No dia 9 de junho, a agenda pública do ministro-chefe do GSI, o general Sérgio Etchegoyen, registrou um encontro entre ele e Duyane Norman, “Chefe do Posto da CIA em Brasília”.[1]
A sombra do 'Deep
State' (Estado profundo) americano no Brasil de hoje:
As táticas de propaganda e guerra psicológica relacionadas à CIA e outras agências ligadas ao Executivo dos EUA, geralmente ligadas a Wall Street e a interesses comerciais, com enorme influência entre as classes média e baixa brasileiras, eles simplesmente dizem ao rebanho em quem votar. A mídia joga o jogo, tratando-o como se fosse “inimigo” da corrupção e do crime, quando na verdade a implementação de suas propostas significaria a legalização da violência de Estado e de outras formas nefastas de crime. Bolsonaro viajou para Nova York e outras importantes cidades dos EUA no segundo semestre de 2017. Lá, encontrou-se com líderes empresariais e outros poderosos no Conselho das Américas (Council of Americas - COA), ligada ao CFR-Council on Foreign Relations. Um mês depois de visitar o COA-Conselho das Américas em Nova York, Bolsonaro nomeou o neoliberal Paulo Guedes como seu assessor oficial de economia, depois de reconhecer sua total incompetência no assunto, um demagogo pronto a servir ao poder econômico. O longo histórico do COA de intromissão nas democracias latino-americanas, à CIA, com a conivência do governo americano e junto com as elites políticas e empresariais latino-americanas, faz deles um ator fundamental no cenário político atual do Brasil e para o destino do país, a ser decidido em breve.
16 serviços secretos dos EUA CIA, operavam no Brasil e quantas, ainda operam no Brasil:
Em 1969 a ditadura militar havia lançado o AI-5 e elevado ao máximo o estado de terror após o golpe de 64 “desde o início financiado, comandado e sustentado pelos Estados Unidos”, como afirma a jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, enquanto ex-presidente, governadores, estudantes, eram presos, Fernando Henrique recebia da poderosa e notória Fundação Ford uma primeira parcela para fundar o Cebrap. O total do financiamento nunca foi revelado. Na Universidade de São Paulo, por onde passou FHC, era voz corrente que o compromisso final dos norte-americanos girava em torno de US$ 800 mil a US$ 1 milhão. Seguindo Paulo Guedes a mesma política e chilena, FHC lançara com o economista chileno Faletto o livro Dependência e desenvolvimento na América Latina, em que ambos defendiam a tese de que países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Como os Estados Unidos”. FHC Era ‘um homem da Fundação Ford’. E o que era a Fundação Ford? Uma agente da CIA, um dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA”. “A ajuda financeira teria de ser complementada por um programa concentrado de guerra cultural, numa das mais ambiciosas operações secretas da guerra fria, para enaltecer o ocidente e emburrecer a América Latina. “16 serviços secretos dos EUA operavam no Brasil. Às segundas-feiras, essas agências realizavam a ‘Reunião da Nação’, na embaixada, em Brasília”.
Seymour Hersh, o mais importante jornalista investigativo vivo, pesquisou as transações da CIA no Chile nos anos 1960 e 1970 contra o governo socialista de Salvador Allende em seu artigo da revista Atlantic Monthly de 1982 intitulado “O preço do poder”. Como ele habilmente descobriu na época, o governo Kennedy instruiu David Rockefeller a criar o aparentemente independente “Grupo de Negócios para a América Latina”, posteriormente rebatizado de Conselho das Américas, dirigidos pela CIA e encabeçados então por Richard Helms, diretor da CIA de 1966 a 1973. Foi o único diretor da CIA que foi condenado por mentir ao Congresso sobre atividades clandestinas da CIA, e diretamente por um assessor muito próximo de Richard Nixon, Henry Kissinger.
O Conselho das Américas serviu, serve, como um dos canais para o dinheiro da CIA, usado,para pagar propaganda na mídia, operações secretas e subornos políticos e militares, e vendendo - a visão política da elite empresarial das Américas (sem deixar isso claro, evidentemente). Leitores de todo o mundo Politics, como o Americas Quarterly -Business & Culture in the Americas, não ficam sabendo do passado do COA nem da natureza de seus interesses no Brasil e em outros países da América Latina.
Ocultam a verdade para favorecer a elite empresarial:
Seria extremamente perigoso colocar no poder o núcleo conservador e militarizado do eleitorado de Bolsonaro, como recentes ataques vêm demonstrando. A mídia tradicional e o jornalismo corporativo em geral minimizam o perigo que espreita o país, ignorando da mesma forma sua própria responsabilidade na ascensão do líder da extrema direita. As corporações midiáticas do Brasil e de outros países têm enormes interesses no resultado como ocorreu muitas vezes no passado recente da América Latina, as classes empresariais recorrem de novo ao fascismo, com a promessa de liberalização para a minoria rica, e de repressão em massa para a maioria pobre, tendo na mídia corporativa seu braço de propaganda.
O COA-Conselho das Américas, de intromissão nas democracias
latino-americanas, com a conivência do governo americano e junto com as elites
políticas e empresariais latino-americanas, faz dele Bolsonaro, um ator
fundamental no cenário político atual do Brasil e para o destino do país, a ser
decidido em breve. As viagens do candidato brasileiro de extrema-direita a Nova
York passaram quase despercebidas na grande mídia e na maioria dos meios de
comunicação independentes, já que ocorreu quando Bolsonaro não era uma ameaça
tão real e Lula liderava as pesquisas.
Jantar em Washington março de 2019:
https://www.youtube.com/watch?v=Q0GtNa-VHqM
Quando completar dois anos e meio de mandato, Bolsonaro poderá anunciar que cumpriu a meta anunciada no jantar em março de 2019 ao lado do seu guru Olavo de Carvalho, em Washington. Bolsonaro discursa: 'Nós temos que desconstruir muita coisa no Brasil, antes de começar a construir'. HOJE, os números mostram que ele, Bolsonaro vem conseguindo. O Brasil encolhe em PIB, renda per capita, nível educacional, saúde infantil, pobreza, fome, expectativa de vida, e aumento a divida pública.'
Fórum das Américas reunião março de 2020:
Em N.York
08/03/2020, frente aos inimigos
confessos pelo descaminho no Brasil, e banqueiros internacionais, Bolsonaro em discurso no Fórum das Américas, enaltece os EUA, venerando Trump, fala sobre
as riquezas minerais de Roraima na Amazônia, fala da tabela periódica mineral
que em Roraima tudo tem, no ouro e minerais abundantes naquela região.
Bolsonaro negocia “doa” o Brasil em NY, e não discursa OS REAIS FATOS, mente,
sobre o incêndios criminosos e aproveitando a covid19 para passar o pasto, e a
situação dos índios morrendo, sem assistência, na Amazônia.
Acordo militar entre Brasil e Estados Unidos 2020
https://www.youtube.com/watch?v=VY10qsBgwXw
O acordo militar entre Brasil e Estados Unidos assinado em 08/03/2020, que poderá abrir o mercado de defesa estadunidense à indústria brasileira, é na verdade mais uma ação de “Um governo de extrema-direita, fascista, é parte da lógica de submissão do Brasil aos Estados Unidos, extremamente subordinado aos EUA” “Bolsonaro aumenta o passo de marcha na subordinação do exército brasileiro aos interesses geopolíticos norte-americanos” “A extrema-direita considera que vivemos uma quarta guerra mundial e que Rússia e China são as principais inimigas, o Brasil é um aliado estratégico?. A imprudência dos dirigentes brasileiros colocando a soberania brasileira em risco, basta vermos o general Mourão vice presidente do Brasil, no Fórum dos BRICS promovido no dia 31/08/2020, se contradiz aos acordos assinados nos EUA”, e ao discurso do Presidente, no Fórum das Américas em 08 março de 2020. Mourão no Fórum dos BRICS 31/08/2020. Enfim, isso o que os militares fazem desde 1889, contradizer para enfraquecer o Brasil.
NOTAS:
[2] https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2020/09/a-sombra-do-deep-state-no-brasil-de-hoje.html
[3] http://www.bancariosce.org.br/noticias_detalhes.php?cod_secao=1&cod_noticia=4058
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