terça-feira, 10 de março de 2020

OS GENERAIS BRASILEIROS SEGUIDORES DE ANTÓNIO GRAMSCI


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Coutinho:TÁ TUDO quase DOMINADO !

O general Sérgio Augusto Avellar Coutinho, os dois livros que deixou, primorosos, “A Revolução Gramscista no Ocidente” (de 2002) e “Cadernos da Liberdade” (de 2003), apresentam Antonio Gramsci como um marxista inovador, não renegando ele o objetivo principal do marxismo-leninismo, porém, propondo para atingi-lo, nas sociedades democráticas e capitalistas, que chamou de ocidentais e nas quais se insere o Brasil, a estratégia da “Guerra de Posição” (conquista não violenta do poder, embora da violência não descarte em algum momento), traduzindo envolvimento longo e obstinado, ao contrário da estratégia da “Guerra de Movimento” que se caracteriza, fundamentalmente, pelo uso da luta armada em ataque frontal ao Estado existente. Coutinho, indicava Gramsci, a formação dos “Intelectuais orgânicos” (políticos qualificados, dirigentes e organizadores, formados no partido, para orientar, influenciar e conscientizar as massas), objetivando a busca da “hegemonia”, dentro da “sociedade civil”, das “classes subalternas” (trabalhadores) bem como o consenso, nas áreas psicológica e cultural, transformando-os em aliados, companheiros de viagem ou em inocentes úteis. Vejam o PNDH3 vindo desde FHC, sacramentado em Lula. O General Coutinho, sempre enfatizando que fazia a sua parte, tal qual o sabiá que carregava água no bico para ajudar a apagar o incêndio na floresta, com o fito de salvar o seu ninho, não perdia oportunidade para demonstrar o quanto avançado está este processo revolucionário marxista-gramscista no Brasil, propiciando, já, profunda transformação política, histórica e cultural. O domesticar as Forças Armadas, ensinava o General, “se traduz por inibir a sua capacidade de oposição ao avanço lento e gradual do processo revolucionário marxista-gramscista, intimidando-as e desmoralizando-as perante a sociedade nacional. Trata-se de anular qualquer possibilidade de que venham a ser, novamente, baluarte da Democracia. Como dizia O gen Coutinho, que já preconizara a trajetória da Comissão da Verdade, novas “reformas democráticas” poderão advir: reformulação do sistema de inteligência militar; reforma da destinação constitucional das Forças Armadas; revisão dos regulamentos disciplinares incluso com a aceitação aberta de casamentos gays; revisão da Lei de Anistia; “democratização” das escolas militares de formação de quadros e do treinamento dos recrutas.

Loryel Rocha
10/03/2020
O Brasil precisa conhecer a obra de 4 generais macabros, malfeitores da Nação: 1) Couto de Magalhães; 2) Goes Monteiro; 3) Meira Mattos; 4) Golbery do Couto de Silva. Incluo, por sugestão, um quinto, o gen. Sérgio Augusto de Avellar Coutinho. Todos eles são os responsáveis por desenhar um projeto POLÍTICO ETERNO para os MILITARES controlarem a vida civil.
Há método e objetivo nos ataques calculados de Bolsonaro e dos militares às instituições da República querendo criar uma CRISE. Explico superficialmente de onde vem a "estratégia" e o conceito de "crise" que eles estão trabalhando, oriundo de 2 frentes para convergir.
1) Eles estão seguindo à risca a teoria, a atuação e a prática REVOLUCIONÁRIA que Gramsci propõe e que passa, necessariamente pelas seguintes "crises": "crise orgânica" (crise institucional), "ruptura"(da sociedade e da cultura), pela tomada do poder, pela destruição do "Estado burguês" (família e propriedade privada), pela fundação do "Estado Classe" (totalitário, estatolatria- que pode ser uma ditadura, um parlamentarismo ou uma monarquia parlamentarista) e pela implantação da nova ordem socialista marxista.
Atualize a linguagem, e ficará claro que os ataques ao Congresso, Judiciário, MP, o liberalismo radical de Paulo Guedes destruíndo todo o Estado brasileiro, a destruição do MEC e da Cultura, das Universidades, da Previdência, a ameaça aos empresários e jornalistas, a partidarização das Forças Armadas e policiais, a manobra para impor a Democracia Direta, eufemismo para a fundação do "Estado Classe MILITAR" totalitário, o assassinato de reputação diário de pessoas e produtos, etc, visam produzir uma grande "crise" que contempla, ao mesmo tempo, todas as vertentes das várias "crises" apontadas por Gramsci. É a destruição total do Brasil. Note-se que para Gramsci essas "etapas de criação de crises" devem ser graduais, lentas, invisíveis. Para Villas Boas e sua caterva devem ser de uma só tacada. Eis o empenho de destruição diário de Bolsonaro, generais, ministros, o guru, militãncia, nesse sentido.
Todas essas "crises" que eles estão INVENTANDO visam a implantação da nova ordem socialista militar.
O que está em curso no Brasil tocado pelos generais do partido militar é a formação de um ESTADO MILITAR-POLICIAL.

Acontece que esse projeto não saiu agora da cabeça destes tresloucados. Ele vem de longa data, do início do século XX, com o gen. Gois Monteiro cuja teoria foi seguida por seus fiéis discípulos Golbery do Couto e Silva e Meira Mattos.
2) Couto e Silva, o macabro general, na sua obra "Planejamento Estratégico" faz um diagnóstico da conjuntura política, histórica

mundial e nacional. Mistura alhos com bugalhos. É um ignorante perigoso metido a intelectual. Fala e sustenta a decadência do ocidente baseado em Hobbes e Spengler. De Toynbee, o despassarado militar, retira os conceitos de ANOMIA e a noção de VERDADEIRAS ELITES que devem "surgir" em tempos de "crise". Sob a "liderança dessa elite" o povo deve ser submetido e a "decadência" deixará de existir. A "verdadeiras elites" são as MINORIAS CRIATIVAS, numa acepção espiritual inclusive, "missionadas" por Deus para fazer concretizar o "destino" da Nação que só eles sabem e conhecem. Aqui é que entra a famigerada DOUTRINA DA SEGURANÇA NACIONAL de Goes Monteiro e a tutela militar sobre os civis, sempre tidos como "impuros e pecadores". Os civis só são "aceitos" na medida em que eles sigam e obedeçam aos militares.
A "grandeza do Brasil" depende desse eixo tutelado. Tudo que sair fora dele será classificado como ANOMIA SOCIAL, sejam instituições ou pessoas.
Trocando em miúdos. TODOS os golpes militares desde 1822 em cima do Brasil sempre foi marcado pelo argumento da ANOMIA, donde os "expurgos purificatórios" que a máfia militar faz de tempos em tempos na vida política nacional, usando o mentiroso argumento do "perigo comunista".
Maçonaria, Militares e Oligarquia Financeira eis a MÁFIA nacional. O Fernandinho Beira-Mar é o menino maluquinho perto deles.
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Os militares lêem Gramsci, mas publicam Thatcher
O "CRISTIANISMO SOCIAL" DO GEN. GOLBERY DO COUTO E SILVA (um dos criadores de Lula e do PT) - parte 1
Loryel Rocha 11/03/2020
Desde o século XIX, os militares brasileiros são movidos por IDEOLOGIAS PARTIDÁRIAS, fortemente abraçados com os ideais da Maçonaria e cuja atuação alinha-se diretamente com o dinheiro dos Rothchild, como no caso da "Independência do Brasil", comprada pelos mesmos, conforme documentação apresentada por Daniel Simões. Os militares contrários à militarização da política, desde então, tem sido silenciados e punidos ( muitas vezes, assassinados, literalmente) por essa minoria REVOLUCIONÁRIA. A história militar brasileira atuando dentro do campo político nacional é bem diferente da apresentada ao público leigo, sobretudo no quesito atribuído à estes tipos de militares políticos como sinônimo de "pureza, ética, e competência".
Oras, Forças Armadas, por princípio e essência, são Instituições de Estado. Portanto, NÃO podem ter partido político ou dirigir a política, sob que pretexto for. Mas, na história do Brasil, desde 1822, essa mixórdia maçônica-financeira foi de tal modo assentada que o povo julga "normal" aquilo que é, por fundamento, uma excrescência. Veja, por exemplo, se na história dos EUA- e não só- temos algo minimamente semelhante com o caso brasileiro. Tal conformação de "modelo" só vigora nas republiquetas bananeiras das Américas Latinas e Central.
As Forças Armadas brasileiras funcionam como uma República dentro da República do Brasil. Esse "modelo" imposto ao Brasil é, em grande medida, o maior responsável pelo CAOS social, cultural, administrativo e político do Brasil. A construção simbólica dele é uma FARSA e foi tecida dentro do próprio Exército, a partir de um determinado momento do século XX, mas, cujas raízes assentavam-se já no próprio Império (I e II) do Brasil. O novelo foi sendo desenrrolado e um tapete esfarrapado, tecido. Para iniciar o tema, leia-se José Murilo de Carvalho "Forças Armadas e Política no Brasil" e "A Formação das Almas". Essas obras sequer podem ser consideradas menos que o básico.
Algumas consequências diretas da imposição do "modelo" são: 1) a instabilidade política-administrativa; 2) a criminalização do modo civil de fazer política; 3) a "legitimação" das FA como um "Poder Moderador"; 4) a criação de uma "elite militar-bancária" dirigindo os "corruptos" civis; 5) a promessa do Brasil como "país do futuro"; 6) a construção de um específico messianismo político conduzindo a vida nacional; 7) a adulteração da historiografia nacional; 8) o projeto de "identidade nacional" conforme a visão dos militares; 9) o desapreço pela Cultura, como política de Estado; 10) o desmonte e adulteração de toda a memória da Coroa Portuguesa, para legitimar o discurso do "liberalismo maçônico"...
Outra consequência que destaco à parte para frisar um problema.
Concerne considerar, conforme documentação que já apresentei, que o Brasil NUNCA teve governo de esquerda, até FHC-Lula-Dilma (falsa esquerda, ou a esquerda controlada pelo partido militar conforme os planos do gen. Golbery do Couto e Silva). Em sendo assim, como se explica a SOCIALIZAÇÃO contínua do Brasil (dados do IBGE), desde 1822, um processo ininterrupto, governo após governo, independentemente do partido que governa o Executivo federal? Este processo é comandado diretamente pelos militares e seus comparsas oligárquicos. Eles são a verdadeira e real ESQUERDA nacional. De que tipo? A esquerda SOCIALISTA, a que segue as linhas da Maçonaria, que é a MÃE do SOCIALISMO mundial. E a outra esquerda? É filha menor do projeto SOCIALISTA.
Alguns generais foram os responsáveis diretos pela concepção do "projeto" de MILITARIZAÇÃO DA POLÍTICA, desde o século XIX. São IDEÓLOGOS DA REVOLUÇÃO SOCIALISTA (Maçônica), travestidos de militares. Destaco, especificamente: Couto de Magalhães, Goes Monteiro, Juarez Távora, Meira Mattos, Golbery do Couto e Silva.
Todos eles formuladores da macabra "Doutrina de Segurança Nacional" colocada dentro da Escola Superior de Guerra (ESG) que deu início à sua atividade explicitamente ideológica de criação de um Estado TOTALITÁRIO MILITAR controlando a vida nacional ad eternum.
Como um naco de conhecimento sobre a ideologia da ESG abaixo, anexo o artigo de Luiz Cesar Mundim: "Juarez Távora e a organização do estado Brasileiro: racionalismo administrativo, sindicalismo-cooperativista e cristianismo social no pensamento militar pré-golpe de 1964"
Os militares políticos são a verdadeira ESQUERDA nacional, a SOCIALISTA, travestidos de "cristãos". Historicamente, invocam "combater a esquerda" para manter intacto seu projeto SOCIALISTA MAÇÔNICO de poder. A cada golpe que disferem contra a Nação, culpabilizam somente a classe política pelo caos, acusam os "comunistas" e na calada da noite, preparam a próxima geração de militares políticos dentro dos quárteis para quando chegar a hora, saírem a campo. Villas Boas é uma dos artífices dessa nova patranha da máfia militar política.
Os militares políticos são o maior poder DESTABILIZADOR da história do Brasil, afirma Murilo de Carvalho.
Em artigo, já apresentei alguns dados histórico (incompletos) da quantidade de golpes e revoluções promovidas pelo partido fardado. Diante deles, somente um cretino pode considerar que a "história mente" para continuar acreditando na "bondade patriótica militar".


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