sexta-feira, 1 de maio de 2020

Manaus zona "Franca" de desvios dos recursos do extermínio de vidas.

Os militares abriram a Rota 174, a 163, sacrificaram vidas e  povos em seu habitar original;  criaram a zona “FRANCA” de Manaus, (cheia de fraudes, de sonegação de impostos),  permitiram  para o Amazônas o capital transnacional, o capital externo,   povos estrangeiros, indiferentes aos costumes local, NUNCA, os senhores militares “os guardiões da floresta”, se preocuparam com o saneamento básico do povo amazonense, viventes nas palafitas sem saneamento básico, sem higiene, sem água potável de boa qualidade, sem terem a quem recorrer.  
Os empresários tiram os lucros da Zona Franca levando para fora do país, e o que eles até hoje, ofereceram de progresso para Manaus? NADA!, permitindo que o povo que a eles serve, morram pela falta da higiene,  da infra-estrutura inexistente na cidade, o povo morrendo,  pelo coronavírus.

A geopolítica para o Amazônas  do General Golbery de Couto e Silva na ditadura militar, à frente do IPES  Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais e reativando o Ibad Instituto Brasileiro de Ação Democrática, abastecidos financeiramente por empresas estrangeiras e empresários brasileiros, cuja doutrina foi usada mais tarde para criar, em 13 de junho de 1964, o Serviço Nacional de Informações (SNI), responsável pela caça aos adversários do regime militar,  Golbery, o General carrasco, o fundador do SNI, que comandou o serviço secreto da ditadura contra a oposição, usando a teoria do Ibad e do Ipes.  É a matriz teórica básica a partir da qual se pensa e se projeta a Segurança Nacional, o que aparece no Planejamento Estratégico, construído e posto em prática em seus variados níveis – econômico, psicossocial, militar – pelo Estado, objetivando a realização do potencial da nação e o confronto permanente com seus inimigos e obstáculos,  (SILVEIRA, 2013, p. 160).  

Os militares  alocaram  na Amazônia, o “flagelados da seca”,  ou, submetendo os indígenas aos ideais rígidos de nacionalidade determinados pela ditadura. Exemplos disso são a transformação dos índios em militares tirando-os da sua catequização original, do seu babitat, da sua cultura, da sua terra.

A “Amazônia brasileira” precisa ser livre para encontrar sua orientação, sem imposições e arbítrios; as populações tradicionais e indígenas devem ter direito a sua terra, sem tutela, sem paternalismo. Os amazônidas são sujeitos históricos, capazes.

As heranças autoritárias da ditadura precisam ser deixadas para trás na Amazônia e em todo o Brasil. Por isso, é fundamental reconhecer onde estão essas heranças e as memórias forjadas sobre o período. Só a partir daí, é possível caminhar por uma trilha diferente, a trilha do progresso, da soberania.
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