na cabeça do povo no Amapá,  para resolver o apagão, deve-se continuar com a BR163 Amazônia abaixo, colocando assim, povos  da cidade, contra povos índios isolados.

Triste saber, que os indefesos indígenas tiveram que se reunir no Conselho de Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Brasil, para pedir a cassação do mandato do deputado Jair Bolsonaro, em 1998, quando este declarou que “competente, sim, foi a cavalaria norte-americana, que dizimou seus índios no passado e hoje em dia não tem problema”. Talvez, se tivessem sido ouvidos, não teríamos hoje o rastro de destruição de nossas florestas. A Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, ferindo os direitos que foram expressos na Carta Maior do Brasil em 1988, manifesta os nossos sentimentos de angústia e indignação.

Justiça manda governo reduzir supostos danos da BR-163 a indígenas

2019,  sob os impactos do primeiro ano do governo Bolsonaro. Jair Bolsonaro, ex-capitão do Exército, ex-deputado federal; sua atuação no Congresso se deu no grupo denominado de “baixo clero”, com perfil violento e de extrema direita. É importante salientar que o governo Bolsonaro implementa uma pauta embasada em velhos costumes e tradições, o que, na prática, tem significado a destruição de políticas sociais e de reparação, conquistas da maioria da população brasileira. A sua truculência e as falas preconceituosas e a favor da violência têm dividido a sociedade, estabelecendo conflitos desnecessários numa perspectiva anti-civilizatória. Em relação aos povos indígenas, é notório o ranço do governo, que impõe destruição, violência e assimilacionismo como políticas de Estado

O presidente Bolsonaro defende abertamente que os bens comuns dos territórios  indígenas, patrimônio da União, sejam disponibilizados para a exploração econômica por setores vinculados ao agronegócio e às mineradoras,  denúncias e análises, uma realidade ainda mais dramática do que em anos anteriores em função da estruturação de uma política de Estado composta por um governo de depredadores e destruidores de vida.  O governo e suas estruturas de serviços – Funai, Ministério da Justiça, Ministério da Agricultura, Incra - agiram de forma incisiva para que os direitos constitucionais dos povos indígenas fossem revisados e que as terras estivessem disponibilizadas para a especulação econômica

Violência contra a pessoa: Entre os povos indígenas que habitam o território brasileiro há uma recorrência de situações violentas, invasões possessórias, exploração ilegal de recursos naturais e danos diversos ao patrimônio, conflitos relativos a direitos territoriais, violências sexuais, tentativa de assassinato, racismo e discriminação étnico culturais,  lesões corporais dolosas, homicídio culposo,  assassinatos,  ameaças várias,  ameaça de morte,  abuso de poder, pressões sociais e racismos que podem estar associadas a práticas suicidas, envolvendo alguns, ou muitos, indivíduos em uma mesma localidade e ao mesmo tempo. Na tabela a seguir, pode-se verificar a evolução de casos nos diversos estados da federação brasileira. O caso mais agudo refere-se ao povo Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul que, no espaço de 19 anos, apresenta uma média aproximada de 45 ocorrências por ano. Em seguida há o estado do Amazonas, cujos casos afetam os povos Tikuna, do Alto Solimões, e moradores de São Gabriel da Cachoeira, cidade que abriga 95% de população indígena, envolvendo os povos do Alto Rio Negro. Note-se que, ao longo dos anos, há alguns episódios  significativos como os 11 casos em 2006; no entanto, a incidência de casos a partir de 2014 revela uma situação recrudescente. Também em Roraima há casos expressivos a partir de 2014. No Tocantins e no Paraná foram registrados casos em anos recentes; e o fenômeno se torna presente no Acre, no Maranhão, no Ceará e no Mato Grosso, além de registros feitos em Pernambuco, Minas Gerais e casos pontuais em Alagoas, Bahia, Goiás e Rondônia.

Diante do descumprimento da lei, para dizer que o Estado brasileiro tem se constituído, através de seus governantes, em principal promotor e mantenedor das violências contra os povos indígenas. A negligência premeditada dos que vivem dentro dos poderes públicos, por ações e omissões, são as sementes nefastas geradoras da morte e da miséria daqueles que clamam por Justiça em nosso país. A mera existência dos povos e das comunidades tornou-se um fardo pesado para os que administram o país com as lentes da exploração, expropriação e expansão. -  Enxergam na vida e nos bens da natureza apenas possibilidades para consumir e enriquecer, em detrimento dos direitos humanos, ambientais, culturais.

NOTAS:

1.https://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/agricultura/arco-norte-quer-dobrar-capacidade-de-exportacao-em-dez-anos-3ud6hodifac87rk7tkv1oylfo/

2.https://m.blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2020/10/19/comprovado-trecho-da-br-163-foi-asfaltado-no-governo-bolsonaro/

3.https://www.agazeta.com.br/brasil/comprovado-trecho-da-br-163-foi-asfaltado-no-governo-bolsonaro-1120%20o%20trecho%20do%20Km.%20376%20da%20BR163%20entre%20Novo%20Progresso%20e%20Moraes%20de%20Almeida,%20no%20Par%C3%A1,%20se%20trata%20do%20Km,%20376

4.https://renovamidia.com.br/justica-manda-governo-reduzir-supostos-danos-da-br-163-a-indigenas/

5.https://domtotal.com/noticia/1466533/2020/08/mpf-entra-com-recurso-contra-decisao-de-juiza-que-manda-tirar-indigenas-a-forca-da-br-163/

6. http://editora.iabs.org.br/site/wp-content/uploads/2020/08/EditoraIABS_Livro_UFMT-UIBK_WEB_2020AGO04.pdf%20BR%20158,%20163

7. https://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-248/topico-292/AAI%20Teles%20Pires%20-%20Relat%C3%B3rio%20Final%20-%20Sum%C3%A1rio%20Executivo[1].pdf

8. A ponte do Abunã sobre o Rio Madeira foi construída no governo Dilma Roussef para aliviar as enchentes na BR364 mas, Bolsonaro fará uso dela para agradar o agronegócio dos de fora do Brasil: https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2021/04/a-ponte-do-abuna-sobre-o-rio-madeira.html

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